História WolfStar - 8

Sirius mantia o mais novo baixo de si com o próprio peso sobre o quadril alheio, o moreno segura as mãos de Remo em cima da cabeça o impedindo de lhe tocar o que trazia pequenas reclamações que recebia como resposta uma risada.

O moreno encaixa seu rosto no pescoço do lupino que revira os olhos ao sentir os lábios indecentes do amigo na região ora lambendo e dando beijos molhados.

-Pad... foot... me... solta – Remo pede mais uma vez entre gemidos, suas mãos apertam com força as mãos do canino.

Sirius está adorando provocar o lobisomem, certo que depois da festa dada pela corvinal ficou pensando em trilhar as cicatrizes do mais novo. Missão sendo cumprida.

-Adoro seu cheiro – Sirius fala bem próximo do ouvido do menor. Não pode ver quando os olhos do garoto ficaram um verde brilhante por segundos e rápido voltaram ao âmbar.

Remo está com a camisa social aberta deixando o Sirius louco pelos novos músculos e a enorme cicatriz no peito da garra do lobisomem que transformou-o quando criança. O canino começa a morder a pele alva e a se esfregar sem pudor no lupino que está gemendo entre dentes.

O lobo interior do Remo está muito sensível tornando o contato 2 vezes mais intenso.

Sirius faz uma trilha pelo pescoço do amigo até a clavícula o mordendo sem machucar, não demora muito chegando na cicatriz do peito passando os lábios pela cicatriz.

-Por que não fiz isso antes? – Sirius pergunta sorrindo soltando a mão do garoto e massageando os braços até chegar nas costelas do lupino e começar a chupar o mamilo direto.

Remo abre a boca engasgando com o gemido, segura firme os cabelos do Sirius apertando no próprio corpo.

-Sirius... quero ficar por cima – Remo fala num sussurro.

O moreno sorri deixando o rosto na mesma direção que o lupino, unindo os lábios num beijo sem língua ao mesmo tempo que passa o braço por volta do pescoço e virando os corpos deixando o lupino por cima de si.

Porém, o chão estava mais próximo que imaginaram. Sirius serviu de almofada na queda.

-Que porra... – Sirius geme esticando as pernas e passando o braço livre na cintura do lupino e deitando a cabeça no chão – corta foda.

Remo rir acariciando o rosto do canino e dando leves carinhos na bochecha do branquelo, admirando seus olhos azuis e seus lábio.

-Mas continua bonito – Remo fala ainda rindo.

-Posso ficar aqui para sempre – Sirius comenta com um pequeno sorriso sem dentes.

-É? Porque? – Remos enruga a testa ainda sorrindo.

-Para eu poder ver seus lindos olhos, seu sorriso, sua pele, seu cheiro, haahh você todo – Sirius não mensurou as palavras tanto que falou as primeiras palavras que veio em mente.

Remo ficou vermelho em segundos, baixando a cabeça no peito do Sirius e vendo o corpo tatuado.

...

...

Os dois marotos corriam a gargalhadas fugindo do Pirraça.

-Vira-latas!!

Sirius corre na frente descendo as escadas pulando os 4 últimos degraus virou para segurar as mãos do lupino e o mesmo pular os mesmos degraus. Remo puxa o moreno em direção da parede desviando da bomba de bosta jogada pelo fantasma.

-Você tem uma péssima mira, idiota – Sirius exclama puxando o lobisomem.

-Seus cachorros vira-latas! Voltem aqui para eu sujar vocês de bosta – Pirraça grita com seu sotaque jogando mais uma bomba de bosta que passou fino neles.

-Deixou ele irritado Sirius! – Remo reclama tomando a frente do moreno.

Sirius vira e aponta o dedo do meio para o fantasma sorrindo maroto. Correu bem mais rápido para acompanhar o lupino.

Os dois demoraram 5 minutos até chegar no salão comunal, Remo na frente e Sirius atrás, ele se atrasava para xingar o fantasma.

Os dois sentaram na frente de Tiago e Peter.

-Tenho coisas para contar – Remo fala.

-Tem mesmo – Tiago concorda rindo sensualmente – o que vocês estavam fazendo?

-Me da um papel e pena – Remo exige, Peter pega rápido em sua mochila.

“Uma missão de Dumbledore, vamos proteger um grupo na floresta proibida eles vão trazer uns juízes para uma competição que vai ter aqui. Na quinta-feira a noite as 11 horas da noite, vamos levar a vassoura. Principalmente, não podemos ser vistos”

O sorriso de Tiago James Potter não foi tão brilhante a um longo tempo.

...

...

Os marotos vestiram capas negras que escondiam o rosto, vestiram roupas semelhantes ao do jogo de quadribol, colocaram óculos de proteção com feitiços para não congelar e sujar, luvas de couro com extensão ao antebraço para as varinhas e uma roupa confortável de cada gosto, mas escuras.

-Como está o caminho? – Tiago pergunta parando ao lado do lupino que está olhado para o mapa do maroto.

-Por enquanto livre, mas ta cedo – Remo responde olhando para as salas de cada casa ainda cheias – vai ter que levar a capa de invisibilidade, tenho certeza que vai ter gente no caminho.

-Podemos levar o mapa – Pete fala amarrando o cadaço do sapato.

-Não, podemos perder na floresta – Sirius responde colocando a varinha no antebraço – você já esteve lá para saber que é melhor não levar o mapa. Qual é o plano?

Remos fecha os mapa guardando em baixo de sua cama pega sua vassoura velha e abre a janela.

-Quem vai primeiro? – Pergunta o lupino com uma expressão ingênua.

Tiago foi na frente, Sirius praticamente jogou o Peter pela janela para poder da um selinho no lupino e falou:

-Vou lhe proteger e não vou deixar você fazer nada de errado – Sirius pulou para fora e montando na vassoura antes de encostar no telho.

Remo ficou para trás para fechar a janela.

Os quatro rodearam a cabana de Hadrigs antes de se esconder na plantação de abobora e esperaram até que vissem Dumbledore. Sirius e Tiago se afastaram dos dois mais baixo qual o Remo mostrava alguns feitiços de proteção para Peter.

-Finalmente sozinhos – Tiago sussurra ao lado de Sirius que está sentado atrás da enorme abobora.

-Moony e Rabicho estão logo ali – Sirius comenta sem olhar para o melhor amigo.

-O que aconteceu com você e o Moony? Vocês estão mais íntimos – Tiago comenta soltando um suspiro.

-Está com ciúmes? Eu ainda sou seu melhor amigo – Sirius solta um sorriso brincalhão – não vou lhe deixar de lado.

-Vai a merda vai. Sabe que vou adorar que meus melhores amigos namorem – o garoto tira o protetor do óculos e ajeitou o óculos de grau olhando para o amigo – mas preciso que eles se admitam.

Um uivo faz que os dois garotos se levantasse e puxar as varinhas.

-Tio Dumb está ali – Peter aponta para a porta do castelo – ele tem mais gente com ele.

Remo puxa o gordinho para o lado de Tiago e Sirius, os 4 se agacharam aproveitando as grandes aboboras do guarda caça,

Em silencio, os mesmos podiam ver o Dumbledore o centro em volta de alunos com a mesma vestimenta que os marotos com exceção que não vestiam a capa. O choque dos marotos foi ver quem acompanhava o enorme bruxo.

Cada vez que se aproximava pode ver que seus olhos estavam com cores diferentes, o formato do rosto está mais animalesco e com belos faciais nos homens.

-Puta merda – a voz do Sirius foi baixa, mas transportava o mesmo sentimento.