Sai daquela casa e fui para uma padaria tomar café, a moça que me atendeu foi muito educada, me deu o pão acompanhado do café e me sentei em uma das cadeiras que estava ali, logo começando a tomar.
Logo depois que tomei, paguei, sai do estabelecimento e comecei a andar sem rumo e apenas pensando no que vem acontecendo desde ontem. Andei por um tempo logo chegando em uma praça, essa praça estava bem movimentada e eu pude ver várias pessoas praticando exercícios físicos, outras apenas caminhando ao redor da praça e outras apenas sentadas namorando...
Me sentei em um dos bancos vazios e senti a brisa soprar calmamente, vi umas duas borboletas amarelas voarem em minha frente e me senti bem estando ali, mas mesmo assim não conseguia tirar tudo o que aconteceu da minha cabeça, tinha que haver alguma resposta para tudo isso, afinal como a mesa teria sido toda decorada sozinha?! Como havia alguém no meu guarda-roupa se eu não consegui ver quem era?
— Tem que ter uma resposta para isso.
Digo para mim mesmo e logo sinto um arrepio percorrer todo o meu corpo, sinto a presença de alguém, um toque, mas não das pessoas que estavam ali naquela praça e me assustei um pouco porque não tinha ninguém sentado ao meu lado, mas eu sentia a presença e o toque dessa pessoa.
— Você não é louco, vai ficar tudo bem.
Ouvi uma voz masculina me dizer isso, parecia que essa pessoa sabe o que se passa na minha cabeça e, estranho...a voz é bem parecida com a que escutei hoje de manhã.
— É, eu não sou louco e vai ficar tudo bem.
Disse afirmando o que a voz havia me dito e sinto a brisa soprar novamente, porém com mais intensidade e fazendo com que meus cabelos castanhos balance junto com as folhas das árvores.
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