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História Workaholic - Capítulo 24 Cinco Sentidos.


Escrita por: OkayAutora

Notas do Autor


Beijos & Boa leitura! ♕

Capítulo 24 - Capítulo 24 Cinco Sentidos.


Capítulo 24 — Cinco Sentidos.

— Você é um bom piadista. — Francisco riu.

— Eu não brincaria com isso, você sabe. — Gregório reafirmou. — Mas eu te entendo se você achar que é demais por enquanto. 

— Não! Por favor! — Exclamou, pegando em seu braço, não querendo que ele voltasse atrás. — Me desculpa pelo o meu jeito, é que eu achava justamente que você jamais aceitaria uma coisa dessas… Foi por isso que eu fiquei receoso em te dizer.

— Você é inseguro demais, Francisco. — Gregório sorriu. — Quando vai entender que eu gosto de ficar ao seu lado?

— Não fala esse tipo de coisa… Senão vou começar a gaguejar e não vai dar certo. — Falou, roubando uma risada gostosa do gerente. — Ei… Eu sei que você já disse que queria se aproximar de mim, mas eu ainda tô meio sem acreditar, você gosta de mim? Tipo, gosta mesmo?

— Olha, Francisco, eu quero ser sincero com você. — Iniciou. — Sei que você sabe o que eu passei e eu fico feliz com isso, porque você me compreende. Mas quero reforçar que a sua amizade foi fundamental para que eu ficasse interessado em quem você é.

— Traduzindo... Significa que você tá gostando de mim, não tá? — Abriu um sorriso brincalhão. 

— Eu não quero precipitar nada colocando um rótulo do que esse momento significa, mas sim, você já é muito especial pra mim. — Gregório se deliciou com a expressão satisfeita do outro. 

— Já é mais do que suficiente. — Francisco pegou sua taça na mesa, para enchê-la. — Vai querer mais vinho?

— Por enquanto, não.

Se abraçaram no sofá outra vez e voltaram sua atenção à televisão, mal percebendo a hora passar. Quando notaram que já se aproximava das três da manhã, acabaram o que estavam vendo e se entreolharam, com Francisco bocejando em seguida, indagando:

— Você quer assistir mais alguma coisa? Eu estou com um pouco de sono, mas se quiser a gente assiste.

— Por mais que eu queira, acho que também não vou aguentar.

— Então eu vou ajeitar as coisas e procurar alguma roupa pra te emprestar, aí você fica mais confortável. — Levantou-se do sofá, com ele seguindo-o até a sua suíte. — Bom, aqui é o meu quarto. 

— Você tem bom gosto. — Gregório passou os olhos por todo o local, vendo uma escrivaninha organizada e tons claros de móveis.

— Eu não sou muito criativo, então todas as decorações, como os quadros, o abajur ou até mesmo esses vasinhos decorativos, tudo foi presente, algumas coisas minha mãe me deu e outras o Guto… — Francisco explicava enquanto ia ao seu guarda-roupa, procurando uma roupa confortável para o convidado. — Olha, tem esse pijama aqui. Vê se fica bom e me fala. Eu vou deixar você se trocar… 

— Obrigado, Francisco. Nem precisava disso, mas eu agradeço pela gentileza. — Gregório recebeu o pijama, vendo Francisco esboçar um sorriso tímido, deixando-o curioso. — O que foi?

— Nada… — O estagiário tentou amenizar a vergonha que sentia, encarando-o.

— Me fala, eu sei que você está pensando em alguma coisa. — Aproximou-se do rapaz, puxando-o para se sentar ao seu lado na cama. 

— É que eu tô feliz, só isso, eu estou gostando da sua companhia aqui, nem parece real. — Falou, olhando para as próprias mãos, vendo os dedos de Gregório apoiarem sobre os seus.

— Eu também gosto de estar aqui. — Uniu suas mãos. — Espero que não tenha me achado precipitado demais, eu só fiz o que me veio em mente, tentei ser espontâneo como você.

— Precipitado ou não, continue assim. — Riu baixinho, ainda olhando para seus dedos entrelaçados. 

— Tem alguma coisa que você queira me dizer? — Gregório levou a mão livre para os cabelos dele, acariciando-o.

— Muitas. — Riu sem jeito ao finalmente olhar em seus olhos. — Mas agora eu só quero aproveitar essa noite com você, porque não sei quando isso vai acontecer de novo ou se é que vai…

— Francisco. — O gerente chamou sua atenção. — Não se coloque para baixo, eu estou adorando estar aqui e por mim, não será a última vez.

— É sério? — Sorriu, envergonhado. — Que bom.

— Vem cá. — Puxou-lhe pela nuca, para mostrar que realmente falava a verdade.

Suas bocas se atraíram mais uma vez, movendo-se como se já se conhecessem há tempos. As mãos se desgrudaram apenas para participarem do beijo, onde Gregório tocava a coxa do estagiário, enquanto suas costas eram dominadas por ele.

Francisco sentia os dedos dele subirem pela sua perna e com medo de que ele notasse o volume em sua calça, puxou a barra de sua camiseta para baixo em uma tentativa de proteger a região, sem desgrudar-se do beijo. Com a mão do outro subindo, sentiu delicadamente os dedos do gerente parecerem ainda mais curiosos, brincando com a barra da camiseta que segurava, percebendo que ele não largava o tecido. 

Afastaram-se do beijo e abriram os olhos vagarosamente, sorrindo um para o outro como crianças bobas, até o estagiário olhar para baixo. 

— Francisco, olha aqui pra mim. 

— Oi? — Perguntou, erguendo a cabeça aos poucos.

— Eu sei que você está tenso, estou sentindo você todo receoso. — Falou, com uma das mãos ainda em sua nuca. — Do que você tem tanto medo? Me fala.

— Não é isso, é que… — Iniciou, sentindo a voz falhar.

— É que? — Incentivou-o a continuar. 

— Você acabou de passar por uma situação complicada e eu não consigo parar de pensar nisso… — Desabafou, preocupado. — E eu também não posso tirar proveito de você… Eu sei que você provavelmente está esgotado agora.

— Esgotado?

— É, sentimentalmente. — Desviou seus olhos. — Eu não queria entrar nesse assunto, não queria quebrar o clima… Eu quero ser quem vai te animar, Greg, mas eu não quero forçar a barra. 

— Sinceramente? Se isso é forçar a barra, então pode continuar… — Sorriu genuinamente. — Eu só sei que eu estou adorando estar aqui com você e você conseguiu o que queria, você já conseguiu me animar. 

— Jura? — Encarou-o, com os olhos brilhantes. 

— Juro. — Gregório sorriu com os olhos. — Só você conseguiu despertar esse lado em mim de aproveitar a vida, sem neuras. Só você me diverte assim, eu me sinto bem com você, Francisco, de verdade. 

— E é isso que eu quero, eu quero fazer você se sentir especial. — O estagiário encarou-o, completamente apaixonado. 

— Mais? — Se derreteu com a declaração dele, sentindo seu coração acelerar. 

Francisco sorriu envergonhado, concordando positivamente com a cabeça, perdendo-se outra vez naqueles lábios úmidos e doces, queria mergulhar para sempre no sabor dele. Seu coração mal se continha toda vez que sentia a respiração quente dele em seu rosto e esfregavam suas peles. 

Era como um sonho, não só poder tocá-lo como sentir que ele estava à vontade para deslizar a mão sobre seu corpo. Sentiu os dedos do gerente subirem por sua coxa, fazendo um calafrio subir ao ver que ele parava onde sua mão protegia. 

Gregório afastava propositalmente a mão do estagiário para o lado, querendo continuar a explorar o local, finalmente tocando o volume na sua calça dele com a ponta de seus dedos.

Francisco teve um sobressalto, sem conseguir distinguir os arrepios que sentia, em meio a surpresa e a excitação que crescia, teve que afastar-se do beijo, encarando-o assustado, antes de dizer:

— Me desculpa por isso, eu não queria estar nesse estado…

— Mas eu quis te tocar. — Greg abriu um sorriso sugestivo, subindo um pouco mais sua mão, apalpando melhor aquela área.

Francisco mordeu o lábio, sentindo a mão firme dele pelo cós de sua calça. Foi então que devolveu o gesto, sendo agora seus dedos que subiam pela coxa do gerente;  tais pernas que jamais imaginou que tocaria com tanta intimidade. E mesmo que estivesse tímido, não estava mais inseguro quanto ao que faria, continuando a subir vagarosamente pelo tecido da calça dele.

Gregório brincava com o botão e o zíper ali, esfregando aquela região enquanto sentia o mesmo local em si ser tocado por ele, como se estivessem em uma troca de sensações. E o tato não foi o suficiente, pois ambos se aproximaram, querendo sentir o cheiro de cada um, próximos aos seus pescoços, deliciando seus olfatos com o perfume um do outro.

E agora o paladar tomava conta, com Francisco sendo o primeiro a passar a língua sobre a pele quente e delicada  do pescoço exposta para ele. Sentiu-o estremecer, notando que o corpo dele todo havia se arrepiado pelo seu toque. Beijava aquele cangote cheiroso sem pensar, torcendo outra vez para que tudo aquilo não fosse um sonho.

Gregório estava entregue aos carinhos enquanto segurava com força o cós da calça jeans do estagiário, parecendo querer puxá-la para baixo. O movimento brusco fez com que Francisco parasse com os beijos por um instante, abrindo os olhos e admirando o momento em que o gerente agora descia suas duas mãos para abrir o botão e o zíper de sua calça.

Percebeu que, em seguida, as bochechas dele coraram, pensando se talvez ele teria se arrependido do que fez ou que simplesmente estaria envergonhado por tomar aquela atitude. Resolveu ter a resposta para a situação fazendo o mesmo movimento, levando suas duas mãos ao cós da calça de Gregório. Conferindo o volume dele sutilmente, percebeu que ele também estava excitado, mas apenas excitação era pouco para definir o que Gregório sentia. 

Ainda com sua mão por ali, Francisco partiu com os dedos  para abrir o cinto da calça social, após retirar o botão da casa. Ficaram ambos com os zíperes puxados até embaixo, com os tecidos expostos de suas roupas íntimas e expressões que transbordavam o limite do desejo.  

— Eu posso? — Francisco indagou, passando o dedo indicador sobre o elástico da cueca de Gregório.

Com a permissão vindo em forma de um aceno positivo tímido com a cabeça, apressou-se em levantar-se, ficando em pé para desligar a luz e deixar o local iluminado somente pelo abajur ao lado da cama, dando um conforto adicional para o momento.

Colocou-se entre as pernas do gerente e ainda de pé, retirou seus sapatos sociais e suas meias, fazendo cócegas breves embaixo de seus pés para descontraí-lo, continuando ao ouvir o som baixo de sua risada.

O estagiário curvou-se sobre ele, dando-lhe um beijo rápido e sussurrando, pedindo para que ele lhe ajudasse a retirar sua calça, onde assim viu o quadril de Gregório levantar-se de forma despretensiosamente sensual, deixando-o sem fôlego.

Deslizou a roupa íntima dele juntamente com a calça pelas suas coxas, não podendo deixar de admirá-lo. Jamais tinha imaginado como seria o corpo do gerente por baixo das roupas e mesmo que tentasse, não se comparava com o que via.

Suavemente tirou as peças pelos seus pés, colocando-as sobre a cadeira dali, voltando sua atenção a ele no mesmo segundo. Colocou-se entre suas pernas novamente, beijando de suas canelas até as coxas, ignorando  o membro que estava tão rígido quanto o seu, para assim continuar subindo, partindo para mordiscar o abdômen dele.

Francisco interrompeu o que fazia para livrá-lo da camisa que usava, querendo ver seu peito desnudo. Somente contentou-se ao abrir todos os botões. E ao vê-lo totalmente despido a sua frente, pôde descer seus dedos pelos poucos pelos de seu abdômen.

Gregório não parecia constrangido, mas também não queria ser o único a estar totalmente nu, assim incentivando-o a retirar uma peça, levantando a barra da camiseta dele. Observou-o desde o movimento de seus braços para se livrar da peça, até a camiseta ser jogada ao chão, onde assim pôde tocar o tórax que, ao contrário do seu, era liso.

O estagiário permaneceu sobre ele por alguns minutos, roubando seus lábios, sentindo os dedos gelados dele agora descerem por suas costas. Beijou-o com pressa, seguindo com sua boca desde os lábios dele, até seu pescoço, onde arrepiou-se ao ouvir os grunhidos dele, quase inaudíveis, aparecerem em meio à respiração pesada.

Francisco não aguentava esperar por muito tempo, querendo ir para a melhor parte, já descendo vagarosamente por sua pele, deixando beijos e rastros com sua língua. Não queria perder nada, não podia esquecer nenhuma parte. Cada mísero toque gerava uma reação do corpo dele que deixava-o viciado por mais.

Ajoelhando-se entre as pernas de Gregório, abriu-as um pouco mais, massageando suas coxas e distribuindo beijos por elas, agora subindo para a área antes ignorada. Tocou seu membro e com sua mão começou a massageá-lo cuidadosamente, percebendo uma leve contração do corpo dele, que ficou mais intensa quando envelopou-o com seus lábios.

Desceu deliciosamente devagar por toda sua extensão, sentindo-o contorcer-se e soltar suspiros tímidos. Ergueu sua cabeça e encontrou seus olhos com os dele; sem livrar sua boca dos vais e vens, fixando os olhos nele, vidrado na expressão de deleite que ele esboçava.  

O barulho de sucção era a única coisa que se ouvia no quarto, pois Gregório evitava ao máximo emitir sons, não estava acostumado a gemer alto e agora tampava sua boca com força, não deixando que qualquer ruído saísse.

Francisco aumentava o ritmo e percebia que o abdômen dele se contraía com a respiração em intervalos menores. Queria provocá-lo até o ponto de ouvir sua voz, somente se contentaria quando conseguisse roubar um gemido dele, estava mais do que curioso para saber qual era o som que ele emitia em seus momentos de maior prazer.

Diminuiu aos poucos a velocidade com que seus lábios percorriam a pele quente e rígida, movimentando suas mãos no mesmo ritmo lento. Gregório agora apertava o travesseiro com ambas as mãos, mordendo o lábio inferior com força.

O estagiário interrompeu os movimentos e levantou-se do chão, apoiando um dos joelhos sobre a cama, curvando-se sobre o corpo que tanto desejava beijar. Uniu suas bocas e aproveitou a proximidade para tocá-lo de cima a baixo, deslizando seus dedos delicadamente por ele.

Gregório agarrou suas costas, não querendo que ele se afastasse, trazendo-lhe para perto ainda de olhos fechados, roubando seus lábios. Descia suas mãos para o cós da calça de Francisco, que por estar com o zíper aberto, facilmente escorregou a peça para baixo.

A calça foi ao chão, assim como a roupa íntima, que agora deslizava pelos pés apressados. O gerente recebia-o de volta com os braços abertos, envolvendo-o, podendo agora sentir a pele dele quente contra a sua.

Suas pernas roçavam uma na outra, suas mãos passeavam por todas as partes, lentas como o beijo e provocantes como os movimentos de suas línguas. A pouca luz facilitava para que trocassem olhares sem que a vergonha incomodasse, enquanto vislumbravam o corpo um do outro.

Francisco deitou ao lado dele por seus cotovelos doerem, mal ajeitando-se na cama quando surpreendeu-se ao sentir os dedos de Gregório sobre seu abdômen, vendo-os descerem cada vez mais. Era nítido o nervosismo dele enquanto a mão trêmula descia para seu membro. 

Percebendo a timidez crescente no outro, não hesitou em interrompê-lo, afirmando:

— Ei, Greg, você não precisa fazer em mim se não quiser.

— Certeza? — Inquiriu, com dúvida.

— Relaxa, não precisa se forçar a nada. — O estagiário sorriu. — Só me fala o que você quer, se é que você quer...

— Eu quero… E muito. — Falou, continuando a descer sua mão. 

Francisco, ainda deitado, arrepiou-se dos pés à cabeça ao sentir os dedos gelados dele naquela região, contrastando contra o seu membro que fervia. Ele masturbou-o devagar, parecendo envergonhado em continuar por muito tempo.

Curtiu os movimentos tímidos dele enquanto durou, derretendo-se com a expressão atrevida, mas ao mesmo tempo, envergonhada. Ao perceber que Gregório desacelerava, viu que ele parecia sem saber o que fazer em seguida.

Quis tranquilizá-lo daquele nervosismo, então puxou-o para colar seus lábios, provando sua boca calmamente, tocando seus cabelos e intensificando o beijo mesmo que de forma lenta. Sentia seu desejo crescer ainda mais, até com medo de tanta excitação que sentia, temendo assustá-lo.

O estagiário sentia sua respiração totalmente descompassada, era difícil estar na cama com ele, ambos nus, imersos em tesão e em uma situação onde sabiam que as coisas poderiam sair do controle e a relação deles pudesse ser prejudicada para sempre. Não queria aquilo, mas mal conseguia pensar, principalmente quando Gregório o encarava de forma tão entregue ao que sentia. 

— Você quer continuar? — Francisco quase sussurrou, colado em seu corpo. 

— Quero. — Encarou-o, passando firmeza em sua resposta.

Deitados de lado, estavam um de frente para o outro, trocando carícias, deixando suas mãos livres para tocarem o que sentiam vontade. Não conseguiam deixar suas bocas afastadas, pois elas se encaixavam tão bem juntas, que pareciam faltar uma parte quando distantes.

Gregório aproveitou uma brecha entre as pernas dele para ali encaixar sua coxa. Sentindo as mãos dele firmarem em suas costas, como se o puxasse para seu colo. Francisco sentiu o peso do corpo dele sobre o seu, não evitando deixar um sorriso escapar, unindo suas bocas. Em meio ao beijo, sua mão desceu pelo dorso livre dele, parando somente quando seus dedos chegaram ao traseiro avantajado na região logo abaixo; mesmo com a vontade grande de encher suas mãos para agarrar aquelas duas partes carnudas, permaneceu estático, com seu coração aos pulos, precisava saber até onde ele estava disposto a ir e, o mais importante, com qual dos dois lados ele ficaria mais confortável.

Sem saber como perguntar, Francisco pediu licença para que pudesse ir até o gaveteiro ao lado da cama. Com Gregório deitando-se ao lado novamente, esperando para ver o que ele faria. 

Fechando a gaveta, voltou para a cama com um pequeno tubo e com uma embalagem pequena. O estagiário mostrou o lubrificante e o preservativo, aproximando-se, exibindo que não tinha pressa ao beijar-lhe devagar, fazendo com que ele se arrepiasse apenas com o atrevimento de sua língua, explorando seu interior e provando o gosto doce do vinho residual.

Afastaram-se do beijo e Gregório sorriu, parecendo confortável com a situação, passando mais tranquilidade a ele. Francisco abraçou-o, colocando seu rosto entre o pescoço e o ombro dele, fungando, sentindo aquele perfume delicioso, ao mesmo tempo que beijava a região delicadamente.

— Greg… — Sussurrou. — Você tem certeza de que quer mesmo?

— Eu estou sendo sincero em tudo, Francisco. — Respondeu, ao pé de seu ouvido. — Eu quero muito.

— Eu também quero… — Devolveu, esperançoso, saindo de dentro do abraço, olhando para o preservativo. — Você quer usar ou eu uso?

— O que você prefere? — O gerente indagou, querendo saber os gostos dele.

— Eu estou acostumado com ambos os jeitos, então qualquer um será ótimo pra mim. Pode escolher.

— Eu não estou acostumado a mudar, então prefiro que você a use. Tudo bem?

— Tá ótimo pra mim. — Francisco roubou sua boca novamente, sem conseguir conter seu coração em saber que estava realmente acontecendo.

O beijo evoluiu para carícias e as carícias ficaram ousadas novamente. Gregório percebia que ele queria tranquilizá-lo quando sentiu os dedos dele descerem por suas pernas de forma gentil, sentindo o toque leve que cada curva da mão dele dava.

Suas coxas deram uma pequena brecha e foi para ali que a mão dele deslizou, abrindo-as o restante do caminho, entrando no meio delas. Francisco lotou o pescoço dele de beijos e leves mordidas, agora descendo vagarosamente, tocando sua pele, percorrendo uma trilha ao seu abdômen, também passando sua mão pelos poucos pelos dali.

Um pouco mais embaixo, o estagiário sentiu-o tremer quando sua boca tocou aquela região, mas dessa vez, sua atenção era toda voltada à uma parte escondida. Estava prestes a descer da cama quando encontrou o que queria, acabando por ficar de joelhos para poder entregar-se totalmente àquele pequeno local.

O corpo de Greg estremeceu quando a língua dele pressionou-o ali, soltando um grunhido baixo. Francisco parou o que fazia ao ouvir aquele mínimo som, levando sua atenção a qual expressão ele estaria esboçando. Gregório não parecia pleno e superior como sempre, mas sim, derretido e completamente entregue aos seus encantos. 

O estagiário provocou-o um pouco mais, sentindo a cada investida, o corpo dele se contorcer abaixo do seu. Lambia e rodeava aquele tão delicado e desejado local, jamais tinha imaginado, nem em seus mais loucos sonhos que estariam juntos em um momento como aquele. 

Francisco ganhou um suspiro de presente, ainda não era o que queria, mas sabia que ele ainda se soltaria muito mais. Assim tirou os joelhos do chão, deitando ao lado dele na cama, pedindo para que se ajeitassem melhor, pois estavam na beirada do colchão.

Dessa forma, ficaram mais confortáveis para se entrelaçarem, trazendo seus corpos para outro abraço, com o gerente agora levando suas pernas para prendê-lo consigo, deixando-o deitado sobre si. Sentia mais beijos em seu pescoço, grunhindo baixinho e suspirando a cada movimento novo, não aguentava mais tantos delírios, mas não podia negar que era tudo novo e adorava aquele ritmo lento.

Francisco já pensava ter dado todo o tempo para que ele pensasse se queria realmente continuar, pois seu maior medo era estar se aproveitando de qualquer possível fraqueza dele. No entanto, dava para sentir que o desejo vinha dos dois de forma totalmente recíproca. 

Com o tubo do lubrificante em mãos, o estagiário demonstrou que queria seguir adiante, mas que não economizaria nos cortejos. Abrindo suas pernas enquanto depositava beijos delicados em suas coxas, ficando-as com elas ao seu redor.

Espalhando poucas gotas do produto espesso em seu dedo indicador, rodeou a região que tanto queria ter, em seguida forçando contra ela, penetrando-o cuidadosamente. Notou o abdômen dele se contraindo, não deixando de preocupar-se em saber o que ele estava sentindo.

Olhou para ele, procurando ver o que esboçava e, ao invés de encontrar uma expressão receosa como imaginava, deparou-se com a melhor feição que poderia ter visto, era como se Gregório mergulhasse em algo entre o desejo e a timidez.

Movimentou dentro dele o seu dedo vagarosamente, notando o quadril dele remexer-se em consentimento. E entendendo aquilo como um sinal afirmativo, tomou a pequena embalagem em mãos, abrindo-a com cuidado, pegando o preservativo. 

— Quer colocar em mim? — Indagou, ainda segurando a camisinha.

— Pode colocar. — Respondeu, desviando o olhar do dele. 

Francisco não entendia aquela reação, mas era até compreensível, imaginando o nervosismo que ele sentia, ainda mais quando consigo não era diferente. Torcia para que aquela felicidade que sentia não o deixasse atrapalhado e estragasse tudo, porém, imaginava que se já estava naquele ponto, seria difícil voltar atrás agora. E nem queria.

Encaixou e deslizou todo o látex em sua pele. Assim que ficou devidamente protegido, segurou em uma das mãos dele, trazendo-a para aquela região. Pingou um pouco do lubrificante nos dedos do gerente, fazendo-o entender que queria que ele espalhasse em si.

Gregório, inicialmente sem fazer contato visual, movimentava sua mão lentamente, sentindo o látex. Assim que parou, conseguiu erguer sua cabeça, olhando em seus olhos, abrindo um sorriso sugestivo.

O estagiário apoiou ambos os cotovelos na cama, um de cada lado do corpo que agora o envolvia outra vez. Agarrou as coxas grossas de Gregório, firmando-as em si, esfregando suas regiões íntimas, tomando-o em um beijo lento enquanto movia seu quadril para baixo, fazendo-o se preparar mentalmente.

Encaixou-se com todo o cuidado do mundo em sua entrada, beijando seu pescoço enquanto se movimentava, deslizando seu membro para dentro de seu corpo quente dele, dando o tempo que ele precisava para se recuperar. 

Gregório parecia retomar o fôlego antes de sentir que ele voltava a se movimentar, fechando os olhos com força ao sentir o quadril dele pressionando contra o seu. Agora, os cinco sentidos de Francisco agora estavam completos, pois tinha sido presenteado com o gemido mais delicioso que poderia ter imaginado.

 

 

 


Notas Finais


EU SEI, EU SEI!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Por esse momento glorioso ter chegado, mereço seu comentário, não mereço?
Me diz aí o que achou! ( ˘ ³˘)


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