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História Yakusoku shita - Cerimônia Matrimonial


Escrita por: sakurauchiha1999

Notas do Autor


Quero mais comentários gente, esta desanimando...

Capítulo 9 - Cerimônia Matrimonial


Fanfic / Fanfiction Yakusoku shita - Cerimônia Matrimonial

Cerimônia matrimonial

 

Sakura

 

A noite está tranquila, as montanhas sentam em um testemunho silencioso, ótimas formas irregulares salpicando contra o horizonte.

Quando chegamos ao local onde gerações de Draki têm sido unidos, algumas ninfas vestidas com túnicas cor branca brilhante, feito com seda, haviam uma coroa de rosas brancas em suas cabeças, pareciam fadas.

Algumas drakis encaram-me de cima para baixo com o mesmo traje.

Estremeci quando vi a Iris das mesmas na vertical com os olhos brilhantes, de cores variadas.

Enquanto anunciavam ao fundo:

- À Sakura, princesa das ninfas. – Olharam em direção ao Troy que me carregava juntamente com mais um cavalo que estávamos (eu, as ninfas e as drakis) em uma cesta coberta por um tecido vermelho púrpuro.

Desceram com graciosidade e começou a tocar uma musica de fundo ( Give me Love – Ed Sheeran), abriram o tecido e eu desci com maestria, podemos dizer... nervosa.

Levantei meu rosto e deparei-me com uma multidão olhando-me de cima para baixo, nunca haviam visto a princesa é claro, apenas tinha ficado na lenda de como ela seria incrivelmente bela.

Drakis olhavam despindo-me inteira, eriçados, e algumas drakis e ninfas sorriam amistosamente.

Delineando as safiras que brilham na noite, um belo azul hipnotizante. Safiras apenas, uma das mais fortes pedras sobre a terra, a borda do círculo de titânio. O anel simboliza a união indissolúvel entre dois Drakis.

Olhei para longe do círculo como se fosse guiada em direção a ele.

Eles estão na posição fora dela.

Olhei para frente, guiando ao Sasuke, que olhava demoradamente em minha direção, com os olhos surpresos, a boca um pouco aberta, não acreditando no que via.

Lindo...

Corei violentamente com o pensamento, e desviei o olhar para o rei Fugaku e a rainha Mikoto que admiravam encantados, e sorriam com esplendor.

Os clãs estão em silêncio, observando extasiados.

Eu não olho para Tsunade, mas eu sei que ela está aqui. Assistindo ao lado de todos os outros como me preparam para o vínculo com Sasuke. Eu sinto seus olhos em mim.

 

Enquanto as ninfas paravam de jogar pétalas brancas ao chão, percebi que me aproximava de meu destino.

Olhei ardentemente para Sasuke que tinha uma postura séria, fria.

Ouvia sussurros tais como:  “Linda... Que inveja dela!” ou “Sasuke tem sorte... É  a fêmea mais bela de todos os clãs... E esse cabelo?... Imagina ao acasalar?”.

Sasuke limpou a garganta e olhou friamente para todos, aquietaram-se imediatamente, era incrível o controle que ele tinha sobre todos.

Estendeu-me a mão e sussurrou.

- Sakura... – E curvou-se para selar seus lábios contra meus dedos pálidos e quentes. Voz rouca e forte.

- Sasuke... – Curvei-me e ele ouviu atentamente minha voz doce.

Somos direcionados para beber do cálice cerimonial. Meus lábios abraçam a borda da taça que gerações de Drakis beberam para selar seus vínculos.

Eu pisco os olhos ardendo. Isso é mais difícil do que imaginava.

Fazendo isso e, em seguida, dizendo a mim mesma que não significa nada, é mais difícil de acreditar do que eu pensava.

Não é uma união verdadeira. Eu não estou entrando no vínculo livremente, por isso não conta.

 

Exceto, lembro-me das palavras da minha tia.

 “Algo acontece, algo muda quando você está ligado nesse círculo Sakura.”

Ela estava certa? Será que com isso as coisas mudam?

Lambi a última gota de vinho dos meus lábios e observei como Sasuke bebia no cálice de joias, seus lábios tocando a mesma borda da qual eu tomei meu gole.

 

Fugaku fala, mas eu deliberadamente bloqueei suas palavras, sua voz. Eu já havia escutado palavras de vínculo antes. Eu sei o que ele está dizendo.

Em seguida ele aparece. Com a caixa de joias da minha família.

Eu luto para segurar o caroço repentino na minha garganta e olhar o cofre duro.

Sinto uma onda de posse quando um ancião mergulha as mãos entre os itens. Não é do seu direito. Geralmente um dos pais do casal vinculado faz isso, mas neste caso eu estou sem mãe.

As joias de Sasuke são trazidas.

Seu pai escava dentro da caixa de sua família. As joias são puxadas livres, ao mesmo tempo. Eu pisco na pérola negra removida da caixa de Sasuke. Perfeitamente redonda que enche a palma da mão de seu pai.

Uma pedra esmeralda é escolhida dentro da caixa da minha família. Sei por que escolheram essa. É a pedra que mais me representa.

A esmeralda e a pérola são erguidas no ar, exibidos para os clãs. A joia de cada uma das caixas de nossas famílias. Duas joias para começar nosso legado juntos. Nossa própria família.

 

O nó na minha garganta cresce e não importa o quanto eu tente, não consigo engolir.

Juntos, unidos, as duas pedras projetam um brilho diferente, uma energia completamente diferente.

Escuto sua canção sussurrando e vejo como elas são colocadas em uma nova caixa.

Verniz preto com esculturas de folhas esverdeadas rodeando por cima da tampa. Este é nosso... Minha e de Sasuke. E me pergunto há quanto tempo ela foi feita para este momento.

 

Então é a hora. Devemos começar nossa subida. Meu primeiro voo.

Sasuke me segura com seus braços fortes pressionando contra ele.

Seus olhos suavizam ao me abraçar, fazendo aquilo que os drakis tem feito ao longo dos milênios. Suas mãos gentilmente descansam onde me tocam. Nas minhas costas, e outra no meu quadril. Por tudo isso, seu olhar não é menos intenso, me perfuram como se estivesse memorizando tudo sobre meu rosto, tudo sobre esse momento.

Logo ele apenas liberta suas asas grandes e fortes, assustada, olho para trás de suas costas, sinto sua respiração contra meu pescoço, quente.

Sobe voo e eu seguro em seus braços desesperada pela distancia do chão e de nossos corpos.

Face angulada na direção do vento, frio e úmido. O luxuriante gosto do céu, a despeito a mim mesma.

Fecho meus olhos, saboreando o vento em alta velocidade batendo contra meu rosto.

Por um momento, o pensamento pisca na minha mente para apenas continuar a se derreter, desaparecer no céu. Nunca descer.

Então vejo Sasuke, serpenteando por entre o nevoeiro e nuvens comigo. O brilho de suas grandes asas mais escuras que a noite, as velas poderosas de ônix piscando com nuances de roxo.

Seu olhar encontra o meu à medida que rodamos e rodamos para cima.

De repente ele para. Flutua a deriva.

O encaro. Poucos centímetros nos separam.

Nuvens noturnas, abaixo de nós, acima de nós. Filetes frios de vapor flutuam em torno de nós como uma fumaça gelada.

Pego vislumbres do seu rosto através do ar nublado.

Um flash de carvão brilhante, olhos como obsidianas.

Fecho meus olhos e tento esquecer tudo e todos.

O corpo de Sasuke é uma rocha sólida contra o meu, e eu me recordo que ele é fabricado para ser um guerreiro.

Duro e inflexível, mas sinto-me segura em seus braços, não menos ameaçadores pelo seu poder, sua força.

Rebocados um contra o outro, começamos nossa descida.

Eu sempre achei o rito de vínculo romântico, algo especial que eu partilharia um dia com Sasuke, que sempre fora prometido à mim.

Mas agora é real. Está acontecendo comigo agora. Os braços de Sasuke me seguram à medida que caímos. O ar ruge passando por nós em círculos velozes, caindo, empurrando para o chão. Meu cabelo voa do meu couro cabeludo. Os cabelos de Sasuke provocam lágrimas ao baterem em meu rosto e palpitam como fitas escuras de sua cabeça.

Olhamos-nos, nariz contra nariz, o uivo do vento forte como um trem de carga em nossos ouvidos torcem como em espirais em direção ao clã que nos espera abaixo. Não é somente ele segurando a mim.

Abraçamos-nos perto. Nossas pernas um emaranhado entre nós. É como se na verdade estivéssemos um entrando no outro nesse momento... Como se estivéssemos mergulhando para nossa morte.

 Eu acho que esse é o ponto. O ato é para simbolizar a morte dos nossos egos independentes e o início da nossa união como um.

Eu não respiro. Nem mesmo se eu quisesse.

Movemo-nos a uma velocidade incompreensível, o ar muito rápido para comprimir meus pulmões. De repente, as nuvens clareiam. A névoa se dissipa.

Centímetros antes de colidir contra a terra dura, temos suas asas nos puxando para cima e aterrissando com cuidado dentro do círculo de pedras.

 

Juntos. Um nos braços do outro. Clãs ligados.

 

 

 



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