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História Words - Sunshine


Escrita por: Allexyaa

Notas do Autor


Oi Gente!!!

New Cap, espero que gostem :)

Boa Leitura :)

Capítulo 23 - Sunshine


Fanfic / Fanfiction Words - Sunshine

 

...

Ellen sentia seu corpo quente, com um misto de sensações até então desconhecidas pela jovem. Seu coração batia acelerado, sua respiração estava alterada e irregular. Cada vez mais queria aproveitar aquele momento, mas por mais que quisesse ainda sentia receio, receio em se deixar levar demais, receio por sentir algo que nunca havia sentido antes, receio em fazer alguma coisa errada. Era tantos pensamentos que a assolavam.

Jeffrey aprofundou o beijo deixando a garota extasiada, seu corpo correspondia de um jeito a suas carícias. Ela sentia a mão do rapaz deslizar delicadamente por sua pele, descendo de sua cintura até sua coxa. Aos poucos o jovem foi subindo sua mão, adentrando sob seu vestido. Tudo aquilo era novo, aquelas sensações, e maravilhosamente bom, bom até demais a garota pensou. Mas o medo ainda se fazia presente, tantas dúvidas ainda rondavam sua cabeça, e Ellen ainda não se sentia preparada para dar tal passo. E assim, ao sentir a mão de Jeffrey subir sob seu vestido a garota se esquivou, interrompendo o beijo e se afastando do rapaz.

Jeffrey percebeu que sua investida a havia assustado, se afastando da garota se sentando ao seu lado. Sabia que devia ter se contido, mas era difícil se controlar quando o desejo por ela só aumentava.

Ele parou quieto sem dizer nada, pensando que talvez tivesse ido longe demais. Ellen ficou em silêncio por alguns segundos, notando o clima estranho, afinal, ele era seu melhor amigo, mas nem sempre isso facilitava as coisas.

- Tá chateado? – Perguntou sem jeito.

- Eu? Não, por quê? Você está? – O albino se virou preocupado.

- É que...bem...acho que a gente estava indo muito rápido. – Respondeu tímida. – Sei que você está acostumado com as outras garotas e ...

- Ei, ei, ei...não estou chateado com você, Ellen. De onde tirou isso? – Ele passou a mão em seu rosto fazendo um leve carinho. – Jamais te pressionaria a nada. – Sorriu gentil.

- Eu pensei que...

- Pensou errado. Jamais, eu jamais ficaria chateado por isso, ok? – Ele falou para a garota que suspirou aliava. Ellen sabia que nem todos garotos pensavam assim, alguns pensavam...como Adam. – Vamos para o lago? – Isbell chamou procurando amenizar o desconforto que tinha se instalado.

- Não trouxe roupa de nadar. – Ela respondeu.

- Não importa, vamos apenas conversar. – Ele se levantou estendendo a mão para a garota e a puxando para fora da cabana.

...

Os dois passaram a tarde em meio a floresta, sentados a beira do lago, molhando apenas os pés. Optaram por não nadar, apenas conversaram, riram e aproveitaram o tempo para trocar mais alguns beijinhos.

- Já está tarde, acho melhor voltar.

- Por mim ficaria aqui o dia inteiro. – O garoto falou se esticando todo.

- Por mim também, mas conhece a minha mãe. – Ellen suspirou triste.

- Tudo bem, tem razão, não vamos procurar encrenca com a senhora Collins.

Os dois se levantaram e foram caminhando de mãos dadas de volta para a estrada. Logo os dois seguiram de bicicleta até próximo a suas casas. Há algumas quadras Ellen seguiu sozinha a pé, não podia correr o risco que sua mãe a flagrasse com Jeffrey.

Ao longe o rapaz acompanhava a garota, protegendo-a de qualquer mal. Por ele, a seguiria o resto de sua vida, assim como foi desde a primeira vez que a viu.

...

A garota subiu correndo para o quarto, se jogou na cama e passou a reviver em sua mente cada momento que passou com Jeffrey nessa tarde. Era tudo tão mágico que seu coraçãozinho explodia de alegria a cada suspirar. Sentia-se cada vez mais feliz. Nem estranhara o fato dele ser seu melhor amigo, ao contrário, isso parecia deixar tudo mais simples. E antes de adormecer em sua cabeça apenas um pensamento: não via a hora de vê-lo novamente amanhã.

...

 

O dia parecia não passar e a ansiedade de ambos só aumentava. Queriam estar juntos, principalmente para aproveitar esses últimos dias das férias de primavera.

Jeffrey olhava a cada 15 minutos para o relógio no mercado do Dunk, aguardando a hora de terminar sua jornada e voltar para casa.

- Chegaram algumas caixas antes do previsto, Jeffrey. – Dunk entra no comércio coçando a nuca. – Não pensava que iriam chegar hoje e nem havia separado um espaço para guardá-las. Espero que não tenha programado nada para tarde e que possa me ajudar hoje, Isbell. – O senhor pediu preocupado.

O garoto ainda pensou em negar, mas Dunk já o tinha ajudado tantas vezes e só em dá-lo esse emprego, não teve coragem para negar.

- Não, claro que vou ajudá-lo, Dunk. – Jeffrey disse com meio sorriso.

Há algumas quadras Ellen também via seus planos de encontrar o albino ir ralo abaixo.

- Tenho mesmo que ir, mãe?

- Pensei que gostava de me acompanhar, sempre se animava em fazer compras comigo. – A mulher disse enquanto procurava sua carteira.

- É que eu estava pensando em ficar em casa e lê um livro.

- Bem, Ellen, lamento, mas só poderá ler na volta. Só tenho você para me ajudar com as compras da casa, sabe como seu pai ultimamente anda ocupado, mal tem parado em casa. Terá que ir para me ajudar a trazer as coisas.

A loira bufou e rolou os olhos, mas não teve jeito, foi com a mãe até o supermercado ajudá-la com as compras.

...

Já era comecinho da noite quando Ellen e sua mãe chegaram em casa, após ajudá-la a guardar as compras a menina correu apressada em direção ao quintal.

- Ei, ei, ei mocinha? Onde pensar que vai?

- Só um pouco lá fora. – Respondeu.

- Logo vamos jantar Ellen, seu pai está pra chegar, suba e tome um banho. Não demoro a pôr o jantar na mesa.

- Sério, mãe?

A mulher fita a garota que entende o recado e resolve atender o pedido de sua mãe. Contrariada sobe para o quarto onde toma seu banho e se arruma para o jantar.

Ellen já se encontrava jogada na poltrona da sala, enquanto sua mãe observava a rua pela janela. Olhando para o relógio a mulher aguardava impaciente a chegada do marido.

- Deve ser o trânsito. Ele já deve estar chegando. – Diz alto.

- Eu tô com fome mãe e esses dias todos o papai tem chegado tarde. Temos mesmo que esperar?

- Sabe como seu pai tem trabalhado duro naquela empresa, com essa crise e tanta demissão, apenas temos que agradecer e sermos gratas em esperar. – A mulher responde para a filha que joga a cabeça para trás fitando o teto.

Meia hora depois as luzes do farol do carro evidenciam a chegada de John. O homem adentra a sala se deparando com a esposa e a filha a sua espera.

- Poxa papai, meu estômago estava pra grudar de tanta fome.

- Não precisavam ter me esperado. – O homem ri sem graça.

- Viu mamãe. – Ellen saiu apressada em direção a sala de jantar.

- O trabalho de novo? – A mulher aproximou-se séria do marido.

- Está uma correria na empresa, depois que reduziram o quadro de pessoal. – O homem se explica.

- Melhor subir e tomar um banho rápido, trocar essa roupa toda amassada. – A mulher o fita descontente. – Eu e Ellen lhe aguardamos na cozinha. – Diz dando as costas ao marido sem esboçar nenhum sorriso.

...

 

O jantar foi um tanto silencioso. Mary permanecia séria e calada enquanto John tentava amenizar o clima contando uma história engraçada a qual somente Ellen sorriu. A garota estava com a cabeça nas nuvens que nem havia notado o clima que se instalava em sua casa.

Assim que terminou tentou sair novamente, mas teve que ajudar sua mãe com a louça e quando deu por si, já era tarde para sair de casa. Sabia que a dona Mary não a deixaria ir para lugar algum sem um prévio interrogatório.

Por fim foi para seu quarto, onde frustrada caminhou até a janela. Na casa ao lado, Jeffrey acabava de chegar do Dunk, subiu para o quarto sem jantar, acendendo a luz e tirando sua camiseta, caminhava até sua cama quando avistou a loira em sua janela.

- Ei...desculpa, fiquei preso no Dunk. – Explicou-se rapidamente.

- Sem problema, também fiquei presa o dia inteiro com minha mãe. – A garota suspirou.

- Mas amanhã...? – Jeffrey perguntou ansioso. Temia que talvez ela tivesse pensado melhor e desistido daquilo tudo.

- Amanhã daremos um jeito. – Ellen sorriu.

Os dois ainda conversaram por algum tempo, mas não podiam falar muito alto para não chamar atenção. Logo se despediram e foram dormir na expectativa do novo dia.

...

 

 

Costa Oeste

...

- Odeio, odeio e odeio esse sol e esse clima quente. – Paty reclamava com sua prima.

- Ai Paty, não seja chata, não sabem quantas garotas queria estar hoje aqui em plena praia em Malibu. – As duas primas caminhavam pelo Píer.

- Nem acredito que ainda vamos ter que encontrar a chata da Letty. – Paty rolou os olhos para Dina, sua prima.

- Nisso eu devo concordar, Letty é mesmo uma chata. Mas se não gosta daqui Paty, por que veio? Devia então ter ficado naquele fim de mundo em Lafayette.

Paty cerrou os olhos raivosa, odiava quando suas primas se referiam desse modo a Lafayette, não que discordasse, mas porque só ela se sentia no direito de reclamar de sua cidade.

- Na verdade preferia ter ido para Nova York, mas mamãe quis vir para cá. – Bufou. – Mas tem razão, antes aqui que lá. Não vejo a hora de me formar e ir para uma universidade bem longe daquele lugar. – Disse.

- Olha, vou ali comprar um algodão doce. Você vem? – Dina a chamou.

- Prefiro sorvete, nos encontramos aqui. – As duas garotas foram para lados opostos a fim de comprar suas guloseimas.

Patty tomava sua casquinha de morango enquanto aguardava Dina voltar.

- Droga, se ao menos a Mônica estivesse aqui. – Suspirou chateada. – Mas não vou reclamar, pior foi ela que teve que ir para a casa da avó no interior de Lafayette. Coitada. – Riu se lembrando do “pití” que a amiga deu ao saber que passaria suas férias de primavera no interior. – Mas se não me engano, ela já estaria voltando por esses dias. E eu, no sábado. – Patty ergueu os braços não vendo a hora de chegar a tão desejada data.

Ao admirar a paisagem da praia, avistou uma figura conhecida. Alegrou-se ao vê o jogador no mesmo Píer, mas assim que deu dois passos em sua direção, parou chocada.

- Ora, ora...o que temos aqui. – Disse consigo mesma. – Não acredito nisso. – Suspirou.

A morena estava boquiaberta com cena de Adam caminhando abraçado junto a uma garota de cabelos ondulados queimados do sol. O jogador parou junto a uma barraquinha comprando um picolé e saiu aos beijos junto a garota.

- Mas os homens são mesmo tudo um bando de cafajestes. – A morena rolou os olhos e se voltou para trás ao ouvir o chamado da prima.

- O que foi? Por que está com essa cara? – Dina perguntou.

- Nada, só peguei um ... deixa pra lá. Quando chegar em Lafayette vou ter umas novidades para contar, principalmente para minha amiga, Ellen. – Ela disse para prima que não entendeu nada e pouco se importou.

As duas voltaram a caminhar pelo Píer indo em direção ao parque de diversões.

...

 Of

 

Na manhã seguinte em Lafayette, Ellen havia acordado animada. Desceu rapidamente as escadas para tomar seu café.

- Onde está o papai? – Perguntou assim que avistou sua mãe na cozinha.

- Já saiu. – A mulher respondeu.

- Algum problema, mamãe? Ouvi ontem vocês...é...estavam brigando? – A loira fitou receosa a sua mãe.

- Não se preocupe querida, apenas algumas discussões bobas de casais. – Mary sorriu sem humor. – E o Adam? Quando volta? – Mudou de assunto.

- Não sei, não falei mais com ele. – A loira suspirou. Ainda não havia pensado no que faria com o jogador. Ainda nem havia pensado em nada a respeito dela, Adam e Jeffrey.

- Ele deve vir na próxima semana né, as aulas já voltam na terça.

- Sim, passou muito rápido. – Ellen sorriu. – Por isso devo aproveitar minha última quinta livre. – Disse animada.

- Quer ir à casa da senhora Thompson? Passarei a tarde lá. – Mary chamou.

- Na verdade mãe, preferia ficar aqui em casa, assistindo um filme, lendo um livro. – A garota torceu para que a mulher não insistisse.

- Tudo bem, só não quero chegar e encontrar à louça suja. – Alertou a garota que assentiu.

...

 

A manhã havia passado lentamente para a loira. E finalmente quando se viu sozinha em casa, correu para o quintal para encontrar com Jeffrey.

- Tem certeza que tudo bem se ficarmos por aqui? – Jeffrey perguntou ao se encostarem na árvore do quintal de Ellen.

- Sim, mamãe só volta no final da tarde e meu pai só a noite. Hoje estarei a tarde inteira sozinha em casa. – Estava animada.

- Perfeito. – Jeffrey se aproximou da loira dando-lhe um beijo tranquilo.

O rapaz aprofundou o beijo, encostando seu corpo junto a Ellen e a pressionando contra a árvore. Sutilmente pousou sua mão sobre sua cintura, mas logo a afastou rapidamente.

- Eu posso? – Pediu sem jeito.

- Jeffrey!!! Não precisa me pedir para por a mão na minha cintura. – A loira riu com a preocupação do amigo.

- É que...bem...

Antes dele continuar, a loira o silenciou com um beijo.

...

 

- Cara...Isbell anda tão esquisito esses dias. E o que deu nele? Não quis ir na festa ontem. – Mike comentava com Bill.

- Sei lá, vai ver ele estava cansado. – O ruivo respondeu sem dar tanta importância.

- Será que ele conseguiu novos amigos? Será que ele vai nos deixar e ir para outra banda? – Mike parou de andar repentinamente preocupado com a possibilidade.

- Não delira, Mike. – Bill rolou os olhos.

Os dois amigos já estavam chegando à casa de Isbell, iam no propósito de conversar, beber um pouco escondido e possivelmente tocar. No entanto, ao se aproximarem da casa de Ellen, ao longe Bill avistou pela lateral os dois amigos que se beijavam no fundo do quintal.

- Filho da p* mentiroso. Ainda teve a cara de pau de negar. – O ruivo murmurou.

- Disse alguma coisa?

- Não, nada.

O ruivo pensou seriamente em ir até lá e zombar o amigo até não poder mais, mas se controlou. No fundo, ficou feliz pela cena que viu, dando graças por finalmente o amigo ter tido coragem de fazer alguma coisa.

- Caramba Mike, melhor irmos. – Bill se virou para o garoto que franziu o cenho confuso.

- Mas por quê?

- Isbell não está aí. – Foi a primeira coisa que o ruivo pensou.

- Como sabe, nós nem tocamos a campainha. – Mike apontou para a casa do albino.

- É...ele...ele...

- Deixa de onda Bill, são só alguns passos, vamos lá e conferimos se aquele albino magricela esta aí ou não.

Assim que Mike se virou novamente para casa de Isbell, Bill se interpôs a sua frente, evitando que Mike visse Jeffrey e Ellen aos fundos se beijando.

- Tá louco? – O moreno disse alterado, sem entender nada que acontecia.

- Sabe o que é...lembrei que ele havia me dito que ia passar o dia hoje no Dunk. – Explicou.

- De novo? – Mike estranhou. – Tá, então vamos lá? – Chamou.

Bill já não sabia mais o que fazer, se fossem lá Mike descobriria a mentira e provavelmente voltaria para casa de Isbell ainda mais desconfiado. Não que o ruivo não confiasse em Mike, mas queria ainda dar privacidade para os dois amigos, pelo menos, até eles se sentirem à vontade para contarem. E conhecendo Mike do jeito que conhecia, sabia que uma hora o moreno daria com a língua nos dentes.

- Na verdade, sabe o que é? Me lembrei que havia marcado com uma gatinha e bem, ela tem uma amiga, mas é só uma. Aí pensei que talvez você quisesse ir e se formos atrás do Albino, já viu, vocês terão que disputar a gata, e bem, você sabe quem sempre acaba levando a melhor.

- Que isso mano, eu também me garanto. – Mike disse convencido.

- Então prefere que chamemos o Jeffrey?

- Não, mano. – Mike rapidamente respondeu. – Ele deve tá muito ocupado mesmo. – Disse. – Mas não pense que é porque estou com medo de perder a mina para ele, não mesmo. – Deixou claro.

- Tá, tudo bem. Então vamos. – Bill puxou o moreno e saiu aos risos com o mesmo.

...

No quintal Ellen e Jeffrey continuavam a se beijar embaixo da árvore, recuperando o tempo perdido do dia anterior. Nem haviam se dado conta da movimentação que ocorreu na frente de suas casas, não faziam ideia que Mike e Bill havia ido até lá e que Bill havia visto os dois e impedido que Mike também os visse, mas apesar de impedir o Mike, isto não havia impedido que uma morena apática e raivosa do outro lado da rua também os visse.

...

 

 


Notas Finais


E aí gostaram???
Prevemos tretas...sim ou não rsrs

Bjos e até o próximo


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