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História You are my drug, my medicine (Em correção) - Nosso acordo


Escrita por: ParkDiMinnie

Notas do Autor


MEL DELS 15 FAVORITOS? CÊS SÃO UNS FANÁTICOS POR YAOI HEIN AIDJISNDKND OBRIGADA <3
Eu tive uma travada nesse capítulo, aí a minha amiguinha me deu uma ideia <3
Se eu estiver indo rápido demais, lamento, eu tenho essa mania.
OBS importante: Eu não uso a palavra Cueca, eu odeio essa palavra.

[Capitulo 'corrigido' dia 24/11/2017]
Boa leitura o3o

Capítulo 2 - Nosso acordo


Fanfic / Fanfiction You are my drug, my medicine (Em correção) - Nosso acordo

You are my drug, my medicine 
            Capitulo 2

[...]

     -B-Bi-Bill? – Falei, com medo. 

    -SIM! – Respondeu, animado. -Sou eu mesmo!

    -Mas como? - Perguntei, ele havia morrido na cabeça de Stan, então como? 

    -Quando seu tio panaca se relembrou de tudo eu vim junto, mas logo descobriram e me puniram por tudo que fiz, continuo com meus poderes, só que mais fracos. - Me respondeu. - Agora, você tem algo para eu comer? - Perguntou-me.

    -Ahn...não, eu acabei de chegar em Gravity falls. 

   -Eu sei! Vim da Califórnia contigo! - Ele continuava a sorrir cada vez mais, nunca pensei que veria Bill Cipher feliz em me ver. E se ele veio da Califórnia comigo, só pode ter sido ele ter feito aquilo. -Você jogou duas folhas do diário em mim, certo? - Cocei a nuca e desviei o olhar. - As duas eram sobre você… - Falei a segunda frase mais baixo.

    Ele começou a flutuar no chão, fazendo uma cara de tédio.

    -Hum…fui eu sim. 

    -Por…? - Perguntei meio hesitante.

    -Veja Pinetree, você acabou com a minha vida, acabou com os meus planos e tudo mais, eu só queria te incomodar um pouco, sacas? - Ele me respondeu por fim.

    Não fiquei contente com a resposta, mas decidi não discutir. Me levantei do chão e passei a mão nas calças, limpando-as, comecei a fazer meu caminho de volta a cabana. 

    -Heeeey, onde você vai? - Ele me perguntou me seguindo enquanto ainda flutuava.

    -Huuuuh…voltar? - Falei como se fosse óbvio.

    Ele continuou me seguindo, quieto, era estranho a forma que ele agia e falava, é diferente do Bill que eu conhecia, ele estava animado demais. 

     Continuei andando, ele flutuava ao meu lado com uma cara de quem estava cansado, comecei a prestar a atenção em seu rosto ao invés do chão, resultado: Cai em um buraco imenso. Soltei um grito alto, fiquei apavorado, senti minhas costas colidirem com o chão com brutalidade, a minha cabeça fez o mesmo, lá no alto vi Bill me olhando, talvez fosse ilusão, mas, ele gritava meu nome. Acabei desmaiando.

[…]

  Acordei deitado numa cama, a cama que eu usava na cabana. Me levantei cuidadosamente, minha cabeça ainda doía, olhei para mim mesmo em um espelho grande que havia no quarto, eu estava com um curativo no joelho esquerdo, minha cabeça estava enfaixada, a parte dos meus braços que colidiram no chão haviam arranhões limpos, alguém havia cuidado bem de mim. Desci as escadas lentamente, descalço, ouvi um barulho na cozinha de alguém bebendo algo, fui até o barulho, era Bill comendo um hambúrguer sentado na mesa, ele me olhava assustado.

  -…você… - comecei a falar, mas fui interrompido por ele vindo correndo até a mim e me agarrando os ombros.

 -Cara, 'cê ‘tá bem? ‘Tá doendo muito? Você sabe quem você é? Quem eu sou? - Ele começou a metralhar perguntas para mim, arregalei os olhos e me afastei dele devagar.

 -Estou bem Bill, obrigado, a minha cabeça está doendo um pouco só. - Falei lentamente-… foi você quem…cuidou de mim? - Perguntei.

 -Ah, sim, apesar de não saber fazer…-ele disse soltando uma risada baixa enquanto coçava a nuca. - …fiz o máximo que pude, se estiver faltando algo pode falar.

  Fiquei confuso, muito confuso.

 Primeiro: ele me seguiu da Califórnia até aqui; segundo: ele ficou desesperado quando eu caí do buraco, terceiro: ele está estranhamente preocupado comigo.

  -…hum…obrigado. - Falo por fim.

  -Coma alguma coisa. - Ele me disse num tom autoritário, eu não sentia fome, neguei com a cabeça.- Você está muito magro Pinheirinho! Desse jeito você vai sumir! - Ele colocou as mãos na cintura e levantou uma sobrancelha.

  -Não estou com fome Bill. - Falei querendo acabar com esse assunto. 

  Bill aparentou desistir de me fazer comer algo, voltou a se sentar e a comer seu hambúrguer, com a cabeça me disse para sentar à cadeira a seu lado, sentei na cadeira e fiquei o observando a comer, quem o visse agora não diria que ele tentou dominar o mundo.

  -Aliás… - disse ele terminando de comer, ele arrumava a bagunça que havia feito de migalhas na mesa com um guardanapo. - Que hematomas são esses na sua barriga? - Levantei minha camisa e avistei três marcas rochas em minha barriga, provavelmente marcas dos últimos socos que levei antes de deixar a Califórnia. - Andou brigando? Pensei que era mais Pacífico que isso.

  -Eu não briguei não, eu apanhei mesmo. - Falei. Apoiei o cotovelo na mesa e a bochecha em minha mão.  - Você não viu? Foram cinco minutos antes de você derrubar a segunda página para mim.

  -Huh…não me recordo de ter visto, só apareci para jogar aquilo em você. - Ele me respondeu, não parecia ser verdade. 

- You are my drug, my medicine –

 

 Depois daquilo Bill sumiu e eu decidi ir para cidade. Aproveitei e comprei comida no mercado, para garantia. No caminho de volta para cabana me deparei com Robbie, ele parecia triste como na época de Wendy havia terminado o relacionamento entre eles, quando me percebeu fechou mais a cara.

  -Huh… para piorar toda a situação eu ainda vejo um Pines na minha frente. - Ele disse cruzando os braços e fazendo birra como uma criança.

  -Como se eu tivesse culpa de seus problemas. - Falei e continuei seguindo meu caminho.

  -Se não fosse por você a Wendy não terminaria comigo e eu não estaria sofrendo por causa da Tambry! - Continuou sua marra, minha cabeça doía e não tinha um pingo de paciência para aquilo agora. 

  -Eu não tenho culpa se você estava enganando a minha amiga, eu não ia deixar um babaca como você ficar com alguém tão boa quanto ela. - O encarei sério. - E se a Tambry te largou ou sei lá o que é porque você é realmente um insuportável, agora se me permite eu estou indo para casa. - Falei por fim antes de me virar e tentar voltar para cabana.

 -Ora seu… - escutei ele dizer, ouvi passos em minha direção, me virei e vi seu punho fechado em direção ao meu rosto, antes que eu pudesse reagir uma sombra amarela veio à minha frente e segurou o punho de Robbie. - Me larga! - Reclamou. 

  -Ora, ora, Pinetree, você é masoquista ou tem apenas fetiches por levar socos? - Bill perguntou me olhando e sorrindo.

  -…Bill…-falei seu nome baixo, ele aparentou ter escutado, pois seu sorriso aumentou. 

 -Quem é você? - Perguntou Robbie tentando de soltar. - Não se meta na treta dos outros! 

 -Cala a boca. - Bill falou antes de soltá-lo. - Não ouse encostar nele. Disse em um tom assustador, dei um passo pequeno para trás e Robbie enfiou as mãos nos bolsos e saiu batendo os pés.

  O loiro me deu um sorriso travesso e veio até meu lado, caminhamos quietos até a cabana. Chegando lá guardei as coisas na cozinha e fui para o porão, peguei o livro que havia comprado na livraria e sentei-me na janela em forma de triângulo, o céu começou a receber um tom alaranjado e o dia estava indo embora. 

  -Heey… - escutei a voz de Bill, ele parecia cansado. 

  -O que foi? - Perguntei deixando de lado o livro que nem sequer tinha aberto. 

  -Bem…como eu posso dizer… o que significa quando o coração bate rápido? Como um Tum Tum Tum Tum. - Perguntou-me ele, fiquei surpreso, a nova forma humana dele lhe deu um coração e a capacidade de sentir coisas, sorri sem jeito e pensei em algo para responder.

 -Pode significar várias coisas, ansiedade, medo, nervosismo. - O respondi enquanto gesticulava as mãos, "ou paixão como diria Mabel" pensei.

 -…paixão? - Em seu rosto havia um olhar curioso, ele ainda lia mentes.

 -Ahn…bem. - Respirei fundo para responder, me arrependi de ter feito depois de sentir o desconforto. - Mabel fala que quando você está perto de alguém que gosta seu coração bate muito forte e algumas vezes não sabe como reagir. 

 -Como eu sei que eu gosto de alguém? - Agora ele parecia uma criança descobrindo o mundo, mesmo que Bill fosse mais velho que o mundo ele não deveria ter tais sentimentos, as únicas coisas que ele sentia valia apenas para si mesmo.

  -Bill… - apertei as têmporas, como eu explicaria algo que nem sequer eu sabia. - Bem, eu acho que é quando você quer ficar toda hora perto dessa pessoa, quando você gosta de observá-la, e eu acho que normalmente você se irrita quando outras pessoas chegam perto dela ou tentam machuca-las. - Pensei em Mabel, até que enfim chegou o dia que eu usei as coisas que ela costumava a me falar. 

 -Entendo… Hey Pinetree, me deixe dormir aqui hoje? - O rapaz a minha frente sorriu, eu me sentia cada vez mais estranho com as coisas que ele fazia, os sorrisos, a animação, a preocupação. 

 Apenas assenti com a cabeça e o vi pular de alegria, falei para ele tomar um banho e que eu iria logo em seguida após de arrumar a cama para ele, o mesmo foi correndo para o banheiro. Peguei no armário um jogo de cama, um travesseiro e uma coberta fofinha, arrumei a cama que ficava ao lado da minha - a que costumava ser de Mabel - e comecei a ler meu livro entanto o esperava. Um tempo depois ele surgiu com apenas um samba calção amarela, ele enxugava os cabelos com uma toalha, antes que ele falasse comigo parou de forma que ficasse de costas, na região havia uma tatuagem gigante do círculo de invocação o que incluía um Bill triângulo ali, não sabia se era por ego ou por maldição. O loiro virou para mim e sorriu, os cabelos ainda pingavam devido à possível falta de prática.

  -Ah cara, você é mais velho que sei lá o que e não sabe enxugar os cabelos direito? Você queria dominar o mundo sem saber disso? - Brinquei enquanto marcava o livro na página que havia parado. Fui até ele e o sentei na cama que havia preparado para o mesmo, em seguida comecei a enxugar seus cabelos.

 -Não que eu precisasse saber disso antes Pines. - Ele falou, revirando os olhos. - Eu nem se quer tinha cabelo! 

 Soltei uma risada, ele me encarou surpreso, devolvo a encarada e bato a testa de leve na dele, pego a toalha molhada que estava usando e vou ao banheiro. Começo a me despir lentamente, eu deveria estar ficando louco para deixar Bill ficar aqui e ainda enxugar seus cabelos, mas de certa forma ele trazia algo diferente desta vez, sem tentativa de contrato, sem tentativa de assassinato, ele parecia alguém descobrindo o mundo com uma curiosidade e vontade incrível. 

 Depois de tomar banho voltei para o quarto só de toalha - já que havia ido para o banheiro sem pegar roupas- avistei Bill lendo meu livro sobre dimensões sentado na janela, parecia concentrado. Peguei uma roupa íntima, uma bermuda e uma camiseta velha, me vesti sem me incomodar o fato de ele estar ali (afinal, somos homens, ou um homem e um demônio? ).

  -Bill, posso te perguntar uma coisa? - Falei indo em direção a ele e me sentando a seu lado, ele assentiu com a cabeça e fechou o livro. - Você está tentando me enganar e me matar? Ou algo do tipo? - Perguntei, ele me olhou com uma cara de quem não entendeu. - Digamos que bem, eu destruí deus planos, você quase acabou com a minha família, éramos para ser inimigos, não? 

  -Pines, entenda, se eu quisesse ter te matado já teria o feito, mas eu não sinto como se fossemos inimigos. - Ele disse sem me olhar. - Não sei explicar ao certo, este corpo é difícil para mim, eu nunca tive órgãos a minha vida toda, jamais precisei comer, beber e ejacular tudo depois. - Me segurei para não rir nessa última frase, ele sorriu de leve e continuou. - Assim que me transformaram "nisso" eu acordei na Califórnia, achei você e com o pouco de poder que ainda tenho tentei mandar pistas da minha existência, mas não obtive sucesso. - Bill deu uma pausa. - Eu apenas achei que você seria a pessoa certa para me ajudar nisso, mesmo eu tendo feito muitas coisas horríveis para você, pensei que você pudesse me perdoar e ajudar, talvez eu estivesse enganado o tempo todo… - Terminou ele, em seguida encolheu as pernas para perto do corpo, as abraçando em seguida.

  Fiquei pensativo, se Bill quisesse me matar já teria realmente o feito, eu me sinto frágil devido à situação mental que me encontro, me rendo as coisas sem pensar duas vezes. Talvez eu deveria deixá-lo ficar por um tempo e tentar ensinar algo para ele, quem sabe assim que esse castigo acabasse ele talvez usasse seus poderes para algo que não fosse dominar o mundo. 

 -Hey, eu vou ficar aqui durante um mês começando a contagem amanhã, que tal você…ficar comigo até lá? Posso te ensinar o que você quer. - Cocei a cabeça e comecei a repensar se era uma boa ideia. 

 -SÉRIO MESMO? - Ele exclama, animado, se aproximando até mim. - EU QUERO MUITO! - Dei uma risada baixa. - Temos um…contrato? - Bill estendeu sua mão para mim.
 
  -Não me mate, estupre, esfaqueie, torture e não faça nada a alguém que eu goste Cipher. - Falei antes de apertar sua mão.

  - Eu prometo, Pines

 


Notas Finais


ESPERO QUE TENHAM 'GOXTADO' <3
Comentem >~<
AIHSUAHSUAH
Kissus


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