História Wolf Pack - Hopekook - Capítulo Quatro;

Jung Hoseok não teve tempo para despedir-se de sua mãe ou de seu irmão, ambos já estavam perdidos no meio da multidão, eram muitas (os) jovens que procuravam a alcateia Jung para pedir a mão do futuro líder. Apesar de tal popularidade, o alfa continuava a dizer que ele mesmo procuraria dentre os ômegas, betas e até mesmo alfas, seu pai não ficou satisfeito ao saber disto.

Enquanto os recém casados estavam caminhando para seu novo lar, o alfa tentou manter um clima agradável, não queria que o ômega se sentisse mal.

— A lua está muito bela. — Jeon comentou, ganhando a atenção do mais novo, que deixou uma risadinha baixa escapar.

— Eu não estou vendo muito bem com o rosto coberto desta forma, mas imagino que ela deve estar bem grande e brilhante. — murmurou. 

— Uhum, não se preocupe, logo estaremos em nossa casa. — ele disse. — Eu não sabia nada sobre tu, então eu acabei por tentar deixar apenas o mais parecido com a decoração natural, o que você quiser mudar, por favor, fale-me que eu irei mudar para ti. — o alfa continuou. — Apenas quero que você tenha uma boa vida ao meu lado.

— Hum? — indagou baixinho.

Hoseok ficou extremamente corado e sem reação, ele nunca em toda a sua vida ouviu um alfa lhe falar palavras como aquelas, ou dar tanta voz a ele. Somente seu irmão se importava com isto, mas diante de outros ele tinha que fingir para que o líder não acabasse por surtar e separasse os dois de vez.

— Como assim? Eu não sei bem o que pensar sobre isso.

— Eu só...olha, não sou como os outros alfas, ok? — indagou. — Quero te ver bem, te ver sorrir…quero que se sinta em casa.

Quanto mais o alfa falava, menos o jovem entendia, era difícil para ele ser ouvido ou indagado por um alfa, a quem deveria tratar como se fosse seu superior, como se ele sempre fosse seu sol, seu motivo de viver. Era isso que os ômegas aprendiam desde novos, todas as aulas de postura, de tecelagem, e outras para que os ômegas fossem sempre os melhores esposos e melhores mães.

— Pode fechar os olhos? — Jungkook perguntou, parando um pouco distante da casa.

— Fechar os olhos? Ah, claro. — ele respondeu, fazendo o que o alfa pediu no mesmo instante.

O ômega estava bem curioso sobre o modelo de sua nova moradia, dos móveis que foram feitos pelo seu alfa, para completarem seu lar, as peles que foram preparadas por ele. Jung saiu de seu pensamento ao sentir que seu corpo estava sendo guiado para dentro, a porta foi aberta, e já podia sentir um cheirinho diferente, era um cheiro similar a de Jungkook, era forte e parecia estar ali para proteger o mais novo, para que outros alfas não se aproximassem, quando ele estivesse longe.

— Seu cheiro aqui é bem forte. — disse baixinho.

— Estou te incomodando? — indagou. — Se quiser, posso tentar disfarçar o meu cheiro. 

— Não, é que a casa...seu cheiro está forte aqui. — ele concluiu. — Eu posso tirar este manto? — perguntou baixinho, e fechou os olhos.

— Se você tirar...de acordo com as tradições, nós dois… — o alfa nem precisou terminar seu raciocínio, Jung sabia bem do que ele estava falando.

— Temos que fazer a consumação do nosso casamento...se você estiver pronto alfa, eu estou aqui para servi-lo.

Jeon o olhou por alguns segundos, ainda sem poder ver detalhadamente o rosto alheio, segurou sua destra e o guiou para cama. Ela era grande, e tinha uma pele bem felpuda sobre, para deixar as noites ainda mais quentes para o jovem casal. 

— Eu não irei fazer nada que você não queira, ou que queira fazer apenas por causa da tradição. — Jeon disse firme, sem nenhuma dúvida sobre. 

Naquele momento não se importou com regras ou tradições, ele só não queria ver o pequeno triste. Não resistindo a tamanha curiosidade que dominava seu ser, deixou-se levar por ela e retirou a seda que cobria a face do pequeno ômega. 

Jeon ficou surpreso, primeiro por saber que este era o pequeno ômega que viu na floresta, e que o impediu de caçar aquela presa, e segundo por perceber o quão belo o jovem é. Sua pele é delicada, seu perfume é bem doce, sua pele parecia tão macia, suas bochechas eram cheinhas, seus lábios eram finos, assim que o pequeno deixou um sorriso envergonhado surgir, Jungkook pôde conhecer o formato único do sorriso alheio, que mais tinha a forma de um coração.

— Você é muito mais lindo do que imaginei. — falou, e tocou a bochecha do baixinho. — Vou reafirmar minha palavras, não irei te tocar, se este não for teu desejo, pequeno ômega.

Jungkook queria poder retribuir e chamar ele com todo o seu coração de “meu ômega”, mas este título já tinha um dono.

— Eu quero. — Hoseok falou. — Eu com toda a certeza, quero, meu alfa. 

O alfa olhou o mais novo de cima a baixo, como se estivesse analisando todos os detalhes, notou as pequenas flores que enfeitavam os cabelos medianos do menor, tinha deixado um ar ainda mais fofo. O olhar de Jung transmitia toda a curiosidade de alguém que não conhecia o mundo e que tinha sede por conhecer, transmitia toda a vontade que tinha de aprender coisas novas.

— Tem certeza? — indagou, recebendo uma resposta positiva.

— Sinto muito, meu alfa, eu não conheço muito sobre relações, minha mãe e eu não tivemos tempo para falar sobre, então não sei bem o que eu devo fazer.

— Não se preocupe, deixe seu coração te guiar, ok? — pediu.

Kook não avançou com rapidez, quis fazer tudo do jeito mais lento possível, primeiro iniciou um beijo, tocando a bochecha do menor com delicadeza. Seus lábios começaram a se moverem em sincronia, em um encaixe perfeito, pareciam ter sido feitos um para o outro.

Aos poucos as vestes de ambos iam sendo tiradas de vossos corpos, e jogadas por ali, o corpo do maior logo cobriu todo o corpo alheio, Jung conseguiu sentir seu calor lhe acolher aos poucos, protegendo-o naquela noite fria. Com calma seus beijos foram descendo o pescoço do mais novo, seus dedos longos tocaram cada partezinha disponível para si no momento, os beijos calmos foram dando lugar a beijos mais quentes e cheio de luxúria, os dois estavam se envolvendo lentamente, esta tensão sexual fez o menor ter sua lubrificação natural em exagero, facilitando para que não sentisse tanta dor. O alfa encaixou-se entre as pernas do mais novo, começando a penetrá-lo lentamente, enquanto estimulava os mamilos do menor.

Alguns gemidos baixinhos já podiam ser ouvidos por Jungkook, que sentiu-se ainda mais atiçado com os gemidos doces que ecoavam por entre os lábios alheios. As unhas do pequeno começaram a “dançar” lentamente pelas costas do maior, marcando-as.

[***]

Ao nascer do sol, Jeon foi acordado com a presença de um mensageiro, saiu do quarto, deixando o ômega dormindo, pois parecia muito cansado. Hoseok deveria estar acordado, para que a comida já estivesse posta quando o alfa acordasse, mas Jungkook ignorou isto, eles tiveram uma noite longa e precisava apenas descansar bem.

— O que deseja? — perguntou, e o mais novo sorriu.

— Estas são encomendas por parte de minha senhora, a sua mãe. — disse. — E estes outros, são por parte da sra. Jung, da alcateia de seu esposo.

O alfa pegou tudo e levou para dentro, começou a olhar, ficando um pouco espantado com tudo aquilo, eram apenas remédios para que aumentasse a fertilidade do jovem ômega, era muitos tônicos, com diversos componentes.

— Meu filho.

— Líder. — curvou-se.

O velho Jeon se aproximou, estava ainda muito debilitado, mas insistiu muito para vir pessoalmente fazer um pedido extremo.

— Espero que um neto venha logo. — murmurou. — Já não tenho tanto tempo de vida para esperar, queria muito poder ver ao menos um dos meus futuros netos, e poder brincar com ele.

Jungkook queria negar aquele pedido, queria e devia, não podia forçar seu ômega a ter um bebê agora, quando ainda nem se conhecem bem.

— Daremos um neto a você, líder. — uma voz baixa e receosa ecoou, era Jung.

— Oh, vejo que uma noite bela...vocês tiveram. Bom, irei deixá-los aproveitando melhor, não se esqueçam de comparecer na festa de aliança entre os Jung e os Joen.

— Sim, senhor. — ele respondeu.

Depois de ouvir a resposta que queria, o alfa mais velho saiu dali bem mais radiante.,

— Quer mesmo um filhote agora? — Jungkook perguntou.

— Não seria justo que teu pai não pudesse conhecer nem mesmo um de nossos futuros filhos.

— Então precisamos...continuar. — sorriu simples e pegou o pequeno em seu colo.

O ômega se encolheu contra o corpo alheio, se aquecendo, se protegendo em seu alfa.