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História You Are My Poison - 1 e 2 Temporada - Adam Vicent Martin


Escrita por: WhoIsThatGuy

Notas do Autor


Boa noite pessoal! Bem, já tenho conta aqui no Spirit a uns...4 anos acho. Li muitas fanfics por aqui, das mais diferentes variações. Agora chegou a minha vez de escrever haha!
Não sou novato no mundo da escrita, já postei alguns contos em um site não voltado para fanfics.
Tinha começado a escrever essa fic em 2015 acho. Mas em janeiro tomei a atitude de toca-la de uma vez e postar!!!
Espero que gostem! Tem Sterek <3, um amor original para Scott, entre outros.
Nos vemos nas notas finais! Até lá e curtam a história :)

Capítulo 1 - Adam Vicent Martin


Fanfic / Fanfiction You Are My Poison - 1 e 2 Temporada - Adam Vicent Martin

Dizem que a primeira impressão é a que fica. Então tratei logo de retirar de minha face a expressão rabugenta que tenho toda manhã. Me olhando no espelho, chego a conclusão que sou bonito...Sim! Acho-me bonito. Tem dias mais, tem dias menos.

         A melodia de “Torn” tocava ao fundo, e eu fazia o vocal atrás do volante. Logo após foi a vez de Justin Bieber e Nicki Minaj protagonizarem o momento, com Beauty and a Beat (me condenem, mas eu gosto de algumas músicas do Justin!)

         Estacionando o carro no estacionamento de minha nova escola, aperto o volante com toda a força, fechando os olhos ao mesmo tempo pensando no meu futuro. “Seja normal”, digo em pensamento...espero que consiga ser.

         Desço do carro agora tranquilo dando uma olhada 360º graus no ambiente. Ok! Isso parece ser normal e nada estranho... Ótimo!

Subo uns 12 graus em média, chegando na entrada principal. Muitos olhares se voltarem a mim. Não porque cheguei chegando, mas por ser abril, isso significa ser tarde para começar o ano.

         Dirijo-me até a coordenação para que pudesse pegar meu horário e minha chave do armário. 301. Coincidência ou não, esse número me perseguia. Coloco alguns materiais adjacentes ali e vou até a sala 310, onde seria lecionada a aula de biologia. Andando meus primeiros passos ali, uma coisa pude constatar...há somente pessoas bonitas aqui! LOL

         Sento-me na última bancada (era de mármore, onde havia diversos materiais da matéria já em cima dela), onde a dividiria com mais alguém, que logo descubro quem, uma garota meio gótica. O local era composto por tudo que esperava...adolescentes...e ainda bem, parecendo normais.

         Meu mundo congelou quando em especial, um cara entrou. Eu queria o admirar, mas não queria bancar o idiota que fica de olho no cara bonito da sala, no primeiro dia de aula da escola em que mau chegou. Isso é muito piegas. Mas pelo pouco que pude perceber no nosso pequeno relance de olhares, foi um cara de cabelos castanhos escuros, com olhos aparentemente castanhos também, meio alto, forte pois era perceptível a qualquer um o seu corpo marcado na roupa. Mas o que deu um charme, que só depois de um tempo notei, foi seu queixo levemente deslocado pro lado esquerdo de seu rosto.

         Não demorou quase nada para que a professora chegasse com um papel em mãos, séria.

         - Temos colega novo em classe- disse com um sorriso meio falso- Venha se apresentar Sr.- conferiu o papel novamente- Martin!

         Já estou desejando a morte dessa professora, mas era de se esperar que eu passasse por essas no primeiro dia de aula. Coloco minha atenção num ponto imaginário em uma bancada e assim começo a falar:

         - Me chamo Adam Vicent Martin, tenho 18 anos, estou em Beacon Hills à 4 dias e é isso!- digo olhando por fim para a professora.

         - Ok Sr. Martin, seja bem-vindo e espero que goste da escola e cidade. Sou Lency Spart e leciono biologia- diz com um micro sorriso.

         - Obrigado!- agradeço com um pequeno sorriso também, e indo até meu lugar.

         O resto da aula ocorreu normalmente. O cara bonito (que dividia bancada com outro cara), se sentava em minha frente. Se chama Scott. E Deus... abençoe os pais desse homem. Eles deviam estar inspirados na noite em que o fizeram. Tive que me esforçar muito pra não ficar admirando suas costas durante a aula.

         Talvez eu tenha tido alguns problemas quanto a achar as salas de aula corretas, no dia de hoje. Mas no mais, tudo se manteve em ordem e seguindo o rumo esperado. 15:00h e meus compromissos naquele local haviam acabado. Não tive nenhum contato mais profundo com alguém, além de um “Olá”.

         Descendo as escadas do colégio avisto o quão quisto Scott com mais alguns de seus prováveis amigos. Pelo menos meu carro estava em outra direção e não precisaria passar na frente deles. Eu sinto vergonha de passar na frente de pessoas que me atraem atenção...me parece que elas sabem disso...sei lá! Fico sem graça sem motivo. Já desisti de me entender a muito tempo.

         Enquanto dirigia, batucava no volante do carro o ritmo da música que agora não me recordo o nome. Mas é provável que seja uma música velha.

         Fazia mais ou menos uns 10 minutos que havia começado a dirigir pro meu apartamento, quando vejo no caminho um ótimo local para fazer minhas caminhadas de dessestresse noturnas. Parecia um pequeno bosque ou parque natural nacional. Posso ir até lá qualquer noite que não nublar.

         Cheguei no apê perto das 16hrs. Número 301. Jogo minha mochila no grande sofá e me arremesso nele, de forma que minhas pernas fiquem suspensas. Moro sozinho desde que meus pais e meu irmão mais velho morreram num acidente,  7 meses atrás. Tenho me afastado de todas as pessoas. Não tenho mais irmãos, meus primos e tios ficaram todos em Nevada. Vim para Beacon Hills pois nasci aqui e quando tinha 1 ano e meio me mudei pra Nevada com meus pais, onde moram meus tios.

         Vivo aqui com o dinheiro deixado por eles. Minha mãe tinha a patente de um medicamento e quando ela e os outros dois morreram, a patente passou pra mim. Todos os meses recebo um valor bem considerável por isso.

         Comendo qualquer coisa, fui para a sacada me sentar e observar a cidade do alto. Ela não era uma cidade grande. Posso arriscar em dizer que tem por volta de uns 175 mil habitantes. O tempo parcialmente nublado, proporcionava uma boa sensação. Ao fundo, bem ao fundo a vista de talvez uma floresta, era a cereja do bolo para aquele sentimento agradável que pairava no ar.

         Tratei de logo terminar de comer e arrumar o necessário da bagunça no apê, para que depois, pudesse ir fazer minha matrícula na academia ao lado do prédio, manter meu corpo numa boa forma.

         Eram 21:50 segundo meu celular. Como as vezes ajo no impulso, ali estava eu. A essa hora da noite sentado numa pedra gigante, olhando a cidade abaixo de mim (já que o lugar onde estava era meio montanhoso). Talvez, mas só talvez não fosse uma ideia muito inteligente estar a essa hora ali, mas foda-se. Eu estava.

         Brincando com um pequeno graveto, eu refletia e me entretia com aquela bobagem. Alguns minutos após eu jogar esse graveto no chão, senti um mal pressentimento...sei lá. Bateu um bad feeling. E bem...eu sabia bem o que aquilo mexia com minha cabeça. Então tratei logo de levantar da rocha e limpando minha calça com as mãos fui até meu carro, onde estava praticamente atrás da pedra em qual me sentará.

         O tempo que já estava nublado, estara nessa hora pior. Haviam pequenos relâmpagos, evidenciando que uma tempestade se aproximava. Caminhando até o carro, no momento exato em que abro a porta pra entrar, cai um raio no início da mata profunda, que se formava a medida em que se avançava. E juro que quando o relâmpago que antecedeu o raio apareceu, eu olhei para o local em que o raio caira e vi alguma forma humana me observando. Não pude distinguir se era homem, mulher e outras características, mas havia alguém ali.

         Entrei no carro fingindo que não tinha visto nada. E sai dali de forma calma. Quando já estava na estrada para voltar para o apartamento permiti-me pensar sobre o acontecido. Poderia ser um assassino, louco, fugitivo da polícia ali. Nossa. Depois que aconteceu, agora que estava ficando com medo.

         Eram 23:26 quando me deitei. Dormi mais ou menos até 00:35. Depois me acordei inquieto. O que havia acontecido mais cedo e onde estava meu celular (depois que fui fazer esse passeio noturno, não encontrei mais meu celular). Mas não foi apenas isso o causador de minha insônia. A noite toda ouvi uivos distantes. Isso só pode ser sacanagem comigo!

         O resultado na manhã seguinte foi um Adam muito atrasado. Claro, sem celular pra despertar eu ia me acordar como? Com galos cantando na minha sacada? As aulas sempre começam as 9:00hrs e no momento em que estou agora é 8:39.

         Não comi nada. Só tomei um banho rápido me vesti mais rápido ainda. 8:56 quando sai de casa. Segundo meu horário, o segundo tempo seria matemática...o primeiro tempo, obviamente já estava perdido.

         Percebi um tremendo murmúrio e conversas veladas no intervalo, antes dos dois últimos tempos. Sentei em um banco de pedra no local de convivência e dei uma olhada em um jornal que alguém havia deixado no banco. Na noite passada (a que eu fui andar), uma garota tinha sido assassinada. E Deus...foi na mata onde eu havia ido. Coloquei meu olhar num ponto fixo, distante. “Naquela noite uma pessoa foi assassinada...perto de mim”, era só nisso que pensava. Olhei novamente no jornal...

         - Não é possível!- falei baixo para mim mesmo.

         Era a garota com quem eu dividi a bancada de biologia ontem pela manhã!!!


Notas Finais


Bom, espero que tenham curtido. Como o nome do capítulo diz, esse ep. foi só sobre Adam. Mas no próximo, os personagens da série vão aparecer.
<3 Até mais pessoal, bjs! E deixem suas opiniões XD


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