História Wolf D. Hikari (One Piece) - Em buscas das memórias.

Narrador-On

-Minhas memorias voltaram! –O capitão sorria, ele se levantava do chão e ia em direção a arqueóloga. –Eu me lembro de tudo agora, Robin! –A mesma sorria.

-Isso é muito bom, capitão.

-Hã? –Os três encaravam os dois chocados. –E-Espera... Robin-san.... Esse cara é o capitão?

 -Sim! –Ele concordava. –Eu sou o capitão dos Mugiwaras! E vocês são meus nakamas! –Ele fazia sinal de vitória com os dedos.

-O..O que?! Você é o capitão?! –Usopp ainda não creditava no que dizia.

-Aquilo foi realmente perigoso. Se eu não tivesse me lembrado, nós ainda seriamos todos da tripulação de Usopp. –Continuava sorrindo.

-Cala boca! –Dizia o atirador. –Eu ainda não acredito em você! –Ele ficava indignado. –Não importa o que você disser, eu ainda sou o grande pirata Usopp que tem uma tripulação de mais de 8000 piratas! –Esticava os braços e sorria. –Usopp, capitão dos piratas do Usopp!

-Hahahah esse é o Usopp que eu conheço. –O capitão ficava feliz por seu amigo não mudar. –Mas você é o atirador do bando do chapéu de palha, Usopp. –Sorria ainda mais, deixando o moreno sem muitas opções de mentiras. –Chopper! –Encarava a rena que se assustava.

-Ahh, n-não se aproxime! –Ele se escondia atrás do mastro do navio.

-Você ainda está dizendo essas coisas? –Assustava a rena que tentava fugir, mas seu capitão já sabia o que ele iria fazer. –Vamos brincar como sempre fazemos? –Pegava o médico e colocava os hashi segurando seu nariz e boca.

-Eu.... Faço esse tipo de coisa, mesmo sendo um médico?

-Claro! –Luffy fazia a mesma coisa e puxava o médico pelos braços. –Esses são seus itens de diversão! –O capitão puxava o médico para dançar. –Você faz isso em todas as festas. –Ele puxava a rena para cima e para baixo.

-Mesmo que esse macaco de borracha tenha ganhado a memória, ele ainda não mudou nada. –Confessava o loiro.

-Parece que o capitão não muda, não importa o que aconteça. –Sorria a arqueóloga. –Isso clareia um pouco, não? Agora sabemos que as memorias foram tiradas e não roubadas. –Ela encarava os dois dançando alegremente. –E o responsável por isso é....

-Quem era aquela criança de merda? –Questionava o cozinheiro.

-Ei, mas e as nossas memorias? –Perguntava o atirador.

-Eu não sei. –Ela dava de ombros. No mesmo momento o capitão se lembrava de algo importante.

-Ah, essa não! –Ele largava Chopper que se assustava. Todos os encaravam curiosos com a repentina mudança de Luffy. -Nós temos que trazer, Nami, Hikari e Zoro de volta. Vamos lá! Minna! –Sorria. Todos ficavam em silencio.

-Vamos esperar até amanhã de manhã. –Robin sugestionava.

-Ah.... Por que, Robin?

-Encontrar três pessoas no escuro, logo depois de desembarcar vai ser difícil.

-É você está certa.  –O capitão concordava.

-Melhor dormir até o nascer do sol.. Parece que o garoto se cansou muito hoje, não parece que vai haver um segundo ataque.

-Ok! Então está decidido, vamos procurá-los amanhã de manhã!

-Espera ai! –O cozinheiro entrava na conversa. -Eu concordo em procurarmos pela senhorita Nami e a senhorita Hikari, mas discordo a procurarmos o Zoro.

-Também concordo! –Usopp levantava a mão. –Se eles quiseram ir, então esqueçamos eles!

-Bem.... Eu... –Chopper não sabia o que dizer.

-O que vocês estão dizendo? –Luffy ficava confuso.

-Por que pegar Zoro de volta? –Questionava Sanji.

-Ele e aquela outra são caçadores de piratas! –Usopp ficava assustado. –Por que nós piratas temos que ir atrás de caçadores?

-Isso é obvio. –Respondia o capitão. -Eles são nossos nakamas.

-Você diz que Zoro e Hikari são nossos nakamas, né? –Usopp não sabia mais como colocar as palavras.

-Ele com certeza não pensa nisso. –Complementava o loiro. –Você também sabe disso, não é? O fato de ter ido embora prova isso. –O cozinheiro terminava soltando a fumaça do cigarro. Luffy ficava em silencio, buscando a resposta, até que ele sorria e diz.

-Usopp é o atirador. Sanji é o cozinheiro. Chopper é o médico. Robin é a arqueóloga. Nami é a navegadora. Zoro é o espadachim. Enfim Hikari é minha irmã. Nós, piratas do chapéu de palha não podemos perder ninguém.

-Nós não temos escolha a não ser recuperar as memorias dos três. –Dizia a morena.

-Então nós apenas temos que dar umas surras naquele moleque, certo? –Luffy socava o ar e depois mostrava o punho. –Como fiz antes! Certo, Chopper? –Ele sorria para o colega que recuava um pouco. –Certo! Amanhã será um dia cheio! Vamos dormi quando temos tempo. –Todos se preparavam para ir dormi.

*

Dentro da ilha, uma fogueira era acesa graças ao poder da ave de fogo, então Hikari pode finalmente descansar. Ela sentava no chão, encarando a fogueira, enquanto a lua brilhava acima de si e algo a espreitava sobre a moita.

-Acha que está pronta para voltar para eles? –Perguntava a tigresa se que aproximava da garota.

-Eu não sei.

-Bem, mas está melhorando bastante, consegue ficar de olhos aberto enquanto nos ouve. –Comentava Haku.

-Verdade. Mas ainda é estranho responder mentalmente as coisas.-Sorria.

-Também podemos ouvir tudo que você diz externamente. –Dizia Tatsumi.

–Hum. –Hikari ouvia algo se mover na floresta. –O que foi isso? Quem está ai?! –Ela continuava a observar atentamente a mata.

-Ora, me pegou. –Uma criança aparecia na mata, carregando consigo a flauta de cavalo-marinho.

-Ah.... É só uma criança. –Ela relaxava e voltava a encarar a fogueira. A criança se aproximava e se sentava perto da chama. –O que faz aqui?

-Vim conversar com você, Akuma Scarlet.

-Akuma Scarlet? –Ela o encarava confusa.

-Como ele sabe? –Fênix desconfiava da flauta que o outro carregava. –Hikari, fique atenta.

-Hai. Ela respondia. –O que você quer de mim?

-Gosta de lutar, certo? –A garota não respondia. –Sei que tem um poder fabuloso. –Ela engolia a seco, deixando a criança mais confiante. –Seria interessante você luar contra o caçador de piratas.

-Ele está falando do Zoro? –Questionava Tatsumi. –Ele sabe bastante, não acham?

-Caçador de piratas? Por que eu lutaria com ele? –Ela perguntava. –Não tenho interesse em lutar com ninguém. –Ela se virava para encarar a fogueira novamente.

-Ah... –A criança se levantava. –Parece que terei que usar a força. –No mesmo momento Hikari se afastava e tomava uma posição defensiva. Os olhos do cavalo marinho começavam a brilhar e ela aos poucos perdia a força. –Perfeito!

*

Já era dia quando o espadachim resolveu treinar um pouco ao lado de uma cachoeira, usando apenas a katana que foi herdada de Kuina, já que as outras duas eram totalmente desconhecidas por ele.

Após perceber a presença de um gigante peixe no lago, logo abaixo de si e mata-lo, Zoro fazia uma fogueira e cozinhava o peixe gigante. Seria mais fácil se ele tivesse a companhia de sua nakama, mas estava sozinho, a sorte era que ele sempre foi atencioso e sabia como cozinhar.

Enquanto comia, uma criança saia da moita, sorrindo e carregando a flauta do cavalo marinho. Ele então o ignorou e voltou a comer. A criança se sentou ao lado e ficou quieta.

-Pode comer, eu não me importo. –Disse sem fazer contato visual.

-Estou com fome, mas não como este tipo de comida. –Confessou sorrindo ainda.

-Serio? –O espadachim continuou a comer em paz.

-Por que ainda não perguntou quem eu sou? –Zoro não respondeu, apenas ficou em silencio comendo. –Ah sim! As pessoas dessa ilha nem mesmo sabem seus nomes. Então você não acha necessário perguntar, certo? –O outro nada disse. –Onii-chan você está viajando para se tornar o melhor espadachim do mundo, certo? Então, Monkey D. Luffy vai ser o oponente perfeito para você. –Zoro parava de comer e se lembrava de Luffy.

-Você diz aquele bastardo do chapéu de palha? –Dizia enquanto mastigava.

-Já era de se esperar que Roronoa Zoro não visse sua verdadeira força.

-Está dizendo que eu não reconheci? –Agora ele encarava o garoto.

-Sim... Ele destruiu os terríveis piratas do Arlong no East Blue. E na Grand Line ele derrotou o Shichibukai Crocodile, sozinho.

-Shichibukai?

-E tem mais.... –Ele se levantava. –Ele derrotou um Deus na ilha do céu, Enel! –Zoro parava de acreditar no garoto. –Ah sim, e no forte da marinha, ele destruiu tudo. –A criança apontava para o espadachim. –Quando se trata do Luffy, a marinha não tem a menor chance! –Ele ria e se divertia com tal coisa. –Eu nunca vi tal pirata!

-Não me venha com essa! –Dizia bravo. –Eu não tenho tempo de ouvir essas histórias idiotas. –O garoto parava e ficava de cara fechada. Então ele se aproximou do outro e sorriu.

-Ei, quer lutar contra o Luffy? –A flauta começava a emanar uma aura estranha, Zoro tentou pegar suas katanas, mas seu corpo travava.

–Que diabos é você? –O espadachim não conseguia se mover.

-hahaha. Venha. –O garoto dizia. –Aproveite. –Uma pessoa saia de trás da arvore e se aproximava do garoto, ficando ao seu lado. Os olhos do cavalo marinho ficavam vermelhos.

-Você! O que aconteceu?! –Zoro não obtinha respostas de Hikari. –OE! –Uma luz atingia Zoro e ele desmaiava.

-Perfeito.

*

Um pouco longe da cidade onde as pessoas mal faziam ideia de quem eram ou o que faziam, Luffy e os demais estavam na entrada da floresta da ilha com o objetivo de resgatar seus dois nakamas desaparecidos.

Por pura pressão de Luffy, além de ter seu tesouro roubado, Nami teve que segui-los para ajudar a trazer os dois nakamas de volta.

-Se esse moleque estiver aqui.... Ah que assustador. -O atirador se arrepiava todo.

-Será que eu peguei gripe ou algo do tipo? Meu corpo está tremendo. –Confessava o doutor colocando as patas sobre seu próprio corpo. Enquanto isso, o capitão se distraia com uma borboleta e a ladra ficava de olho em seu ouro que era segurado pelo cozinheiro.

-Ah, entendi. –Dizia a arqueóloga logo após de ler as escritas que haviam na pedra.

-Descobriu algo, Robin? –Perguntou o capitão após ser deixado pela borboleta.

-Eu sei quem é o culpado.... Não, eu sei quem é a mente perversa por trás de tudo isso. –Ela sorria.

-Não era aquele moleque pentelho? –Sanji ficava surpreso.

-Vamos até o palácio do Deus dos Mares. –A morena fazia sinal para eles a acompanharem e seguia caminho para dentro da floresta.

-Palácio do Deus dos Mares? –Todos diziam em sincronia, bem confusos.

-O que é isso? –O capitão perguntava tão confuso quanto os demais.

-Haha. –Robin ria. –Algo fascinante.