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História You are the reason - Cophine - That you are the reason - Pov. Delphine


Escrita por: ebrodevotion

Notas do Autor


Talvez eu demore um pouco, mas vou fazer o possivel para voltar logo!

Capítulo 14 - That you are the reason - Pov. Delphine


Fanfic / Fanfiction You are the reason - Cophine - That you are the reason - Pov. Delphine

Namorada? Paul tinha usado o termo namorada para se referir a relação que Cosima tinha comigo, todos a nossa volta pareciam temerosos, não por mim e acredito que Krystal, Felix e Paul sabiam que não me importava com aquilo, ate mesmo Susan sabia que para mim estava tudo bem ser  a namorada de Cosima, mas o choque de todos e o medo estampado em seus olhos eram direcionados a Cosima, todos ali estavam esperando a reação dela, e por mais que achasse que Paul estava sendo imprudente com aquela afirmação eu não conseguia conter o sorriso no meu rosto, o que  eu tinha certeza que estava irritando Cosima ainda mais.

-Muito prazer conhecer todos vocês, agora olhando para os irmãos de Paul sei de onde ele herdou tanta beleza, parece ser um traço de família. – Adele disse aumentando o sorriso que desde o momento que chegamos ela não tirava do rosto.

-Awn eu já amo ela. – Krystal se levantou abraçando Adele, era realmente muito fácil conseguir aprovação de Krystal. A verdade é que já conhecia Adele, ela tinha se formado junto de Paul na faculdade, quando acompanhei a formatura de meu irmão os dois não se desgrudaram durante toda a cerimônia, achei que demorou até demais para que ele a apresentasse para nós.

-Delphine será que a gente pode conversar um minuto? – Depois de quase 10 minutos interruptos de um silencio absoluto Cosima finalmente tinha dito algo. Aquela situação estava me proporcionando um completo deleite, era muito agradável vê-la refém das circunstâncias.

-Claro amor. – Disse olhando para ela com carinho e disse as palavras de forma clara para ver qual seria sua reação. Ela se levantou me fuzilando com os olhos e caminhou para fora da casa, quando vislumbrei o caminho que ela fazia minhas pernas fraquejaram, Cosima estava caminho para o banco que nos sentávamos quando éramos namoradas, o mesmo banco onde nos conhecemos naquela casa, em uma das inúmeras vezes que tentei sem sucesso ver Félix e ele me expulsou.

-O que merda é essa de namorada? Se já não bastasse aquele beijo ridículo agora isso, eu não vou fingir ser sua namorada, volte lá e diga ao Paul para desmentir isso para Adele imediatamente, ou eu mesma vou fazer o escândalo.

-O que...você acha que a ideia foi minha? Acha que Paul me comunica alguma coisa? A única coisa que eu fui instruída a fazer hoje foi fingir que não tinha um impasse com você. – Disse aquelas palavras ainda abalada demais com o lugar que estávamos, provavelmente ela percebeu em minha voz que naquele momento eu não estava tentando ataca-la. – Posso falar com Paul, mas podemos fazer isso amanhã? Ele está feliz com Adele aqui e não quero estragar isso.

Ela parou por um instante, respirou fundo pelo que pareceu uma eternidade, parou de apertar os punhos e se sentou no banco, vê-la ali me trazia uma dor tão grande, se pudesse voltar no tempo naquele minuto eu seria a pessoa mais feliz da face da terra por isso. Sentei-me ao seu lado e toquei sua mão, ela me olhou com um estranhamento que foi capaz de me ferir, a anos atras seu corpo implorava pelo meu toque, mas hoje, era como se ela repudiasse qualquer contato comigo.

-Vivi os melhores momentos da minha vida nesse banco. – Disse olhando em seus olhos, naquele momento eu já estava desarmada de toda e qualquer armadura que pudesse me blindar de me entregar para aquela mulher.

-Eu também. – Ela disse simplesmente e percebi que Cosima estava na mesma situação que, ali só existia nos duas, sem amarras, sem dores, sem machucados, só nos duas sem entregando para o afeto que nos consumia.

-Se pudesse voltar no tempo, você voltaria? – Perguntei a ela, com muito medo da respostar ser não e perceber que o que eu sentia por Cosima era unilateral, pulsava em meu peito e era só meu.

-Não sei, não sei se vale a pena sentir toda aquela dor de novo. – Ela foi sincera, apesar de não dizer o que eu imaginava ouvir, Cosima disse algo que me fez repensar, se voltar no passado pudesse remodelar as minhas ações e mudar meus erros, com certeza o faria, mas se isso significasse passar por toda aquela dor novamente, a resposta seria não. – Lembro-me das vezes que dormiu nesse banco, Félix te odiava ao ponto de não querer dormir com você na mesma casa.

-Ele achava que tinha mandado ele embora da mansão porque queria ficar com a herança só pra mim. -E então ela riu, ao meu lado como não fazia a tanto tempo, eu não sabia onde colocar as minhas mãos ou agir diante daquela risada, era bom demais trazer felicidade de novo a Cosima depois de trazer tanta dor. – Hoje ele agradece, engraçado, não é? – Rimos sem nenhum medo de que as coisas externas aquilo furassem nossa pequena e frágil bolha.

-Ei, estamos esperando vocês para o jantar. – Krystal estava encostada a porta, olhado para nós com o maior dos sorrisos, nos levantamos e entramos na sala ainda de mãos dada, talvez Cosima não tivesse percebido que ainda segurava minha mão, mas eu vivia um dos melhores momentos da minha vida naquele momento. Nos sentamos uma ao lado da outra, modificando toda configuração da mesa, logo depois de todos estarem acomodados Paul finalmente revelou o prato.

-O prato é Fettuccine ao funghi, cozinhado por mim, com auxílio de Cosima. – Ele falava enquanto movimentava as mãos como um chefe de cozinha.

-A verdade não é essa, Cosima cozinhou e Paul a ajudou. – Susan desmascarou meu irmão, e as risadas voltam o deixando constrangido.

-Mae, não era esse o combinado. – Paul disse entre os dentes em uma brincadeira com Susan que aparentava ser muito divertida.

-Cosima cozinhou? Essa é nova. – Me atrevi a provocar Cosima, ainda com muito medo de estragar nossa realidade.

-Bem, não é minha especialidade, eu queria fazer um Penne aos Quatro Queijos, mas Delphine só come Bleu D’Auvergne, e esse tipo de queijo não vende no mercadinho aqui do lado. – Cosima entrou na brincadeira chamando atenção para mim e insinuando que eu era uma chata.

-Isso é uma grane mentira, eu como vários queijos nacionais. – Disse tentando me justificar, porem as risadas aumentaram.

-Ah não Delphine, para, você não come Mozzarella, Provolone, Gorgonzola, Cottage, Mascarpone...entre vários outros, admita é muito difícil cozinhar para você. – Felix disse fazendo as risadas aumentarem me deixando constrangida, eles estavam certos eu era insuportável para comer.

-Tudo bem, ela tinha que ter um defeito certo? – Cosima disse aquilo me olhando nos olhos e surpreendendo não somente a mim mas todos ali, se ela estava fazendo aquilo para representar o papel de namorada estava dando muito certo, mordi o lábio na tentativa quase inútil de esconder o sorriso enorme que aquele comentário provocou, seus olhos acompanharam o movimento da minha boca, naquele momento eu a tinha em minhas mãos de novo, se levantasse ela faria comigo e se fosse para o quarto ela provavelmente me acompanharia sem hesitar, minha vontade era essa, mas fazer isso no meio do jantar seria um desrespeito a Paul, então talvez eu tivesse que esperar mais um pouco por isso.

Aquela noite que não havia prometido nada, apenas um jantar para apresentar uma namorada, estava ficando cada vez melhor, eu queria morar naquele jantar se fosse possível, a sensação era boa demais para terminar tão rápido.


Notas Finais


Volto logo!!
Até!!


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