História Would You Die For Me? - Attencion

...

— O que acha de inaugurarmos, essas suas tatuagens aqui? — J, disse deslizando suas mãos pelo meu rosto.

Joker sem pensar duas vezes, empurrou-me contra a parede gélida do banheiro, e com uma de suas mãos, apertou o meu pescoço lentamente, enquanto a sua outra mão apertava minhas nádegas fortemente. Ele em seguida colou nossas bocas, sem nenhuma delicadeza, mordendo meus lábios inferiores e soltando uma risada alta e então, apertou os meus seios com força, fazendo com que eu soltasse leves gemidos. Alisei suas costas, puxando-o contra mim, porém ele empurrou-me, segurou em meu braço e em seguida disse baixinho:

— Não, não, não, garotinha. Seja paciente, ou caso for apressada, "o papai irá te torturar de todas as formas possíveis"

— M-Mr.Jay... —Gagueijei sem reação

— Shii —Ele disse deslizando seus dedos em minha boca —Eu disse para você ficar quietinha. Qual parte disso você não entendeu? —Falou sério, e em seguida pegou-me no colo sem celebração e veio caminhando comigo em seus braços até o quarto. Por fim jogou-me com força na cama.

— O-o que vai fazer, Mr.J? —Perguntei assustada, por seu olhar sério sobre mim. Pois, da última vez que ele jogou-me na cama foi para me espancar.

— Você verá... Agora, espere quietinha, enquanto o papai traz os brinquedinhos — Ele sorriu, e em seguida caminhou até o closet.

Naquele momento eu senti um frio na espinha, a tensão estava me consumindo aos poucos, junto com a sensação de milhares de borboletas rondando em minha barriga.

*

Logo ele voltou com algumas coisas na mão, incluindo algemas, laços, uma venda e um chicote.

— Para quê tudo isso, Mr.J? —Hesitei assustada, arqueando as sobrancelhas levemente, ao olhar para as coisas que ele havia na mão.

— Nós vamos brincar! —Deu uma risada rápida —De manhã, você estava implorando-me por atenção, sem me deixar em paz por um instante se quer. Eu preciso de paz para pensar, e com você atentando não dá. Os nossos pensamentos e planos apenas são bem executados com total atenção. E você tirou a minha, implorando-me pela sua, e agora você irá pagar por isso... "você terá atenção" que você merece —Disse sério me encarando.

— ...

Eu congelei praticamente, minhas palavras travaram ainda em mente. Eu não tinha nada para falar... Apesar do medo que havia dentro de mim, a excitação também consumia uma parte de meu corpo.

Joker então deixou-os objetos, ou melhor dizendo "brinquedos" ao lado da cama, e caminhou até mim.

Logo, ele retirou a última peça de roupa que faltava no corpo e sorriu.

— Esta com medo do papai, minha criança? —Fitou-me e eu assenti com a cabeça.

— Eu aguento por você, Puddinzinho —Falei suavemente

— Não me chame "puddinzinho", vadia! —Acertou um tapa em minha perna.

— E-eu não sou uma vadia... —Resmunguei subindo devagar até o topo da cama.

— Ah, você é sim. Mas não qualquer uma... És uma vadia especial para mim. —Falou e eu engoli em seco, ele estava vindo em minha direção —Só eu posso tê-la, só eu poderei toca-la, pois és minha propriedade. Ninguém além de mim, poderá tê-la, entende?

— Sendo assim tudo bem, Mr.Jay... Eu sou a sua vadia, só sua em especial —Eu sorri com malícia

Ele então sem mais nada a dizer, ajeitou-me na cama, pegou a venda, colocou em meus olhos e em seguida prendeu meus braços com as algemas na cabeceira da cama. Ele rapidamente posicionou-se entre as minhas pernas, e deslizou o chicote entre minhas pernas, até a região da minha barriga, descendo numa trilha de beijos e mordiscadas pelo local. Em seguida desceu até o meu íntimo, encaixando alguns dedos por lá, fazendo movimentos rápidos e profundos. 

Minha excitação estava ao extremo; Joker fazia-me contorcer a cada minuto, eu já estava desesperada por ele, precisava dele lá.

— J-Joker, por favor...

— Isso —Ele sorriu — Peça-me por mais, e ganhará um doce.

— P-por favor... —Falei suavemente e ele então, encaixou o seu membro enjirecido em minha entrada. Seus momentos eram difíceis e torturantes. A cada estocada difícil, eu recebia chicotadas, junto a tapas, beijos e mordidas. Os meus gritos de prazer, provavelmente ecoavam pela mansão inteira, e Joker gostava disso. Pois, ele ama saber do fato que eu estou em suas mãos, completamente.

A sensação do prazer, junto a chicotadas, e outros métodos, não era algo ruim, porém era como uma sensação entranha, talvez um pouco desconfortável, pois um espaço entre a dor, junto com uma imensa onda de prazer era dividido.

*

Eu estava completamente destruída depois daquilo tudo. Joker, desamarrou-me e eu retirei a venda de meus olhos. Vendo que as algemas deixaram marcas em meus pulsos, sem contar com alguns leves aranhões em minha barriga e seios, o que causava uma pequena ardência no local, mas nada de mais.

Joker levantou-se e vestiu-se rapidamente, jogando um lençol de seda verde em mim. Logo depois, ele disse:

— O que achas de satisfazer a sua sede com uma garrafa do melhor vinho de Gotham? ... Ah, esqueci que você não toma bebidas com álcool, bom, é melhor assim. Então, um suco ou um refrigerante de uva, servem para você, criança! —Ele disse caminhando até a porta.

Joker após vestir completamente suas calças, saiu do quarto, mas não demorou muito para voltar com uma garrafa de vinho, junto a um copo com refrigerante de uva. Aproximou-se de mim, e falou:

 — Crianças não bebem, então esse é para você —Disse entregando-me o refrigerante de uva, e eu dei um gole rápido.

— Obrigada Puddin! —Falei esbanjando um sorrisinho fofo, e ele ignorou

Ele sentou-se então no tapete de pele de urso que havia no chão do quarto; tomou um gole rápido em sua garrafa de vinho e em seguida foi tomando vários goles repentinos, até deitar-se sobre o tapete. Eu estava observando-o calada, e então ele chamou-me para o seu lado, dando algumas batidinhas contínuas no tapete e disse: 

—"O que esta olhando aí, cachorrinha? Venha para o papai" —Ele falou e então, eu fui até o seu lado, e puxei sua garrafa de vinho.

Ele já havia tomado uma boa quantidade de vinho, já estava bom de parar. Ele tem diversas obrigações diárias para fazer, então, eu não poderia deixa-lo se embriagar. Eu peguei a garrafa de vinho de sua mão, e escondi.

— Para onde você levou a minha garrafa de vinho, cadela? Você não pode beber!

— Eu não irei beber. Só não posso deixar que você fique bêbado...

— Você não tem que deixar nada. Tu não interferes em minhas decisões —Ele respondeu e eu ignorei apenas, pois não queria brigar com ele.

Foi quando eu lembrei do plano que eu havia encontrado no porão, então resolvi falar:

— Eu tenho uma coisa para te mostrar...

— Hum... E o que é essa coisa? Eu só espero que seja algo de utilidade.

Eu caminhei até onde tinha deixado o plano que havia encontrado mais cedo, e trouxe até ele.

— Quando você me jogou no porão, eu encontrei uns planos jogados por lá...

— Eu descartei todos eles. São tão estúpidos e inúteis quanto você, mas prossiga...

— Esse era o único plano que não havia um "X" enorme no meio. Achei que fosse precisar dele, mas, já que você diz ser inútil, e que não é do seu interesse, não irei nem mostra-lo. —Falei levantando-me do tapete.

— Espere! —Ele puxou o plano de minha mão, e analisou-o por alguns segundos — É esse! —Falou soltando um sorriso amarelo — Retire o que eu disse, você não é tão inútil assim.

— É o plano que você tanto procurava? —Encarei-o

— É um deles... Amanhã mesmo poderemos coloca-lo em prática, e o nosso comissário, Jim Gordon terá uma bela surpresa. HAHAHAHA— Gargalhou

— Eu vou poder te ajudar?

— Ajudar não. Eu não preciso de ajuda, mas... Você pode ir comigo, se ficar quieta pelo resto da noite.

— Eu prometo!

— Comece de agora então.

Eu dei um beijo rápido em sua bochecha e em seguida voltei para a cama. Cobri-me com o lençol verde escuro, e deite-me para dormir.

*

Pela manhã, eu acordei e fiz minhas higienes matinais e logo fui tomar o café da manhã. Joker estava também na mesa, e enquanto estávamos sentados para comer, ele avisou-me que executaria o plano hoje mesmo, daqui a algumas horas e que eu poderia ir. Controlei minhas emoções que quase saíram da boca para fora de tanta felicidade.

Nós iríamos executar o plano do Mr.J. Era algo como, atrair o morcego para o lugar onde iríamos prender o Gordon. Iríamos chantegea-lo até que o Morcego entrasse em comunicação.

— Harley. Vá se arrumar, pegue suas coisas e o que você precisar. Afinal, você precisa de uma boa apresentação para o nosso querido morceguinho.

— Tudo bem — Falei me retirando da mesa, mesmo sem ter terminado de comer tudo.

Eu subi para me arrumar. Me apressei ao máximo para que senhor Coringa não viesse me gritar. Coloquei um de meus uniformes, e fui.

(Imaginem como se a Harley estivesse com o uniforme do jogo: Arkham Knight)

Desci as escadas, e na sala principal estava uma fila organizada com os capangas e o senhor Coringa estava na frente, comandando-os. Ele estava vestido com um terno simples, e roxo com alguns detalhes que não interferiam muito em seu visual normal.

Fui até onde ele estava, segurando o meu taco, e posicionando-me a seu lado.

— Você esta ótima queridinha —Mr J disse e eu sorri. Logo então ele puxou-me pelo antebraço e levou-me até o carro. Empurrou-me dentro, e em seguida acionou os capangas para que o dessem segurança.

*

Nós passamos o percurso inteiro calados, sem com contar as risadas típicas, que sempre escapam.

Joker parou o carro, em frente ao departamento de polícia. Desceu do carro, equipou-se e entrou na frente. Eu entrei logo atrás junto com os capangas. Mr.J estava com duas armas em mãos, e eu apenas utilizava meu taco e uma arma normal; Estava junto com alguns capangas, nós estávamos rendendo alguns funcionários.

Enquanto os outros capangas expulsavam algumas pessoas de lá, para fecharem as portas do departamento.

Depois que fiz o que tinha que fazer, segui o senhor Coringa foi a procura do Jim Gordon.

— Onde esta o Gordon? — Joker disse sério, com a arma apontada para a cabeça de uma mulher morena e em seguida gargalhou, pois estava sentindo toda a sensação de medo dela, e ele amava isso.

— Tire a arma da cabeça dela, eu estou aqui, Joker — Gordon apareceu, e então o Mr. Jay retirou a arma da cabeça da mulher e ela saiu correndo com medo.

— Que barba mal feita... Alguém não fez a barba e esta precisando fazer, e esse alguém não sou eu — J, disse colocando a arma no bolso, e rapidamente pegando uma lâmina, movimentando a faca de uma lado para o outro próximo ao rosto de Gordon.

— Eu não preciso de suas dicas, Coringa! —Disse afastando-se de J

— HAHAHA. Essa sua piada foi tão estúpida —Gargalhou

— Eu não faço piadas. O palhaço aqui é você, não eu.

— Olha como ele esta agressivo. —Deu curtos passos em círculo, ainda segurando a lâmina — ... Sua mulherzinha, não satisfez seus prazeres quando quis? —Encarou-o, dizendo — Own, coitadinho do Gordon. Já esta velho de mais para isso...

— E você foi satisfeito por acaso? —Gordon disse com raiva

— Claro. Harley e eu tivemos uma ótima noite de diversão.

— Harley? —Jim perguntou

— Ainda não conhece? Ah, eu esqueci de apresenta-la para você, desculpinha... achei que você não merecesse —Disse baixinho e logo aumentou a sua entonação de voz. —Harley, queridinha venha aqui. — Chamou e eu fui até ele, ficando a seu lado.

— Sim, Mr.J?! —Falei

— O meu mais novo brinquedinho, Harley Quinn!

— Olha o que você faz com a garota. Deixe-a viver sua vida em paz, palhaço estúpido —Joker gargalhou após Gordon terminar de falar.

— Oh não, Gordon, não é bem assim. Diga para ele docinho, diga a ele o que você sempre me diz todos os preciosos dias. Diga que você me ama —Joker apertou minha boca

— Eu não estou sendo forçada a nada. Eu o amo de verdade —Falei soltando o sorriso, e apoiando um dos braços nas costas de Mr.J

— LOUCA!

— Não fale assim com o meu brinquedo. Eu não gosto que falem, nem toquem e nem se quer mexam nas MINHAS COISAS.

— O que quer de mim, Coringa? —Jim disse agora estando impaciente

— De você... Deixe-me ver — J disse ficando por trás de Gordon e acorrentado seus braços sem que ele pudesse se defender — De você eu não quero nada, você é só uma isca para o grande peixe.

Eu empurrei uma cadeira de escritório, para o local, e então Mr.J empurrou Gordon na cadeira, amarrado, deixando-o sentado.

— Onde esta o seu amiguinho BATMAN, a uma hora dessas? —Joker disse fazendo-se pensativo

— SOLTE-ME! —Gordon gritou e Jay sorriu

— Não, não, não, fofinho. —Falei ficando-me a frente dele e ele tentou mexer-se, mas um capanga trouxe um pano branco e eu coloquei na boca dele.

— Gordon, Gordon... Se o seu amigo morcego não chegar em dez minutos você, morre! —J disse andando de um lado para o outro no lugar.

Passaram-se alguns minutos, não muitos. E o morcego finalmente entrou em contato com as nossas vias eletrônicas, a tempo de salvar seu amigo. Awn, a amizade é mágica, não é mesmo?

O morcego então entrou em contato, no computador de Jim. Mr.J caminhou até a tela e disse, assim que viu o morceguinho lá.

— Olá velho amigo, saudações para você —Joker brincou

— Solte-o —Falou referindo-se ao detetive Gordon.

— Ainda não, Batsy apressadinho, ainda não. Talvez no final nós o soltamos, dependendo do quanto amigável você for... Bom, já que eu não tenho muito tempo, vamos as notícias. Eu tenho uma ótima notícia para você! —Sorriu

— Suas boas notícias não me agradam nenhum pouco, Joker. Ande, diga logo o que você quer.

— Eu hoje não quero nada... Mas, o meu docinho quer. Venha aqui HARLEY, apresente-se a esse morcegão!

Eu fui até próximo a tela do computador, e vi o morcego na tela. Ele encarou-me por alguns poucos segundos e eu disse:

— Olá Batman... Prazer conhecê-lo, queridinho!

— Pena que eu não posso dizer o mesmo —Respondeu

— Oras, porque não? Não gostou de mim, morcegão? Eu fui tão apresentável com você... Me deixou magoada. —Disse fazendo biquinho

— Talvez eu até gostasse de você do jeito pelo qual era antes disso.

— Ah, não me lembre disso... Vem cá, como sabe a minha identidade? —Aproximei-me um pouco mais da tela.

— Não foi difícil descobrir sobre você! Já temos todo o seu histórico. —Deu uma pequena pausa, e logo continuou —Doutora Harleen Quinzel, a psiquiatra louca que cuidava do Coringa no Arkham, até que ela apaixonou-se por ele, e ajudou-o na fuga. Sabemos sobre você, Harleen, analisamos nas câmeras.

— Parabéns, morcego —Eu bati palmas por alguns segundos — Isso não é completamente épico? Eu já tenho uma ótima história de amor para contar para os meus futuros filhos.

— Não fale tanta merda, Harley. Você não terá filhos, sua estúpida. Agora foque na morte do nosso caro detetive Gordon, caso o MORCEGO não apareça em sete minutos. HAHAHA

— Mas você ainda nem acionou a bomba, Mr.J

— Porque eu vou acionar agora, idiota. —Ele disse e atirou no computador após.

Logo pegou a bomba e acionou-a, por fim deixando-a ao lado de Jim, que estava tentando soltar-se na cadeira, mas haviam capangas em sua volta.

A bomba fazia alguns barulhos a cada minuto que se passava, Joker estava impaciente, e Gordon amarrado, ainda insistia em se desamarrar. Ao todo já haviam passado cinco minutos, faltavam apenas dois minutos para a bomba explodir, foi quando o morceguinho chegou.

Mr.J gargalhou assim que notou a presença do morcego, que correu até a bomba e desligou-a.

— Porque sempre tão estraga prazeres, Bat?

— Porque sempre sem noção? — Ele falou indo até o Gordan, e soltando-o.

Os capangas saíram de perto da cadeira, e espalharam umas bombinhas de "gás do riso" por lá.

— Até mais, Bat... — Mr.J disse puxando o meu braço para irmos embora. Antes que o Batsy inventasse de querer nos prender.

— Quando quiser nos encontrar de novo morceguinho, fala com a gente pelo Bat papo. Hahaha — Eu falei gargalhando, os capangas riram, mas o senhor Coringa pareceu não gostar.

— Calada, Harley. Eu que faço as piadas por aqui, não você! —Joker saiu me arrastando pelo braço com força até o carro.

— D-desculpa...

— Ah, não venha com seus pedidos de desculpas estúpidos, Harley. Era uma piada, uma simples e devastadora piada. Mas não importa, eu quem faço as piadas aqui, não você! —Ele disse gritando comigo