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História Write On Me - Você Não Perdeu Nada


Escrita por: CamrenRari

Notas do Autor


Oi Bolinhos, como vocês estão? Espero que bem.
Bom galerinha, todo mundo leu o sofrimento da Camz no capítulo anterior, e agora que a parte dela está começando todo mundo vai saber onde ela tem câncer, como ela descobriu, como lidou com isso e como teve a ideia do diário. Então, assim como no começo dos capítulos da Lauren, eu vou voltar um pouco no tempo para esclarecer tudo isso.
Nesse capítulo aqui, Camila ainda NÃO sabe que tem câncer, beleza?
Leiam as notas finais que tem um recado bem legal lá!
Ah, outra coisinha, o próximo capítulo será postado apenas na semana que vem!
Boa leitura a todos e divirtam-se!

Capítulo 18 - Você Não Perdeu Nada


Fanfic / Fanfiction Write On Me - Você Não Perdeu Nada

 

Algum tempo antes...

– Meu Deus, como você está grande Kaki. Dá última vez que te vi...

– Ela era do tamanho de Sofia. – diz minha mãe enquanto abraça minha vó, depois ela a solta e dá passagem para que eu faça o mesmo.

A aperto contra mim e me pergunto como consegui ficar tantos anos sem visitá-la.

Meus pais e eu, nos mudamos para os Estados Unidos quando eu tinha apenas 5 anos, viemos algumas vezes para Cuba, visitar parentes e amigos, mas depois de alguns anos, simplesmente não voltamos mais. Minha mãe diz que é porquê ela e papai precisavam trabalhar, fazer carreira e logo Sofia nasceu, e eles foram adiando esse viagem a Cuba.

– Venham, entrem logo. – continua vovó. – Já mandei Lele limpar o quarto de hóspedes para vocês. Mas você Kaki, terá de dormir com Eleonora.

– Tudo bem vovó. – digo sorridente enquanto carrego minhas malas para dentro.

Entro na sala e olho tudo em volta, tudo está exatamente igual ao que eu me lembro, mas, ao mesmo tempo, parece ter algo diferente.

– Oi Kaki. – escuto uma voz vindo da escada. Me viro na direção da mesma e meu queixo cai ao ver minha prima Lele, ela está diferente, tão bonita...

– Oi. – digo sem jeito.

– Quanto tempo... – a loira volta a falar enquanto termina de descer os degraus da escada.

Ela para em minha frente, me dá um abraço caloroso e depois tira minha mala de minha mão.

– Eu te ajudo com isso. Vem, vou te mostrar onde vai dormir.

Ela segura na minha outra mão e eu sinto um calor percorrer meu corpo, é tão estranho. Me deixo ser guiada por ela até o segundo andar da antiga casa.

Entro no quarto depois de minha prima e percebo que estamos no antigo quarto de minha mãe. Minha vó nunca mudou daqui, nem mesmo depois que meu avô faleceu.

– Achei que tivesse duas camas. – comento assim que Lele coloca minha mala no chão, só há uma cama espaçosa de casal.

– Não tem, vamos ter que dormir juntas. Se importa? – ela pergunta, me encarando, num tom um tanto malicioso e eu apenas nego com a cabeça.

– Está morando aqui agora? – pergunto mudando de assunto.

– É... Tive alguns problemas em casa e minha mãe achou melhor passar um tempo com vovó, ela precisava de companhia também, então juntamos o útil ao agradável.

– Entendo. Queria ter vindo pra cá antes e mais vezes.

– Você não perdeu nada, Kaki. – diz Lele rindo. – Tudo continua no mesmo lugar.

– Eu percebi. – respondo rindo também e sinto uma pontada na parte baixa das minhas costas, do lado direito. – Aí... – digo colocando uma das mãos no lugar.

– Você está bem? Quer que eu chame tia Sinu? – pergunta Lele se aproximando de mim.

– Não precisa, já vai passar. – respondo sem ter muita certeza.

Havia alguns dias que estava sentindo uma forte dor na altura do rim. No começo, não dei importância alguma, eram apenas umas pontadas que logo passavam, mas com o tempo, foram ficando mais fortes e duravam mais tempo.

Meu pai dizia que provavelmente era cólica de rim ou algum tipo de retenção de líquido. Minha mãe quis me levar ao médico inúmeras vezes, mas eu não queria, tomava remédios para cólica e esperava a dor passar.

– Vamos descer para jantar. – falo me recompondo.

– Tem certeza?

– Claro. – digo firme e caminho em direção a porta do quarto.

...

– Então Eleonora está morando com a senhora, mamãe? – pergunta minha mãe entre uma garfada e outra.

– Sua irmã acha que eu preciso de companhia e Lele se propôs a vir ficar comigo. – responde vovó sem encarar ninguém.

Estranho, achei que Lele tinha vindo para cá, pois havia tido problemas em casa.

O jantar decorre normalmente, minha vó faz mil perguntas a mim, a mama, Sofi e até papa, que se manteve em silêncio na maior parte do tempo.

Depois nos dirigimos a sala, minha vó abre uma garrafa de vinho e até mesmo eu, tomo uma taça. Dez minutos depois, sinto a dor no meu rim voltar.

– Está sentindo dor de novo? – pergunta minha mãe, apenas assinto com a cabeça. – Ainda acho que deveríamos procurar um médico.

– Bobagem Sinu, nada que alguns copos de água não resolvam. Já falei que deve ser retenção de líquido, o meu lado da família sempre teve esses problemas, deve ser genético. – responde meu pai dando de ombros e eu concordo com ele, porém a dor fica mais forte.

– Acho que vou deitar. – anuncio me levantando do sofá.

– Mas já? Está doendo tanto assim? – pergunta minha vó preocupada.

– Sim, a dor pode ser de ficar muito tempo sentada no avião ou no carro alugado. – falo tanto tranquilizá-la, e todos concordam.

Subo para o quarto antes que alguém diga mais alguma coisa. Começo a me despedir e ouço a porta se abrir atrás de mim, a dor já está passando.

– Mama, eu já disse que não quero ir ao médico.

– Não é sua mama. – ouço a voz de minha prima e me viro em sua direção.

Estou apenas de sutiã e escondo meus pequenos seios com os braços, mas Lele permanece imóvel me encarando.

– Algum problema? – pergunto rompendo o silêncio.

– Não, nenhum. – responde ela acordando de um transe. – Já vai dormir?

– Acho que sim.

– Então acho que vou também. Pode voltar a colocar seu pijama, também vou vestir o meu.

Antes que eu volte a me trocar, minha prima abre o zíper de seu short jeans, ela sorri para mim e vai abaixando a peça de roupa devagar, até estar apenas de calcinha. Quero desviar o olhar, mas não consigo.

Ela tira sua camiseta, passa a mão pelos próprios seios e diz:

– Não durmo de sutiã, abre pra mim? – pergunta e se vira de costas.

Caminho até ela e abro o fecho do sutiã. Ela volta a se virar e seus seios roçam no meu sutiã.

– Meu coração está batendo forte. – diz. – Quer ver?

Apenas aceno positivamente com a cabeça. Ela pega em uma de minhas mãos, leva até o seio esquerdo e me faz dar um leve apertão ali. Ela fecha os olhos e geme baixinho. Eu poderia tirar a mão, mas simplesmente não quero, a sensação é boa, dou mais uma apertada e um latejar começa no meu sexo.

Tiro minha mão rapidamente e me afasto. Eu sabia há algum tempo que não era heterossexual, mas Lele é a minha prima e isso parece errado.

– Não gostou? – ela pergunta com uma pontada de decepção na voz.

– Estou com sono, preciso dormir. – digo rapidamente.

Volto a vestir meu pijama, estou tremendo e nervosa, deito de qualquer jeito na cama e Lele faz o mesmo. Dou as costas para ela e apago o abajur no criado-mudo, digo um breve “boa noite” e ela responde da mesma forma.

Fecho os olhos e tento esquecer o momento de instantes atrás.

Cresci em Havana, pelo menos até meus cinco anos, eu me lembro perfeitamente de Eleonora, ela era tão pequena, delicada e chorava por qualquer coisa. Me recordo de brincarmos juntas e do quanto sofri quando tivéssemos que nos separar. Chorei dias e noites, mas acabei esquecendo de Lele quando conheci Lolo.

Sorrio ao me lembrar de minha melhor amiga, Lauren não queria que eu viesse nessa viagem e confesso que quase desisti de vir por causa dela.

FLASHBACK ON

– Você pode ficar na minha casa.

– Minha mãe jamais deixaria, Lauren.

– Eu peço para minha mãe falar com a sua. – insisti.

– Não, não quero envolver sua mãe nisso. É só uma viagem, logo estou de volta, juro, os dias vão passar rápido, você vai ver.

– Não será a mesma coisa sem você aqui. – diz Lauren cabisbaixa.

Me aproximo dela, pego em seu queixo e a faço me encarar.

– Eu não vou esquecer de você um dia sequer e prometo voltar mais rápido do que você pode imaginar. – digo e Lauren sorri fraco.

– Tudo bem, só estou com uma sensação estranha com essa viagem.

– Deve ser algo da sua cabeça ou já está com saudades de mim. – digo convencida e Lauren gargalha.

– Eu te amo Camz, não se esqueça disso. – diz minha amiga me abraçando.

– Não vou esquecer! – falo convicta. – Mas me ajuda a fazer as malas?

FLASHBACK OFF


Notas Finais


E aí, gostaram? Deixem as opiniões de vocês aqui nos comentários, favoritem a fic e compartilhem com os amiguinhos.

Bom galera, a maioria de vocês amou a escrita da minha namorada no capítulo anterior e eu tenho uma novidade para vocês, ela está com uma fic Camren em andamento, ela postou a pouco tempo, mas logo terá mais capítulos. Deem uma conferida lá, favoritem e comentem para incentivá-la a escrever mais! Seguem o link:
https://www.spiritfanfiction.com/historia/must-be-love-13933208

E pra quem perguntou de fic nossa em conjunto, temos uma Camren já terminada, seguem o link hahaha:
https://www.spiritfanfiction.com/historia/em-suas-maos-9925733

Beijos de Luz e até mais!


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