História WolfStar - 2

No salão principal, o banquete é servido e devorado com um enorme prazer pelos alunos.

-Isso está uma delícia! – a boca de Peter cheia de comida fez que os marotos começarem a rir do pequeno amigo que deixou alguns farelos na mesa.

Sirius e Tiago começaram a tagarelar com boca cheia como resultado um Peter gargalhando e um Remo com cara de nojo, mas soltando uns sorrisos discretos.

-Estar no fim do esplendido jantar de boas-vindas, amanhã começa o ano letivo e desejo uma boa noite de sono – o diretor Dumbledore está de per com as mãos próximas, um estalo de seus dedos e a comida sumiu – monitores mostrem aos alunos do primeiro ano o caminho para seus dormitórios. Tenham uma boa noite.

Os alunos começaram a levantar, Lilian com uma voz autoritária chamava os alunos para lhe seguir. Remo deixou os marotos para trás e empurrando crianças com a metade de seu tamanho ficando ao lado de Lilian, não precisava falar nada com a ruiva no controle de tudo.

-Grifinoria me sigam! – a ruiva grita subindo as escadas.

Remo olha para atrás e consegue ver os 3 marotos na fila das crianças novatas, o lobisomem sente o rosto esquentar quando percebe o olhar do Black mais velho penetrante em si.

...

No quinto andar, Remo e Lilian para no meio da escada para o andar seguinte ao sentir um tremor. As escadas não estavam se mexendo e nem o Pirraça estava por perto. Os dois olham para trás e pode ver que alguns alunos seguravam em um no outro.

-Eu vi... acho que... Tem algo indo para o banheiro dos monitores, acho... que é um trasgo – Lilian fala num sussurro segurando com força o antebraço do lobisomem – vou ver se é...

-Eu vou – Remo a interrompe já descendo os degraus – e você vai para o dormitório com as crianças.

Remo não ligou para as reclamações da garota que exclamou com raiva e gritando para a seguirem. O lupino já corria pelo corredor do quinto andar e chegando perto da porta do banheiro dos monitores.

-Hey – Sirius segura firme o pulso do lupino que vira com violência – por que a correria? Não me ouviu?

-Volta para o dormitório Sirius! – Remo se solta do mais velho e fala sério dando 2 passos para trás.

-Claro que vou voltar – Sirius fala ironicamente – o que foi, Aluado?

Remo fica de costa para o canino e começa a andar com passos largos sendo seguido pelo amigo. A porta dupla de madeira pesada do banheiro dos monitores.

-Volta Sirius – Remo fala ponto a mão na maçaneta e puxando a varinha do interior da capa – Lily acha que viu um trasgo.

-Não vou perder uma oportunidade de enfrentar um trasgo -  Sirius fala também puxando sua varinha – abra logo essa porta.

-Como monitor, estou mandando você sair daqui. Vá chamar algum professor – Remo insiste. Sirius suspira e coloca a mão sobre a mão do lupina e abre a porta.

-Como maroto eu vou lhe desobedecer – Sirius fala convicto.

O banheiro dos monitores é apenas aberto pelas mãos de um monitor ou algum funcionário do castelo.

O mais novo aperta a mão do moreno ao ver uma criatura com a cabeça pequena demais para o corpo, com uma altura de 2,5m, um corpo largo de gordura e uma roupa velha bastante rasgada, o mesmo segurava uma taco de madeira improvisado.

-Um trasgo – Remo sussurrou dando um passo para trás, Sirius entrelaça suas mãos com firmeza.

-Ohh Vira-latas na área!!!! – pirraça atravessa um dos boxes em direção dos dois garotos os assustando – pegue-os! Pegue-os! Vamos jogar um graveto para os cachorros brincarem!

-Espantamuns – Remo aponta para Pirraça que se afasta gargalhando.

-Locomoto Mortis – Sirius aponta para o trasgo que ruge e cai imediatamente gemendo em seguida de frustração mexendo as pernas desesperado para faze-las se desgrudarem – Estupefaça!

O trasgo não respondia os feitiços com perfeição como esperava os bruxos, com a perna mexendo com dificuldade e a cabeça de um lado para o outro gemendo e com os olhos abertos.

-Trasgo tem pele semelhante a de gigantes, porém menos resistentes – Remo responde a pergunta do inconsciente do amigo.

-Ah, trasgo escroto – Sirius falou olhando para o menor com um olhar desapontado– mas por que ele não está levantando se tem a pele semelhante a de um gigante?

-Quando o bruxo é forte pode derrubar um trasgo bem rápido – Remo responde dando passos lentos em direção ao trasgo,

-Obrigado – Sirius falou copiando os passos do monitor para não separar do contato das mãos, Remo o encara com a sobrancelha erguida – você me chamou de forte.

O cabeludo piscou para o outro que apenas revirou os olhos separando suas mãos. Ambos garotos sentiram uma a falta do calor alheio. O lupino se agachou perto do rosto da criatura e fez mais um feitiço para dormi que deixou o trasgo de vez imóvel.

Sirius deixou o lupino onde está e começou a ver o banheiro dos monitores, no tempo que está em Hogwarts só entrou ali 5 vezes e não pode aproveitar. Tem uma banheira enorme próximo da janela, no momento está vazia, um pequeno armário de madeira com portas de vidro com pequenos frascos, uma enorme janela com a imagem de uma sereia que se movimentava graciosamente, do lado direito 12 chuveiros divididos por uma fina parede e do lado esquerdo as pias que diferente do banheiro da Murta, no segundo andar, as pias são nas paredes em vez que no centro.

-Moony! Como enche essa banheira? – Sirius pergunta com um sorriso divertido começa a andar em volta da banheira agachando ao lado da torneira de ouro ligando enchendo rapidamente.

O moreno fica em pé começando a desabotoar a camisa social branca.

-Não! – Remo aparece atrás do moreno exclamando segurando a mão do outro – Tem um trasgo aqui! Temos que chamar... algum professor... ou..

-Tá, tá – Sirius resmungou mordendo os lábios interrompendo o outro, fica encarando o pequeno que tem as bochechas vermelhas.

Lembra que Tiago havia falado no trem que a aproximação dos dois e pode perceber agora, Remo está olhando para o seu peito e continua segurando sua mão.

-Moony... – Sirius chama o mais novo com a voz baixa, o garoto olha para seu rosto – quando você vier tomar banho aqui, me chame, deixa eu vir junto?

-Sim, pode vir sim – Remo responde com os olhos arregalados e a voz baixa.

Remo ver a pele pouco bronzeada do mais velho e sente um arrepio na coluna, nunca sentiu algo assim antes. Detalhe que já viu o amigo nu, por que Sirius Black adora esbanjar o belo corpo que tem pelo quarto, e percebeu a pele avermelhada e a tatuagem no centro do seu peito.

Lembra ano passado que Sirius surgiu com pequenas tatuagens no braço e que sua mãe lhe enviou um berrador dando ênfase o qual ovelha negra o filho mais velho e que o havia proibido de voltar para casa no natal, o qual nunca foi desde o segundo ano.

-Ai Meu Merlin! – a professora McGonagall invade o banheiro dos monitores espantada – Remo e Sirius, vocês estão bem? – a professora já tem intimidade demais com os marotos para poder chama-los pelo primeiro nome.

-Sim, Professora – os dois adolescentes responderam.

A mulher na sua casa dos 40 anos e alta corre em direção do trasgo no chão escondendo um sorriso orgulhosa de seus alunos. Com passos longos fica frente a frente dos meninos.

-O que estavam pensando em encarar um trasgo? – Minerva McGonagall pergunta com as mãos escondidas nas mangas – deviam ter chamado um adulto.

-Não podia deixar o trasgo a solta no colégio – Remo começa a falar desesperado.

-Eu sei que não, mas como monitor sabe muito bem as regras e dos perigos – a professora fala serena.

-Tia Minnie! Vimos o pirraça aqui – Sirius fala exclamando a voz, fazendo que o amigo fizesse uma careta pelo apelido e a professora o encarar pouco irritada e curiosa.

-Pirraça? Dessa vez esse fantasma pegou pesado – a mulher faz uma pausa erguendo os dedos compridos para o moreno cabeludo - creio, Senhor Black, que não foi o pirraça que abriu sua camisa.

Sirius não ficou tão corado em toda sua vida como agora, nem quando perdeu sua virgindade ficou corado daquele jeito, não teve coragem de olhar para o amigo que provavelmente está mais vermelho que si. Ficou mais indignado com sua querida professora que formulou um sorriso suspeito.

-10 pontos para grifinoria por terem derrubado o trasgo – a professora fala abrindo um sorriso – agora vão antes que eu tire esses pontos.

Os dois adolescentes correram para o salão comunal sem parar, o qual não está vazio pelo casal que está sentado no sofá brincando com uma pequena cadelinha.

A cadelinha, Sunny, ao sentir o cheiro do dono deu agudos latidos felizes e tentou sair do sofá, mas foi segurada pelo Tiago.

-Achou o trasgo? – Lilian perguntou mais rápido que os garotos na sala pode abrir a boca.

-Sim e está tudo bem, o Padfoot cuidou dele – Remo fala com um pequeno sorriso indo em direção a sua mascote e a carregou – vou indo dormi.

-Então, tinha mesmo um trasgo? – Lilian pergunta preocupada levantando do sofá.

-Sim – Sirius respondeu dando um leve sorriso e acariciando a costa peluda – Ele está nas mãos da Tia Minnie.

-É Professora McGonagall – Lilian o corrige cruzando os braços formando um leve bico.

Remo aproximou-se de sua melhor amiga dando um selo na testa recebendo um boa noite amoroso, deu um passo grande para direita e recebeu um selo na testa de Tiago o qual segurou o rosto para demorar o contato, e quando ficou na frente de Sirius lembrou que a McGonagall insinuou algo entre os dois no banheiro e sentiu o rosto esquenta.

-Boa noite – o lupino correu para o seu quarto.

Tiago e Lilian trocaram olhares confusos e esconderam um sorriso, alguma coisa havia acontecido entre os dois.

-Bem, então essa é minha deixa – Lilian falou rodopiando entre os dois garotos abrindo um sorriso – tenham ótimos sonhos.

A ruiva abraçou Sirius que deu um beijo no topo de sua cabeça ainda meio alheio e quando ficou de frente para Tiago pode ouvir o gole seco que  vinha do rapaz.

-Descubra o que rolou e me procure amanhã – Lilian sussurra agarrando em sua mandíbula e apertando com os dedos. A adolescente piscou sensualmente e seguiu para seu dormitório.

Tiago se apoiou no sofá ao sentir suas pernas bambas e ficou admirando o lindo cabelo liso vermelho e a capa preta até os tornozelos podendo ver a sapatinha de saltinho preto.

-Hahh – Tiago soltou um suspiro alto.

-Hahh, o que? – Sirius lembra do melhor amigo na sua frente.

-O que? O que? – Tiago confuso finalmente olhando para o amigo.

-Não sei, você sabe? – Sirius pergunta com a voz falha.

-Não – Tiago responde cruzando os braços enrugando a testa – bora dormi.

-Bora.

Sirius e Tiago não conversaram mais, bem que o mais novo tentou puxar um assunto, mas o Sirius apenas o mandou calar a boca e se escondeu entre as cortinas.

...

...

No salão principal, os marotos tomaram seu primeiro café da manhã. O garoto com óculos redondos olhou para o amigo lupino que bebericava um café quente com os olhos fixos em um livro de feitiços.

-Padfoot – Tiago sussurra praticamente grudado ao seu amigo que o olhou com mal humor.

-O que foi Pontas? – Sirius pergunta apoiando seu rosto nas mãos.

-O que aconteceu ontem? – Tiago pergunta animado.

-Hm, isso – Sirius contou todos os detalhes exigidos pelo amigo que aprestava atenção em cada detalhe – está satisfeito?

-Não sabe como – responde com um sorriso – agora até a Tia Minnie sabe que você gosta dele.

-Eu não! – Sirius exclama, mas para ao perceber o olhar do Remo em si.

-Está até vermelho – Tiago fala apontando para o amigo.

-Cala a maldita boca – Sirius fala irritado, mas acaba soltando um sorriso – e você? Que tal me contar como está a Lily, percebi que ela não lhe xingou hoje e nem ontem.

Os dois melhores amigos fizeram um sorriso cúmplice por já suspeitar a resposta, mas não espera. Tiago abre um sorriso melhor, realmente não gosta nada de ter seu amigo rabugento.

Os dois como ótimos marotos começam a planejar novas tramas para o novo ano.

-Hey Remo – uma voz grossa fez que o lobisomem de cabelos castanhos claros parar de ler.

-Oi, Derek – Remo abre um grande sorriso – tudo bem?

Derek está usando uma camisa social comprida com a gravata azul, seu cabelo da altura dos ombros liso e bem negro, tem uma pele bem bronzeada da mesma cor que do Tiago, olhos azuis escuros e alto com ombros largos.

-Melhor agora – Derek sentou ao lado de Remo de costa da dupla mais alta dos marotos que estavam olhando para o garoto da Corvinal – quero comemorar as voltas aulas, sabe... se eu poder lhe encontrar hoje as 19 horas na frente da mulher gorda, posso te levar até a sala precisa.

-Seria ótimo – Remo responde passando a mão pelo cabelo e ficando pouco vermelho – quem mais vai?

-Não pensei nessa parte – Derek fala ficando pouco confuso e olhando para frente, mas logo voltou a olhar para o Lupino que está olhando para os dois melhores amigos. Derek tocou gentilmente no queixo do grifinorio e o fez olhar para si – certo então? Posso te buscar?

-Claro, posso levar os marotos? – Remo pergunta com a voz baixa, os marotos não escutaram.

-Hah, Black e o Potter? – Derek fez uma careta de desagrado.

Remo concorda.

-Sim e o... – Remo olha para Peter que estava babujando sua comida – a Lilian.

-Os marotos – Derek não fez uma cara boa e o lupino não percebeu a decepção alheia – até mais tarde na aula de Aritmancia.

Derek passa a mão na costa de Remo e da um selinho estalado no pescoço que o fez se encolher de surpreso.

-Quem é ele? – Sirius perguntou nada feliz e cruzou os braços.

-Derek McCall – Remo responde ficando de pé – vamos para aula.

-Quem é o desgraçado? – Sirius perguntou olhando fixamente para o adolescente na mesa da frente rindo com mais 4 amigos que são lindos, tal pensamento fez que o cachorro se assustar; não gostou nada de ver aquele garoto tocando no lupino.

-Corvinal – Peter responde de boca cheia – ele é bem estudioso, já vi ele e o Moony na biblioteca algumas vezes, hah, ele adora voar. Será que ele vai se candidatar pro quadribol?

Tiago ficou olhando de canto para seu melhor amigo e pode sentir a irritação alheia achou melhor sai de perto do grupo de Derek McCall, agarrou a roupa do moreno e o arrastou gritando para o Peter os seguir.

Sirius deixou ser levado até o primeiro lance de escada quando começou a andar na frente do garoto de óculos.

-Padfoot! Vamos a uma festinha da corvinal – Tiago começa a falar.

-Eu não vou! – Sirius exclama cruzando os braços.

-Vai deixar o Moony sozinho com aquele cara? – Tiago pergunta alterando a voz ficando preocupado.

-Não! Não vou deixar o Moony chegar perto dele – Sirius fala decidido liderando o caminho para a sala de Adivinhação.

-E depois você diz que não gosta dele – Tiago fala com os olhos arregalados abrindo os braços – tá com ciúmes! Cara!

-Quem está com ciúmes? – Peter pergunta ofegante.

-Eu não estou com ciúmes do Moony! – Sirius fala virando para os dois amigos e mostrando que o rosto está soado.

Tiago não escondeu a felicidade ao pode perceber que seu melhor amigo está gostando do seu segundo melhor amigo.

-Quando você perceber que está gostando dele, me avisa que eu super aprovo – Tiago falou com um sorriso maroto inocente.

-Você falou igual a Lily – Sirius resmungou.

O mais velho ignorou os próximos 5 minutos o melhor amigo que insistia em dizer que está com ciúmes do lupino, na aula de adivinhação é bem melhor ficar pensando no lupino do que aprestar atenção.

Certamente, nunca sentiu ciúmes de seu melhor amigo, de nenhum deles. Isso não pode significar que esteja gostando dele, mesmo que teve vontade de arrancar a jugular com seus caninos por ter tocado no queijo e o ter convidado para uma festa besta. Mas ficou muito feliz em saber que o Remo quer sua companhia, dos marotos, mas ele stá incluso.

E bem que seria legal que o Remo comentasse sobre sua tatuagem, mas essa parte pode até falar “Obrigado McGonagall”.