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História Yakuza - Melhor Parte


Escrita por: Earth_Gravity

Notas do Autor


roi como ceis tão?

Capítulo 36 - Melhor Parte


Yakuza

Capítulo 36 — Best Part

Kankuro observou a cara de idiota que o irmão fazia enquanto olhava o celular.

Como o bom irmão mais velho que era, não poderia deixar de provocar seu adorável e apaixonado irmãozinho. Fizera a mesma coisa com Temari, Gaara não ganharia privilégios.

— Eu fiz essa mesma cara quando recebi a minha primeira mamada. — Comentou inocentemente enquanto olhava o ruivo deitado no sofá. Sua resposta foi uma almofada sendo jogada rudemente em sua direção e ele desviou. O moreno gargalhou enquanto via o rosto do outro ficar vermelho. — Se tá assim só de receber uma mensagem dela, nem imagino como você vai ficar quando transarem pela primeira vez. — Outra almofada, que ele habilmente pegou. — Pode parar de jogar elas em mim? Vai acabar sujando e a mamãe vai brigar. — Jogou de volta nele e aproveitou para pegar a que estava no chão.

— Será que você pode falar de outra coisa? — Gaara resmungou e o outro apenas sorriu maliciosamente.

— Mas é um negócio bom. Não vê o humor da Ayla como mudou? Uma boa transa resolve tudo.

— Se eu tivesse uma pedra perto de mim eu jogava na sua testa sem problemas.

— Ok, Davi. — Desdenhou e ele lhe olhou feio. — Você tem sorte que eu estou usando palavras bonitinhas. Enfim, vamos voltar ao tópico. — Jogou-se no outro sofá, sendo acompanhado pelos olhos jade, tão raivosos quanto qualquer outra coisa. — Eu aposto que em três meses você já vai ter deixado de ser virgem.

— Por que você está conversando sobre isso comigo? — O ruivo podia sentir as pontas de suas orelhas quentes. Estava quase suplicando para que ele parasse, mas sabia que se fizesse isso, Kankuro nunca o deixaria em paz.

— Porque você fica uma gracinha quando está envergonhado. — O moreno segurou sua vontade de chegar perto do outro e apertar suas bochechas. Provavelmente seria morto se fizesse isso. Gaara já tinha alguns músculos evidentes graças à academia e isso significava que o mais novo definitivamente era mais forte que ele. Precisava urgentemente deixar de ser sedentário. — Vamos conversar sobre isso, eu juro que faço um esforço. Coisa heterossexual definitivamente não é meu forte, mas por você abro uma exceção. — Incentivou-o, cutucando-o com uma almofada.

— Não. — Disse apaticamente e voltou sua atenção ao seu celular.

— Se fosse a Hana aqui, ela conversaria comigo sobre isso. — Cantarolou e o outro lhe olhou, um pouco curioso.

— É, mas eu não sou ela. — Sorriu sarcasticamente.

— Garoto chato. — Murmurou e suspirou. — Pensei que você finalmente tinha me aceitado como irmão graças a aquela cena no metrô.

— A distância me fez esquecer desse seu lado. — Gesticulou a destra e riu.

— Enfim, vocês dois estão conversando sobre o quê? — Decidiu mudar de assunto e levantou da poltrona, indo até ele. Gaara não lhe mostraria se pedisse, então tinha que tentar ver por si mesmo.

— Ela está chamando a gente para ir na casa dela.

Kankuro sorriu. Fazia muito tempo que não provava uma das sobremesas ou lanches que Hana fazia.

[...]

— Kankuro! — Nefertari exclamou quando abriu a porta da casa para eles. A mulher abraçou-o, pois sentiu falta dele.

Aunt! — Ele exclamou e riu. — Bom te ver de novo.

— Digo o mesmo, querido. — Bagunçou o cabelo castanho dele. — Gabriel, Ankh está lá em cima, no quarto do Seth com o resto da gangue. — Disse quando deu passagem para que os dois entrassem.

— Obrigado, tia. — O ruivo exclamou e subiu correndo as escadas.

— Acho que eu nunca vi ele tão feliz. — O moreno disse enquanto o observava correr. — Hana faz bem a ele.

— Eu discordo. — A Mesbah balançou negativamente a cabeça e foi até a cozinha. — Gaara achou sua própria felicidade sozinho, porque ele conseguiu terminar o tratamento e encontrou seu próprio jeito de ser feliz. O relacionamento dele com a Ankh foi só um bônus. — Cortou uma fatia de bolo e colocou num prato pequeno.

— É, tem razão. — Kankuro concordou e bagunçou o próprio cabelo, indo até a mais velha. — Eu que sou um romântico incurável mesmo.

— É coisa de artista. — Deu de ombros e empurrou o prato para ele. — Meu marido diz as vezes eu sou emotiva ou poética demais. — Riu.

— Acho que entrar na produção de filmes de romance me afetou também. — O Sabaku riu e comeu um pedaço do bolo de chocolate.

— Bem-vindo ao clube.

-X-

Aniki, você não deveria estar na faculdade? — Gaara perguntou assim que entrou no quarto.

Encontrou Karin, Hinata, Sakura e Hana deitadas na cama do moreno conversando; enquanto que Tenten e Neji estavam sentados no tapete, assistindo Seth e Naruto jogarem Mortal Kombat.

— Deveria, mas o enjoo não passou e eu vomitei assim que acordei. — Ele respondeu sem nem ao menos tirar a atenção da tela.

— Afinal, o que foi que você teve, garoto? — A Uzumaki perguntou, encarando o primo.

— Intoxicação alimentar. Comeu algo na faculdade que estava contaminado ou fora da validade e passou os últimos dias mal. — Ankh respondeu pelo irmão e riu. —No sábado ele estava melhor, domingo comeu alguma coisa que fez mal e aí voltou de novo.

— Você não deveria ter ido ao festival. — A rosada disse e observou seu primo ir até a namorada e dar um pequeno selinho nela. — Eu ainda não acredito que meus primos tão namorando. — Colocou a mão na boca, rindo como uma boba.

— Eu ainda não acredito que a Hana tá namorando um homem. — A ruiva disse e ajeitou os óculos no rosto.

— Vamos só dizer que eu sou gaarassexual. — Hana brincou, piscando para a prima. Eles riram dela.

— Enfim, terminaram os ensaios? — O Sabaku perguntou, enquanto abaixava o corpo para deitar na cama também.

— Ei, Gabriel, nem pense nisso. — Seth o olhou, ameaçando-o. O ruivo respondeu com um olhar confuso. — Você vai ficar do meu lado. — Apontou com o queixo para a poltrona ao seu lado.

— Não entendi. — Tenten disse rindo.

— Ninguém entendeu. — Naruto riu e observou o amigo sair de perto da namorada e ir direto para onde eles estavam.

— Não sabia que o Kuro era ciumento. — Karin brincou e levantou o tronco da cama, observando melhor por cima das prateleiras que haviam entre a cama e a televisão.

— Eu sinceramente não estou muito afim de ver esses dois abraçados e trocando carícias na minha cama. — Um arrepio correu pela espinha do outro.

Todos riram.

— E o que te faz pensar que eu faria algo do tipo? — Seu cunhado perguntou, enquanto se jogava no puff dali.

— Eu te conheço e conheço a minha irmã. — Deu de ombros e voltou seus olhos para a tela. Era a vez da Mitsashi e Neji jogarem, então ele passou o controle para o Hyuuga.

— Tá... — A Uzumaki disse e lembrou de algo importante. — Ei, vocês vão fazer algo para o Sasuke?

— Sim. — Naruto respondeu e levantou de onde estava para ir até a cama, onde seu celular estava carregando. — Ele vai odiar, mas eu vou insistir na ideia mesmo assim. — Ele riu.

— Ele não comemora o aniversário dele? — Sakura perguntou, curiosa.

— Não. — Balançou a cabeça. — A mãe dele vive insistindo pelo menos num jantar em família, ele cede porque não consegue dizer não a ela, mas aniversário com bolo e essas coisas nunca.

— E mesmo assim você quer dar a ele um aniversário surpresa um dia depois? — A Senju riu em escárnio.

— Sasuke nunca soube comemorar o aniversário dele. — O loiro balançou a cabeça e se sentou na base elevada de madeira que tinha abaixo do colchão. — Ele só fez dois na vida dele. Um quando ele era criança e a mãe dele chamou todos os alunos da nossa sala da creche que mal falavam com ele e outro aos catorze anos, com a família porque o pai insistiu na ideia. A família dele é formada basicamente por jovens adultos e adultos, ninguém da idade dele a não ser eu estava na festa e foi um saco. — Sorriu para a prima. — Agora ele tem a gente e eu queria que ele se sentisse acolhido pelo menos uma vez na vida. Ele gostou de ir no aniversário da Sakura-chan.

— Naruto, às vezes eu acho que o Sasuke não te merece. — Karin balançou a cabeça negativamente e sorriu para o primo.

— Ele é legal por dentro, só tem problemas demais. — Naruto sorriu envergonhado e coçou a parte de trás do pescoço. — Parece o Gaara de uns tempos atrás.

— Pior que parece mesmo. — Sakura concordou e riu. — Mas nem tanto. Vamos dizer que ele é uma parte suave daquilo que o Gaara era antes da terapia.

— Afinal, como você era? — A Mitsashi perguntou enquanto cortava o personagem de Neji ao meio com um leque.

— Imagina o Sasuke, só que com uma leve tendência satanista, que só vestia preto, tinha cara de mal-encarado e respondia quase tudo com acenos de cabeça e respostas monossilábicas. — Seth descreveu, querendo rir. — Esse era o Gaara com estranhos, perto da gente ele mudava completamente, porém, ainda meio satanista e com roupas pretas.

— É sério? — Ela perguntou, olhando-o pelo canto do olho.

— Sim. — O ruivo assentiu, segurando uma risada. — Acredite, eu era uma pessoa completamente diferente.

— A puberdade junto com tratamento médico adequado fizeram milagres. — Hana respondeu enquanto se levantava e estirava o corpo. — Quase não reconheci ele depois de sete meses. Ele foi visitar a Sakura durante um feriado e aí a gente deu de cara com esse Gaara. — Olhou nos olhos do namorado e riu. — Um Gaara que ia a igreja aos domingos, vestia roupas além de preto e cinza, jogava handball e que tinha apetite. — Contou nos dedos e assim que terminou começou a caminhar até onde eles estavam. — Eu e a Sakura ficamos tipo “quem é você e o que fez com o Gabriel?” o tempo todo.

— Gaara que ia a igreja aos domingos foi demais para mim. Estava quase ligando para a Interpol para denunciar que alguém tinha trocado de lugar com meu primo. — A Haruno brincou e Gaara revirou os olhos. — Sem ofensas, primo.

— Imagina. — O ruivo murmurou e sentiu a mão da namorada em seu cabelo. — Vamos mudar de assunto, por favor? — Suplicou enquanto segurava um riso desesperado.

— Respondendo sua pergunta inicial, sim, nós terminamos os ensaios. — Sua namorada respondeu e o abraçou pelo pescoço, colando suas bochechas. Ele a puxou para se sentar e dividir o puff enorme, depois a abraçou pelos ombros para colar seus corpos.

— Que ensaios? — Tenten perguntou, curiosa.

— Minha avó vai receber uma homenagem do governo japonês e o prefeito da cidade preparou uma festa para dar a notícia. Ela não sabe ainda, é tudo surpresa. — Seth respondeu enquanto olhava sua irmã e o namorado agarrados. Balançou a cabeça negativamente e olhou para a morena que se dedicava para ganhar.

— Legal, uma pena que eu não vou. — Riu e aplicou o golpe final no Kenshi de Neji, ganhando assim a partida.

— Por quê? — Karin perguntou.

— Não sou de uma família importante de Konoha e também não temos alguma posição de destaque, diferente de vocês. — Ela deu de ombros e passou o controle para Seth. — É mais provável que eu trabalhe nessa festa do que ir nela.

— Quer ir comigo? — O moreno perguntou e ela lhe olhou surpresa. — Em teoria era para eu acompanhar a minha irmã, mas né, ela tá namorando agora. — Apontou com o dedão para o lado, onde o casal se encontrava abraçado e rindo do que ele falava. — Naruto vai acompanhar a Sakura, Neji a Hinata.

— Sério...? — O coração dela começou a palpitar. — Eu adoraria, mas acho que não tenho roupa para esse evento. — Riu, um pouco triste.

— Tia Ororo resolve isso. — Hana disse sorrindo. — Acredite, ela vai adorar saber que você tem ascendência chinesa.

— Não vai te matar ir nisso. Acredite, na maioria das vezes é chato, só fica legal quando acaba. — Gaara argumentou.

[...]

Tenten se encontrava no andar de baixo, no enorme quintal da casa onde Anúbis descansava graciosamente no sofá. Ele nem se importava mais com a presença da outra de tão acostumado que estava.

Seu celular estava em mãos. Um novo porque o outro havia quebrado completamente — display e tela, além de outros danos internos. Esperava a resposta de sua mãe.

Desde o incidente ela não andava mais sozinha na rua, por medo e questão de segurança, já que seu tio ainda estava desaparecido. A Mitsashi recebeu um smartwatch da polícia, bastava apertar o botão e então a patrulha mais próxima viria ao seu socorro, além de ser um rastreador.

Seu pai voltou para Hong Kong nessa manhã.

Já era segunda-feira. Não teve aula porque a escola deu um dia de folga para os estudantes, e ela já havia voltado para sua casa na noite anterior.

Os eventos recentes sempre voltavam a sua memória, mas passar um tempo com seus amigos ajudava, pois se distraía quando estava com eles.

Suspirou e seu celular vibrou. Sua mãe disse que não era má ideia e que quando chegasse o dia, ela iria para a casa de uma amiga, dormir lá. Seu sorriso abriu um pouco.

— Li Hua? — Ouviu a voz de Seth e olhou na direção da porta. Ele segurava o celular perto da orelha. — Quão bom é o seu inglês?

— Bom o suficiente para me comunicar casualmente com estrangeiros, por quê?

— Minha tia quer falar com você. — Estendeu o celular e a morena pegou.

— Alô? — Perguntou um pouco apreensiva.

Oi, querida. — A voz dela era doce. — Então, gostaria de saber que número você calça, tamanho de vestido... espere, melhor, peça depois a Ankh para tirar suas medidas. Vamos conversar sobre cores e modelos. Você tem vínculo com a China, certo? Estava pensando num vestido estilo qipao. — Ela estava realmente animada. — Vermelho ou preto, ou então qualquer cor que você goste, claro.

Tente precisou de um tempo para assimilar tudo o que ela falou.

— Eu gosto de branco, vermelho, preto e azul. — Respondeu calmamente em inglês e olhou para o jovem ao seu lado que ria. — E sim, gosto do estilo qipao, tenho até algumas roupas assim.

Ah! Que bom. — Ororo suspirou. — Eu fui convidada para a festa, então vou chegar alguns dias antes para acertar o tamanho dos vestidos e qualquer outra coisa que precisar. Não se preocupe com nada até lá, sim? Maquiagem, cabelo e essas coisas também.

— Sobre o valor...

Ah, por favor. — A mulher soltou um risinho. — Você vai acompanhar meu sobrinho e é amiga da minha família, então nem pense em querer me pagar ou algo assim. Considere um presente de aniversário. Inclusive, qualquer coisa que eu colocar em você no dia da festa é seu, esteja avisada.

— Sim, senhora. — Respondeu automaticamente e a outra riu. — Obrigado, inclusive.

De nada. — Suspirou. — Guarde os agradecimentos para o dia especial. Gosto que me bajulem pessoalmente. Até mais.

— Até. — Respondeu e a ligação encerrou. Ela entregou o celular ao dono e o encarou. — Eu devo me preocupar?

— Sim. — Ele assentiu e riu. — Tia Ororo provavelmente está separando umas cinco peças de roupa para você, três conjuntos completos de joias e sapatos. — Cruzou os braços e se divertiu com as expressões da outra.

— Posso desistir? — Perguntou, só para te certeza.

Seth negou.

— Agora já era. — Cantarolou e se jogou ao lado dela no sofá. — Por que está incomodada?

— Não consigo me sentir bem com as pessoas dando tudo para mim, ainda mais se forem muito caras. — Suspirou e agarrou os joelhos. — Principalmente quando eu meio que não preciso delas.

— Ok, vou pedir para a tia pegar leve. — Ele riu e olhou para o céu, que já dava indícios de escurecer. — Mas se isso te conforta, ela não tem problema nenhum em dar presentes para os outros. A tia é rica, podre de rica. As coisas que ela vai dar a você vão só fazer cócegas na fortuna dela. — Sorriu e desviou o olhar para a morena ao seu lado.

— Como?

— Ela é dona da própria marca desde os vinte e quatro anos, além de ter a própria joalheria, herança e fortuna em patrimônio. Tia Ororo batalhou para chegar onde chegou, sem usar a influência do sobrenome do vovô ou o dinheiro dele; então se ela quiser, por exemplo, dar um colar de diamantes para alguém, ela o faz sem problemas porque ela pode.

— Não sabia disso. — A morena murmurou e olhou para as próprias mãos. — Por um lado parece que eu estou me escorando em vocês.

— Bobagem. — O outro retrucou num tom divertido e suspirou. — Esqueci de perguntar, mas você está bem?

— Mais ou menos. — Gesticulou a destra e encolheu os ombros. — Ankh já te contou que nós fomos sequestrados quando crianças?

— Não. — Ela balançou a cabeça negativamente, surpresa.

— Pois é, por isso que a Hana e Sakura não andam sozinhas na rua e vão para a escola de carro. Eu faço a mesma coisa e por isso que aprendi a andar de moto, para me locomover já que não posso usar o metrô sozinho e nem sempre vai ter alguém para me acompanhar. — Olhou para a morena e sorriu, um sorriso mínimo, porém significativo. — Nas primeiras semanas, meu amigo me acompanhava porque uma parte da família dele mora aqui também. É um saco nos primeiros dias e você vai precisar ir na terapia por mais um tempinho, mas vai passar eventualmente.

— Eu... — Engoliu o choro e começou a brincar com a barra da blusa. — Eu sinceramente não sei como é que eu vou voltar a minha rotina normal. Minha mãe não pode me acompanhar sempre e não quero ficar em casa o dia todo.

— Parece uma prisão, ao mesmo tempo que não é. — Seth concluiu o pensamento e Tenten assentiu. — Reconheço que nós temos alguns privilégios graças ao poder aquisitivo e nossa família ser unida, mas não se preocupe. Tudo eventualmente vai se resolver e tem pessoas cuidando de você. Não se preocupe, sim? — Colocou a mão na cabeça dela e sorriu.

A morena inclinou a cabeça para o lado e riu levemente.

— Aqui tem uma guitarra Gibson, não é? Eu não vi.

— Vem, eu te mostro. — Ele levantou e estendeu a mão para a outra, que prontamente aceitou. — Sabe tocar?

— O gerente me ensinou no tempo livre dele. — Deu de ombros e sorriu, empurrando os sentimentos ruins que vieram à tona para o fundo da memória, focando só na guitarra cara que tinha na casa. — Antes eu não gostava de rock, mas depois de começar a trabalhar no café passei a gostar de algumas bandas.

— Por essa eu não esperava. — O moreno riu enquanto subia os degraus da escada. — Eu jurava que você gostava de rock.

— Todo mundo acha isso quando eu digo que trabalho lá, mas eu passei a gostar mais porque escutava quase todo o dia do que por qualquer outra coisa. — Riu. — Gosto mais de R&B, hip-hop e pop.

— Ao menos seu gosto musical se salva pelo R&B. — Provocou e ela lhe acertou um murro fraco nas costas. — Não menti. — Cantarolou e aumentou o passo e entrou em seu quarto, deixando a porta aberta para que a outra entrasse.

Enquanto ele se dirigia ao seu armário, a Mitsashi se sentou na cadeira da escrivaninha, olhando ao redor.

Eles tinham feito uma bagunça considerável, admitia. Uma guitarra azul pairou a sua frente e ela pegou, admirando.

— É a guitarra que a Hana usou. — Disse após notar. Era um belo instrumento.

— É. Ela me pediu emprestada. — Ele riu e se jogou no puff que tinha próximo do local onde ela estava. — Eu usava bem mais quando estava na Inglaterra.

— Você tocava numa banda?

— Digamos que sim. — Riu e bagunçou o cabelo. — Meus amigos faziam muitas festas, então quando dava, formávamos meio que uma banda e tocávamos nesses pequenos eventos. Por diversão. — Observou a garota e sorriu com a ideia que se passou pela sua cabeça. — Quer tocar?

— Sério? — Os olhos castanhos se arregalaram e brilharam em empolgação.

— Eu normalmente não gosto que toquem nela, mas você ficou assim só por ter ela em mãos que me comoveu. — Riu. Ela assentiu várias vezes, empolgada.

Observou-o pegar o pequeno amplificador e plugar os cabos certos, ligando o instrumento.

— Obrigado. — Agradeceu, sorrindo.

— De nada. — Bagunçou o cabelo da outra levemente e cruzou os braços. — Mas tenta não exagerar, ainda estamos num cômodo fechado e embora a Ankh e a minha tia estarem no mercado, temos vizinhos. — Avisou e a outra assentiu.

Tenten começou a tocar. Reconhecia aquela música. Best Part do Daniel Caesar.

Sorriu. É, ela tinha bom gosto.


Notas Finais


o crédito da cena da tenten tocando guitarra vai todo pra essa pessoa aqui: @rei_delas
foi um pedido a um tempo atrás espero que tenham gostado porque eu amei ;)

aliás, a música eh essa aqui:
https://open.spotify.com/track/1RMJOxR6GRPsBHL8qeC2ux?si=gGhgqfRtRK6-bqNzh_Y7xA

KANKURO GAY ICON só digo isso
eh ele é kkkkkkk entenderam agora porque a Hana e ele se dão tão bem? faz tudo parte do vale

eu acho a personalidade implicante do kankuro perfeita e tá aqui a menção honrosa sjkksjd ele não sabe a hora de parar

KURO SENDO UM IRMÃO INCOVENIENTE SDKSDLJKSDJ
num pode nem mais ficar abraçado na cama eu ein

hinata quietinha, mas é porque ela tava com a Karin, e elas não são muito próximas, então acontece, mas teremos muitos diálogos dessa hyuuga podem apostar

teremos tenten num vestido de gala eh isso

tenten e kuro amizade da nação gente

boa noite pro'ces


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