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História Wrapped around your finger - I wanna die


Escrita por: stylesodwrkness

Notas do Autor


oi amores
me desculpem pela demora, mas aqui está o capítulo xjkhkj
imaginem que no gif do capítulo é o Luke e a Savannah, ok?
nos vemos lá embaixoo
boa leitura ^^

Capítulo 33 - I wanna die


Fanfic / Fanfiction Wrapped around your finger - I wanna die

Savannah

Fui para casa me afogando nas minhas próprias lágrimas, eu não acredito que consegui estragar minha amizade com o Calum. Por que eu fiz isso? Por quê? Eu só quero morrer, quero desaparecer, sumir do mundo, eu seria um problema a menos na vida das pessoas, eu sempre complico tudo. As pessoas só sabem também me fazer sofrer, eu nasci pra sofrer, eu deveria ser uma pessoa horrível na minha vida passada pra pagar tanto pecado.

Tudo que eu menos queria no mundo era brigar com o Calum, e por incrível que pareça o motivo da nossa briga fui eu, só não sei o que vou fazer sem ele por perto, ele perto já era um pé no saco, mas longe vai ser pior ainda... BRINCADEIRA!

 Mas agora falando sério, eu não acredito como pude ser tão imbecil de por tudo a perder, eu só não queria iludi-lo, eu já fui iludida e sei o quão ruim é, ele provavelmente sofreria mais sendo iludido do que tomando um fora, mas eu não queria chamar o que dei nele de fora, essa palavra é muito bruta acho eu. Talvez o que dei nele foi mais um aviso? Conselho? Que? Não, claro que não.

Savannah, você é uma idiota e o que você deu nele vai se chamar de fora sim, até porque você foi bruta o bastante para deixa-lo triste e bravo contigo.

Quero morrer. Quero morrer. Quero morrer. Quero morrer. Quero morrer. Quero morrer. Quero morrer. Quero morrer. Quero morrer. Quero morrer.

Assim que cheguei em casa fui correndo para o meu quarto, tudo que eu queria era sumir. Eu não quero Calum bravo comigo, não quero!

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – gritei o mais alto que meu pulmão conseguia, e acredito que meus vizinhos provavelmente teriam ouvido aquilo, eu acho que foi o berro mais alto que já dei em toda a minha vida. – EU ME ODEIO, EU SEMPRE CONSIGO ESTRAGAR TUDO, AS PESSOAS QUE EU AMO SEMPRE ME DEIXAM, EU SOU UMA MERDA EU NÃO AGUENTO MAIS ISSO – levantei e agarrei um porta retrato sem nenhuma foto, taquei-o contra a parede com a maior força que consegui.

Saí do meu quarto batendo a porta com força fazendo um barulho altíssimo soar pela casa, mas eu não me importei.

Eu tentei aprender a conviver sem Luke Hemmings, mas agora tentar aprender a viver sem Calum vai ser horrível, ele é o tipo de amigo que está disponível pra você 24 horas por dia, e agora não vou tê-lo comigo nem um segundo.

Desci as escadas pulando os degraus e por conta do modo que eu corria acabei rolando por ela nos últimos 10 degraus, meu braço doía e eu provavelmente havia cortado minha perna, pois ela ardia pra caralho, mas eu não me importei me mantive na posição que caí e continuei a chorar feito bebê que está com fome.

Meu celular fez um barulho, e em um pulo eu corri para pegá-lo em cima da mesa, vai que era Calum. PORRA SAVANNAH NÃO SE ILUDA.

Mas na verdade, eu não estava me iludindo, porque aquela mensagem realmente era do Calum.

Eu sempre te dei tudo que você podia querer, e você me retribuí com um fora, Savannah nem uma chance você me dá, qual é? Eu pensei que você era diferente, eu pensei que você valoriza quem te valoriza, mas acabei de aprender que o que você faz com quem te valoriza é tratar essa pessoa como se fosse lixo, e você baba no pé de quem te maltrata vulgo Luke, mas não vou metê-lo nessa história entre eu e você. Eu só te quero fora dos meus olhos, só te quero longe de mim, fora da minha vida. Não responda essa mensagem, porque eu irei apagar antes de ver. Acabei de perceber que me apaixonei por uma garota que só olha pro próprio umbigo, se eu soubesse que me meteria nessa enrascada não teria te dado nem o primeiro oi.

Eu já não tinha mais controle das minhas lágrimas quando acabei de ler a mensagem, agora era pra valer, ele realmente me queria fora da vida dele, ele disse que eu não valorizo quem me ama, e sim quem me maltrata, e isso é a pura verdade, vamos ver alguns fatos: eu valorizo meus pais, que tão pouco se fodendo pra mim; valorizo Hemmings, ou melhor, valorizava, mas mesmo assim ainda o amo, então conta. Pronto já dei os melhores 2 exemplos que poderia dar.

Fui até a cozinha e peguei três copos, taquei-os dois no chão com força e o terceiro apertei contra minha mão fazendo-o se estilhaçar nela, causando vários cortes pequenos, mas que sangravam pra porra. Me sentei no chão, e logo fiquei com frio ao sentir o chão gelado em contato com a minha pele, até porque eu estava de biquíni.

A campainha tocou e eu nem me preocupei em levantar pra atender, eu não queria saber quem era, eu não me importava. Eu não ouvi mais nada, eu só conseguia ouvir os meus soluços altos que inundavam a casa inteira, eu provavelmente ficaria desidratada de tanta água que eu estou jogando pra fora.

- Savannah, meu Deus o que houve com você? – olhei pra cima e tudo que eu via era um borrão, meus olhos estavam embaçados.

Seja lá quem fosse a pessoa, se agachou do meu lado me pegando colo e me colocando sobre o balcão da cozinha, limpei os olhos com a costa da mão, percebendo que era Luke quem estava lá.

- O que você tá fazendo aqui? – perguntei entre alguns soluços baixos. Minha voz não tinha como estar pior, e eu não queria nem ver o estado que minha cara deveria estar, inchada e vermelha, eu não sou o tipo de garota que fica bonitinha com cara de choro.

- Eu tinha vindo conversar com você, Savannah, por favor, me dá outra chance, eu prometo que não vou te fazer sofrer, eu prometo. Olha o seu estado, você precisa de alguém, e deixa esse alguém ser eu! Eu te amo, e tudo que eu fiz não passou de um tremendo erro – ele segurou meu rosto com as mãos – por favor, pequena, eu prometo que não vou te fazer sofrer, prometo, eu só quero você pra mim.

Eu não sabia de mais nada, eu estava perdida no meio de toda essa confusão, era muita coisa só pra uma pessoa.

- Tudo bem Luke, eu te perdoo – falei com a voz falha.

Ele agarrou minhas pernas me levantando, rodeei seu quadril com as mesmas e agarrei seu pescoço o mais forte que consegui, escondendo minha cabeça na curva do pescoço dele, e inspirando o seu cheiro, aquele que tanto me fazia falta.

Depois de mais ou menos uns cinco minutos nessa posição, ele me deixou de pé.

- Obrigada – beijou minha testa. – Eu te amo – dei um sorriso fraco como resposta.

Ele me olhou de cima abaixo e arregalou os olhos, fazendo uma expressão preocupada tomar conta de seu rosto.

- Você está toda machucada, vem, eu vou cuidar de você – ele estendeu as mão e eu a agarrei indo com ele até o banheiro do meu quarto. Ele me colocou sentada em cima da pia. – Por que você estava chorando? – perguntou calmo, mas sem tirar a expressão preocupada da face.

- Calum e eu brigamos. – falei de uma vez.

- Por quê? – pegou um algodão e o molhou na água oxigenada.

- Calum é apaixonado por mim, Luke. Ele me pediu uma chance, mas eu lhe rejeitei, porque eu não o vejo da mesma maneira que ele me vê – expliquei, já sentindo as lágrimas transbordarem no meu olho. – Mas ele ficou bravo, disse que eu só valorizo quem me maltrata, e disse também que me quer fora de sua vida, porque se ele soubesse que eu lhe meteria nessa enrascada ele não teria nem me dado “oi” pela primeira vez. – Repeti as palavras de Calum já entre lágrimas.

- Ah pequena, você vai ver que as coisas vão se ajeitar e você e Calum vão voltar a se falar, pode ficar tranquila, é tudo questão de tempo. Você não teve culpa de nada, até porque o que fez foi o certo.

- Mas ele tem razão Luke. Eu só valorizo quem me maltrata, meus pais, por exemplo. – deixei-o fora disso. – Eu só olho pro meu próprio umbigo, eu merecia morrer, sou uma bosta ambulante que entra na vida das pessoas e as estraga.

- Savannah nunca mais repita isso – Luke olhou nos meus olhos. – Você não é quem está dizendo que é, porque se fosse não estaria aqui chorando com medo de perder a amizade de Calum, você não teria dado um fora nele, teria namorado com ele até se cansar e dizer que nunca gostou dele. Você é maravilhosa, sempre se importa com todos, e faz de tudo para ver teus amigos felizes mesmo que isso custe sua felicidade.

Abracei Luke com força, apertando-o em meus pequenos braços. Eu o amo.

- Eu te amo – falei num sussurro, e duvido muito que ele tenha ouvido.

- Eu te amo mais. – ele se afastou beijando o meu nariz. – Agora, eu não quero mais você chorando por hoje, ok? Vou limpar isso daqui, você vai tomar um banho, e a gente vai ver um filme com direito a pipoca e chocolate.

- Tudo bem – sorri. – Para tá ardendo – pedi fazendo uma cara de dor olhando pro machucado na minha perna.

- Eu tenho que limpar isso – ele disse sério, sem desgrudar os olhos do machucado.

Ver ele cuidando de mim é muito fofo, e é mais fofo ainda vê-lo preocupado comigo. Mas vamos combinar que limpar machucado com água oxigenada não é nada agradável.

- AÍ LUKE – reclamei puxando a minha mão da sua.

- Savannah não complica, me deixa terminar que já tá acabando – pediu sem paciência. Olhei-o com cara de brava. – Vamos lá Sav, eu juro que vou fazer com cuidado – pediu delicado e eu assenti na dúvida.

Luke limpou mais dois cortes pequenos, ainda faltavam mais dois.

- Pronto chega – falei enroscando meu braço ao redor de seu pescoço. – Eu lavo esses no banho.

Ele segurou minha cintura e me colocou no chão.

- Eu vou estar te esperando na sala, não demora. – beijou minha testa e saiu do quarto fechando a porta atrás de si.

Sorri pra mim mesma e entrei no chuveiro.

Tentei segurar minhas lágrimas o máximo que consegui durante o banho, mas foi meio que inevitável, eu admito que acabei chorando bastante. Tirei toda a água do mar do meu cabelo e do meu corpo, passei tanto sabonete e shampoo que acho que alguém conseguiria sentir meu cheiro na esquina da minha rua.

Vesti um short jeans curto, e uma blusa branca um pouco larga em mim. Era roupa de ficar em casa, então não me importei, sequei meu cabelo bem pouco e me assustei ao ver no espelho como meus olhos estavam vermelhos, preferi não ficar me olhando no espelho por muito tempo antes que eu começasse a chorar de novo, preciso de companhia, preciso de Luke.

Desci as escadas devagar, me lembrando do tombo que levei da última vez que vim correndo, Luke estava sentado no sofá batendo o pé no chão, assim que me viu descendo as escadas correu em minha direção.

- Está se sentindo melhor? – perguntou, rodeando meu ombro com seu braço. Eu não sei se falo que estou me sentindo bem pra ele não ficar preocupado, ou se respondo logo que não estou. – Ok, já entendi sua resposta, você não melhorou nada – suspirou.

Me sentei no sofá encostando minhas costas num dos braços do sofá e apoiando minhas pernas em cima das de Luke.

- Hemmo – falei, fazendo-o virar a cabeça – eu estou melhor, mas só porque você esta aqui, acredite. Se você não tivesse eu provavelmente estaria estatelada no chão ainda machucada dos meus tombos e das minhas crises de tacar objetos na parede, e eu estaria chorando também. – me aproximei dele. – Obrigada.

- Não tem de que pequena, eu sempre vou estar aqui, mesmo você estando brava comigo, eu prometo que nunca vou te deixar – ele beijou minha testa. – Vamos escolher um filme e fazer pipoca? – perguntou me fazendo sorrir.

- Sim, eu faço a pipoca e você escolhe o filme – respondi enquanto me levantava.

- Sério? Posso escolher qualquer filme? – fez uma cara maliciosa.

Revirei os olhos, porém sorri e respondi:

- Sim, qualquer filme.

Fui até a cozinha, e peguei o pacote da pipoca que já estava em cima do balcão, provavelmente Luke havia separado. Coloquei no micro-ondas e me sentei no banquinho enquanto esperava ela estourar. Peguei um pote e joguei toda pipoca lá, antes de voltar pra sala subi num banquinho pra alcançar o alto do armário pra conseguir pegar a barra de chocolate.

- Era só ter me chamado – levei um susto quando ouvi a voz de Luke, me desequilibrei e rapidamente agarrei a porta do armário tentando fazer com que eu não caísse. Suspirei em alívio.

- Hemmings eu vou te matar – rangi os dentes pegando o chocolate e tacando em cima dele.

Desci do banquinho, e fui atrás dele pra sala enquanto comia pipoca. Nos sentamos no sofá e ele pegou o controle do DVD.

- Que filme você escolheu?

- O grito – respondeu com a boca cheia de pipoca.

- Luke – choraminguei.

- Tá tudo bem Sav, eu tô aqui – ele esticou as pernas e eu me aconcheguei no meio delas com a cabeça encostada no seu peito. – Posso te fazer uma pergunta? – ele pediu e eu assenti de leve com a cabeça. – O que seu pai queria com você hoje cedo no telefone?

Fiquei de frente pra ele.

- Luke meus pais me falaram que eu posso ir morar sozinha se eu quiser, porque eles não vão mais voltar. Meu pai disse que é só eu escolher um apartamento, ou casa, que ele irá bancar tudo – falei cabisbaixa -, mas toda vez que minha tia vier me visitar ele vai me avisar porque eu terei que fingir que moro aqui ainda com eles.

Ele me olhava com o olhar curioso, e pensativo.

- Nós podíamos morar juntos – deu a ideia, eu ri.

- Você acha? – perguntei entre uma risada.

- O que tem de tão engraçado? Eu estou falando sério!

- Ok então senhor sério – zombei com a cara dele. – Mas tudo bem, vê se é isso mesmo que você quer, e depois você me diz.

- Ei, é realmente isso que eu quero Savannah, o que te faz pensar o contrário?

- Sei lá, só não quero acordar com putas andando na minha casa, e também não quero dar festas todo final de semana. Se você realmente quiser morar comigo vai ter que aprender a conviver sem essas duas coisas.

- E quem disse que vou precisar de putas? Eu tenho você – apertou minha cintura.

- É quem disse... Quero só ver em Hemmings, a primeira que tu me apontar te mando pra rua!

- Não vou aprontar nada – levantou os braços – agora vamos ver o filme senhora estressadinha.

- Teu cu – dei-lhe a língua.

- Me mostra isso de novo que eu faço com que entre na minha boca.

- Ok – fiz como se tivesse colocado um zíper na minha boca, trancado com chave e jogado pra longe.

Ele revirou os olhos e deu play.

Esse filme era assustador, filmes de terror não vão com a minha cara assim como eu não vou com a deles, então até do boneco assassino eu tenho medo. E foda-se eu sei que ele é apenas um boneco. A pipoca já havia acabado faz tempo, e o chocolate também, o que é horrível porque sempre que estou nervosa gosto de fazer algo, mas agora a única coisa que eu tinha para fazer era ver a porra do filme.

- Ei, tá tudo bem – Luke deve ter percebido meu nervosismo, pois rodeou seus braços em minha barriga apertando-me contra si.

- Odeio esses filmes – reclamei. – Da próxima vez te faço assistir um de... AI CARALHO – gritei alto assim que vi a figura da samara, puta merda que coisa horrível eu aposto que nunca mais vou conseguir dormir sozinha, essa mulher vai me atormentar que horror.

Tapei o rosto com as mãos e virei de costas pra tv, mas sem sair do lugar em que eu estava. Luke afagou meus cabelos com a mão, enquanto a outra subia e descia pelas minhas costas.

- Se eu pudesse faria maratona de filme de terror contigo só pra te ver com medo – ele murmurou contra meu ouvido.

- Não mereço isso – respondi com a cabeça no seu peito.

- Você não vai terminar de ver o filme? – perguntou ainda mexendo no meu cabelo.

- Acho que não, tô com sono e quero descansar – fechei os olhos.

- Tudo bem, eu vou terminar de ver e quando acabar eu te levo pro seu quarto.

- Você vai dormir lá comigo? – levantei a cabeça encarando o rosto de Luke.

- Sim – beijou meu nariz. – Boa noite, eu te amo.

- Te amo – respondi já com os olhos fechados e a cabeça apoiada em seu ombro esquerdo.

Eu tenho que fazer o Calum voltar a falar comigo, a ideia de tê-lo fora da minha vida está fora de cogitação e aposto que sempre vai estar. Mas eu não sei se irei aguentar por muito tempo ele longe de mim, eu entendo que ele quer um tempo pra esfriar a cabeça e tal, mas eu não quero isso, não o quero bravo comigo, não quero que ele pense que eu o rejeitei porque no gosto dele, eu gosto sim, mas não como namorado, e ele tem que entender isso.

Eu tenho que bolar um plano pra Calum entender meu lado e me perdoar logo, tenho que fazer isso urgentemente antes que seja tarde demais antes dele fixar na cabeça dele que tem que me esquecer. 


Notas Finais


espero que tenham gostado akjfhkash <3
gente, minha mãe anda muito chata comigo esses dias, e se ela resolver brigar comigo por qualquer bobagem e pegue meu laptop eu realmente não sei quando ela vai devolver :-(
mas prometo tentar fazer com que ela não o pegue, e prometo tentar postar o mais rápido que consegui!
por favor, comentem, é muito importante pra mim saber a opinião de vocês sobre a fanfic <3
até o próximo xx
beijos do Hemmo <3


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