A pouquíssimo tempo certos grupos tentavam colocar no imaginário popular que aqueles que possuíssem cabelos em tons avermelhados eram bruxos e, consequentemente, amantes do demônio. Foi essa crença que trouxe o fim do clã Uzumaki.
Não poderia haver cenário mais belo, e medonho aos desinformados, do que a mata ao redor do antigo clã. Folhas secas cobriam o chão, deixando-o pintado com aquela cor chamativa, que só era superada pela tonalidade brilhosa das que ainda estavam nas árvores.
O ambiente afirmava o forte vínculo mágico que possuía com os antigos moradores de seus arredores, ao mesmo tempo que denunciava a falta que sentia daqueles que residiram ali por tantas décadas e gritava aos quatro ventos sua saudade ostentando arvores e arbustos com troncos escuros e folhas e flores tão vermelhas quanto o sangue quente que corria nas veias de qualquer um.
Aquela era a prova de que a magia não morria, não importa o que acontecesse.
A floresta vermelha do clã Uzumaki.
Aquelas árvores sempre foram prova de força, serviam para amedrontar qualquer um que duvidasse do poder daquele clã e também ajudavam a manter longe os moradores de Konoha, que mesmo recebendo ajuda não aprovavam a permanência dos bruxos ali, a floresta fazia com que eles se perdessem por algumas horas e depois os colocava no caminho de casa, sem nunca deixar que eles encontrassem os Uzumaki.
Hinata, Shino e Kiba, depois de uma longa caminhada, avistaram as árvores rubras. Mesmo longe era fácil sentir todo o poder mágico que aquele lugar possuía.
Estavam em uma clareira que separada as folhas vermelhas das verdes quando pararam. Os olhos de Hinata brilhavam com a imagem à sua frente.
— É lindo. — pensou alto.
— Mas é distante que só a porra. — Kiba reclamou apertando os dedos por cima da bota que usava — Meus pés estão doendo.
— Já dissemos para você ficar descalço. — o de óculos escuros comentou calmo.
— Eu quero ver o clã. Vamos logo. — a morena havia ignorado as reclamações de Kiba, estava animada demais para prestar atenção em algo como aquilo.
Sem esperar resposta dos amigos ela correu para dentro da floresta, sendo seguida por Akamaru. Sua vista se perdia em meio a paisagem.
— Sem dúvidas, isso vai pro meu diário. — mais uma vez depois que seus pensamentos fossem proferidos em voz alta.
Um pouco atrás, os dois caçadores tentavam alcançar os passos rápidos da mulher e tomavam cuidado para que não se perdessem ali.
Foi preciso mais alguns minutos de caminhada para que pudessem escutar o barulho de uma queda d'água. Havia uma pequena cachoeira próximo as maradas do clã, estão estavam próximos. Seguindo esse som eles puderam avistar as várias casas de madeira.
Não pareciam estar organizadas de uma forma específica, apenas de modo que fosse possível transitar em pequenas ruas entre elas. Havia uma que se destacava pelo tamanho, ela era um pouco mais alta que as demais e bem maior, devia ter o tamanho de quatro ou cinco das outras.
No clã Hyuuga, onde eles viviam, essa construção de tamanho maior era uma escola. As crianças eram ensinadas bem cedo sobre quais magias poderiam usar e como conjurar e criar feitiços.
Sem dúvidas, ver aquele lugar trouxe um toque de nostalgia para os três, que há tempos estavam ocupados de mais com o próprio trabalho e sem tempo de observar o mundo ao redor.
Um pequeno sorriso se instalou nos lábios de Hinata enquanto ela olhava perdida para a paisagem a sua frente, mas logo lembrou-se o motivo de estar ali e suspirou alto.
— Bom, vamos trabalhar. — virou para os dois homens atrás de si — Eu vou perto da cachoeira, quero tentar achar alguma memória perdida na água. — explicou calma.
— Pode ir. Avise se encontrar alguma coisa. — Shino respondeu sério, como sempre — Vamos procurar por vestígios de magia pela vila.
— Aviso sim e digo o mesmo a vocês. — sorrindo, saiu de perto e foi ao seu objetivo.
Eles precisavam descobrir quem destruiu aquele lugar, ou pelo menos uma pista que os colocassem no caminho para achar o culpado por invocar monstros e atacar Konoha. Seria difícil encontrar alguma coisa, tendo em vista que, de acordo com a contagem de Sasuke, fazia quase duas décadas que o clã fora erradicado. Mas que outra opção tinham? Não podiam simplesmente sair batendo de porta em porta perguntando se alguém conhecia um bruxo.
Chegando as margens do pequeno lago a mulher se sentou diante dele, de pernas cruzadas, e usando uma das mãos como uma concha, ela colheu um pouco de água, que com um pouco de magia foi transformado em um orbe que flutuava sobre suas mãos.
As veias ao redor de seus olhos ganharam textura sob sua pele, trazendo de volta a aparência intimidador.
Em alguns instantes as pernas da morena já não tocavam mais o chão de pedra, o orbe de água em suas emanava uma luz forte, que podia ser vista refletindo nos olhos perolados, enquanto sua mente era inundada por imagens que antes eram projetadas nas águas da cachoeira.
Nada que ela visse parecia se tratar do momento sombrio do clã, eram apenas imagens felizes, de pessoas felizes, vivendo suas vidas de forma feliz. Teve que soltar um suspirou quando notou que aquilo iria demorar.
Enquanto isso, andando pela pequena vila, Kiba e Shino tentavam encontrar algum resquício de magia. Podia ser uma sensação, algum material brilhoso, marcas de chamas em formatos estranhos estampadas nas paredes, nas não havia nada ali, pelo menos não parecia haver nada.
— Será que foi aquela galera que gosta de gritar nas vilas que fez isso? Não parece ter magia. - Kiba refletiu.
— Eles são cristãos e não gostam de gritar, só estão tentando chamara tenção para a causa deles. - o mais velho corrigiu – E eles não passariam da entrada da floresta.
— Vai ver tem alguém com eles, alguém que saiba passar pela floresta. - tentou argumentar – Podia ser aquele Uchiha.
Enquanto os dois conversavam Akamaru farejava a terra com empenho, tentava cumprir a ordem dada por seu dono e acabou se afastando os homens. Por sorte, o animal conseguiu achar o rastro que o trio tanto estava procurando, já estava fraco, mas foi o bastante para levar o familiar até um ponto afastado da pequena aldeia, onde já não havia mais casas, apenas um emaranhado de arvores, algumas estavam caídas e cresceram para todos os lados, dando uma aparência bagunçada para os troncos negros e folhas vermelhas, que em outros locais pareciam ter tanta harmonia, como se tivesse sidos arrumado a mão.
Sentindo que aquilo não podia ser algo norma, Akamaru procurou por Kiba e Shino ao seu redor, mas eles haviam se distraído demais e não acompanharam o animal. Ele então uivou o mais alto que pôde, chamando até a atenção de Hinata, que se desconcentrou por um momento, mas deixaria que os companheiros resolvessem aquilo.
Não demorou muito para os dois morenos acharem o familiar. Os dois ficaram estáticos com a cena a frente, as arvores realmente não estava bem.
— Ne que você tava certo. - Shino começou - Tem alguém que sabe magia envolvido com isso, e é um filho da lua de sangue. - completou sem tirar os olhos dos troncos, ou melhor, das sombras que ainda coloriam o chão.
— E porque acha isso? - ele não estava vendo nada além de troncos caídos.
— Coloca as mãos nos olhos e repete comigo: A vision tenebris est absoluta. Saepem ultra venti impedimentum. - o mais novo repetiu o que lhe foi ditado e logo depois tirou a mãos do rosto.
— Puta merda! - gritou assustado enquanto abria e fechava os olhos em uma tentativa de conferir se o que estava vendo era verdade - São chamas?
— Não, são marcas de chamas. - o Inuzuka olhou para o amigo fazendo careta – Quem quer que tenha entrado aqui, queimou a floresta para fazer isso. - olhou um pouco ao redor e estalou a língua frustrado por não ver mais nada ali – Akamaru, faça o caminho inverso, volte pra aldeia no rastro dessa magia. - atendendo ao pedido do mais velho, o cão baixou a cabeça e voltou a farejar o solo, correndo em direção a aldeia, dessa vez com os dois homens atras de si.
Shino tentava imaginar o porquê de um filho da lua de sangue ter feito aquilo. Era fato que nem todos os clãs possuíam grandes alianças, como era o caso dos Hyuuga com os Aburame e Inuzuka, mas nenhum era declaradamente inimigo do outro, tanto que já havia visitado alguns outros clãs algumas vezes. Basicamente cada um tomava conta do seu território, da(s) sua(s) aldeia(s), do seu clã e deixava os outros em paz. Então porque alguém do clã Uchiha, ou todo o clã, havia aberto passagem entre aquela floresta?
Em meio a tantos questionamentos sua mente se perdeu em uma lembrança, algo de sua adolescência, sua primeira missão fora do clã Hyuuga, quando foi hipnotizado e se não fosse seu autocontrole e o sono leve de Kiba, ele teria matado seus amigos, como a mulher que lhe enfeitiçou mandava. Com isso ele chegou a uma conclusão bem simples, não havia motivo, os seres humanos apenas eram ruins.
Saiu de seus devaneios quando Akamaru parou, o fazendo ficar logo atras. O animal estava no centro da aldeia, de frente para um círculo de pedras, que deviam ter uns 15 centímetros de altura, era apenas um lugar onde se faziam fogueiras, eles já haviam passado por ali, mas só naquele momento foram capazes de notar que a área dentro desse círculo estava preta, manchada por conta das chamas que foram usadas, assim como algumas das pedras.
Akamaru não parou por perder o rastro, ambos foram capazes de constatar, ele só não sabia por onde seguir, já que as pedras estavam manchadas em todas as direções, as chamas teriam se espalhado por todas as direções também.
— Temos que achar a Hina. - Kiba estava pronto para correr na direção da cachoeira, mas antes que pudesse sair do lugar escutaram passos rápidos por entre as casas.
Pouco depois de escutar o uivo de Akamaru, Hinata conseguiu encontrar o que procurava. Para sua sorte era uma noite chuvosa quando um grupo de homens, portando machados, entraram nas dependências do clã por uma passagem entre as arvores, o caminho por onde eles passavam estava tomado por chamas, que eram controladas por aquele que os liderava.
Eles invadiram o clã no meio da noite, a fogueira no centro da aldeia estava acesa e foi usando ela que a pessoa que abriu entrada tirou a vida dos primeiros ali, com uma explosão de chamas. O barulho chamou atenção, as pessoas começaram a sair das casas e eram golpeadas pelos homens e outras queimadas com aquele fogo que água nenhuma era capaz de apagar.
Hinata conseguia escutar os gritos desesperados que ecoaram naquela madrugada. Podia ver pessoas sendo arrastadas pelo chão, algumas foram levadas até o lago onde estava e foram imergidas ali, outras despencaram junto com as águas da cachoeira e ainda havia aquelas que depois de muito se debaterem saíram da vista da morena, sendo levadas para um lugar mais isolado, mais ao fundo da aldeia, onde nem a chuva conseguia saber o que acontecia.
Ela viu quem havia liderado aquilo, aquele massacre. Era uma mulher de cabelos curtos e brancos e olhos vermelhos, que estava acompanhada de outra mulher, uma mais velha, com cabelos roxos e olhos de um roxo acinzentado. A mais velha olhava tudo seria, enquanto a albina dava risada e direcionava mais chamas na direção daqueles que quisessem correr.
A morena de olhos claros estava pronta para abandonar aquela visão quando escutou um rugido alto, ela procurou de onde vinha e avistou um homem de cabelos loiros e uma mulher ruiva, ao lado deles havia um animal enorme, uma raposa, ela tinha a cor laranja, era maior que qualquer uma das casas dali e possuía nove caudas. A mulher apenas apontou às invasoras e a raposa atacou sem pestanejar.
“- Vocês não podiam ser mais patéticos.” - foi o que a albina disse antes de desaparecer nas sombras e reaparecer segundos depois, atras daquela que ordenou um ataque a si.
O homem reagiu, mas foi tarde demais, a ruiva já estava no chão, agora com uma passagem em seu peito e a albina com a mão suja de vermelho. A adaga que ele tinha em mãos ainda fez um pequeno machucado na testa da mulher e apenas isso, antes que ele fosse jogado ao solo, da mesma forma que a ruiva.
Um pouco distante, a mulher de cabelos roxos havia conseguiu prender o animal de nove caldas e apenas encarava aquela cena seria, esperando que a raposa sumisse, mas isso não aconteceu. Seja quem fosse o mandante daquele ser, ainda estava vivo.
Não sabendo quanto tempo mais aquilo iria durar e sem querer ouvir mais a risada maníaca da albina, Hinata desfez a visão e caiu sentada no chão de pedra lisa, as margens daquele lago e o orbe de água se desmanchou em suas mãos, lhe molhando com água fria, mas ela não estava ligando para aquilo, apenas levantou e correu, ainda com o byakugan ativado. Agora ela via rastros deixados pelo fogo.
Graças a sua magia, conseguiu achar os amigos sem que precisasse se perder na vila. Eles estavam no centro da aldeia, olhando para onde os antigos moradores faziam as fogueiras.
— Temos que achar a Hina. - escutou Shino dizer quando se aproximava.
— Eu to aqui. - ela se anunciou quando parou de correr próxima a eles – Achei uma coisa.
— Nós também. Foi um filho da lua de sangue que entrou aqui. - Kiba disparou – Acho que foi um Uchiha.
— Nenhum Uchiha controla chamas negras, pelo menos nenhum foi registrado. - ela argumentou – Eu procurei o que aconteceu, foi uma mulher de cabelo branco. - respirou fundo antes de continuar – Preciso achar como uma bijju saiu daqui, mas não vou mais memoria nenhuma. tem um lugar escondido, vamos ver alguma coisa lá.
Eles assentiram e seguiram a Hyuuga, enquanto andavam ela contava com detalhes o que havia visto em seus momentos na cachoeira, deixando os outros dois tão intrigados e agoniados quanto ela.
A caminhada do pequeno grupo durou um tempo considerável, algumas das arvores agora tinham folhagens verdes, o chão começava a ser tomado por musgo e o solo um pouco mais lamacento. Era um pântano, ou pelo menos parecia um. As copas das arvores se curvavam de modo a formar uma espécie de caverna, por isso Hinata não havia conseguido ver o que acontecera ali.
Como em momento algum ela parou de usar seu byakugan, foi um pouco menos difícil identificar o que quiseram esconder ali: tortura. As pessoas que foram arrastadas aquele lugar eram os que saiam em missões, bruxas e caçadores poderosos, que variam a pena serem encontrados, que facilmente seriam vingados se alguém conseguissem escapar, era isso que a grande quantidade de magia ali denunciava.
Além das várias marcas de magia no solo e da poeira branca que se espalhava pelo chão do lugar, que não possuía nem um pouco de ventilação e por isso acumulava sedimentos finos de anos, ela podia ver arranhões pelos troncos das arvores e uma forma circular em uma das pedras ali próximas.
A grande raposa que ela havia visto, uma bijju, foi levada até aquele lugar, talvez tentou lutar para proteger seu jinchuuriki e a Hyuuga não conseguia ver qual destino o animal havia tomado, já que não encontrava marcas da magia dela pelo lugar.
— Acho que não vamos encontrar mais muita coisa por aqui. - Shino comentou.
— Também acho que não. - a mulher concordou – Vamos voltar. Quero ir atras do Uchiha, saber se ele sabe de alguém que possa ter feito isso. - Shino abriu a boca, mas ela foi mais rápida – E eu sei que não devo contar o que vi aqui, ele é um suspeito também. Não precisa se preocupar, eu sei fazer meu trabalho. - sorriu – Vamos lá. - voltaram a caminhar, dessa vez iriam a casa de Kiba.
O caminho foi silencioso, cada um estava preso em seus próprios pensamentos. Shino tentava traçar um motivo para o ataque e quem seria o culpado. Kiba, que tinha uma antipatia evidente com o Uchiha que conhecera aquela manhã, tentava achar um jeito de colocá-lo na cena do crime, mesmo que soubesse que Sasuke tinha a mesma idade que ele e não poderia ter feito tamanho estrago sendo uma criança e três anos. Já hinata estava preocupada com a Bijju, esse tipo de ser era perigoso, poderoso demais para estar solto por aí ou em alguém que não soubesse controlar aquela magia, pensar que ela podia estar em mãos erradas assustava a morena.
No início da missão foram mandados para konoha apenas para apoiar o clã que estava ali, caso precisassem de ajuda, mas agora estavam com um problema grande demais nas mãos e pouco tempo para resolver aquilo.
[...]
Sakura chegou em casa no início da tarde e se espantou quando viu Naruto estirado na cama. O loiro era bem energético e não costumava dormir durante o dia, sua preocupação se tornou maior quando tentou acordar o mesmo e ele não dava sinal de vida. Procurou por machucados ou alguma picada de inseto no corpo do marido, mas não encontrou nada.
Ficou um tempo sentada na cama, pensando no que poderia ter acontecido e se assustou quando escutou um gemido de dor vindo de Naruto e depois o viu sentar na cama e levar uma das mãos a nuca.
— Como que eu voltei para casa? - foi a primeira coisa que perguntou.
A rosada passou alguns segundos olhando para Naruto, e não disfarçou sua expressão de susto. Acontece que por poucos momentos, quando ele abriu os olhos, as irises azuladas estavam vermelhas e com uma fenda no meio. Elas exalavam poder, poder esse que deveria estar adormecido.
— Como assim? Onde você estava? - se interessou pela resposta dele.
— Fui apanhar lenha e acabei vendo unas coisas estranhas, acho que cai e bati a cabeça, mas não sei quem me trouxe para casa.
— O importante é que você está em casa. - sorriu tranquila para ele – aconteceu mais alguma coisa nessa sua saída, além da sua possível queda?
Ele pensou em contar, ela era sua esposa, merecia saber de tudo o que acontecia consigo. Mas aquilo não fazia parte da vida dele, não era algo que pudesse contar sem parecer louco, e também não lhe parecia certo contar, então disse que não, nada de mais havia acontecido, que apenas se perdeu, bateu a cabeça e alguém o achou.
Foi impressionante Sakurar cair naquela mentira, ela sempre tinha sido boa em saber quando alguém não contava a verdade. Mal sabia ele que ela sabia da mentira, sabia que ele escondia algo e podia imaginar com quem ele estava, o pequeno traço em sua bochecha denunciava que alguém havia despertado o que estava adormecido nele.
— Vou preparar algo para comer. - disse antes de dar um selinho no marido e sair dali.
Precisava arrumar um plano, tinha que descobrir o que fez Naruto mudar, ou melhor, o que poderia fazer ele mudar. Em sua mente apenas Kiba poderia ser suspeito, mas lembrou rápido da mulher de mais cedo. Tinha que afastar o loiro daquelas pessoas, caso contrário temia perder a vida que tinha.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.