1. Spirit Fanfics >
  2. Dark Side >
  3. Tu Si Sabes Quererme

História Dark Side - Tu Si Sabes Quererme


Escrita por: tangerinaaaa

Notas do Autor


Volteiiiii!

Capítulo 30 - Tu Si Sabes Quererme


- Hola, amor! Que haces?_ pergunta Paola ao telefone.

- Estou terminando de me arrumar e você?

- Saindo de casa. Precisa de alguma coisa?

- Não, acho que não!

- Vale! Te quiero!

- Yo a ti.

Como foi capaz de fazer aquilo que prometeu não fazer de novo, pensou... Paola não merecia isso e Alicia não podia cumprir a promessa...

Quando o relógio marcou 19h as pessoas começaram a chegar, era uma festa informal estavam todos com roupas mais casuais, os músicos estavam espalhados sem muita ordem entre si, mas se comunicavam em uma linguagem só sua, tocavam o que se pode definir como rock latino com umas pitadas de flamenco e bossa nova, muitos arranjos no violão.

Lorna mesmo já com idade avançada chamava muita atenção, há alguns anos atrás fora conhecida por muitos espanhóis como uma das melhores instrumentistas do país, aquela altura poucos a reconheciam, mas era impossível não se prender ao som que ela espalhava com aquelas seis cordas.

Às 20h estava praticamente todo mundo ali, Prieto, Antoñazas, Suarez, Martinez, Àngel, Tamayo de penetra junto com suas duas filhas e sua esposa. Além de várias outras pessoas que constituíam aquela equipe, com as quais Alicia não tinha nenhuma simpatia.

Paola tinha sido a primeira a chegar, ela e Alicia aquela altura já tinham bebido algumas e trocavam uns beijos curtos vez ou outra. Paola passou a mãe em sua perna e sussurrou algo em seu ouvido, o que fez a ruiva rir com pouco decoro. Aquilo não passou despercebido por uma ou duas pessoas, mas elas não se importavam nem um pouco.

- ¡Joder! São quase 20:30h e ainda não te apresentei pra minha mãe.

- Como? Sua mãe está aqui?

- Sim._ ela ri.

- Porque não disse isso antes eu não teria...

- Ela não viu boba e se viu não se importou. Aliás, ela já declarou ser sua fã antes mesmo de te conhecer.

Alicia faz um sinal para Lorna que deixa o solo que estava fazendo para outro músico terminar.

- Paola, minha mãe Lorna Sierra. Mamãe essa é Paola minha namorada.

- Pero es bellísima, no es una mujer, es un monumento. Encantada, querida._ a abraça e lhe dá dois beijos.

- El placer es mío, señora Sierra._ Alicia sussurra algo no ouvido da mãe.

- Vale!_ Lorna se afasta com uma cara de pôquer.

- O que você tá aprontando hein Alicia?

- Você já vai ver._ pisca e segue Lorna para perto dos músicos. Uma comoção entre eles começa e o mais jovem e alto inicia uma contagem ao ritmo do seu violão. Alicia toma um shot de tequila que desperta todos os músculos e articulações do seu corpo. Dança no ritmo da música, até que sua voz ecoa na sala para a surpresa de todos.

Ha pasado tanto tiempo
Finalmente descubrí tus besos
Me enredaste en tu mirada
Me abrazaste con todos mis defectos

Uma voz muito peculiar e atrativa, melodiosa, mas meio falada, doce e rouca. Alicia cantava olhando diretamente pros olhos de Paola que mesmo um pouco envergonhada se sensibilizou com aquele gesto.

Tú sí sabes quererme
Tú si sabes adorarme
Mi amor, no te vayas, quédate por siempre
Para siempre, para siempre amarte

Naquele momento todos estavam meio hipnotizados com aquela voz, além de todo o conjunto visual que Alicia proporcionava, era pura arte. Estavam tão concentrados que ninguém notou a presença de Raquel.

Corazón, tú sí sabes quererme como a mí me gusta
Soy la flor encendida que da color al jardín de tu vida
Corazón, tú sí sabes quererme como a mí me gusta
Por favor, no me dejes que soy valiente en corresponderte

Alicia repetia varias vezes o refrão chegando próximo de Paola, sussurrando em seu ouvido. Estava feliz de verdade, até que seus olhos encontraram aqueles castanhos que ela conhecia tão bem e uma dose de culpa atravessou sua garganta. Mas depois de ver uma lágrima descer pelo rosto da loira já não sabia ao que atribuir aquela culpa, se ao fato de ter beijado Raquel ou ao fato de estar com Paola mesmo não a amando.

Na tentativa de esmagar seus pensamentos, ela beija Paola apaixonadamente provocando assobios por parte do público que presenciava a cena.

Enquanto isso Raquel enxuga suas lágrimas tentando não parecer tão afetada, mas Sérgio que estava a poucos centímetros dela percebe.

- A ruivinha é mesmo fogo, não é?_ ele pergunta jocoso, sem entender a situação. Raquel e vira dois shots de tequila.

- Ei! Manera na bebida Raquel! Se não vai acabar como da outra vez que você me deixou plantado._ ela deixa escapar um riso amargo lembrando-se da situação.

- Eu tive um caso com a Alicia!_ ela solta como se estivesse segurando a respiração há um bom tempo e Sérgio não consegue disfarçar a cara de surpresa. – Eu não soube lidar, ficava me sentido culpada o tempo todo, mas mesmo dizendo pra ela que não queria nada eu cedia ou eu mesma provocava. Sempre foi algo sério pra mim, desde o inicio eu tive sentimentos por ela, mas não queria assumir a reponsabilidade. Então ela me pediu em namoro, eu não aceitei e nós deixamos de nos ver. Eu fui procurar ela três meses depois e advinha? Ela já estava com outra.

- O que você esperava Raquel? São três meses.

- Você só vai me dizer isso? Não vai dizer que é um absurdo eu ter me envolvido assim com uma aluna? Que eu deveria ter um pouquinho de ética e ser um pouco mais profissional?

- Pelo amor de Deus Raquel. Eu seria hipócrita se dissesse isso. A maioria dos professores de universidade que eu conheço já tiveram casos com alunas e eu sinceramente acho normal, desde que ambos sejam adultos, vacinados e saibam se cuidar.

- Mas as regras da Universidad...

- Regras? E quem segue as putas regras?

- Isso sim eu não esperava de você.

- Então foi por isso que me deixou plantado naquele dia?_ ela assente com a cabeça.

- Perdoname!

- Não tem importância. E se eu fosse você não desistiria tão fácil da ruivinha, até porque ela não para de olhar de rabo de olho pra cá. Se quiser eu até deixo você me usar pra fazer ciúmes nela._ eles riem e ela olha pra direção de Alicia.

- Você não se importa de ser usado?

- Por você, não!_ eles riem e Sérgio se inclina para beija-la, dando tempo suficiente de Raquel encontrar os olhos de Alicia e fixar neles durante todo o beijo, ela estava sozinha e não desviou seu olhar de fúria nem por um momento. Até que o beijo terminou e ambas tomaram shots de tequila juntas, mesmo que separadas a uma distancia de cinco metros.

Alicia sobe as escadas e Raquel avista Paola conversando com Laura, depois de pedir o consentimento de Sérgio com o olhar ela segue o mesmo caminho de Alicia.

...

Pov Alicia

Todos! Todos os versos que eu cante há poucos minutos eram verdadeiros. Saíram do fundo do meu coração, porque eu me sinto tão bem com a Paola, ela não se importa com os meus defeitos, ela sabe realmente como amar alguém, e eu sou apaixonada, completamente apaixonada pela forma como ela ama. Isso estava muito claro na minha cabeça até ver a Raquel naquela sala com lágrimas nos olhos. As coisas ficaram ainda menos claras quando ela beijou aquele maldito professorzinho de merda.

E agora eu estou aqui fugindo da minha própria festa socando a parede do meu quarto por causa da raiva incontrolável que eu estou sentindo.

- Alicia?_ me viro para a porta e lá está ela, insuportavelmente tranquila.

- Saia daqui! Saia daqui agora mesmo._ falo visivelmente irritada, me aproximo.

- Que te pasa? Tu no me hables así!_ eleva seu tom ao meu.

- Por que lo besaste eh?_ ela não responde, mas nega com a cabeça nervosa. – POR QUE LO BESASTE?_ a empurro até que seu corpo colide com a parede. – POR QUE LO BESASTE JODER? ¡CONTESTAME COÑO!!_ não percebi o quanto estava alterada com aquilo até ouvir minha voz ecoando no quarto e os olhos meio assustados de Raquel sobre mim. – Me desculpa, por favor. Eu não queria falar assim com voc..._ antes que eu consiga terminar a frase ela me puxa pra si e cola seus lábios nos meus em um beijo meio desajeitado no princípio, mas que acaba se encaixando e quando isso acontece meu corpo revela a falta que estava sentindo do seu toque, dos seus beijos da sua respiração ofegante contra a minha pele.

Raquel inverte as posições e me coloca na parede. E quando nossos lábios voltam a se encontrar não poderia haver no mundo algo mais depravado do que aquilo, seu corpo estava quente assim como o meu, o álcool fazendo efeito, nossos corpos unidos, podia sentir cada centímetro do seu corpo.

Ela desce as mangas do meu vestido, além dele eu só usava uma calcinha. Quando me dou conta do que está prestes a acontecer não consigo verbalizar um “não”, afasta-la ou lhe dar uma tapa. A única coisa que eu quero é que Raquel me foda com força, do jeito que estou esperando que ela faça há meses.

Enquanto brinca com um dos meus seios ela suga o outro fazendo movimentos circulares com a língua, eu a agarro pela nuca a incentivando. Ela morde meu seio, me escapa um gemido que logo é abafado quando nossos lábios voltam a se encontrar.

A loira me levanta e me põe em cima da mesa de escritório de vidro que havia no meu quarto, derrubando tudo que havia ali, mas eu nem sequer me importo. Só consigo pensar no quanto é gostoso quando ela está no controle da situação.

Ela para, e me olha, seu olhar me constrange, sentia que ela sabia tudo o que se passava na minha cabeça. Ela se aproxima colocando as mãos na mesa.

- Eu beijei o Sérgio porque queria fazer você sentir o que eu senti quando te vi beijando a Paola.

- E o que você sentiu?

- Senti vontade de te trancar no quarto e te foder até você gemer meu nome. Até você dizer que é minha e de mais ninguém.

- Acho melhor você não sonhar tão alto, Murillo. Vamos ver quem é que vai acabar implorando até o final da noite._ uso minha perna pra puxar seu quadril pra mim e faze-la sentir minha intimidade, meu ato provoca um gemido seu. Ela desfaz a amarração do meu cabelo e o puxa. Mordo o lábio interior e vejo seus olhos completamente escurecidos. Com a outra mão Raquel roça minha intimidade ainda por cima da calcinha.

- O que você quer, Alicia?_ seus movimentos ficam cada vez mais acentuados, eu estava me desfazendo inteira, mas nem morta iria implorar. Suas mãos descem pelas minhas pernas juntos com a minha calcinha e voltam a subir lentamente pela parte interna da minha coxa. Raquel toca o meu centro lentamente. – Caralho, você tá muito molhada. Tanto así me extrañaste?

- To te creas tanto. Eu ainda mando nessa poha._ Raquel enfia os três dedos e começa a socar com força, tenho que segurar e morder seus ombros para abafar meus gemidos.

-  ¿Es así como te gusta que te quieran, mi amor?..._ ela me faz apoiar as mãos na mesa e coloca uma das minhas pernas sobre o ombro investindo duro e cada vez mais forte. E naquele momento eu já havia perdido a sanidade...

 

Pov Raquel

Alicia revirava os olhos e murmurava palavras incongruentes. Eu me sentia incrível fazendo aquilo, dando prazer a minha mulher, a mulher que eu amo. Meu corpo entrava em ebulição estava no mesmo estado que ela ou até pior.

Quando sinto seu líquido escorrer entre as minhas mãos não desperdiço nenhuma gota. Sinto seus olhos de gavião sobre mim e logo suas mãos abrindo os botões da minha calça e tirando meu cinto. Ela me vira de costas e bate na minha bunda com o cinto.

- Eu vou fazer você gozar com tanta força que vai esquecer que é a maior imbecil do mundo.

Mas as coisas ficam só na promessa, pois a porta se abre acontece a coisa mais constrangedora que já aconteceu comigo na minha vida inteira.

- Que baixaria é essa aqui, Alicia?


Notas Finais


Não é que a Raquel FINALMENTE colocou o cropped.

Relacionamento saudável? Aqui não temos.

Eu odiei esse capítulo, mas amei ao mesmo tempo. Muitos sentimentos pra administrar.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...