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História Wrapped around your finger - Im here for you


Escrita por: stylesodwrkness

Notas do Autor


heeey amores
não postei ontem porque tive um almoço em família e depois fui pra casa do meu tio: fiquei sem o lap quase o dia inteiro.
sobre os comentários do capítulo anterior: VOCÊS SÃO MARAVILHOSOS, e eu to indo responder assim que postar!
bom, esse capítulo está grandinho e eu espero que vocês gostem
boa leitura <3

Capítulo 23 - Im here for you


Fanfic / Fanfiction Wrapped around your finger - Im here for you

Savannah

Passei a tarde jogada no sofá vendo séries no laptop. Toddy dormiu o tempo inteiro e só acordou quando eu lhe fui dar o almoço, cachorro preguiçoso.

Não sei se devo falar o que sinto por Luke para ele, se eu lhe contar é capaz dele usar isso contra mim, e eu não estou a fim de me iludir novamente (não que eu não seja iludida), devo guardar o que sinto para mim mesma até souber o que Luke realmente sente por mim, em minha opinião, ele me vê apenas como uma amiga, na verdade, imagino que todo mundo que conheço/conheci sempre me viu como amiga, só, não consigo imaginar nem um ser humano apaixonado por uma garota que nem eu. Todos os meninos gostam de garotas delicadas, e digamos que eu não sou lá muito delicada, tudo bem, sou uma menina e muitas vezes tenho minhas manias, manhas, e tal, mas me sinto desleixada perto de garotas, e se eu pudesse mudaria isso em mim.

Meu celular apitou, pulei do sofá e apanhei o aparelho que se encontrava em cima da mesa de centro, era Luke:

“Sav, não vou conseguir ir ai hoje, mas esteja pronta amanhã as 15h da tarde, vou te levar para um lugar (não pergunte onde é, pois não irei dizer), e não comenta com ninguém porque será apenas eu e você. Xx Luke”

Que lugar que é? Por que será que ele não pode passar aqui hoje? Será que ele se resolveu com a Brook? Não, claro que não, quer dizer, espero que não.

Respondi:

“Tudo bem, estarei te esperando. Você falou com a Brook já?”

Não me contive, eu preciso saber se ele já voltou com ela, não vou aguentar ficar imaginando que os dois estão juntos. Oh Deus, por que fui me apaixonar por Luke Hemmings?

Luke:

“Não, claro que não. Ela me mandou uma mensagem pedindo desculpas, e eu lhe disse para me esquecer e bloqueei o contato dela.”

Ufa, ufa, ufa!

Eu:

“Fez bem, ela não te merece. Tenho que ir, nos vemos amanhã, xoxo”

Bloqueei a tela do celular, e voltei para o sofá. Ai graças a Deus que ele percebeu que Brook não o merece, não iria aguentar vê-los juntos novamente. Eu preciso esquecer Luke, mas é uma tarefa impossível, e mais impossível ainda quando ele fica comigo demasiado tempo, e ainda é fofo, Deus não tem como alguém não se apaixonar. Qualquer garota que estivesse no meu lugar já teria se apaixonado por ele. Credo. Tenho que parar de repetir a palavra “apaixonar”, não gosto disso, não gosto de me apaixonar, mas é algo que ninguém tem controle, muito menos eu.

(...)

Despertei com o barulho da campainha tocando perfurando meus ouvidos. Que saco, quem diabos vêm na minha casa me atazanar por volta das... ONZE HORAS DA MANHÃ?

Fui resmungando até a porta e quando a abri dei de cara com a tia Claire, porcaria havia me esquecido completamente que ela viria me ver. Jesus só uma cabeça de vento que nem a minha para se esquecer disso.

- SAVANNAH! – Ela berrou abrindo os braços e me abraçando.

Que vontade de voar no pescoço dessa mulher. Pensa que é quem para vir me ver essa hora e ainda chegar gritando?

- Oi. – Curta e grossa. – Vai entrar ou ficar ai fora?

Seus grandes olhos claros me analisaram da cabeça aos pés, e suas pernas finas andaram para dentro da minha casa, merda. Fechei a porta e parei atrás dela de braços cruzados esperando ela dizer algo.

- O que é aquilo? – apontou para Toddy que dormia sossegado em cima do sofá.

- O que você acha? Um bicho de pelúcia? – Fui irônica mesmo. Ela sabe que eu não gosto dela, ou melhor, que a odeio e ainda insiste em vir atrás de mim para implorar que eu vá morar com ela. – Vou me arrumar, da licença.

Ela abriu um sorriso e assentiu com a cabeça me vendo subir as escadas. Espero que ela vá embora logo, não aguento passar um minuto ao lado dela. E eu vou sair com o Luke, nem que eu tenha que sair escondido de casa para Claire não ver.

Lavei o cabelo em mais ou menos dez minutos, meu recorde. Sequei o máximo que consegui, e vesti uma jeans, uma regata azul marinho, calcei meu all star branco e coloquei uma pulseira. Passei base e rímel, só para Claire ver que eu sei me arrumar, senão ela vai implicar com isso também e eu já estou cansada de ver essa mulher reclamando de tudo.

Assim que cheguei na sala vi a cena mais ridícula do mundo. Minha tia arrumando tudo! Ela tinha dobrado os cobertores e os deixado empilhados num canto do sofá, havia organizado as almofadas e estava limpando a mesa de centro, jogando todas as embalagens de comida num saco de lixo. É inacreditável.

- Tia! Para com isso – falei, me aproximando dela. – Pelo amor de Deus, você veio aqui para agir feito faxineira, sério?

- Savannah, olha o jeito que você fala comigo, eu sou sua tia e o mínimo que você deve ter por mim é respeito.

Bufei, caminhando até a cozinha. Já são meio dia, legal, melhor fazer um almoço do que aguentar essa mulher implicando de como eu tenho 15 anos e não sei fazer nem um arroz. Coloquei água para ferver e comecei a fazer um molho de tomate, foda-se eu vou fazer macarrão mesmo, se ela achar que isso é pouco ela que venha fazer a comida.

- Toddy, vem comer!

Coloquei a ração dele e fiquei observando-o comer.

- Seus pais são loucos de deixarem você comprar um cachorro. – Claire murmurou entrando na cozinha e jogando o saco de lixo dentro de uma lixeira do quintal.

Revirei os olhos e mordi a língua para não mandar essa mulher tomar no meio do cu dela. Deu para me irritar hoje?

Joguei a massa na panela e fiquei temperando o molho esperando a massa ficar pronta. Claire agora arrumava a cozinha, guardando os pratos e talheres no armário, Jesus nem que me paguem eu moro com essa chata.

- Já que você – não aquieta a xana – gosta de arrumar as coisas, por que não arruma a mesa para nós almoçarmos? – supus. Ela me olhou por alguns segundos e logo pegou nos pratos novamente colocando-os sobre a toalha de mesa.

- Você sabe que se for morar comigo não terá que fazer almoço né? – começou, oh Deus o que fiz para merecer uma tia dessas?

- Prefiro cozinhar do que morar com você. – Respondi, logo sendo repreendida por um olhar duro de Tia Claire.

Coitada, acha que me intimida. Misturei o molho com a massa e coloquei todo conteúdo dentro de uma travessa de vidro, pousando-a na mesa. Claire havia se sentado e no momento mexia com a ponta de um guardanapo, seu cabelo preso em um rabo de cavalo alto, dando a impressão de que dava dor de cabeça de tão puxado e firme que o cabelo estava preso. Sentei-me na cadeira da frente dela, e servi-a.

- Sua casa é bonita. – Claire disse, enquanto tomava um gole do suco de uva.

- Valeu.

Um silêncio chato tomou conta da cozinha enquanto trinta minutos foram arrastados pelo ponteiro do relógio, no momento marcavam uma e meia da tarde. Uma hora e meia para Luke chegar e eu me livrar dessa rabugenta. Coloquei os pratos na lava louça quando acabamos de comer, e fui até a sala vendo que Claire mantinha-se sentada numa postura reta e firme numa poltrona da sala. Sentei num puf um pouco longe dela e peguei no celular, vendo que Luke havia me mandado uma mensagem lembrando que era para eu estar pronta as três, bonitinho.

- Você sabe que seus pais não se importam com você, certo? – Engoli em seco quando essas frias palavras saíram da boca de Claire. – Por que não vai morar comigo então? Eu sou sua tia, e dou todo o amor que seus pais não dão.

Fechei os olhos e contei até dez mentalmente, controlando-me para não pular no cabelo daquela cabra.

- Não vou morar com você porque sei que você não me ama, e só quer me ter por perto para ficar pensando que sou a filha que você nunca teve, mas sempre quis. A culpa não é minha que nenhum homem queira ter um relacionamento com uma mulher chata e irritante, vulgo você.

Seus olhos fixaram-se nos meus mostrando indignação e raiva. Foda-se eu precisava jogar a verdade na cara dela.

- Você sabe que isso não é verdade Savannah, eu te amo e só quero cuidar de você. Seus pais não se importam com você, eles não te amam, não era para você ter nascido, você é um erro na vida deles. Não consegue ver isso?

Uma lágrima teimosa desceu por minha bochecha, e eu não tive tempo de limpá-la antes que outra escorresse seguida de outra, e outra. Claire estava certa, eu sou um erro na vida de meus pais, mas isso não da o direito dela jogar isso na minha cara, e ainda praticamente obrigar-me a morar com ela.

- Vai embora, eu não vou morar com você nem que eu tenha que morar na rua.

- Savannah, pelo amor não aja feito uma criança mimada, aceite o fato de que é muito melhor morar sobre o meu teto e ser bancada por alguém que te ama, do que morar sobre o teto de pessoas que não ligam para você e só te dão dinheiro por obrigação.

Aquilo foi o fim, como pode alguém ser tão sem coração a ponto de jogar tudo isso na minha cara?

- SAI DAQUI AGORA, E NÃO VOLTA NUNCA MAIS – gritei com lágrimas rolando de meus olhos e a voz chorosa, porém alta.

Levantei-me ficando na frente da Claire e apontando o dedo para a porta.

- Savannah, eu vou, mas isso não quer dizer que eu não vá voltar. Pense no que eu te falei, você foi um erro na vida deles.

A porta se fechou com um estrondo e única coisa que fiz foi me jogar no sofá e enterrar a cabeça na almofada, soltando toda água de meu corpo pelos meus olhos.

Eu sou um erro na vida de meus pais, não era para eu ter nascido. Eu sou um erro na vida de todo mundo. Por que eu tive que nascer? Por que tia Claire não percebe que dói para mim ouvir isso? Mas era isso que ela queria não era? Ver-me triste, chorando, por causa de meus pais. Parabéns para ela conseguiu.

- Savannah? – Ouvi alguém me chamando, mas não respondi, estou ocupada demais me lamentando por ter nascido. – Savannah, meu Deus, o que foi que aconteceu?

Meu corpo foi levantado e puxado para um abraço, senti um perfume forte masculino, e logo pelo cheiro soube que era Luke. Envolvi meus braços em torno de seu pescoço e descansei minha cabeça em um de seus ombros.

- Eu sou um erro na vida de todo mundo Luke, não era para eu ter nascido. – Falei completamente embargada.

- Nunca mais repita isso que acabou de dizer! O que foi que aconteceu para você pensar nisso?

Cruzei as pernas e sentei-me entre as pernas de Luke que estavam esticadas sobre o sofá. Sua mão logo correu pelas minhas bochechas limpando as lágrimas que ainda saiam, ele colocou uma mexa de meu cabelo atrás da minha orelha e me olhou nos olhos, esperando-me dizer algo.

- Minha tia. Ela veio aqui hoje de manhã, e ficou falando essas coisas, querendo que eu vá morar com ela e dizendo que sou um erro na vida de meus pais, que era melhor eu ir morar com ela porque ela me amava. Mas é mentira, eu tenho certeza, ninguém me ama.

- Ei não diga isso, não acredite no que ela disse, porque é mentira. Eu sei disso. – A expressão de Luke demostrava preocupação, e por um momento pensei que ele estivesse preocupado comigo. – Não acho que você vá acreditar, mas eu te amo. E por favor, acredite em mim, eu não sou de falar “eu te amo” para qualquer pessoa, nem para minha mãe eu falo, mas eu sei que eu te amo. Faz se eu não me engano um mês e meio que nos conhecemos, e eu sei que me importo com você, me preocupo com você, e vê-la neste estado me deu vontade de bater na sua tia. E ela pode não te amar, mas não diga que ninguém te ama, porque eu estou aqui, e eu te amo.

Luke

Ver Savannah chorando é a coisa mais dolorosa de se ver. Ela tem essa imagem de durona e que não liga pra nada, mas ela continua sendo uma pessoa, e se importa com as coisas, eu sei disso, Savannah só usa um escudo para tentar se proteger de tudo e de todos.

 Eu me importo com ela, eu me preocupo com ela, e por mais que seja difícil de admitir até para mim mesmo, eu a amo. Queria apertá-la em meus braços e nunca mais soltá-la, porque essa garota só precisa do amor que nunca teve, nem de seus pais que a largam e a tratam mau, Sav não merece isso, ela é maravilhosa.

- Luke, e-eu não sei o que dizer. Mas, por favor, não minta pra mim. – Sua voz saiu como um sussurro e algumas lágrimas ainda escapavam de seus olhos.

- Ei, não estou mentindo para você, acredite em mim – puxei-a para mais perto, fazendo-a pousar sua cabeça em meu peito.

Afaguei seus cabelos com uma mão enquanto a outra fazia círculos em suas costas, tentando acalma-la.

- Não me deixe. – Ela pediu, com a voz baixa e fraca.

Savannah é frágil, ela não é forte como aparenta, isso só me da vontade de protegê-la e cuidá-la ainda mais. Nunca imaginei que teria esse desejo, de cuidar e proteger uma garota, e olha só, aqui estou eu, querendo isso por Savannah.

- Não deixarei, nunca, prometo pequena – beijei sua testa. – Agora enxuga essas lágrimas, porque nós vamos sair.

Ela se afastou de mim, limpando as bochechas com as costas das mãos e olhando nos meus olhos.

- Eu já venho, vou limpar meu rosto que provavelmente está borrado de rímel. – Levantou-se correndo e subiu as escadas sumindo pelo corredor.

Savannah

Ok, o que foi isso? Recapitulando: Luke acabou de dizer que me ama. Agora, devo eu acreditar? Ele já me iludiu, talvez dizer que me ama faça parte do joguinho dele, ou talvez não. Preciso de atitudes da parte dele, se bem que o modo que ele mostrou preocupação por mim agora foi uma atitude e tanto...

Limpei o rosto e passei base e rímel de novo. Penteei meu cabelo que estava embaraçado e voltei pra sala encontrando Luke encarando a televisão desligada. Guardei o celular no bolso da calça e parei em frente Luke.

- Ei, vamos? – estiquei a mão, puxando-o para cima.

- Vamos. – ele abraçou-me de lado, apertando-me contra si enquanto saíamos de casa. – Tenho que arranjar um taxi, é muito longe pra ir andando.

- Tudo bem, eu te ajudo a chamar.

Fomos para calçada, e o primeiro taxi que passou eu acenei e ele parou, Luke cochichou no ouvido dele o endereço, fazendo-me encará-lo com os olhos cerrados.

- Por que você não me fala que lugar é? – perguntei, cruzando os braços e virando para ficar de frente para Luke.

- Porque é surpresa. – sorriu, e porra, que sorriso.

Fiquei olhando sua boca enquanto mordia os lábios. Eu amo os lábios de Luke, os dentes, o piercing, ai que vontade de morder esses lábios. Ele é perfeito. Nunca vi um garoto tão lindo quanto ele.

- O que foi? – Hemmings passou a mão sobre minha cara, e eu logo sacudi a cabeça, olhando-o nos olhos.

- Nada. – virei à cabeça e fiquei olhando a rua.

Passaram-se uns quinze minutos e o carro parou em frente a um...

- Parque de diversão Luke, sério? – olhei para ele indignada, mas sorrindo.

- Sim, vem vai ser divertido – ele agarrou minha mão, puxando-me para fora do taxi.

A gente foi até o caixa para comprar os ingressos.

- Luke, eu não trouxe dinheiro. – falei baixinho no ouvido dele.

- E você fala isso como se fosse um problema, eu que te convidei, eu que pago.

Ele passou o braço pelos meus ombros, beijando minha cabeça em seguida.

- Obrigada. – agradeci, quando Luke me entregou o ingresso.

Só Luke Hemmings mesmo para me trazer num parque de diversões, não que eu não goste, porque eu gosto, mas nunca imaginei que alguém me traria pra cá. Eu logo peguei o folheto para ver em qual atração nós iriamos primeiro.

- Vamos nessa montanha-russa? – ele pediu, apontando para uma que tinha Lopping.

- Ok vamos!

Fui correndo para fila com ele atrás. Até que andava rápido, graças a Deus! Nós nos sentamos bem no meio, ele queria ir na frente, mas eu não queria então ficamos no meio. Ela era BEM rápida e eu acho que Luke ficou surdo de tanto que gritei, desci dela com os olhos arregalados.

- Savannah você queria me deixar surdo?

- Desculpa, mas você viu a velocidade dessa coisa?

- Bem rápida né? Vem, vamos em outra – agarrou meu pulso me arrastando para a fila de outra montanha russa, dessa vez uma sem lupping.

Não era tão veloz quanto a outra e eu não berrei tanto. Depois fomos no chapéu mexicano, e em outras três montanhas-russas, olha vou te falar, Hemmings é realmente fã dessas coisas.

- Vamos ali agora – ele apontou para o castelo de horrores.

- Mas eu não vou nem morta! – exclamei cruzando os braços e trocando meu peso para outra perna.

- Savannah você me obrigou ir naquele brinquedo de água, agora você vai sim aqui comigo.

- Luke! Você sabe que eu não gosto – choraminguei.

- Own, bebê tem medinho? – ele zombou com a minha cara, mas de que adianta mentir? Eu tenho medo mesmo.

- Tenho.

- Não precisa ter medo, eu vou estar com você. – Luke segurou minha cintura por trás e foi empurrando-me para a fila.

Eu realmente tenho medo disso, nunca gostei. Espero que não tenha que se separar do par lá dentro, uma vez eu fui com minha avó eu era pequena, e a gente veio numa dessas coisas de terror, na metade eu tive que me separar dela, e eu acabei me perdendo do grupo, um cara fantasiado teve que me acompanhar até a saída, foi horrível me lembro de ter chorado o caminho inteiro de volta para casa. Mas isso eu tinha o que? 4 anos?

As portas abriram e entrou eu, Luke e mais 8 pessoas.

- Tem que bater três vezes nessa porta – um garoto ruivo e gordinho disse. – Vou bater.

A porta rangeu e se arrastou fazendo um barulho estranho, uma fumaça veio na cara de todo mundo e nós entramos numa salinha pequena.

- Sejam bem-vindos, estávamos esperando vocês. Entrem, entrem, venha! – um cara com capuz e a cara deformada nos chamou, fazendo-nos ficarem bem no meio daquela salinha. Minha primeira reação foi agarrar a mão de Luke, ele entrelaçou nossos dedos e acariciou com o polegar a parte de cima, olhei para ele, que me lançou um sorriso confortável. – A partir de agora, entraram num labirinto repleto de surpresas e dependerá de cada um para ver se chegarão vivos e ilesos ao nosso destino. – Ele saiu quando outra porta abriu.

Era um corredor estreito e escuro. Colei meu corpo no de Luke, e nós fomos andando atrás de uma mulher com dois filhos, e na frente de dois adolescentes de uns treze anos. Uma mulher de branco e cabelo na cara apareceu, se aproximando de um casal.

- Quem é você? – uma garota perguntou. A coisa mexeu a cabelo para o lado.

Tapei a boca com a mão que não estava entrelaçada com a de Luke. Uma parte do grupo saiu correndo para outro corredor e eu fui atrás arrastando Luke comigo.

- AAH – berrei muito alto quando o homem de cara deformada se aproximou de mim deixando eu e Luke encurralados na parede. – Ai Deus – escondi minha cara no peito de Luke.

- JESUS PAI AMADO – uma mulher gritou quando o cara fez a mesma coisa com ela.

Nós saímos voando dali, porém o cara saiu atrás da gente nos seguindo. Passamos num corredor cheio de curvas e o homem atrás.

- SE PEGAR ELE MORDE – o filho da mulher na nossa frente gritou, me fazendo correr mais rápido ainda.

Entramos num sala que tinha uma cama branca, como estava tudo escuro não dava para ver direito, mas eu logo me liguei que havia uma mulher deitada nela.

- Vamos – apertei a mão de Luke o fazendo correr comigo ao longo do quarto. A mulher se levantou e passou com a mão na frente da cama e Luke me puxou com força, fazendo com que nós fossemos para o outro corredor. – Eu to com medo – choraminguei, vendo qual seria a reação da mulher. Ela saiu da cama e foi correndo atrás da gente, nos fazendo correr para o final do corredor.

As pessoas nos seguiam, tinha uma menina de mais ou menos treze anos que chorava. Coitada, devia sentir o mesmo medo que eu.

- Calma, já vai acabar – ele beijou minha testa, percebendo que eu estava realmente com muito medo.

Um homem passou correndo entre a gente, não deu nem tempo de eu gritar ele já havia sumido no final do corredor.

- Essa daqui é gente boa – o garoto ruivo comentou, quando uma velha fantasiada de bruxa se aproximou de nós dando aquela risada medonha.

- QUE HORROR! – Um menino gritou apontando para uma janelinha que tinha uma cabeça dentro. – Onde que é a saída disso? – ele perguntou para mim e Luke.

- Eu não sei, estou procurando também – respondi sem tirar os olhos da bruxa.

Nós estávamos na ponta do corredor, sem entrar na salinha. Eu não quero entrar.

- Olha ta batendo ali – um homem alto de boné comentou, entrando na sala e se aproximando da janelinha.

- Entrem – a bruxa mandou.

Entrei e passei correndo pela frente dela, entrando em outra sala.

- AAAAH – gritei o mais alto que consegui quando três homens vestidos de médicos vieram pra cima de mim.

Luke agarrou minha cintura me abraçando de frente e puxando-me rapidamente para longe deles. Escondi a cabeça no seu peito enquanto ele ia me guiando para outra salinha. Que saco essa coisa não vai acabar nunca, não aguento mais quero ir embora.

- Ali é a saída, não é? – o mesmo menino perguntou, virei o corpo vendo uma porta que parecia mesmo ser.

- Eu não sei – Luke respondeu, entrelaçando nossas mãos novamente.

Um trem passou voando no meio da sala, nos fazendo pressionar nossos corpos contra a parede, aquele cara que faz o filme “a hora do pesadelo” pulou do trenzinho, aproximando-se daquela garota que estava com medo. Prendi minha atenção nos dois, foi quando um cara de máscara e serra elétrica apareceu, vindo perto de mim e do Luke.

- Corre Luke – falei fazendo-o correr comigo para o outro lado da sala.

- A DEIXA PASSAR – Luke gritou para o homem daquele filme, quando a menina queria sair dali, mas ele a impossibilitava.

- ALI – gritei vendo que tinha um corredor com a porta de saída no fundo.

Nós saímos correndo, e assim que chegamos do lado de fora eu abracei Luke com tudo. Ele envolveu seus braços na minha cintura enquanto eu mantinha minha cabeça em seu peito.

- Nunca mais me traga pra isso – falei.

- Não trarei não sabia que você tinha tanto medo assim – respondeu, fazendo carinho no meu cabelo.  – Escolhe onde você quer ir agora.

Olhei ao redor e apontei para uma tenda de tiro ao alvo. Nós fomos abraçados até lá. Eu não sei o que deu no Luke pra ele ser tão carinhoso comigo, queria que ele me tratasse desse jeito na frente dos meninos.

- Eu sou muito boa – me gabei, pegando uma arminha e mirando no alvo.

- Eu sou melhor – Luke disse, acertando bem no alvo.

Fuzilei-o com os olhos e atirei três vezes, acertando duas. Ele atirou no resto e entrou dentro da tenda para pegar o prêmio, fiquei esperando-o do lado de fora. Não quero que esse dia acabe, é tão bom ficar a sós com Luke.

- E ai, o que você... – parei de falar quando o vi segurando um pinguim imenso. – Meu Deus! – exclamei.

- Peguei para você, gostou? – abri os braços envolvendo o pescoço de Luke.

- Amei Luke, obrigada! – soltei-o segurando no enorme bichinho de pelúcia. – A gente já vai embora? Eu estou cansada – murmurei enquanto caminhava para sabe se Deus onde.

- Tanto faz, quer comer alguma coisa aqui ai nós vamos? Se você quiser pode dormir na minha casa, eu sei que você não gosta muito de ficar sozinha, e você nunca foi em casa.

Oi? Eu ouvi bem? Luke Hemmings me convidando para dormir na sua casa? E tem como eu dizer não?

- Tudo bem eu durmo – assenti, sorrindo. – Aonde você quer comer?

- Ali olha tem uma barraca de cachorro quente! – fomos caminhando até lá.

Um menino alto, e loiro trombou, contudo em cima de mim deixando meu pinguim cair no chão. Olhei para ele um pouco brava.

- Me desculpe, eu estava distraído...

- Deixa, está tudo bem. – Respondi, pegando o bichinho do chão.

- Você é muito linda, está acompanhada?

- Na verdade, sim, ela está. Prazer sou o namorado dela. – Luke chegou por trás de mim, segurando-me pela cintura e encarando o garoto a minha frente com um sorriso cínico estampado na cara.


Notas Finais


espero que vocês tenham gostado <3
aqui o link da roupa que a Savannah estava usando: http://www.polyvore.com/18/set?id=129082693
Luke está um amorzinho com a Sav né? mas aguardem, porque ainda acontecerá milhões de coisas com os dois e a vida deles está LONGE de ser perfeita :(
comentem e favoritem, por favor
tento postar o próximo o mais rápido possível anjinhoss
beijos do Cal xx


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