História You Are The Love Of My Life. - Uma terceira guerra? O que?

Doomsday- Foi uma mudança ótima, deixou-a ainda mais bonita não é Rosa?- Disse Doomsday para Rosa que assentiu feliz, eu estava bem mudada e Rosa por sinal já tinha percebido.

Rosa- Mas você não acha que ela está bem quieta?- Eu não estava prestando atenção na conversa, não sabia nem o que eles estavam conversando mais. Meu semblante por sinal estava pensativo.

“Um dia sua beleza será maculada, então... Enquanto ainda é bela, Tudo bem se eu te matar?”.

Ouvi uma voz na minha cabeça, olhei para os lados assustada.

Rosa- O QUE FOI MENINA?!- Me assustei novamente.

Eu- CARALHA PAREM DE ME ASSUSTAR. - Disse balançando os braços zangada, eu percebi que Doomsday estava maior.

Eu- Está maior?- Doomsday deu uma risadinha.

Doomsday- Eu estou crescendooooo uhuuuuulll. - Disse voando para o lado e para o outro.

Rosa- De onde você veio... Ou melhor, Alyssa onde você o achou?- Eu suspirei tentando enrolar.

Doomsday- Você me achou naquela caixa não é Alyssa? Aliás, Rosa, Você pode nos explicar uma coisa?- Rosa assentiu.

Rosa- Bom... Depende do que é. – Disse rindo, Doosmday fez um sinal com a cabeça para que eu fosse pegar a caixa, e foi o que eu fiz peguei a caixa que estava guardada no guarda-roupa no meio das minhas vestes. Sentei-me na cama que era onde Rosa estava sentada.

Doomsday- Am... Tome cuidado Alyssa, da ultima vez você se queimou. - Assenti Rosalya por ora estava confusa.

Eu- Olha Rosa, não se assuste com o que vai ver agora ok?- Ela estava séria eu abri a caixa meio relutante, ela olhou os conteúdos da caixa e ficou boquiaberta.

Rosa- Mais o que?- Ela pegou os alhos dali.

Eu- Pois é.

Rosa- Hmm... Isso é um conteúdo que demônios e algumas espécies de lobisomens têm para se defender de vampiros. Por que diabos você tem isso nesta misteriosa caixa?!- Ela disse incrédula.

Doomsday- Você ainda não viu nada. Aly tenta não gritar dessa vez. - Eu assenti rindo, peguei um dos alhos “especiais” da mão de Rosa e vi minha mão se queimar, um gemido de dor ecoou pelo quarto e meu sangue começou a descer pela minha mão. Soltei aquele maldito imediatamente e comecei a soprar inutilmente minha mão ferida, que se curou em questão de segundos enquanto uma fumaça saia dela enquanto se curava o sangue que caia nos lençóis de seda impecavelmente lavados e brancos como a neve evaporavam. Rosa deu um pulo assustada.

Rosa- Oh my god! Por que não me disse que era uma vampira?- Eu balancei a cabeça negativamente.

Eu- Mas eu não sou vampira, nunca fui. - Rosa ficou pensativa.

Rosa- Então como...? – Ela coçou a cabeça.

Eu- Olha isso. - Mostrei a adaga e o punhal, ela pegou com as mãos tremulas na adaga e no punhal e olhou os dois detalhadamente.

Rosa- Mocinha você tem que me tem que me explicar... Onde você achou isso?

Eu- Eu não sei, minha tia me disse que não era para eu mexer em nada, só disse para eu pegar um colar, que eu não sei qual era, peguei qualquer um. De teimosa eu mexi. - Rosa pegou os dois colares dali.

Rosa-... Hm, pelo que eu me lembre... - De repente uma voz que eu deduzo ser da diretora ecoa pelos alto-falantes:

Diretora- Queridos alunos, por favor, compareçam ao ginásio daqui a dez minutos temos um comunicado importante. – Rosa pulou da cama e olhou a hora olhei também, eram 06h20min.

Rosa- Acha que consegue ir lá?- Assenti me levantei e procurei minha calça jeans rasgada e minha blusa regata preta do Guns N’ Roses e meu All Star branco, quando os acho me visto e me perfumo, coloco meu batom vermelho quase vinho. Quando pronta à mesma voz ecoa pela minha cabeça:

“Deixa eu te matar? Deixa-me matar você, matar aquela me deu amor.”

O que droga era aquilo? Balancei a cabeça e murmurei um: “Cala a boca porra” e esperei Rosa se arrumar, Doomsday resolveu transformar-se em uma pulseira hoje, ele me disse que conforme ele vai crescendo ele pode se transformar em mais coisas, ele se transformou em uma pulseira muito diva. Rosa quando saiu do banheiro que era onde ela estava se arrumando perguntou:

Rosa- Cadê o Doomsday?- Mostrei a pulseira para ela, ela pirou. Saímos do dormitório e vimos Lety, Alexy, Mitsu e Iris correndo em direção a mim, fiz um sinal de paz e eles pularam em cima de mim fazendo todos cairmos no chão, Rosa também para piorar pulou em cima de mim. Todos me abraçaram, quebrando meus ossos.

Eu- M-meu... Deeeeeus me salve alguém. – Depois dessa “morte” eu me levantei toda troncha.

Iris- O que foi querida?- Eu olhei para ela com cara de: “Não é óbvio porra?”.

Alexy- Ain minha diva de olhos azuis? Meu Deus me socorre que eu vou morrer de tanta lindeza.

Lety- Meu Deus querida estão lindos, esta linda de olhos azuis, e as “Ambres” piram com isso. Lente?- Assenti sorrindo.

Corremos para o ginásio, a galera/meninos que me viam olhavam para mim encantados, lá estava à diretora em um palco e o pessoal da escola inteira estava espalhada pelo ginásio, à diretora se arrumava ou sei lá algo do tipo. Eu sentia falta de Martin, onde que ele está? Não vejo ele há dias, Nathaniel também sumiu assim como Lysandre. Todos estão sumindo nesta escola? Olho para o lado e vejo Rosa e Leigh conversando enquanto o resto tentava não segurar vela. Meus olhos procuravam Martin, mas, eu vejo o mesmo vindo em minha direção.

Martin- Oi sumida. - Eu dou um leve soco em seu peito.

Eu- Sumido é você, onde estava idiota? Já estava pensando que tinha evaporado. Ele da uma risadinha.

Martin- Por ai, você está bem famosa pela escola.

Eu- Como assim?

Martin- Não soube? Você é o novo assunto entre os garotos, se eu fosse você tomaria cuidado. - Eu dou risada, alguém pigarreia fazendo Martin e eu olharmos em direção as garotas que olhavam para nós.

Lety- Não vai me apresentar seu amigo Alyssa?- Eu olho para Martin com cara de: “Cuidado ela é uma estupradora de garotos”, o mesmo pareceu entender, pois deu uma risada contagiante.

Eu- Lety amore esse é o Martin, Martin essa é a Lety.

Lety- Hmm Deixe-me adivinhar... É um lobo não?- Ele assentiu.

Martin- E você é uma sereia não?- Assentiu sorrindo Martin estava sério pelo que eu entendi Martin não gostou de Lety, pois percebeu que ela era atirada. Olhei para alguém que me fuzilava com o olhar, era Ambre com a coragem que deus deu, eu mostrei o dedo do meio para ela e sorri ironicamente. A loura abriu a boca de surpresa e fechou uma das mãos em um punho e bateu na palma de uma das mãos insinuando que iria me bater e eu li os lábios dela:

Ambre- Você esta fudida. – Respondi:

Eu- Venha se tiver coragem vagabunda. - Ela me olha feio antes de se virar.

Diretora- Alunos todos, por favor, olhem para mim, estamos em um caso serio agora. - Todos se viraram para ela preocupados, inclusive eu. A diretora estava quase chorando.

Diretora- Vocês todos sabem quem são as classes da academia Haven não sabem? Então, parece que um de nossos alunos puxou briga com essa academia quebrando um dos equipamentos avançados de lá, a escola não tem condições de pagar esses equipamentos, essa escola é a nossa rival, somos a segunda melhor escola da França, os vencemos em educação... Mas infelizmente eles nos vencem em equipamentos, por esse motivo estamos em segundo lugar. Para os novatos desta escola, as classes existentes nessa academia são: Yokais, Anjos das Trevas, demônios e alguns humanos. Então, o método de luta deles é provavelmente bem melhor do que de muitos aqui. Vocês sabem, não ensinamos só matérias, ensinamos também a lutar e as classes a melhorarem seus métodos de luta como: a agilidade, forca, poderes, flexibilidade. Estamos no começo do ano praticamente, não era para arrumarmos confusões, por conta disso, a Haven está irada e quer que paguemos a enorme quantia pelo equipamento destruído. Mas, foi deixado bem claro que só esqueceriam isso, se lutássemos com eles e ganhássemos claro, não aceitamos, pois não somos este tipo de escola. Nossa ideia é tentar arrecadar dinheiro. - Martin levanta a mão.

Diretora- Diga aluno. - Martin suspirou nervoso.

Martin- Diretora, por favor, poderia me dizer que tipo de equipamento esse tal aluno quebrou?

Diretora- Uma das espadas de ouro dos Yokais, por que Martin? - Martin arregalou o olho incrédulo, os outros fizeram a mesma coisa, aquela espada devia custar o olho da cara.

Lysandre- Diretora, se me permite dizer... Não vamos conseguir juntar ou ganhar dinheiro suficiente para pagar essa quantia imensa, a única opção que nos resta é lutar, é melhor derramarmos nosso sangue do que morrer tentando ganhar uma coisa que não vamos conseguir. - Essas palavras parecem ter pegado a diretora de jeito.

Diretora- Sábias palavras como sempre Lysandre. Mas, não vamos poder lutar contra eles.

Castiel- Claro que podemos diretora, somos fracos, mas isso não quer dizer que não sejamos resistentes e que vocês não possam nos treinar!- Protestou Castiel já irritado.

Diretora- Vamos decidir isso Castiel, não vá tirar conclusões precipitadas, vamos tentar resolver isso calmamente. E, aliás, eles se regeneram rápido, então vai ser meio difícil. Eu acho que vocês não tem a capacidade.

Agora, aquela era a minha vez de falar.

Eu- Diretora tem uma coisa que eles não têm... Eles podem ter armas melhores, maiores e a tecnologia melhor que a nossa, mas a inteligência aqui é grande. - Todos olharam para mim escutando o que eu tinha a dizer. - Nos podemos usar a inteligência e montar um método de ataque surpresa, ou algo do tipo, têm uma classe aqui que pode nos curar não é? Ensinaram-me uma vez que é melhor morrer lutando do que morrer na praia. Você sabe que ninguém aqui é fraco ou inútil, todos aqui temos uma habilidade. Alguns têm habilidades desconhecidas e outros já sabem de sua capacidade, eu ate entendo o medo que você tem de não conseguirmos mais isso não quer dizer que não podemos que não devemos por que temos medo, a vida é feita de desafios. Nós nunca vamos conseguir nada sem uma única dor, sem um pingo de esforço. Ninguém disse que era para ser fácil, não já fizeram a merda?- Ouvi algumas risadinhas. - Já estamos fodidos, não tem para onde fugir então vamos arcar com as consequências e enfrenta-los, eu tenho certeza que todos aqui têm medo de alguma coisa. Nós temos SIM a capacidade de vencer, temos a capacidade de lutar. – Não sei por que todos menos Ambre e suas amiguinhas bateram palmas pelo meu discurso genial.

Diretora- Que discurso maravilhoso Alyssa, você tem uma ótima habilidade de incentivo. Creio que vou pensar sobre isso, bem alunos, estão dispensados. - Ela desceu do palco e todos saíram logo àquela multidão de gente veio ao meu encontro.

Rosa- Que ótimo discurso Alyssaaaa, titia Rosa amou ♥.

Lysandre- Sabias palavras.

Iris- Que menina genial, eu quero matar aqueles desgraçados, eles já fizeram muitas sabotagens aqui e a diretora não falou nada. - Disse ela fazendo bico.

Castiel- Então virou nerd?

Eu- É melhor ser nerd do que se divertir com a dor dos outros. - Cruzei os braços.

Castiel- Falou a masoquista. - Todos arregalaram os olhos.

Eu- Eu já te disse Castiel, que eu não sou masoquista.

Castiel- Uhum me engana que eu não gosto. - Mostrei a língua para ele.

“Um dia seus lindos olhos se tornaram turvos, então, me deixe mata-la e prender-te em um vidro.”

Ignorei novamente aquela maldita voz.

Ambre- Querida você vai se arrepender. - Eu me virei para trás.

Eu- Ah serio? Estou morta de medo. - Disse cruzando os braços.

Ambre- Por que fez aquilo?

Eu- Por quê? Eu tive vontade se quiser faço de novo. - Mostrei novamente o dedo do meio para ela, os outros só observavam.

Ambre- Ora sua... - Ela ia avançar em mim, mas, como eu tinha pegado a adaga que mata sereias a tirei da minha cintura e apontei para a loura que recuou assustada.

Eu- Vem porra vem me atacar. – Ela correu, revirei os olhos e guardei novamente a adaga na cintura.

Fizeram-me um turbilhão de perguntas ignorei todas e entrei na sala de aula onde o professor estava todos os alunos entraram e se sentaram.

Professor- Queridos alunos, para terem uma ideia das fraquezas uns dos outros, temos aqui algumas coisas capazes de destruir algumas classes, por favor, passem essas coisas pela sala, vampiros, tentem não tocar nesses alhos vocês sabem não?- Engoli em seco, eu teria que pegar naquela desgraça daquele alho? Aff, por que eu fui insistir, devia ter deixado a ideia de arrecadar dinheiro falar mais alto, que anta eu sou, e por que esse maldito aluno foi quebrar a porra da espada? Aff se eu pegar esse aluno um dia eu mato ele.

Rosa- E agora?- Suspirei pensando em uma desculpa, deitei minha cabeça na carteira e estiquei meu braço deixando a palma da mão aberta virada para cima e apoiei minha cabeça no pulso da minha outra mão, olhei para o lado para responder Rosa, mas alguém coloca o alho na minha mão me fazendo gritar.

Eu- Ai porra machuca caralho!!- Disse jogando aquele alho no chão, todos inclusive Castiel e Lysandre olharam para mim surpresos, e agora Jose?