História You and I - Londres.

2 anos depois... 

SeuNome P.O.V

Eu: Nós vamos nos atrasar, filho! Depois você brinca, quando chegarmos na casa da vovó. — Disse retirando o brinquedos que estavam espalhados pelo chão da sala. Henry não queria larga-los. —

Henry: Quero blinca agora mamãe! — Fez bico. —

Eu: Prometo que depois você brinca, vamos nos atrasar. — Peguei nossas malas e fui para fora da casa, coloca-las no porta-malas do Taxi. Voltei para dentro e peguei Henry no colo.—

Assim que chegamos ao aeroporto, fiz o Check-In e esperei pela chamada do nosso vôo, que não demorou muito. Acomodei ele na poltrona do avião e apertei seu cinto, fazendo o mesmo comigo. 

Devem estar perdidas não é mesmo? Bom, deixa eu explicar à você... Eu e meu Filho estamos indo para Londres, pra casa da minha mãe. O tempo passou tão rápido que nem consigo acreditar, meu filho ja tem dois aninhos. 

Antes de Henry nascer, Harry tentou contato comigo e até conversamos por telefone. Ele estava desesperado, e querendo conversar comigo de qualquer maneira. Mas, não quis que nossa conversa passasse do telefone. Ele me pediu perdão e tudo o mais, dizendo que agosa sabe da verdade e isso e aquilo. Pra mim o peroar por que ele me ama e quer ficar comigo, praticamente desabou do outro lado da linha quando disse que eu o perdoava, mas que tudo iria ficar do geito que está. Morri de vontade de voltar atrás com o que eu disse, ainda mais com ele chorando no telefone, me fazendo chorar sem que ele soubesse. Mas eu não iria dar o braço a torcer, por mais que eu amasse ele com todas as minhas forças e nós fossemos ter um filho juntos. Depois de um tempo ele continuou a ligar, mas somente pra saber de Henry e como minha gravidez estava, mas eu não abria a boca pra falar nada. Louis me disse que ele não tinha mais coragem de pedir pra ficar comigo, que ele achava que eu ja não amava mais ele. Só que isso é a última coisa que vai acontecer na minha vida, eu deixar de ama-lo. Louis, Niall e Zayn vieram ver Henry assim que ele nasceu. 

Achei que talvez fosse o melhor deixa-los separados, ainda mais com a raiva que eu estava e a tristeza — Que já não existem mais — Só que, como a Lou disse, meu filho precisa dele. E ele precisa do meu filho!! Só agora que a ficha caiu. Mas não pensem que estou voltando para Londres para isso, também mas, eu sinto falta daquilo lá. Mas Henry sempre me pergunta o por que de que todos os pais vão buscar as crianças na escola. Por que, as mãe trazem elas e os pais vão buscar, e no meu caso eu faço os dois. Eu me senti mal por isso, e agora quero me redimir. Tanto tempo que não o vejo e que ele não corre mais atrás. Não tiro a razão dele, nem eu correria atrás de um pessoa que deu a entender que não liga mais pra mim. Ainda mais uma que tenta esconder o filho!! Mas é assim mesmo, agente erra nessa vida.

Dei esse nome -Henry- por que me lembra o dele. Quero dizer, todos os dias eu me lembro de Harry, só de olhar pro meu bebe. Como previa, ele não puchou nada meu — Talvez a teimosia ou sei la... — Ele é tão parecido com Harry que fico até impressionada. No começo isso me encomodou muito, mas agora, eu fico feliz. Queria saber qual será a reação de Harry quando ver ele, quando me ver. Ninguém sabe que estou indo pra lá, nem fiz questão que soubessem. Queria fazer algum tipo de 'surpresa' sabem? Só não sei se será uma boa para eles. 

Fui despertada dos meus devaneios por Henry que me cutucava. Olhei para ele sorrindo e ele parou de me cutucar.

Henry: Mamãe, é lá perto da vovó que meu papai mora? — Perguntou esperançoso. Sorri assentindo e vendo como seu sorriso abriu. — Eu vou poder conhecer ele?

Eu: Claro que vai meu amor, claro que vai! — Beijei sua testa e acomodei sua pequena cabeça em meu colo. — Agora dorme um pouco, se não vai ficar muito cansado pra poder conhecer o seu papai. — Ele assentiu desajeitadamente e fechou seus olhinhos. Comecei a fazer carinho em seus cabelinhos cachados. Ja disse o quanto ele se parece com Herry?—

Eu disse mais o menos por cima, a minha história com Harry para ele. Disse que ele mora longe, por isso não podia ve-lo. Quando falei que viríamos pra cá, esse menino não se aguentou de alegria. Apesar dele não saber falar direito, como algumas crianças de dois anos falam, ele entende as coisas mais do que as que falam. É um garotinho muito, muito esperto.

(...)

Assim que o avião pousou, acordei Henry — Que dormiu o vôo todo, esse menino quando chegarmos na casa da minha mãe vai estar mais elétrico que tudo. Ela que se prepare, não vai ter ninguém que o segure. — Peguei nossas coisas e chamei um taxi, colocando elas no porta-malas. Disse o endereço de casa e não demorou muito para chegar. O moço da recepção me ajudou com as malas enquanto eu levava Henry no colo. Respirei fundo ao parar na porta do apartamento e abri ela. Tudo como havia me lembrado, nada fora do lugar. Provavelmente minha mãe deve estar dormindo por que está tudo quieto. Coloco Henry no chão e pego minhas malas, as colocando no chão. Agradeço ao moço e fecho a porta. Pego a mão de Henry e subo as escadas, indo em direção ao quarto da minha mãe. Abro a porta de vagar e faço sinal pra ele ficar quetinho. O mesmo ri baixinho e assente com a cabecinha. Mamãe estava lá, dormindo na cama que nem pedra. Coloco Hanry em cima da cama de vagar e faço sinal pra ele pular em cima dela..

Mãe: Mas o que? — Ela levanta assustada e nos encara. Depois que a ficha dela cai, ela grita animada. — Ai meu Deus, não acredito que estão aqui.

Eu: Quisemos fazer uma surpresa. — Ela abraça Henry e depois à mim. — Estava morrendo de saudades mãe.

Henry: Eu também estava vovó. — Minha mãe sorriu o analisando. —

Mãe: Como você cresceu meu amor. — Abraçou ele mais uma vez, que soltou uma gargalhadinha (engraçada) pela idade. — 

Henry: Mas eu só tenho isso. — Mostrou dois dedinhos com dificuldade e eu ri. Ele consegue ser mais fofo que tudo. —

Mãe: Mas mesmo assim está um garotão. — Fez cosquinha nele, fazendo o mesmo gargalhar mais uma vez. —

Eu: Como a senhora está mãe? — Perguntei me sentando na cama e vendo Henry vir em minha direção. Eu o peguei. —

Mãe: Muito bem filha, e você? — Sorriu olhando para Henry. Ela é aquele tipo de vó babona sabe? Se eu deixasse viveria grudada com ele, isso só não acontece por que moramos à um oceano de distância. —

Eu: Bem nervosa. Vou ir na casa dos meninos daqui algum tempinho. — Felei a verdade e ela assentiu mais séria. —

Mãe: Tudo bem. — Suspirou. — Quem quer comer bolo de chocolate? — Perguntou animada olhando para Henry que logo se encantou com a idéia gritando um "Eu". —

(...)

Arrumei Henry e me arrumei. Eu estava com um nervosismo que não pertencia à mim. Parece que voltei ao meu tempo de menina, quando algum garoto falava comigo na escola e eu quase morria do coração. Isso que estou sentindo não é muito diferente, só um pouco pior. Eu estava no Hall do prédio dos meninos, levando Henry em meu colo. Eu estou vindo de surpresa aqui, nem sei se estão em casa. Entrei no elevador e apertei o botão do 13° andar com as mãos geladas e tremendo. Eu estou exagerando eu sei, mas é complicado a minha situação no momento. Parecia que o elevador subia em camera lenta, por que demorava de mais.. Quando ele finalmente chegou, suspirei alto e sai com Hanry quiéto em meu colo. Pulou tanto na casa da minha mãe que agora está assim. Caminhei em direção a porta que eu reconheço muito bem e parei em sua frente. Suspirei forte tres vezes antes de tocar a campainha. Em uns dois minutos a porta foi aberta, revelando uma garota Loira. Franzi o cenho e ela me olhou de cima em baixo, mascando um chiclete parecendo uma vaca comendo capim.

Xx: OI? — Arqueou uma de suas sobrancelhas esperando que falasse o que eu queria. —

Eu: Hamm, Oi! O Louis está por ai? — Perguntei por ele ao invés de Harry, olhando para a roupa que ela vestia e só percebendo agora que ela estava com uma blusa de Homem. —

Xx: Olha ele não está não, volta mais tarde tá fofa? — Sorriu fazendo menção de fechar a porta, mas antes disto acontecer, ELE apareceu atrás dela penguntando quem era. Esse meu coração nunca muda o modo como faz quando eu o vejo. Só falta sair pela boca. —

Harry: Mariane quem é? — Perguntou vindo até a porta. Ele assim que me viu, arregalou os olhos surpreso e ficou assim até que eu resolvi falar. —

Eu: D-Desculpem por atrapalhar algo. Quando Louis voltar, eu falo com ele. Boa tarde. — Olhei uma última vez para a garota que franzia o cenho em minha frente, e depois para Harry que encarava agora Henry em meu colo. Dei as costas para eles escutando ele me chamar, mas nem fiz questão de voltar a olhá-los. Pelo visto ele estava muito ocupado antes de mim chagar então, que ele continue o que estava fazendo. Ja estou começando a me arrepender de ter voltado pra cá. —