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História You Are Important To Me. - Capitulo Sete


Escrita por: babi8 e farofinhaguapa

Notas do Autor


Mas que cena foi aquela gente? Juro eu senti ser esfaqueada no peito na hora em que a Clara falou que eles eram como irmãos, mas ao mesmo tempo foi como se o buraco fosse tampado quando o Patrick deu aquele show de palavras com aquele "Quem ama não se questiona, quem ama, ama." Juro que ouvi ele falar de si mesmo nessa hora, e acho que a Clara sabe disso, adoro a forma de como ele planta a sementinha na cabeça dela e ela cresce consciência sobre o assunto, tá muito na cara que ambos se amam e acredito que logo logo teremos uma confirmação sobre isso.
Boa leitura! <3

Capítulo 7 - Capitulo Sete


Fanfic / Fanfiction You Are Important To Me. - Capitulo Sete

- “.....Sim, elas estavam conversando e eu estava um pouco distante, menos de dez minutos depois que chegamos a Sophia atirou nela e eu entrei na frente para protege-la, me lembro do ar ficar abafado e estar a caminho do hospital, fora isso, não me lembro de mais nada.” Ele confessou.

- “Você viu como era a arma?” Bruno perguntou.

- “Não muito, vi um clarão por causa do reflexo de quando ela tirou da bolsa, mas acho que era prateada.”

- “Ta parecendo ser uma Calibre ponto 40 chefe.” Nicolau fala.

- “Sim, a balística vai confirmar direito qual o calibre da arma.” Bruno avisou.

- “Precisamos do seu depoimento também moça, talvez o melhor que tenhamos seja o seu, pois você é a testemunha principal.” Nicolau fala para Clara.

- “O Patrick nos disse que lembra de algumas pessoas, a maioria eram operários que trabalhavam nas minas, qualquer característica de como eles são é valido, mas vamos começar pelo depoimento.”

- “Bom, nós chegamos, a Sophia disse que tinha uma proposta para mim, me insultou e então sacou a arma da bolsa, aconteceu tudo muito rápido, mas o Patrick entrou na minha frente e usou seu corpo como escudo, depois do tiro ela fugiu e uma multidão se aglomerou ao nosso redor, o Mariano e mais um outro garimpeiro nos ajudou e então viemos para o hospital, mas eu posso garantir que as meninas do Bordel viram, grande parte dos garimpeiros e alguns moradores da proximidade das minas.”

- “Pode descrevê-los?”

- “Alguns, mas podemos fazer isso uma outra hora?” Ela pediu.

- “Podemos, mas quanto mais você demorar, mais demorado o processo será.” Nicolau disse.

- “Ainda hoje eu termino o depoimento, mais tarde eu passo na delegacia.” Clara disse.

- “Tá bom, mas não demore muito com isso.”

- ‘Okay, obrigada.” Ela agradece e aperta a mão de Nicolau

- “Obrigado.” Patrick agradece e aperta a mão de Bruno também. Eles saem e os dois começam a comer.

- “Não tenho como te agradecer, tô morrendo de fome.” Ele disse.

- “Somos dois, pena q o expresso esfriou.” Ela disse fazendo bico.

- “Mas pelo menos é um expresso.” Ele diz.

- “Tem razão.” Ela ri enquanto bebe o café.

- “Como é bom me sentir acordado de novo.” Ele brinca.

- “Muffin ou Croissant?” Ela fala.

- “Você quem decide.”

Ambos tomaram seu café da manhã e antes da hora do almoço o fisioterapeuta apareceu para mais uma sessão antes de autorizar a alta, Clara estava marcando hora com o Nick para mais tarde e depois começou a ler as noticias do dia enquanto Patrick sofria um pouquinho mais com o problema de manter a força no aperto da mão.

- “Você fez bem senhor Patrick, um pouco mais de treino para flexionar o músculo e a próxima sessão não doerá tanto.”

- “Então, eu já estou liberado para ir para casa doutor?” Ele disse esperançoso, era visível o tom de dor na sua voz, mas era por conta do recente esforço que ele tinha feito.

- “Só preciso reunir a papelada e você já pode ir.” Patrick recebeu a noticia com um sorriso, agradeceu o medico e depois que ele saiu Clara começou a arrumar a bolsa dela e guardar algumas coisas na mochila dele que ela tinha trago com algumas roupas.

- “Eu acho que se eu escolhesse um lugar, teria que ser um romântico.” Ela tocou no assunto de mais cedo do nada, Patrick abriu os olhos e esperou ela continuar.

- “Talvez Paris ou Londres, mas Roma e Itália são muito lindos também.”

- “E porque não uma volta em todos esses países? É possível conhecer, indo de trem se você quiser.” Ele disse feliz com a conversa.

- “Como?” Ela tirou o olho da mochila e olhou para ele.

- “Pelo Eurostar, esse trem faz uma rota incrível, passa por todos os países da Europa e é muito lindo ver a paisagem passando por ele. Eu particularmente acho muito lindo.”

- “Então porque não escolhermos países que ambos queremos conhecer?”

- “Acho uma ótima ideia.” Ele disse com um sorriso bobo.

Eles conversaram por mais alguns minutos enquanto guardavam seus pertences, Clara tinha acabado de sair do quarto para pegar a papelada enquanto Patrick terminava de se arrumar, quando ela voltou ele estava com uma roupa mais esporte, diferente do casual normal, ele estava usando uma camiseta cinza colada que desenhava as feições do peito e um short de sarja azul escuro e tentando amarrar o tênis com uma só mão, Clara se abaixou e amarrou, como se não fosse nada de mais.

- “Tudo pronto?” Ela pergunta.

- “Tudo.” Ele levanta e imediatamente se arrepende da ação quando ele sente o quarto girar em torno dele, ele segura na cama para apoio e Clara se preocupa.

- “Patrick?” Ela chama e segura no seu outro braço, ele senta de novo na cama com os olhos fechados e respira fundo por alguns momentos na tentativa de diminuir a tontura.

- “Patrick?”

- “Tô bem.” Ele fala engolindo uma onda de náusea que passa por ele.

- “Não, você claramente não está bem.” Ela fala preocupada.

- “Foi só a pressão.” Ele abre os olhos e fala.

- “Já volto, vou pedir uma cadeira de rodas pra você.”

- “Não, eu tô bem já disse.” Ele fala e levanta para comprovar. A verdade era que o quarto ainda estava girando, mas com uma intensidade bem menor do que antes (E também porque ele era teimoso), depois de levantar, ele pegou sua mochila e Clara foi para o lado dele, apoiando a mão dela no cotovelo dele por precaução caso algo aconteça, depois de descer, ele esperou por ela na entrada enquanto ela pegava o carro no estacionamento, quando o carro chegou ele sentou no banco do passageiro e ela olhou para ele enquanto ele estava com os olhos fechados sentindo o vento frio do ar condicionado bater no seu rosto, acalmando a tontura que ainda não tinha passado.

- “Você tá muito pálido sabia? Será que não é melhor vermos se não é alguma coisa? ” Ela fala olhando pra ele que ainda estava com os olhos fechados e a cabeça encostada no encosto do banco.

- “Você se preocupa demais, foi só foi a pressão que abaixou, acho que por causa do tempo sem levantar da cama.” Ele disse tranquilizando-a.

- “Quer água?” Ela oferece.

- “Não obrigado.” Ele não acreditava que nada desceria pela sua garganta naquele momento.

- “Por que o Radu não estava com você ontem e hoje?” Ele pergunta mudando o foco da conversa.

- “Eu tinha avisado que ia ficar com você hoje então dei a manhã de hoje de folga para ele.” Ela disse ligando o carro.

- “Ah, mas você sabe que não precisa me tratar como porcelana né? Porque eu não vou quebrar, eu já sou grandinho.”

- “Mas eu gosto de ficar com você, eu quero ficar com você e se você tá pensando que vai se livrar de mim assim fácil, perdeu seu tempo porque você não vai conseguir .” Ela fala para ele determinada.

- “Se você tá dizendo, quem sou eu pra discordar.” Ele alivia o clima serio.

A conversa no carro foi cessando aos pouco até chegar á um silencio agradável, pouco depois o Patrick cochilou com a cabeça virada para o vidro, quando chegaram em casa, Clara pegou sua bolsa, a mochila dele e foi abrir a porta do carro para ele.

- “Patrick.” Ela chamou e tocou no seu ombro.

- “Hmn.” Ele acordou.

- “Chegamos.” Ela disse gentilmente.

- “Já?” Ele disse sonolento.

- Uh rum.” Ela disse sorrindo, ele então tenta sair do carro mas esquece de tirar o cinto.

- “Woww, calma ai, quer sair como preso no cinto?” Ela disse rindo do seu estado desorientado.

- “Desculpa.” Ela liberou o cinto e ele saiu, indo em direção a entrada da casa.

Chegando em casa ele e Clara foram recebidos pela Irene.

- “Bem vindo de volta senhor Patrick.” Ela disse sorrindo.

- “Obrigado Irene, mas só Patrick mesmo.” Ele fala com um sorriso.

- “Oii Dona Clara.” Ela saúda a patroa.

- “Oii Irene, você pode colocar pra lavar as roupas dessa mochila, por favor?” Clara pede e entrega a mochila para ela.

- “Posso sim, com licença.” Irene fala e se retira.

- “Vou subir um pouco okay?” Patrick fala segurando no corrimão.

- “Quer ajuda com alguma coisa?” Clara pergunta.

- “Não, obrigado....” Ele disse e voltou alguns passos encontrando Clara onde ela estava.

- “E obrigado por tudo.” Ele disse colocando as mãos nos braços dela, ela corou e disse.

- “Não hesite em me chamar tá bom?”

- “Digo o mesmo para você.” E então ele sobe as escadas em um ritmo lento, ela espera ele subir antes de ir até a cozinha.

- “Sinto cheiro de bolo.” Ela disse chamando a atenção de Irene.

- “Sentiu certo dona Clara, acabei de termina-lo.” Ela fala orgulhosa de seu trabalho.

- “Não vou aguentar esperar até mais tarde Irene, esse cheiro tá uma tentação, é de que?” Ela pergunta.

- “Bolo de Brownie com morango e sorvete de creme.”

- “Meu Deus, senti até meu dedinho do pé roncar agora.” Elas riem.

- “A senhora quer que eu lhe sirva?”

- “Não irei recusar não, mas quero que você coma comigo também.”

- “Não posso Dona Clara.”

- “Eu insisto Irene.” Ela fala gentilmente.

- “Tá bom.” Elas riem e Clara se senta á mesa. Assim que elas começam a comer, Clara puxa assunto.

- “Alguém veio me procurar enquanto eu estive fora?”

- “Só o Gael, ele veio umas duas vezes, mas o Radu o mandou embora e disse que você estava ausente.”

- “Novidade hum.” Irene riu e disse.

- “Mas como o seu Patrick está? Ele parecia tão pálido.”

- “Ele está se recuperando bem, vai ficar bem, mas ainda bem que você também notou, jurava que era só eu que tinha visto isso.”

- “Tem alguma coisa que eu possa fazer?” Irene ofereceu.

- “Não, acho que não, só que ele tem que manter uma alimentação saudável, sem excesso em certos alimentos mas acho que ele já faz isso por conta própria, fora isso acho que pelo menos pelos próximos dias ele vai dormir por conta da medicação que é forte.” Ela disse e colocou mais uma garfada de bolo na boca.

- “Seu bolo de Brownie está divino Irene.” Ela elogia e Irene agradece, elas conversam um pouco mais sobre fofocas e novas tretas que a Irene ficou sabendo e então ela sobe para tomar um banho e ver como Patrick estava.

Chegando no segundo andar ela olha pela fresta da porta se está tudo bem, como previsto ele estava dormindo então ela foi tomar banho. Quarenta minutos depois ela sai da banheira e se seca, olhando para o celular no criado mudo ela encontra três ligações não atendidas do Renato e então resolve ligar de volta depois que se arrumasse.

- “Alô?” Ela começa.

- “Clara.” Renato atende.

- “Oi Renato.”

- “Eu estou no meu horário livre e queria saber se você não quer sair para tomarmos um sorvete, conversar um pouco?” Ele pergunta.

- “Ahn.. Acho que uma outra hora Renato, vou descansar um pouco, mas obrigada pelo convite.” Ela diz.

- “Ah, tá bom, mais tarde eu passo ai então, pode ser?” Ele disse enciumado. Ele sabia o porquê ela não iria sair hoje, o porquê ela estava cansada e não o porque queria sair de casa e o nome dele era Patrick, ele não gostava do cara, ele era muito perfeitinho e desde que chegou tinha se tornado uma pedra no sapato dele, isso estava dificultando o plano dele, ele amava a Clara, mas ele amava dinheiro acima de tudo, o salario de medico é bom, mas ele queria mais, seu salario não era nem um quinto do que a Sophia ganhava com as minas e ele pretendia tira-la das mãos da Sophia para coloca-la nas da Clara e ela estando apaixonada por ele, o deixaria administrar todo esse minério, casando-se com ela, os bens seriam divididos, ou seja, seriam dele também, e ainda mais, pois como no nome do Tomaz tinha os bens dela e do Gael, ele tiraria tudo da Sophia e calaria a boca dela, sobre o que ela o humilhava todos esses anos por conta de dinheiro, mas para isso acontecer o Patrick tinha que sair do caminho dele, depois da cirurgia do Patrick ele até pensou sobre a possibilidade de ter sido diferente e ele tivesse feito algo “acidentalmente” e o Patrick não tivesse resistido na sala de cirurgia, e por isso ele odiava a si mesmo por não poder voltar no tempo.

-“Okay, Beijo.”

- “Beijo.” Ele diz e desliga a ligação.

Na verdade Clara mentiu, ela não estava cansada, se existe uma coisa nesse mundo que ela não vai sentir é cansaço, ela passou 10 anos da sua vida fazendo coisas que ela podia contar nos dedos, dormir, desenhar, ler, se exercitar e extrair conhecimento de uma das pessoas mais inteligentes que ela já conheceu na vida e enjoou de duas delas que eram dormir e desenhar, os outros ela poderia fazer por mais 40 anos sem problema nenhum, mas depois que o Patrick abriu os olhos dela sobre o comportamento e as intenções de Renato, ela ficou mais atenta (Mesmo que no inicio ela não quisesse acreditar) e depois que ele foi baleado ela simplesmente virou coruja, afinal, Patrick era seu melhor e único amigo, certo? Aquele que ela realmente poderia confiar, ou talvez mais e ela só não queira aceitar isso, talvez não agora, ela podia fugir mentalmente, mas emocionalmente ela sabia que não era mais o mesmo, era mais que parceria e amizade, era amor, e assim como Patrick disse para ela, que quem ama não titubeia; Até um tempo atrás ela o via como um irmão e ela nunca pensou no quão mal ele deve ter ficado por causa disso, todas as vezes que ele demonstrou que a amava e ela via como carinho de irmão, e ela só veio perceber isso agora, depois que ele quase morreu por causa dela e por conta da Adriana que realmente tá fazendo um inferno na vida dela, tentando fazer das emoções que eles tem um jogo e disputando quem ganhará o premio, isso e patético, mas Clara o ama e irá jogar o jogo dela se necessário. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Resolvi usar um evento que realmente aconteceu comigo na historia (Afinal, é um tanto engraçado tentar sair do carro sem tirar o cinto, e acredite, você não vai muito longe kkkkk)
All The Love Babi & Mrs. Rostova! <3


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