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História Wonderwall - Don't let me without a nose


Escrita por: MrsQueen

Notas do Autor


HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY TUDO BOM?
Vocês não vão ler isso e vão pular direto para o capítulo, eu entendo okay?
Só queria agradecer a todos que leram e comentaram e não me abandonaram depois de tanto tempo, muito obrigada!
Eu voltei, como prometido, em setembro! Eu queria ter voltado no feriado, mas não tinha conseguido terminar o capítulo e setembro foi um mês de muito bo aqui em casa MAS EU VOLTEI E ESSE CAPÍTULO É MUITO AAAAAAAAAAAAAH.
Eu vi que muita gente começou a ler a historia, sejam bem vindos ao universo de wonderwall!

enjoy xx

Capítulo 16 - Don't let me without a nose


Fanfic / Fanfiction Wonderwall - Don't let me without a nose

Cocei meus olhos de forma sonolenta, piscando algumas vezes para que os meus olhos se acostumassem com a claridade na minha frente. Antes de deitar para dormir eu fechei cada uma das cortinas presentes no meu quarto, abafando a entrada de qualquer tipo de luz.
Mas eu tive que levantar quando as batidas na porta do meu quarto começaram a ficar pertinentes e, aos tropeços e bocejos, eu vim na direção da porta, abrindo ela sem me dar conta da quantidade de luz que iria entrar no lugar.

- Bom dia, Ayla. – a voz do Michael soou na minha frente e eu pisquei mais algumas vezes, fazendo a sua imagem ganhar foco nos meus olhos. – Te acordei?

- Eu poderia mentir e dizer que apenas estava aproveitando da escuridão do meu quarto, mas na verdade você me acordou mesmo. – sorri me apoiando na porta do quarto. Michael riu e me analisou, fazendo com que eu questionasse minha atual aparência.

Provavelmente meu rosto estava com marcas de travesseiro e meu cabelo todo bagunçado, meu pijama – um short de moletom cinza e uma camiseta da mesma cor com o nome do meu antigo colégio estampado em preto, que eu costumava usar nas aulas de educação física – estavam amassados.

- Que horas são? – perguntei olhando por trás dele, vendo o extenso corredor a céu aberto. Céu no qual estava tão azul quanto o mar.

- São... nove e trinta e três. – ele disse olhando para o celular. – Olha, eu queria conversar com você... – ele continuou colocando a mão livre na nuca, visivelmente sem jeito. – Será que...

- Entra, vamos ter mais privacidade aqui dentro. – falei abrindo mais a porta e dando espaço para que ele entrasse. E ele entrou, o que me fez procurar o interruptor e acender a luz do hall de entrada do quarto.

Era um quarto muito grande para uma só pessoa, e agora eu entendia porque Bora Bora era tão procurada para casamentos e luas de mel. Além do hall de entrada, tinha uma sala grande e um quarto do mesmo tamanho, com um banheiro que eu achava um exagero de espaço.

- Seu susto com a claridade faz sentido agora. – Mike falou caminhando na direção da sala e se sentando no sofá. A maior parte do chão era vidro, mostrando o mar claro que existia abaixo de mim. – Você transformou o quarto em uma caverna.

- Demorou para que eu pegasse no sono, deixei meu travesseiro em Sydney e eu acabei descobrindo que não consigo dormir sem ele. – sorri sem jeito, abrindo as cortinas da sala e deixando a claridade da manhã invadir o quarto. – Você dormiu bem?

- A doutora Smith receitou novos remédios e um deles me faz dormir que nem um bebê recém nascido. – ele me respondeu e eu concordei com a cabeça, me sentando ao seu lado. 

- Você está se sentindo mais confortável para falar com ela?  

- Na verdade não. – ele falou ficando sério e olhando fixamente para o mar abaixo dos nossos pés. – Eu estava na praia conversando com o Ashton agora pouco e ele me contou algo... E.... Ayla, você já havia beijado alguém antes de... Antes de me beijar ontem no avião?

- Eu... – pensei no que responder para ele. Quer dizer, eu já havia dado um selinho no Dylan quando tínhamos dez anos, mas o selar acabou tão rápido quanto começou, não durando nem dez segundos. – Eu nunca beijei ninguém antes.

- E mesmo assim me beijou ontem? – ele virou o rosto na minha direção e eu concordei com a cabeça. – Por que? Seu primeiro beijo deveria ser especial.

- Eu não acredito tanto nessas coisas, Mike, eu tenho em mente que eu não vou saber beijar quando eu de fato beijar alguém e que a minha primeira vez não vai ser boa, caso um dia isso venha a acontecer. – falei olhando para as unhas dos meus pés. Elisa havia me arrastado para um SPA, me fazendo arrumar o cabelo, as unhas e mais um monte de coisa. – Você não estava bem e eu não sabia mais o que fazer para de ajudar, estava quase começando a chorar junto com você. Então, quando me lembrei que prender a respiração ajudava a parar um ataque de pânico e que quando você é surpreendido você prende a respiração, eu te beijei. Podia dar tudo errado, mas eu não pensei duas vezes, só fiz torcendo para que funcionasse.

- Você sempre abdica momentos dessa forma? – ele questionou e eu levantei a minha cabeça, olhando para ele.

- Que momentos eu tenho para abdicar? Eu não vivi muito nos últimos anos, eu apenas existi. Tem uma singela diferenças entre as duas coisas. – falei prestando atenção no seu rosto. Sua barba começava a crescer e a cor do seu cabelo ainda era vermelho vivo. – Eu faria de novo para te ver bem.

- Você não pode abdicar coisas especiais por outras pessoas, Ayla, não é justo com você mesma. – Mike falou pegando a minha mão e apertando ela. – Não quero parecer ingrato com você, mas não queria que seu primeiro beijo tivesse sido dessa forma. Eu nem sequer tive a chance de tornar seu primeiro beijo bom.

Ele murmurou, murmurou tão baixo que eu quase não consegui ouvir. Pareciam palavras soltas de maneira embaralhada ao vento, mas não tinha vento nenhum dentro do quarto. 

Eu me aproximei dele aos poucos, soltando minha mão da sua e afastando seus braços do seu corpo e, sem pedir permissão, abracei dele com força, envolvendo meus braços no seu pescoço e escondendo meu rosto na curvatura do mesmo. Suspirei ali, sentindo o cheiro da sua pele, do sabão que ele usava e da maresia.

Suor, verbena e sal nunca pareceu uma combinação tão boa quanto parecia no momento.

Michael retribuiu o abraço depois de alguns segundos, apertando meu corpo sobre o seu e me deixando largada sobre ele. Me afastei por poucos segundos para me sentar no seu colo, com uma perna de cada lado do seu quadril, para então abraçá-lo novamente, deixando a posição confortável para nós dois.

E nós dois ficamos ali, com nossos rostos escondidos um no outro, absorvendo o cheiro um do outro, sem se preocupar com nada além do momento em que estávamos. Durou muito, os segundos se arrastaram e se tornaram minutos enquanto nós dois desfrutávamos da companhia do outro, até meu estômago reclamar de fome.

Me afastei do Michael rindo, me jogando ao seu lado no sofá novamente, enquanto nossas risadas se misturavam e preenchiam o quarto de som.

- Certo, você precisa se alimentar. – Mike disse se virando na minha direção, sorrindo largo. – Posso pedir para entregarem o café no seu quarto.

- Não precisa, vou tomar um banho rápido e me vestir, me espera? – perguntei me levantando, ficando de frente para ele.

- Claro, só não desmaie no banheiro, seria muito constrangedor. – ele pediu e eu sei risada, me afastando dele e dando as costas para o mesmo.

- A situação ainda não está tão crítica assim, Mike. Ainda. – dei ênfase rindo, empurrando a porta do banheiro e fechando a mesma. 

Parei em frete a pia e respirei fundo, olhando para o meu reflexo no espelho que estava na minha frente. Eu estava bem pior do que imaginava, então já havia ultrapassado mais uma barreira de intimidade com o Michael.

Tirei minha roupa e chutei ela para o canto do banheiro, prendendo meu cabelo em um coque alto e me enfiando sob a ducha morna, lavando todo o meu corpo e tentando deixar o jet lag para trás. Eu tinha certeza que apenas me acostumaria com o fuso horário quando estivesse prestes a ir embora.

Coloquei um biquíni preto com detalhes que faziam a parte superior se assemelhar a uma concha, com recortes ondulados ao seu redor nas duas peças e, por cima, coloquei uma saída de praia bege que se assemelhava muito com um vestido ombro a ombro. Por fim, calcei sandálias soltas no meu calcanhar e peguei meus óculos de sol, voltando para a sala enquanto desembaraçava meu cabelo com a escova.

- No make up today? – Michael perguntou com o celular na mão, me fazendo arquear a sobrancelha e negar com a cabeça lentamente.

- Qual o sentido de usar maquiagem na praia? Filtro solar é bem mais útil. – respondi colocando a escova sobre a mesa de centro. – Vamos, o dia está maravilhoso.

- Só percebeu isso agora? – ele arqueou a sobrancelha, me fazendo suspirar pesadamente e colocar meu óculos de maneira dramática. – Vamos comer.

...

 

Michael e eu estávamos sentados em uma das mesas externas do restaurante do hotel – barra resort – em que estávamos hospedados durante as férias. Não havia muitas pessoas tomando café, a grande maioria já se concentrava na praia a nossa frente ou então na piscina pela qual passamos enquanto caminhávamos lado a lado.

A vista da praia era linda. A areia clara e o mar azul me fazia ansiar para estar ali logo, enfiar meus dedos na areia e deixar a água salgada molhar meus pés, relaxando e esquecendo dos problemas.

- Acho que tem duas garotas tirando fotos nossas. – me aproximei do Michael, dizendo baixinho no seu ouvido. Ele fez menção de virar o rosto para olhar, porém eu segurei seu queixo e fiz o mesmo ficar me encarando. – Não olha, assim elas vão perceber que nós percebemos.

- Certo, você está certa. – ele disse tirando a minha mão do seu queixo, todavia, continuou segurando ela. – Estava lendo o guia e aparentemente, existe algumas atividades que podemos fazer. Mergulho, passeios de barcos até ilhas próximas, dar a volta na ilha de jet ski e mais um monte de coisa, só precisamos agendar.

- Podemos tirar uns dias para fazer algumas atividades, invés de ficar só na praia e na piscina. – falei enfiando o garfo em um pedaço de abacaxi. – Prova, é simplesmente o melhor abacaxi que já comi.

Ele olhou para o abacaxi e depois para mim, me analisando. Eu fiz uma careta para ele e o mesmo riu, abrindo a boca para que eu colocasse o abacaxi dentro da mesma, dando na boca dele como se o mesmo fosse uma criança.

- Folgado. – falei puxando o garfo da sua boca e pegando mais um pedaço de abacaxi, comendo ele.

- Isso é maravilhoso. – ele puxou minha mão com outro pedaço de abacaxi e enfiou o pedaço na sua boca, me fazendo rir. – Muito maravilhoso.

- Cuidado, você vai se engasgar. – falei rindo e entregando o garfo para ele, trocando o abacaxi por uma torrada com geleia de frutas vermelhas.  – Vamos nos encontrar com o pessoal depois?

- Sim, a Elisa está em uma tenda na praia, depois procuramos ela. – ele respondeu pegando o celular. – Acho que ela e o Luke se entenderam.

- Sério? Isso é ótimo. – falei cobrindo minha boca com a minha mão, olhando para o Michael de novo.

- Acho que sim, ela estava com o humor melhor hoje de manhã. – ele disse me olhando rapidamente e depois colocando o celular na frente do rosto. – O Snapchat tem uma filtros que não fazem sentido.

- Não me deixe sem nariz, eu fico horrível. – falei quando ele aproximou o celular do meu rosto, cobrindo o mesmo com os meus braços. 

- É impossível você ficar horrível. – ele disse e eu olhei para o mesmo, abaixando o meu braço. – Até mesmo sem nariz.

- Mikey! – exclamei ouvindo a nossa conversa sair do celular dele. – Você me gravou sem nariz?

- Não, eu te gravei com orelhas de gato. – ele virou o celular na minha direção, mostrando o vídeo que se repetia com o filtro de gato. – Mas você deve ficar linda até sem nariz. 

- Não inventa. – pedi deixando o café da manhã de lado. Se eu continuasse comendo dessa forma, iria acabar com o complexo projeto de verão que eu não fiz. – Assim que você terminar os abacaxis, podemos ir para a tenda?

- Claro. – ele disse dispensando o garfo e pegando o abacaxi com a mão mesmo. – Eu realmente adorei isso.

- Que bom! – apoiei meu queixo na minha mão, olhando admirada para o garoto. Ele parecia uma pessoa completamente diferente daquela que eu havia conhecido algumas semanas atrás, como se todos os seus demônios tivessem sido deixados no avião. – Eu gosto de quando você come por vontade própria.

- Falando assim, até parece que eu sou uma criança chata de sete anos que faz birra para comer.

- Aah, é que as vezes você faz mesmo, sabe? A gente que insiste muito. – sorri para ele, vendo o mesmo me olhar e me analisar.

Imaginei que ele tivesse ficado magoado comigo por ter dito o que eu disse, uma vez que ele ficou com silêncio pelos instantes seguintes, me olhando primeiro e depois prestando atenção nos abacaxis, que estavam acabando.

- Eu me sinto um fardo.... pelo menos algumas vezes. – ele disse depois de mastigar. – Não que eu queira me sentir um fardo, eu faço o possível para não ser um, mas ainda assim, a sensação não passa.

- Você não é um fardo. Você é uma pessoa como qualquer outra que tem o direito de se sentir mal, de se sentir triste e de sentir de qualquer outra forma. – falei pegando a mão dele novamente e apertando meus dedos nos seus. – O importante é que você sinta, Mike.

- Por que?

- Porque nós vivemos em um mundo onde as pessoas pensam que sentir alguma coisa é ser fraco, quando na verdade não é. Sentir um sentimento é o que nos torna humanos, não importa qual sentimento seja. – continuei, tentando manter meus olhos nos dele. – É por sentir tristeza, indignação, amor, raiva, ódio e felicidade que somos o que somos. A depressão é nada mais do que a capacidade de parar de sentir, e se você não consegue mais sentir alguma coisa, é sinal de que você se entregou. Por isso eu acho bom que você fique triste com a sensação de ser um fardo, significa que você sente.

- Você fala bonito. – ele respondeu alguns segundos depois, dando um sorriso torto.

- Muito obrigada. – sorri de volta para ele, levando sua mão até meus lábios e dando um beijo no nó dos seus dedos. – Podemos ir aproveitar essa maravilha de ilha? 

- Claro que podemos! – ele disse se levantando e me puxando junto com ele. Peguei a bolsa que eu havia separado com algumas coisas de praia e comecei a acompanhá-lo na direção da praia.

O sol parecia mais quente agora e algumas nuvens brancas se movimentavam no céu, meia dúzia de crianças passaram correndo por nós dois enquanto íamos para a praia lado a lado, conversando sobre atividades que podíamos fazer durante as duas semanas que iríamos estar aqui.

O som de vozes se misturavam com o canto de alguma pássaros e com o som das ondas do mar se quebrando na orla da praia conforme nos aproximávamos mais. 

Quando a calçada de pedra foi trocada por areia, eu me apoiei em uma árvore e tirei minhas sandálias, deixando meus dedos se afundarem na areia macia. Apesar de morar em Sydney, não era sempre que eu conseguia desfrutar da tranquilidade da praia e da água do mar.

- Me diga que eu não sou a única que acha estranho ainda ser dia vinte e sete, sendo que ontem também era dia vinte e sete. – pedi entrando na tenda em que a Elisa estava junto com o Ashton e o Luke.

Ambos os garotos estavam deitados em espreguiçadeiras e ambos estavam apenas de bermuda. Elisa estava em pé próxima a uma das fendas da tenda procurando a luz ideal para tirar foto e Luke já tinha um copo com alguma coisa em mãos – mesmo sendo um pouco cedo para ele começar a beber.

- Fuso horário é algo complicado. – Ashton disse me olhando. – Onde estavam? Vocês demoraram muito.

- Mike estava comendo todos os abacaxis do restaurante. – dei de ombros, colocando minhas coisas sobre a mesa. 

- Você já provou o abacaxi? É muito melhor do que o que nós temos na Austrália. – Mike respondeu tirando a camisa que usava. Eu, apesar de estar com vergonha, também puxei a saída de praia que usava e tirei ela, ficando apenas com o biquíni preto.

Eu não era como a Elisa, que era modelo e tinha o corpo bonito. Eu era apenas eu, com algumas gordurinhas em lugares desnecessários e etc.

- Onde está o Calum? – perguntei afastando da minha mente comentários negativos sobre eu mesma. 

- No mar. – Luke respondeu largando o copo e se sentando. – Biquíni bonito.

- Hm... Obrigada? – arqueei minha sobrancelha, fazendo-o rir. – Michael, quer que eu passe filtro solar em você? 

- O sol tem vitamina D, é antidepressivo. – ele respondeu, visivelmente querendo fugir do filtro solar.

- Filtro solar ajuda a prevenir câncer de pele, e com essa cor ai, você vai virar um tomate se ficar muito tempo no sol. – falei pegando o produto na minha bolsa. – Vamos, você ainda vai poder receber vitamina D a vontade e sem se preocupar com um possível câncer de pele.

 


Notas Finais


look da Ayla: https://i.pinimg.com/564x/c9/9e/25/c99e259fcfa9053a9af3f64ef99af067.jpg
https://i.pinimg.com/564x/6f/4c/a3/6f4ca34e11b56ee97eb922d7b1ef8a5e.jpg
GENTE O QUE ACHARAM? Eu fiz muitas pesquisas sobre bora bora pra fanfic e em três diziam que o abacaxi era simplesmente maravilhoso, então eu coloquei dessa forma por causa disso - não porque eu gosto de abacaxi.
Mayla é simplesmente o amor da minha vida, não sei lidar!
Comentem que eu já vou começar a escrever o próximo para postar assim que terminar, mas provavelmente só em outubro mesmo porque EU TENHO VESTIBULAR SEMANA QUE VEM TORÇAM POR MIM!!!
É só isso mesmo! Espero que tenham gostado, comentem e recomendem pro irmão, pra tia, tio, primo, prima, papagaio, cachorro, gato e etc.
Xoxo.


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