História Yin-Yang (Ziall One-Shots) - Ruodian

弱點

Ruòdiǎn

‘’Fraqueza’’

2014

As cordas do violão eram tranquilamente movidas pelas mãos de Niall. A concentração do jovem em tocar o instrumento expulsava os pensamentos atordoados de sua mente. O estúdio em que e encontrava não estava totalmente vazio. Ele estava lá, à sua frente, ocupando o mesmo espaço que preenchia em seu peito. O tórax, as costas e os ombros nus do loiro exibiam seus fracos músculos a quem quisesse ver.

E Zayn queria.

Malik adorava o singular hábito de Horan de ficar sem camisa. Igualava a beleza da visão que tinha do loiro à qualquer pintura clássica exposta em um desses museus antigos ao redor do mundo. Poderia tentar desenhar ou, pelo menos, grafitar a imagem de Niall, mas nunca conseguiria alcançar o azul daqueles olhos que, de vez em quando, pegava mirando em si; nem o rubor daquelas bochechas que se avermelhavam quando sorria para ele; muito menos o tom branco das pontas dos fios de seus cabelos.

O ar em volta de ambos guardava uma grande inquietude transmitida pelos seus corações. Niall transformava sua falta de tranquilidade em notas musicais. Zayn escrevia no papel toda sua angústia, as letras bem feitas não esvaziavam toda a sua ansiedade. Um murmúrio sussurrado ecoou de dentro dos lábios de Horan. O violão em seus braços foi posto em seu apoio. Levemente, se levantou da cadeira em que se sentava e caminhou em direção ao mini-sofá o qual Malik ocupava.

Logo, o corpo parcialmente coberto de Niall se opunha ao tronco magro de Zayn. O loiro se ajoelhou em cima das coxas vestidas do homem e se arrastou até ficar no colo de Malik. As mãos apoiados no peito esguio mantinham um espaço entre os dois; tal vazio era preenchido pela ligação dos pares de olhos.

Zayn e Niall se renderam ao cansaço. Estavam fracos depois de tantas guerras frias que travaram. Acumulavam uma dor tão grande que já não sabiam mais o que fazer. As brigas e lágrimas não faziam mais nenhum sentido. A confusão em suas consciências atingia um novo nível. Amor não era a definição para o que sentiam, muito menos paixão, eram quase obrigados a viver na presença do outro. Seus corpos se atraiam como dois pólos magnéticos contrários; se encaixavam como duas pecinhas de Lego; se completavam como Yin e Yang.

Os braços de Malik contornaram a cintura de Horan e deixaram o contraste da pele morena e tatuada contra a branquinha e leitosa ainda mais visível. Com um puxão, Zayn trouxe o corpo de Niall para mais perto do seu. A língua, que contornava o lado de fora dos seus lábios, queria com urgência se encontrar com a de Niall. O mais velho aproximou seu rosto ao do homem sentado em si mas não obteve o que queria. O loiro afastou seu rosto do de Malik e se deitou no espaço entre os ombros e pescoço do moreno.

– Não tem mais o direito de me beijar, Zayn. Nós continuamos sendo nada um para o outro. – A melodia adocicada daquela voz soava dos lábios de Niall até alcançar o ouvido esquerdo de Malik. O mesmo efeito puro que sentiu quando a ouviu pela primeira vez era sentido naquele momento. – E ainda sou o padrinho do seu casamento, se lembra?!

– É algum pecado querer foder meu padrinho?! – Niall riu ainda próximo ao ouvido de Zayn e arrancou um sorriso do outro. – O que quer dizer com ‘’nada’’? Você foi e continua sendo minha puta. Posso te usar onde e quando quero porque sei que é sensível a qualquer toque meu. – Malik raspou sua barba intencionalmente mal feita na pele branquinha de Horan. O efeito foi imediato. Niall suspirava com o contato provocante do homem – Olhe para si mesmo. Não passa de uma vagabunda. Minha vagabunda!

Afastando lentamente seu corpo do dele, Niall tentou se levantar mas foi impedido pelas firmes mãos em seu quadril. Zayn puxou, mais uma vez, o loiro e agarrou as suas duas nádegas fazendo-o tremer com o aperto. Os lábios de Malik eram tão convidativos para Horan, mas ele não podia ceder, mesmo que fosse aquilo que mais queria. As unhas de Zayn percorreram um pequeno caminho na parte de trás da cintura do falso loiro e Niall foi obrigado a gemer e se mover devagar sobre o colo de Malik. Os olhos do mais velho exibiam da mais pura luxúria ao escutar aquelas lamúrias pecaminosas.

– Seja uma boa vadia e rebole em cima do meu pau. – Niall já encarava o homem sentado no sofá. Estava pronto para o estapear e sair daquela posição quase submissa, mas o poder de atração entre os dois corpos era mais forte. – Vamos, obedeça. – O tabefe dado em sua bunda coberta pelos jeans apertados foi a razão para que seguisse a ordem do homem. Se mexeu para frente e voltou para trás, prestando atenção ao seu movimento e se estava esfregando todo seu traseiro no membro de Zayn.

Boas intenções não levavam ninguém ao céu, e Niall tinha grande noção de tal afirmação. Preocupar-se com o fato de Malik ser um amigo e estar noivo não era uma das coisas que passavam pela sua mente, só queria continuar a se remexer e, com isso, enlouquecer o moreno que o apertava. O ego do loiro se inflou ao notar que, com seus intensos movimentos de vai e vem, fez Zayn se endurecer como uma rocha. O pênis de Malik não era pequeno, o conhecia muito bem, e podia senti-lo abaixo de seu bumbum.

Niall agarrava os ombros magros do parceiro enquanto parecia se satisfazer ao mover sua entrada, mesmo que vestida, na extensão enroupada de Zayn. A bunda de Horan era muito bem partida enquanto movimentava-se. Ao se reaproximar do pescoço de Malik, e morder o local para abafar um muxoxo de prazer, deu total visão de sua nádegas marcadas para o moreno.

Zayn não era o único excitado, o membro de Niall já havia se despertado e sua cabecinha rosinha saía de suas vestimentas. Malik levou sua mão gelada até o membro quase escondido e quente o loirinho. O mais velho passou seu polegar pela fenda pequenina no topo do falo de Horan e esfregou o restante de seus dedos pelos poucos centímetros da carne pulsante. O braço esquerdo de Zayn continuava a rodear aquela cintura leitosa e ajudava Niall a se agitar por mais e mais vezes durante o tempo que massageava desajeitadamente o pênis do louro.

Involuntariamente e sem controle nenhum sobre sua ações, Niall juntou seus finos lábios aos carnudos de Zayn. A intensidade do beijo não chegava perto da euforia de cada corpo. Um se chocava contra o outro com a intenção de se fundirem mesmo vestidos.

– Grite para o seu daddy o quanto você gosta disso, Niall. Goze e grite como é bom ter minha mão no seu pau pequeno. Tão pequeno que não consegue satisfazer ninguém, não é?! Nasceu para ser uma perfeita puta, uma perfeita cadela pra mim. Só pra mim! – As palavras de Zayn tiveram um efeito tão grande no homem que em poucos segundos Niall sujava, como seu sêmen ralinho, a mão direita do moreno.

O grito baixo mas, mesmo assim, agudo ecoou pelo estúdio e impossibilitou a continuidade do beijo desgracioso que mantinham. Malik retirou seus dedos da calça de Niall e passou os resquícios de porra na boca entreaberta do loiro. As vistas de Horan ficaram cansadas com o pequeno orgasmo que teve mas nada o impediu de saborear o próprio gozo entregado a ele por Zayn. Ansiando por também experimentar daquele líquido, que dizia ser de outro mundo, Malik lambeu os lábios adocicados de Niall e fez uma trilha de selinhos até a orelha do homem, onde mordeu a cartilagem macia do órgão.

– Que tal cuidar do seu dono agora, hein princesa?! Faça um carinho no meu pau com essa boquinha rosinha e me mostre como ama me ter te fodendo, humrum?! – Horan afirmou com a cabeça em resposta ao pedido de Malik. O loiro deslizou seu tronco até estar ajoelhado e humilhado na frente do volume marcado por uma mancha de pré-gozo na calça de Zayn.

Em questão de segundos, Niall desabotoou e puxou para baixo o zíper prateado de Malik. Os dedinhos fofinhos puxaram a calça e boxer apertadas de Zayn e, com seus maravilhosos olhos azuis, viu o grosso membro do moreno pular em direção a sua boca. Horan salivou e colocou toda a pulsante ereção dentro de seus lábios. O loiro fez questão de deixar o interior de suas bochechas molhado o bastante para escorrer saliva por todos aqueles centímetros e o ajudar no boquete.

A velocidade com que engolia o pau de Malik já era frenética e fazia o tórax dele se movimentar de forma anormal. Zayn estava ofegante, sua respiração estava alterada e seus olhos amendoados já se encontravam nublados. A cada contato da língua de Niall com seu membro duro o dava espasmos completamente saborosos e prazerosos.

Zayn gozou em dois densos jatos brancos. A boca do loiro foi preenchida e todo seu rosto delicado e angelical foi sujo pela porra de aroma forte e viril. Malik olhava a cena com um desconhecido deleite. Tranquilamente, as pupilas de Niall se abriram e mostraram para Zayn as orbes cristalinas em meio a aquele líquido branco. O moreno nunca esqueceria daquela cena. Nunca se arrependeria de tratar Niall como a puta que ele era.

‘’Não há duas coisas absolutamente iguais. Yang tende a se afastar do centro; Yin tende a ir para o centro; E ambos produzem energia.’’