História You belong with me - I feel so safe in your arms!

Acordei na manhã seguinte ainda abraçado a Jenny, que dormia ainda tranquilamente e em cima do meu peito, fiquei a observando, ela aparentava tão serena e delicada, totalmente diferente de quando acordada, sempre ignorante e irônica, confiante segura de si não importando o que acontecesse. Continuei a observando, senti a respiração dela começar a mudar e ela começar a se mexer, acho que ela tava começando a acordar.

POV. JUSTIN OFF

Acordei de um dos melhores jeito que eu podia imaginar, o perfume inebriante nas minhas narinas me faziam bem eu.... me sentia segura, acho que essa é a palavra. Depois do acontecimento da noite passada eu me sentia envergonhada era difícil eu chorar ou me deixar abalar por qualquer coisa, poucos já tinham me visto chorar, meus pais e meu irmão, nem a Lizzie que sempre fora minha melhor amiga teve esse “privilégio”. Continuei de olhos fechados naquela mesma posição, eu estava com medo, odiava parecer frágil as outras pessoas. Uma ideia louca passou pela minha cabeça e minha mão “sem querer” escorregou pro abdômen definido dele, o que foi? Não me julgue provavelmente essa é a única oportunidade que tenho e com certeza fariam o mesmo, bom eu estava “dormindo” mesmo. No momento em que fiz o movimento senti o prender a respiração e seus músculos retesarem. Talvez essa não tenha sido uma boa ideia.

Continuei com a mão ali por alguns minutos, sua pele era quente.... Deus eu to perdendo a cabeça só pode, essa não sou eu desde quando sou tão... ousada assim? Eu to perdendo a sanidade, é isso. Durante toda essa discussão mental que eu tinha o Justin começou a passar a mão nos meus cabelos eu até sentia um sorrisinho em seu rosto.

- Jenny abre os olhos eu sei que você ta acordada! – ele disse, só de ouvir a voz dele dava pra perceber o quanto ele tava se divertindo. Meu deus que vergonha, mas vamos lá Jenny finja que nada aconteceu, você consegue.

Abri os olhos devagar, levantei o rosto rápido sentindo uma pequena tontura por me levantar muito rápido, odeio isso. Eu o olhei e ele tinha aquele sorrisinho canalha, lindo e perigoso. E ai me toquei hoje era um dia como qualquer outro onde nós teríamos aula.

- A gente vai se atrasar pra escola!! – levantei da cama correndo pro banheiro ouvindo de longe a risada do Justin. Fiz minha higiene matinal e segui pro meu quarto coloquei um shorts uma blusinha e o moletom que o Justin tinha me dado. Olhei o tempo pela janela ainda chovia pouco, mas chovia. O cheiro de panqueca tava me matando coloquei meus chinelos e desci.

Desci pulando de dois em dois como uma criança ouvindo o tv ligada, entrei na cozinha sentando em um banquinho e atacando a panqueca de chocolate, pelo jeito essa era a especialidade dele. Eu comia e prestava atenção nas noticias sobre o temporal que castigava a cidade muitas arvores e enchentes por toda a cidade.

- Jenny, nós não vamos ter aula! – o Justin disse com o celular na mão.

- Hã? Por que não? – perguntei comendo mais um pedaço da panqueca.

- Ligaram da escola, uma arvore caiu e está bloqueando o acesso!

- Ótimo vou dormir o resto do dia! – eu disse pegando mais uma panqueca com uma quantidade generosa de chocolate, ele ficou me observando por uns minutos e logo soltou uma risada e começou a comer.

 - Finalmente casa!! – ouvi a voz do John e a porta e o som da porta sendo fechada logo atrás e passo vindo pra cozinha.

- Nossa que cheiro bom! – minha mãe apareceu na cozinha sentando em um dos banquinhos sendo acompanhada pelo John.  Eles pegaram panquecas com chocolate e começaram a comer. Enquanto minha mãe saboreava calmamente a primeira o John esfomeado já estava na terceira, educação pra quê né.

- Foi você que fez Justin? – Minha mãe perguntou.

- Ei por que não eu? – perguntei indignada, o John soltou uma risada alta se divertindo.

- Você fazendo panqueca? – ele disse rindo mais ainda, dei a língua pra ele e voltei a comer.

- Foi sim Nicole! – eu nunca ia me acostumar a ouvir ele chamando minha mãe pelo nome era totalmente estranho, já meu pai ele chamava por tio ou pelo nome, mas não chegava a ser estranho como ouvir ele chamando minha mãe pelo nome.

- Uau, já pode casar está mais que aprovado! – minha mãe disse sorrindo pra ele que se virou e foi fazer mais por causa do John esfomeado.

Minha mãe sorriu pra mim com um olhar “viu ele já pode casar”, deus seriamente ela não pode ficar perto da Lizzie. Arregalei os olhos e balancei a cabeça, lógico por que eu tenho chances com ele. Minha mãe avisou que teria o dia e folga hoje e disse que sairia com a Pattie – por acaso as duas trabalham no mesmo lugar – era bom ela sair não ficava trancada em casa na maior parte do tempo arrumando a nossa bagunça. Terminei de comer e fui pro quarto dei uma ajeitada e me joguei na cama.

O que eu vou fazer agora? Dormir? Ler? Olhar pro teto? Ou ficar jogada aqui por que a preguiça ta muito grande pra se quer escolher uma dessas opções. É vai ser a ultima mesma, fechei os olhos relaxando, as cenas do pesadelo ainda rondavam a minha mente e eram totalmente assustadoras, quando você perde alguém esse alguém leva uma parte de você com ele, é completamente horrível esse sentimento de vazio ainda mais saber que você nunca mais vai ouvir a voz dela ou vê-la. E é ai que entra um dos meus maiores defeitos, me apegar fácil demais, como eu odeio isso. No meio de todos esses pensamentos ouvi batidas na porta e me sentei dizendo um entra.

- Só vim aqui falar que já to indo! – era o Justin, ele deu um pequeno sorriso e se virou pra sair do quarto.

- Espera! – eu disse me levantando da cama e indo até ele. –Obrigada!

Eu disse olhando pro chão, a vergonha era imensa.

- Por nada, sempre que precisar! – ele disse puxando meu queixo pra cima me fazendo o encarar, droga de borboletas. – Mas.... por que você ficou tão assustada ainda mais quando falou meu nome?

Eu fiquei uns segundos olhando seus olhos meio perdida, ele queria respostas, mas eu mesma não as tinha.

- Bom.... você é meu amigo eu me importo com você, você se tornou uma pessoa importante demais pra pensar que algum dia você vai embora! – eu comecei falando encarando seus olhos no fim da frase eu já encarava meus pés descalços.

- Eu não vou embora, não tão cedo, tenho que te atormentar bastante ainda! – ele disse me abraçando forte me pegando de surpresa, devolvi o abraço, eu não queria soltar aquele perfume maravilhoso e a sensação de segurança era ótimo.

- Atrapalho? – ouvi uma voz conhecida e carregada de malicia, Lizzie.

Me soltei do abraço e olhei pra Lizzie e logo atrás estava a Kylie com um olhar de “Hoje você não escapa”.

- Não o Jus já tava indo! – Por alguns segundos todos me olharam meio assustados, ok que eu saiba não fiz nada demais, o Jus saiu do transe e respondeu um sim deu tchau e desceu a escada. Eu vou morrer massacrada, hoje é o dia de pagar os pecados, no caso pagar por tudo que eu não contei, hoje elas vão querer saber tudo detalhe por detalhe, espero sair viva.

POV. JUSTIN ON

Ela tinha me chamado de Jus, o apelido soava tão bom saindo da boca dela, e lá vai meu lado gay se mostrando. Sai da casa dela e fui em direção a minha casa. Minha mãe estava na cozinha preparando algo pra ela comer, conversei um pouco com ela e subi pro meu quarto a primeira coisa que fiz ao entrar foi olhar para a janela vizinha, e lá estava ela rindo com suas amigas, o sorriso dela, seu jeito louco de agir.... o que ela fez comigo, é algum tipo de magia negra?, ok chega de falar sozinho,  preciso de um banho pra relaxar. Tomei meu banho me troquei e fiquei jogado na cama sem ter o que fazer, e lá vai meus pensamentos me levando a garota louca que tem medo de escuro, ela mexia comigo de um jeito louco que me fazia questionar tudo, admitir que eu gostava dela era uma das partes difíceis eu meio que tinha aceitado...em partes, a questão é sempre tive toda as garotas aos meus pés a hora, dia elas sempre estavam lá, eu traia a Tifanny  como ela fazia o mesmo comigo ainda não entendo porque estávamos juntos acho que mais pela insistência dela, e a Jenny é aquilo que você sempre quis e pode ter mas ao mesmo tempo está longe de conseguir. Deus como ela me deixava louco, fui tirado desses pensamentos pela mensagem do John chamando para jogar, mais uma vez ao encontro daquilo que eu amo e me deixa louco. Ela.

POV. JUSTIN OFF