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História World Of The Dead - Last Day In The World, Goodbye World Of The Dead


Escrita por: FuckzbiebZumbie

Notas do Autor


Oi meus amores, aqui está o ultimo capitulo da minha primeira, mas não ultima fanfic com Daryl Dixon, não vou dizer muitas coisas aqui, pois lá nas notas finais vai ter o meu textinho, boa leitura sz

Capítulo 35 - Last Day In The World, Goodbye World Of The Dead


Maggie havia passado mal, não tínhamos nenhum cuidado médico no momento em Alexandria, e o único lugar que conhecíamos e sabíamos que nos ajudariam era Hilltop, nesse exato momento estávamos arrumando as coisas para leva-la.

Peguei o que resta e fui ate o trailer e vi que Carl ia junto, mesmo não achando uma boa ideia não comentei nada. Fui ate onde Maggie estava e a mesma estava suando por conta da febre e dor, logo senti que já estávamos saindo da comunidade e indo a caminho de Hilltop.

Vejo Rick vindo ate o pequeno quarto, dei um beijo na testa de Mag e sai podendo deixar eles a sós, Abraham dirigia atento, me sentei ao lado de Aaron e comecei a pensar em Daryl e Glenn que não estava conosco naquele momento, logo escuto Abraham reclamar de algo, me levanto e me aproximo ate onde eles estavam para poder ver o que acontecia.

— O que foi? – Rick diz o meu lado preocupado.

—Inimigos, o que vamos fazer?

— Vamos passar por cima? – Abraham sugere.

— Não. – Rick se vira e diz para pegarmos nossas armas.

Descemos do trailer todos armados, Rick caminhava na frente, com suas mãos levantadas como rendimento, com uma boa distancia paramos de caminhar. Rick conversa com um deles, parecia ser líder, o mesmo dizia que queria as nossas coisas e iria matar um de nos e depois faria tratos se quisermos se não estivesse tão agoniados e nervosos eu iria ri de seu comentário, mas me permaneci calada.

Rick logo fez o sinal para que pudéssemos voltar para o trailer e continuar o nosso caminho. Abraham deu a volta e continuamos, quase todo minuto iria ver como Maggie estava e Carl vinha ver como eu estava, já que até o momento não tínhamos noticias de Daryl e Glenn.

Paramos em uma estrada, Eugene estava olhando um mapa onde poderia ver ou achar um caminho rápido para Hilltop, sem mais surpresas pela frente, não demorou muito para encontrar uma rota e voltar à estrada.

— Mas que saco. – Abraham diz diminuído a velocidade.

— De novo? – me levanto vendo mais alguns carros parados de outros inimigos. – Vamos nos defender? – olhei para Rick que observava a cena atento.

— Não, agora não, eles estavam nos esperando, estão prontos, com um de nós atrás dos volantes somos cinco contra dezesseis, vamos fazer do nosso jeito, do jeito que queremos certo? – olhou para mim e me seguida para Carl.

— Certo. – falamos juntos.

— Volte devagar. – disse ao Abraham e assim fez.

Continuamos a procurar estradas que desse para ir ate Hilltop o mais rápido possível e uma delas tinha zumbis bem no meio da estrada, Rick mandou Abraham ficar no volante, enquanto íamos ver o que acontecia e se dava para tira-los de lar para conseguirmos passagem ao trailer. Armados, saímos do trailer e andamos ate onde estavam os zumbis.

— O que é isso? – digo ao ver que eles estavam amarrados em correntes.

— Vamos logo acabar com isso. – Rick diz já pegando sua faca.

— Pai! – Carl aponta para um zumbi. – É da Michonne.

Então percebo que no zumbi tinha uma mecha de dread em mistura com seus pequenos fios de cabelo que restava automaticamente me desesperei, se eles estavam com Michonne, então olhei para outro zumbi onde tinha algumas flechas.

— São do Daryl. – digo segurando minhas lagrimas. – Oh meu Deus, Rick...

O mesmo foi ate o zumbi que estava com mecha e a arrancou, no momento que ele iria matar o caminhante, ouvimos tiros, rapidamente levantamos nossas armas, mas não sabíamos onde atirar, mas ainda assim tentávamos, Rick enquanto atirávamos, tentava fazer uma passagem para o trailer, cortando os braços dos zumbis.

Quando vimos que ele tinha conseguido, corremos ate o trailer e o Abraham logo acelerou, me sentei no pequeno sofá que tinha e coloquei minhas mãos em meu rosto permitindo que minhas lágrimas escorressem por todo o meu rosto.

— Vai ficar tudo bem, Daryl e Michonne são fortes, vai dar tudo certo. – Carl diz me dando um pequeno abraço.

— Prometi que nunca mais sairia sem ele, e se não o ver mais?

— Tenha fé, Chloe.

Rick, Sasha e Eugene falam sobre teorias sobre a rota que estávamos eu não tinha mais cabeça para ajuda-los, estava preocupada com Mag, Daryl, Michonne, Glenn, eu estava totalmente perdida naquele momento, não sabia mais o que fazer, como da ultima vez que fiquei longe do Dixon.

Abraham chama o Rick, eu vou logo atrás, mas a visão que eu tive eu não queria ter vista, tinha mais deles, muito mais, não tínhamos mais para onde ir, tentamos quase todas as estradas. Estava em puro desespero dentro de mim, enquanto por fora tentava mostrar tranquilidade, não podia ficar fraca agora.

— Volte. – Rick diz.

— Para onde vamos? Não temos mais estrada Rick. – digo desesperadamente.

— Apenas volte.

 

 

Nossa próxima parada não tinha nenhum deles, mas em compensação tinham bloqueado a passagem com troncos de árvore, impedindo que o trailer pudesse passar. Saímos de lá as presas e paramos em uma estrada distante, teríamos que conversa criar um plano, não podíamos mais ser atrasados, Maggie poderia não aguentar mais, nem ela e nem seu bebê.

Então Eugene começou a dizer sobre o seguinte plano, como sempre poderia dar certo, seus planos sempre foram bons demais, porém naquela altura, tudo poderia dar errado.

Já anoitecendo, fizemos o combinado, me despedi de Eugene, enquanto Aaron e Rick tiravam Maggie do trailer, Abraham, Sasha, Rick e Aaron carregavam a Mag, enquanto eu e Carl íamos à frente com as armas em mira e atentos a qualquer movimento.

Caminhando com passos rápidos, eu e Carl apenas com as facas matávamos todos os zumbis que se aproximavam, ficávamos atentos a qualquer barulho que não vinha de nós. Carl conversava baixo com Rick, eu me permanecia calada junto com os outros.

Sons de assobios começaram a soar entre a escuridão da floresta, olhamos em volta desesperados, segurava minha arma e minha faca com força e medo. Aqueles assobios fazia que medo tomasse conta de todo o meu corpo, eu já não sabia mais o que fazer, foi quando Rick mandou nos correr, e assim fizemos.

Então um clarão de luz nos atacou, cegando-nos por alguns segundos, por conta de estarmos acostumados com a escuridão. Quando me acostumei com a luz, pude ver todos aqueles caras juntos, e na nossa frente estava o nosso trailer. Apontava minha arma para toda direção, mesmo sabendo que não teria forças para atirar em ninguém.

Estávamos encurralados e não sabíamos o que fazer, não tinha para onde fugir, eram muitos para nós lutarmos, não teríamos chance para nada naquele momento, parecia que era o nosso ultimo dia na terra.

Então um deles veio ate-nos, dizendo que conseguimos chegar onde queríamos, e que iriam pegar nossas armas. Tiraram elas de nós sem que deixássemos, disseram que agora iriamos escutar e não conversa como sempre pedíamos.

O mesmo cara tinha ido ate o Carl pegar as armas, devagar me aproximou do pequeno Grimes e segurei sua mão, assim, tento passar e pegar um pouco de conforto.

— Tá bom, vamos colocar ela no chão e vocês todos de joelhos. A noite vai ser longa.

Colocaram a maca da Maggie no chão fui ate eles para ajuda-la, com dificuldades a levamos ate o lugar que éramos para ficar ajoelhados, assim fizemos, estávamos todos assustados, não iriamos desobedece-los, iriamos fazer qualquer coisa para sairmos vivos dali e levar a Maggie para Hilltop.

Estava ajoelhada ao lado de Carl, segurava ainda sua mão e rezava baixinho para que ele pelo menos saísse vivo dessa junto com Maggie, então Dwight foi ate um caminhão abrindo- a e de lá tirando Daryl, Michonne, Rosita e Glenn no mesmo estante já comecei a chorar e tentava segurar meus soluços, Dixon estava sangrando, estava tão mal quanto Maggie.

— Tudo bem, temos a casa lotada, agora vamos conhecer o homem. – foi ate o trailer e bateu na porta.

Do trailer saiu um homem, ele usava uma jaqueta preta, não diferente dos outros, em sua mão direita estava um taco, um taco com arrames.

— Já estão mijando nas calças? Caramba achei que estavam chegando perto. – caminhava até a gente. – É isso vai virar um mar de mijo logo, logo. Qual de vocês cretinos é o líder?

Um de seus homens sem delongas apontou para Rick, eu não parava de chorar um minuto se quer, Daryl estava do outro lado, sentado sangrando, Maggie tentava se aguentar firme apesar da dor que sentia, e aquele homem na nossa frente, eu nunca tinha vista nada igual em todos esses anos.

— Você é o Rick não é? – disse para o mesmo. – Eu sou o Negan, e não gosto de você matando meus homens, e isso não é legal. Você não tem ideia de como essa merda não é legal. Mas acho que você vai aprender rapidinho. Vai se arrepender de ter travessado meu caminho.

A cada palavra que ele dizia mais medo eu tinha do que poderia acontecer em qualquer momento. Achávamos que tínhamos acabado com todos os Salvadores, mas nos enganamos e muito feio, não tínhamos matado nem a metade deles, e agora, tínhamos as consequências bem em nossa frente.

— Sabe Rick, seja lá o que você fizer, não importa o que, não mexa com a nova ordem mundial, a nova ordem mundial é isso, é muito simples, então mesmo se você for burro que pelo jeito pode ser você vai entender. Está pronto?

Rick não respondeu, deixando alguns segundos de silencio, onde poderíamos apenas ouvir os grilos cantando, o que naquele momento parecia a melhor coisa para se escutar, mas não tinha como ignorar o cara com o taco em nossa frente.

Negan, que estava com o taco em seus ombros, desceu e o segurou firme, em seguida apontou para o Rick e sorriu de lado. Ele estava se divertindo com aquela cena, para ele esse momento era o seu parque de diversão.

— Me de suas coisas. – sussurrou. – Ou eu vou te matar! – riu como se tivesse contado uma piada. – Hoje foi apenas para explicar – começou a andar em nossa frente, seguindo a fileira. – A gente investiu muito para vocês saberem quem eu sou e o que eu posso fazer! Vocês trabalham para mim agora.

Apontou seu taco para mim, me fazendo engolir em seco, e deixando mais lágrimas escorrer pelo meu rosto, fazendo que o meu desespero só crescesse naquele minuto. Ele explicava que tudo que tínhamos ia que dar para ele.

— Você era o líder – olhou para Rick. – Vocês construíram uma coisa, acharam que estavam seguros, eu entendo! Mas... O fato que agora o fora que vocês não estão mais seguros. Nem perto disso! Na verdade vocês se foderam, e vai piorar se não fizerem o que eu quero. Essa é a vida de vocês agora. – abriu seus braços e sorriu para cada um de nós.

Negan era o líder de todos ali, e agora de nos também, sabíamos que se não fizéssemos que ele pedisse iriamos morrer e eu não queria saber nem como.

— Quanto mais vocês existirem, pior vai ser. – disse divertido. – Então se alguém bater na porta de vocês – riu – Deixe entrar, somos os donos da porta. Se tentarem nos impedir, a gente mete a porrada, entendeu? – se esquivou para frente com uma de suas mãos na sua orelha, mostrando que queria resposta de Rick, mas não aconteceu.

Estávamos assustados com tudo aquilo, não sabíamos como reagir ou o que dizer, nem sabíamos se era o certo a fazer, a cada movimento, ação ou ate mesmo pensamento, podia custar as nossas vidas.

— Vocês não acharam que iriam sair dessa sem ser punidos, acharam? Eu não quero matar vocês, eu quero deixar isso claro desde o começo. Eu quero que vocês trabalhem para mim! Mas vocês mataram meu pessoal, mataram a rodo mais que eu suporto e por isso, vocês vão pagar!

Eu não sabia mais o que sentir o que pensar, já não tinha nem lágrimas em meus olhos, apenas olhava para o chão, rezando para que ninguém morresse ali, que Daryl ficasse bem, que eu pudesse no final de tudo correr e o abraçar dizendo que sobrevivemos mais um dia nesse mundo cruel.

— Então agora, eu vou espancar até a morte um de vocês. – girou seu taco. - Esta, esta é Lucille.- apontou para o seu taco. – E ela é incrível! Tudo isso, tudo isso é só para escolher qual de vocês vai ter a honra.

Eu olhava em volta e para Negan, eu não acreditava em suas palavras, eu não queria acreditar, eu não podia acreditar! Eu não aguentava mais mortes, perdem pessoas da minha família, pessoas que eu amo e lutaria ao seu lado ate o fim.

— Você pegou uma de nossas armas. – parou em frente ao Carl. – É pegaram muitas armas. – se ajoelhou. – Que coisa garoto, se anima, chora um pouco. – riu se levantou e pigarrou. – Meu pai, você esta péssima. – disse ao olhar a Maggie.

Maggie tentava se mantiver firme, não tinha como não notar a sua dor, o seu desespero, ela e Daryl estavam extremamente machucados, precisavam de um médico, ainda mais Maggie por causa do seu bebê.

— Acho que vou tirar você desse sofrimento agora. – ele levantou Lucille e automaticamente fechei meus olhos.

— Não! – escutei o grito de Glenn.

Permaneci com os meus olhos fechados, escutava Glenn gritando “não” e logo a Maggie pedindo para que eles parassem, então criei coragem e abrir os olhos, estavam batendo no coreano.

— Não, não, põe ele de volta para a fila. – Negan pede para Dwight.

Glenn chorava e implorava para não matarem a Maggie, eu já soluçava de medo, Negan ria de tudo aquilo, se divertindo com todo acontecimento.

— Tá legal escutem que ninguém de vocês façam isso de novo, eu vou acabar com a raça do infeliz sem exceções. A primeira sai de graça. – brincou. – Foi momento emocional, eu entendo.

Estávamos todos em choques, não tínhamos coragem de olhar para Negan, não depois do que aconteceu. Ele sorria animado com tudo aquilo, ainda mais quando descobriu que Carl era filho de Rick.

— Não encosta nele! – gritou.

— Ei! Não me faça mata o futuro assassino em série, facilite as coisas para mim. Eu tenho que escolher alguém! E todo mundo aqui está esperando eu decidir. – falou animado e começou assobiar.

Ao escutar os assobios novamente, comecei a sentir calafrios como nunca senti aquilo estava apavorante.

— É tá difícil né? – continuava a rir. – Eu tive uma ideia! Uni – apontou para Rick. – Duni – apontou para Maggie – Tê – apontou Abraham.

Ele andava por nos apontando seu taco para cada um cantando uma musica infantil, a cada segundo que ele apontava para alguém um medo me preenchia, eu não estava pronta para perde alguém, não estava pronta.

Olhei para Daryl, eu sentia que ele queria me falar o quanto me amava, e sabia que alguma coisa iria acontecer e queria que eu soubesse de tudo. Sabia que tinha pouco tempo e queria dizer o quanto eu era importante pra ele, como ele me amou.

— Se alguém se mexer, se alguém falar alguma coisa, arranque o outro olho do garoto e enfie na boca do pai dele. E ai vamos começar, podem respirar, podem piscar, podem chorar, ah vocês todos vão fazer isso!

 

Então eu apenas fechei meus olhos e imaginei os seus, deixei que todas as nossas lembranças viesse naquele momento, que todo o meu amor por ele me sugasse.

“— Tente acompanhar a minha respiração- disse calmo- sinta meu peito subir e descer.

Fechei meus olhos e fiz o que ele pediu, senti sua respiração, que não estava tão calma, seu coração batia um pouco rápido demais, talvez seja pela a adrenalina que havíamos passado há alguns minutos atrás. Quando percebi já estava respirando normal novamente, tudo estava normal, continuei com os meus olhos fechados assim pegando no sono.”

“Sorri ainda mais e levantei meu braço direito mostrando o meu dedo do meio para a cabana velha, agora em chamas, olhei para o Daryl e deu um pequeno empurrão com meu ombro, chamando sua atenção.

— Vai, faça. - ele imitou meu ato, levantando seu braço e mostrando seu dedo do meio, então ele me olhou e sorriu e, meu Deus, que tipo de sorriso é esse: que tira o fôlego dá nó na garganta, acelera o coração e faz as pernas tremerem? Que tipo de sorriso para o mundo e faz o meu mundo inteirinho girar em torno de uma única pessoa? Aliás, pode um sorriso ser a casa de alguém? Porque, meu bem, eu juro que moraria no dele até o fim da vida.”

“— Esta tendo um ataque agora? Serio? – escuto sussurrando. - Puxe o ar, vamos sair daqui.

— Eu não consigo- digo com dificuldades.

Em um ato rápido ou para mim um ato completamente em câmera lenta o vê se aproximando a mim e encostando seus lábios nos meus, arregalo meus olhos por pura surpresa, estávamos no meio de um beijo, dentro de um armário e por incrível que pareça, eu estava respirando. Era nessas horas que eu deveria ficar sem ar e desmaiar, mas não foi isso que aconteceu.

— Esta melhor?

— Por que fez isso? – digo ainda zonza.

— Tive que te distrair.”

“— Qual o seu problema Chloe?

— O meu problema é você! Uma hora esta me beijando outra esta me ignorando! O que você quer de mim? – aumentei meu tom de voz e ficando mais perto dele, pronta para bater no mesmo.

— Apenas você. – e depois de dias, horas e minutos, eu senti seus lábios novamente, o que senti falta todo esse tempo que não nos falamos. Toda vez que ele fosse me beijar, eu terei a sensação da primeira vez. É como se meu mundo todo estivesse ali, todo meu.”

“— Eu não aguento mais perde as pessoas – olhou para mim. – Eu não quero te perder. – diz baixo.

O encaro sem reação, olhava para cada traço de seu rosto, me segurando para não chorar. Ele estava se machucando por não aguentar mais a dor da perda, ele estava sofrendo como a Maggie. Eu o abracei, abracei o mais forte que pude, o apertei em meus braços mostrando que não iria a nenhum lugar. Distanciei um pouco meu rosto e juntei nossos lábios.

— Você não vai me perder.

O que sinto por ele é maior que qualquer coisa que já fui capaz de sentir na vida. É incapaz de ser explicado. É a certeza. A razão, o motivo. É pra vida toda. É simplesmente amor. E quando você realmente amar alguém e for recíproco, você vai ver como é bom amar. Pra amar não precisa namorar, e blá blá blá, mas o namoro é a melhor forma de expressar o sentimento, quando você sentir suas pernas tremerem, sua barriga gelar, teu corpo ficar mole, aí sim você vai entender a magia de amar. E eu estava amando Daryl Dixon.”

“— Temos que corta o seu cabelo, ele esta muito grande. – comento.

— Fique longe do meu cabelo Chloe. – falou serio me fazendo rir.

— Tudo bem. – selo nosso lábios.”

“Sinto-o me pegando no colo, mas por estar tão cansada nem me mexo, logo sinto o chão frio e em seguida seu braço me envolvendo e me apertando mais a ele, me virei ficando de frente para o mesmo, abri meus olhos e olheis para aquele mar verde.

— Eu te amo, Daryl. – e fechei meus olhos novamente voltando a dormir.”

“— Não vai, eu não posso te perde, eu não aguento mais perdas Daryl. – digo com a voz falha.

— Tudo bem. – me abraçou. – Eu te amo você não vai me perder tão cedo – sussurrou em meu ouvido.”

E no final, eu realmente não o perdi, foi ele que me perdeu, mas não me arrependo de nada, eu o amei como nunca amei ninguém, e sei que por mais difícil que foi ele também me amou como nunca amou ninguém. Eu espero que Daryl Dixon continue o homem maravilhoso que ele é que não importa onde eu esteja eu vou o proteger, junto com Rick, Carl, Maggie e todos os outros.

Daryl Dixon, ele era encrenca, das boas. Eu sabia o que estava fazendo, ele também: estávamos fazendo uma coisa errada. Mas gostei da luz, dos olhos dele. Gostei que estava me encantando, gostei de não poder me encantar e mesmo assim estar me encantando. Eu me entreguei para ele sem medo nenhum, sem medo de machucar ou sair seriamente ferida, pois agora eu percebi que todo esse momento era ele que sairia ferido em nossa historia.

Não sei se a vida é curta ou longa demais para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa verdadeira e pura. Enquanto durar.

Dizem que levamos 7 minutos para dormir, e que nos primeiros seis minutos e cinquenta e nove segundos, nossa cabeça automaticamente reproduz cada um dos momentos vivido ao longo do dia. E que no último segundo aparece à pessoa que tenha nos feito a mais feliz naquele dia. Finalmente, o cérebro processa a imagem dessa pessoa e transmite em forma de filme, um filme chamado “sonho” e Daryl Dixon foi o meu ultimo sonho.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


E chegamos ao fim, eu realmente nem sei o que dizer. Eu sempre escrevi fanfic's, tentei inúmeras vezes posta-las aqui, mas nunca conseguia ir até o final, então, no dia 12/09/2016 eu criei a coragem de escrever novamente e ir até o fim, e hoje depois de 5 meses estou postando o ultimo capitulo. Eu só tenho a agradecer a cada um de vocês que está desde o começo, os que chegaram ao decorrer da história, que chegaram semana passada, os que estão chegando e os que chegará. Nunca irei esquecer os comentários daqui, o tanto que me apoiaram em continuar a atualizar a cada dia, a cada elogio, eu irei levar paara a minha vida toda, obrigada!
Sempre estarei aqui para falar com vocês, não vou desistir de escrever, até porque iriei começar uma fic com o Carl e já estou escrevendo uma com o Rick, então se sentirem falta da minha escrita vão dar uma olhadinha nas minhas outras fanfic's, vão amar como amaram essa.
World Of The Dead sempre estará em meu coração, junto com vocês, mais uma vez muito obrigada, POR TUDOOOO.

P.S: Quando eu começar a fic do Carl estarei vindo aqui avisar vocês.


TEASER DA FIC DO CARL: https://youtu.be/ZS3XlkaA6uo
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