História Wrong Paths - Compromise

Point of View Sannie O’Loughlin 

Já tinha arrumado minha pequena mala para a casa do Nash, que na verdade era uma mochila. Sentei-me na beirada da cama, me joguei pra trás sentido a maciez da cama em minhas costas. Sentia falta de tudo, mas para eu ser feliz, teria que esquecer coisas do Havaí. O que era um pouco difícil de esquecer; mas tentarei. Nash estava um amor comigo. Tinha falado algumas coisas com Cameron, ainda não o chamava de Cam: era íntimo demais. O que de fato, não éramos. 

Abriram a porta e por ela se passou Nash e Aaron sorrindo um para o outro. Os encarei logo voltado a deitar-me na cama. Sinto os dois lados dela se afundar, e senti o perfume de ambos em minhas narinas. 

— Falem. 

— Daqui a pouco iremos para minha casa. – Nash começou a dizer. 

— E lá tem poucos quartos… Você terá que dormir com alguém. – completou Aaron. 

Pus-me sentada na cama, e os olhei seriamente. 

— Vocês sabem que meus seguranças precisam ir, certo? Eles iram dormir comigo, não tem problema nenhuma dormimos na mesma cama. – falo. Afinal eles não iriam tentar anda. 

Ouço o resmungo dos dois, e suspiro. 

— Eles são homens. Você vai dormir comigo! – exclama Aaron, Nash o olhou indignado. 

— Vai ser comigo! 

— Vou dormir com eles e pronto. – digo alto. 

— Tá. – ambos falam juntos. Descemos para a sala, com Nash carregando minha mochila. 

— Que horas vamos? – indago. 

— Só falta o Cam chegar. – disse Carter. Assenti olhando para Nash. 

Em menos de cinco minutos o Cameron chega. Cada um entrou em seus devidos carros, porém só Nash iria comigo e meus seguranças. Ele põe no GPS a localização de sua casa, e relaxo fechando os olhos. Pedi a Leo o celular, coloco uma música e ponho o fone, deitei minha cabeça no ombro dele. Senti ele me deitar em seu colo, e acabei dormindo a viagem toda. Apenas acordei ao sentir a maciez em baixo de mim, abri os olhos subitamente. 

Olhei vendo olhos marrom me encarando, com o cenho franzido. Abro um sorriso tímido por sua proximidade. Muito perto. 

— O que faz aqui? 

— Apenas vim lhe trazer, já que todos estavam cansados. – deu de ombros. Olhei para a janela ao meu lado, e vi que estava escuro. — Pegamos um engarrafamento por isso está de noite, Sannie. Então, boa noite. 

Ele sai rapidamente fechando aporta. 

Como estava sem um pingo de sono, sai da cama. Vesti uma roupa leve e sai do quarto. Percebi que meus seguranças estavam na porta. Assim que me viram me olharam. 

— Podem ir dormir rapazes. – digo calma. Eles devem estar cansados. Eles entram no quarto e continuo a andar, descer um lance de escadas, olhei para os lados, vendo apenas uma luz acesa. Andei até a luz, e logo descobri que era a cozinha, e é bem grande. Peguei algumas coisa pra mim comer, terminei de fazer e sentei no sofá da sala, liguei a televisão, logo parando em um canal de reportagem. Não estava prestando atenção nenhuma até ouvir algo que me chamou muito atenção, olhei para televisão: 

“Estamos aqui perto da prisão Heinalola Reve, onde ocorreu uma explosão das grandes. Indícios indicam que alguns presidiários morreram no incidente, entre outros apenas alguns conseguiram sobreviver ao calor da explosão. Entre eles estavam: Eli Pretrick. Fernando Kinas. Loew Longan. Frederick Alaric. E o filho de um dos maiores traficantes, que agora não está mais liderando, Peter Williams…”. 

Senti meu coração parar ao ouvir o nome dele sai pelo som da televisão. Voltei a prestar atenção nela novamente. 

“Nenhum deles fugiram, ambos conseguiram se esconder. Porém, um fugitivo que era procurado há anos está às soltas pelo Havaí. Policiais encontram requisitos de bomba perto de celas da prisão… Recebemos uma informação sobre uma parede estar escrito algo, detento começa a gritar pedindo socorro, dizendo: Ele deixou uma mensagem. Policiais disseram que era apenas uma brincadeira de mau gosto. Porém, um dos policiais, disse ter uma mensagem escrita na parede que é: Irei lhe achar D.OL. Ficamos por aqui, e foi isso cidade. Tomem cuidado com esse presidiário à solta.” 

Decidi não ligar muito, afinal, isso é do Havaí. E além do mais, como essa reportagem veio parar em um canal estadunidense? Sai de meus pensamentos com um latido alto. 

Tinha um cachorro aqui? 

Andei em direção ao som do latido, e encontrei um cachorro grande preto, assim que voltei a olhá-lo o vi vindo em minha direção. Cai de bunda no chão com ele em cima de mim, o tirei e voltei pra casa. Resolvi tomar um banho. Adentrei em meu quarto, logo pegando apenas uma calcinha, tomei um banho rápido, coloquei a mesma roupa e deitei-me no meio deles, sinto as mãos de ambos em minha cintura. Amanhã iria pedir para ligarem para meu pai. 

(...) 

Acordo com um estrondo. Dei um pulo na cama, e abri os olhos. Olhei para os lados, vendo os dois seguranças acordados assim como eu. Olhei pra frente encontrando Aaron com um olhar furioso. Por Deus, será que não se pode dormir mais? 

— Porque eles estão de cueca, em Sannie? 

— Sério mesmo que você nos acordou apenas para perguntar isso, Aaron? – indaguei nervosa. 

— Você transou com eles? Seus seguranças, Sannie. – ah não, ele não disse isso. 

— Não sabia que, por apenas, estar dormindo com os dois, significava transar. – falo. Os dois ao meu lado ainda estão em silencio. 

— PORRA ELES SÃO HOMENS! – Gritou. Acho que ele acabou de acordar o restante do povo, pois vi todos em frente à porta. 

— Cara, somos casados, então não faríamos nada com ela. – Alex disse calmamente. Eu estava aponto de explodir aqui. Vi Aaron dá um passo para trás. 

— Até porque não seria “transar” a palavra certa, e sim um ménage. – digo debochada. 

— Nunca iria fazer isso com ela. – negou Leo. — Deveria respeitar mais tua irmã. Tenho certeza que isso não é da sua conta. 

— Você acha que sou virgem ainda, irmãozinho? – pergunto irônica. Ninguém o mandou ser um babaca egocêntrico. 

— Acho… 

— Não sou. Agora saia, porque eu estou com sono, e quero dormir. – ele sai sem falar nada. 

— Desculpa por isso Sannie. – desculpou-se Leo 

— Vocês não tiveram culpa. Eu acho que por eu viver longe dele por tanto tempo, ele ficou assim, protetor e ciumento. Então, está assim. Não o culpo nem nada. 

— Ok. 

— Lembrei-me que ontem passou uma reportagem do Havaí, e a prisão que o Peter estava, foi explodida. – digo fazendo um resumo. 

— Explodiu? 

— Sim. Apenas um fugiu. Deixaram até uma mensagem. Foi até um detento que disse: Ele deixou uma mensagem. 

Eles fazem uma cara de confuso, então continuo: 

— Tinha outra, mas era na parede: Irei lhe achar D.OL. – terminei de dizer. 

— Irei falar com seu pai, tome cuidado. – disse Leo. Fui até o banheiro, fiz minha higiene e desci para a sala. Não sentia remorso nenhum por ter dito aquilo a Aaron. 

— Bom dia. – digo. Eles respondem em coro. — Tem comida? 

— Em cima da mesa. – andei em direção à cozinha e comi o que tinha. 

Passamos o maior tempo dentro de casa, assistindo filmes e brincando. De tarde fomos a um parque tinha perto, que tinha um lago grande. Porém ele era lindo. Léo e Alex disseram que estava tudo bem com Peter. Sem eu ao menos pedir que perguntassem sobre ele, eles perguntaram. Ótimo trabalho a deles. 

Foi uma tarde boa. 

Menos a parte que um garoto tentou falar comigo e Aaron partiu para cima dele do nada. Agora todos estavam na sala com a maior cara de bunda. Eu estava puta com ele. Não tinha motivos para isso. Eu estava em um compromisso. Nunca o trairia. Afinal, eu o amava ainda. Aaron teve um comportamento super estranho.