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História Yes Or No? (The True Or False Sequel) - 08- Adjusting


Escrita por: Belov3d_

Notas do Autor


HEEEYYY!!!! A quanto tempo galera!!! Tava com saudades de vocês, sério mesmo. Peço mil e uma desculpas pelo tempo que eu tenho levado para escrever os capítulos, mas é que eu sempre quero tudo perfeito, e demoro anos arrumando para que fique bom. Desculpa mesmo!!!!
MAS, enfim,
Boa Leitura!!!!! xoxo

Capítulo 9 - 08- Adjusting


Elisabeth POV On’

Okay, talvez eu tenha ocultado que mudaria o estilo, mas precisava deixar aquela Elisa para trás. Eu precisava ser uma pessoa nova, mais forte e mais viva. Eu deixei o passado no passado quando deixei meus cachos castanhos. A doce e frágil Elisabeth se foi.

A nova Elisabeth é mais feliz, mais cheia de vida e menos preocupada. Ela é feliz.

N: Melhor- ele falou depois de jantarmos na casa de Liam- Parece mais feliz.

Nós resolvemos andar até em casa, ele carregando Lucas adormecido no colo e empurrando o carrinho de Cath, enquanto eu carregava Viih. Não era muito longe e eu sabia que ele queria falar comigo.

Eu: E estou- sorrio para ele.

N: Eu gosto assim, por incrível que pareça- ele sorriu de volta- Parece mais natural do que antes.

Eu: Ai, essa doeu- brinquei enquanto levávamos as crianças para seus quartos- Boa noite Horan- lhe dei um abraço assim que ele pisou fora de minha casa.

Decidi que havia vivido bastante em um dia e, ao invés de tomar meu chá, um hábito que adquiri de Harry, fui direto para minha cama. Infelizmente, ou felizmente dependendo da interpretação, amanhã eu preciso trabalhar, o que significa escola para os gêmeos e Annie para Catherine.

Annie é o que muitos chamam de babá. Eu chamo de “caso emergencial”, já que sempre consigo ficar com Cath durante os dias. Só que amanhã é dia de ensaio para a TeenVogue e, á tarde, eu preciso terminar de gravar duas últimas músicas do álbum, que se chamará “LIGHT”(=LUZ). Depois disso, eu ainda tenho que passar no mercado e falar com John sobre como organizar o lançamento do disco e se vamos ou não fazer a promoção que ele quer.

É, talvez o dia seja um pouco agitado demais, mas vai ser bom.

========/========/========

Acordei com alguém cutucando minha barriga e fazendo sons engraçados, como bolhas. Só que não era apenas uma voz e sim, umas três ou quatro.

N: Deixem a mãe de vocês dormir! Querem que ela acabe matando papai quando acordar?- Niall sussurrou e risadas infantis explodiram pelo quarto.

Eu: Hum....Que jeito bom de acordar!- abro os olhos e vejo os gêmeos e Niall com Catherine no colo me olhando- Todo mundo acordou cedo hoje! Que maravilha! E quem vai me fazer o café, hum?

Niall olha para os dois, que saem correndo para seu quarto, rindo à toa. Escutei a voz de Annie vinda do quarto deles, falando algo como “precisam se trocar” ou “têm escola hoje”. Ela é meu anjo da guarda mesmo.

Eu: Eu só vou me trocar e já desço pro café- olhei para Niall- Não derrube ela da escada, por favor.

N: Como se um dia eu faria isso, né- desdenhou- Eu sou Niall Horan, o melhor pai do mundo.

Eu: Okay, agora não derrube sua filha!- falei assim que ele saiu do quarto.

Talvez nós não sejamos um casal, mas nossa vida é bem mais fácil assim, quando conseguimos nos comunicar sem ter aquelas picuinhas de sempre.

Tomei um banho rápido, ajeitei o cabelo em um coque meio desfiado, coloquei meus jeans pretos básicos e uma blusa vermelha, calcei um par de all-star azul-jeans e joguei uma jaqueta branca por cima. Não é que ficou bom mesmo? Por fim, coloquei o colar que Harry havia me dado de natal (uma corrente de ouro com um pingente de máquina fotográfica) e a pulseira que comprei ontem. Ah, e é claro, meus óculos escuros. Pronto, até pareço normal.

Desci as escadas saltitando, feliz da vida. Encontrei os gêmeos tomando café já prontos para escolinha e Niall tentando dar mamadeira para Cath. Depois que coloquei café em uma garrafa térmica, cumprimentei Annie e dei tchau para Niall e a pequena Catherine.

Eu: Quem quer ver os amiguinhos na escola hoje?- olhei para Viih e Luca.

V e Lc: Euuu!- gritaram em uníssono.

Peguei cada um pela mão e os conduzi para o carro, sorrindo feliz.

Deixa-los na escola foi uma tarefa difícil, não porque eles se agarraram na minha perna, mas porque muitos “enxeridos” queriam tirar fotos deles e de mim. Eu até parei, depois que eles entraram, para tirar algumas fotos, mas não foi uma atitude muito bonita da parte deles tentarem atropelar meus filhos.

Acidentes à parte, cheguei no estúdio em tempo recorde hoje. John deveria me dar um prêmio.

J: Não, sem prêmios- ele veio logo avisando- Não é porque você tá aí, toda cheia de atitude porque ficou gostosa, que eu vou passar a mão na sua cabeça. Hora de ralar!- me deu um abraço apertado- Senti sua falta bug.

Eu: Também senti a sua John, você sabe disso- retribuí seu abraço de urso- Agora vamos trabalhar!

O pessoal que faria o photoshoot já estava em alvoroço quando pisei no estúdio. Todos sorriram e foram gentis, embora eu pudesse notar um quê de “está atrasada” na voz deles.

Me vestiram de vários modelos diferentes, mas nenhum dos modelitos possuía uma calça jeans e um tênis. Estava ficando irritada com tantos vestidos.

Eu: Com licença- chamei Pierre, o fotografo- Mas será que podemos dar minha cara para essas fotos? Não quero parecer uma garotinha cheia de vestidos quando prefiro usar calça jeans para trabalhar.

Pierre ponderou por algum tempo até sorrir e balançar a cabeça em concordância comigo.

Logo, eles me vestiram em jeans justas e pretas, com detalhes em prata, colocaram uma blusa rosa clara com uma jaqueta preta também. Calçaram vans novos nos meus pés e me enfeitaram com um penteado solto, brincos discretos e um Ray-ban.

P: Perfect!- ele sorriu- Você ser melhor assim- falou com sotaque francês- Muito melhor.

Eu olhei para o chão e comecei a sorrir. Sim, eu tenho 22 anos, três filho, e mesmo assim coro quando me elogiam. Não sei exatamente porque, mas fico meio constrangida por me acharem bonita de algum jeito.

Pierre virou a camera de diversas vezes até esgotar os ângulos que possuía. Assim, ele me deu um abraço e disse que entraria em contato com Jonh para escolherem as melhor que irão para a revista.

Então ele saiu, levando sua equipe, e eu pude respirar de novo. John riu da minha cara, porque ele sabia o quão desgastante é ficar olhando para uma câmera com um sorriso no rosto. Por isso eu nunca quis ser modelo. Porque eu prefiro estar atrás das câmeras e do microfone, do que exibindo meu rosto para todos porem o dedo nele.

J: Muito bem, chega de sorrir e coloque essa sua super voz para funcionar!- me empurrou para o estúdio enquanto eu ria sem parar.

Eu cantei e cantei e cantei por muito tempo, ou foi o que me pareceu. Quando saí do estúdio, já eram mais de três da tarde e a reunião para a promo do álbum começava as quatro. Então pedi para Audrey, a secretária nova, comprar um sanduíche para nós que íamos na reunião no Subway.

Enquanto esperávamos, mandei uma mensagem para Annie, lembrando-a que os gêmeos estavam na escolinha e que ela precisava pegá-los as quatro e meia. Como não me respondeu, achei que ela já tivera saído.

Cerca de três horas mais tarde, eu consegui sair dali já exausta e louca para um bom café antes do banho.

Quando cheguei em casa, o silêncio reinava. Isso era muito incomum, mesmo os gêmeos, que são pequenos, não dormiam antes das 21h e eram só 20h30. À essa hora, eles deviam estar tomando seu último copo de leite assistindo Sponge Bob. Mas a única coisa que eu vi foi uma caixa em cima da mesa de jantar da sala.

========== Ponha a música (1)===========

“Minha querida,

Lembra quando fazíamos isso regularmente? Deixar pistas para uma surpresa cheia de amor? Bem, eu sei que você deve estar confusa e muito braba comigo por eu não ter dito nada, mas as crianças estão com Liam e Lori e estão bem. Nessa caixa tem um presente para você, poderia por ele que eu apareço já por aí?

Desculpe mais uma vez pela surpresa inesperada, mas essa é a melhor parte.

N.J.H”

Abri a caixa e encontrei um vestido florido e um colar. Eram bem do meu feitio, então não questionei. O vestido ia até um pouco acima dos joelhos e combinava com uma rasteirinha que eu tinha, o colar era de ouro, mas não possuía nenhum pingente.

N: Sempre achei que você ficava bem de florido- ele pareceu na porta do meu quarto- Oi Elisabeth- sorriu.

Ele estava vestido com um terno escuro e uma gravata coral. Ficava muito bem nele.

E: Niall- sorrio- Deveria saber que foi você que armou tudo, certo? Também te conheço bem- pisquei.

N: Bem, é- ele riu, nervoso. Isso era novidade, Niall nervoso- Hoje é uma ocasião especial.

Eu: Mesmo?- me lembrei da data- O que tem de tão especial hoje?

N: Hoje é o dia no qual eu vou implorar, se preciso, que me perdoe- seus olhinhos azuis brilharam.

Eu: Niall...- comecei e ele me calou com um dedo.

N: Antes, venha comigo. Quero mostrar uma coisa- ele sorriu no final e me levou do quarto.

Ele me guiou até o jardim, onde havia uma mesa com lanternas. Eu fiquei olhando para o jardim, que estava arrumado, cheio de rosas, margaridas e diversas outras que eu nem sei o nome.

Eu: Você arrumou ele, não é mesmo?- ele sorriu para mim- Ficou lindo, Niall, é lindo- então eu voltei os olhos para as lanternas.

N: Antes que pergunte- ele me parou- Isso é uma coisa que eu quero fazer- Niall me puxou para perto delas- Eu passei muito tempo sem saber o que fazer comigo mesmo, porque eu estava sem você. E eu sei que você não sente o mesmo por mim quando me olha, porque eu parti seu coração de um jeito inumano. E eu sinto muito por isso- olhou para o chão- Mas essas lanternas são para deixar tudo para trás. Eu mudei e quero provar isso todos os dias da minha vida. Pode levar anos a fio, mas eu não vou desistir de ter seu coração de volta. Apenas me aceite- ele sorriu- Agora, eu acendo essa lanterna para deixar meu eu antigo para trás. Nossa filha tem Hope no nome, e não é coincidência. É nossa nova esperança.

Assim, ele acendeu a lanterna e deixou queimar um pouco.

N: A tudo que eu quero deixar para trás- ele pegou minha mão- As minhas besteiras, minha bebedeira, minha falta de tato com você. Minha traição. Tudo isso é passado e quero que o vento leve embora.

Então, ele a soltou. A lanterna subiu alto no céu e, como ele havia dito, o vento a levou para longe. Eu senti uma coisa diferente. Uma chama nova se acendendo.

N: Sua vez- me estendeu o isqueiro.

Nossas mãos se tocaram e eu cambaleei um pouco. Ele me segurou, como meu coração sempre soube que faria. Nossos olhos se encontraram mais uma vez. Os tão belos olhos azuis dele me suplicaram silenciosamente. Eu atendi seu pedido tão desesperado.

Sua cabeça inclinou-se para a minha e eu me inclinei para ele. Nossos lábios se tocaram por um segundo. Ou talvez alguns mais. Eu sinceramente não contei.

Foi tão suave, tímido, calmo. Foi puro.

E, num piscar de olhos, eu o havia perdoado por tudo.


Notas Finais


Música (1): https://www.youtube.com/watch?v=Ginx7WKq5GE&spfreload=10
Espero que tenham gostado e, se tiverem alguma pergunta, reclamação, ideia ou sugestão, mande!
xoxoxoxoxoxo ~Jubilee <3


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