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História You Could Be Mine - Christmas


Escrita por: SrtaRocketQueen

Notas do Autor


Boa leitura!!

Capítulo 64 - Christmas


Fanfic / Fanfiction You Could Be Mine - Christmas

ALGUNS DIAS DEPOIS 

— Deb, já estou cheia de você me seguindo e dando palpite idiota! Vá buscar alguns ingredientes para mim enquanto eu pego outros. Ou você não sabe andar sozinha no supermercado? 

— Hoje você está insuportável! 

— Ei meninas, não precisamos disso. — Jim sorriu levemente. — Vou com a Deb buscar algumas coisas, me dê a lista. — Ele pegou o papel das mãos de Alice e me puxou para que fôssemos para longe dela. — Vamos ver... Precisamos de leite. 

— Precisamos ser rápidos, isso sim. Não vai dar tempo de preparar esse tanto de coisa que Alice quer até a noite. — Resmunguei. Era véspera de Natal e minha prima resolveu que iria fazer 300 receitas até de noite. Isso não ia dar certo. Estava eu, ela e Jim comprando os ingredientes enquanto os outros provavelmente dormiam tranquilamente em casa. 

— Não reclame, pelo menos dessa vez ela não está reclamando de fazer as coisas. Acredite, nos outros anos era diferente. — Ele respondeu, pegando um pacote de açúcar. Passamos os próximos minutos pegando ingredientes da lista como temperos, arroz, uva passa e o famoso peru de Natal. Em seguida, voltamos para perto de Alice. 

— Ótimo. Temos tudo. Agora a merda é enfrentar essa fila enorme. — Bufou, observando o grande número de pessoas. — Véspera de Natal é sempre assim. 

— Eu não tenho paciência para isso. — Murmurei, rolando meus olhos com força. 

— Pois agora precisa ter. Você não pode passar na frente das pessoas dessa vez, Débora. As pessoas não ligam se você é famosa aqui. — Ela sorriu e eu olhei-a com raiva. 

— Qual é o seu problema hoje? — Quase gritei.  

— Tensão sexual. — Alice murmurou para que somente eu escutasse. Respirei fundo, sabendo exatamente do que ela falava. Desde o dia que fomos ao show dos meninos e Izzy viu-a com aquele rapaz, ele mudou completamente. Segundo minha prima, o albino não dá mais muita atenção a ela e toda vez que a garota tenta algo, ele recua. Apesar dessa mudança visível, Izzy não admite que é por ciúmes daquela noite. Ele simplesmente arruma desculpas esfarrapadas e nunca toca no assunto. 

— A culpa não é minha se Izzy resolveu ficar com ciúmes de você. — Respondi, notando que Jim estava distraído com alguns salgadinhos. 

— Eu não sei o que se passa na cabeça dele. Não foi o próprio que disse que era apenas sexo? Não sei porque eu ter ficado com outro cara o incomoda tanto. 

— Talvez para ele não seja mais só sexo. — Dei de ombros e ela suspirou. 

— Eu prefiro não me iludir. Ainda mais. — Respondeu e eu assenti. Passamos quase 40 minutos naquela merda de fila e absolutamente todos os segundos eu bufava, reclamava ou rolava os olhos de impaciência, fazendo Alice me xingar ou Jim rir da minha cara. Agradeci aos céus quando entramos no carro do homem e fomos para casa. Assim que entrei, notei Slash na sala tocando um violão distraidamente enquanto Steven assistia televisão. Fui até a cozinha para deixar as sacolas que havia pegado, mas parei bruscamente quando notei que Axl e Nataly estavam lá. 

Depois do dia do show, onde ela havia claramente brigado com o ruivo, não tinha a visto por aqui muitas vezes, e sempre quando acontecia, a garota estava mal humorada e eles sempre pareciam estar meio brigados. Dessa vez não parecia estar diferente. 

Nataly resmungava com desprezo para um Axl calado, mas parou de falar assim que notou a minha presença. Ela sorriu envergonhada, pigarreando. 

— Olá, Débora. Tudo bem? 

— Estou sim. Desculpe, eu não tinha notado que vocês estavam... 

— Está tudo bem, eu já estou de saída. — Ela sorriu fraco para mim e deu uma última olhada dura para Axl antes de pegar a sua bolsa e sair da cozinha. Observei Axl bufar e passar as mãos pelos cabelos enquanto colocava as compras na mesa. 

No fundo, eu queria muito pergunta-lo se ele estava bem e isso não era de hoje. Rose ultimamente anda muito cabisbaixo, provavelmente por estar sempre brigando com a namorada. Isso, mesmo que eu não queira, me deixa triste também e as vezes eu tenho vontade de consola-lo, mas então me lembro que ainda estou o ignorando. 

É complicado. 

— Eu acho que não vou conseguir fazer tudo sozinha. Eu preciso da ajuda de todos vocês! — Alice praticamente gritou enquanto deixava sacolas na mesa, acompanhada de Jim. — Meu pai não está em casa e eu só tenho dois braços. Izzy e Jim, vocês me ajudam na cozinha. Duff ligue para mim para Dianna e Shannon e perguntem a eles se eles virão. Slash arrume o andar de cima com cuidado por causa desse braço e Deb, Axl e Ste peguem os enfeites de Natal e decorem a casa. Vamos! — Ela bateu palmas e alguns dos meninos reclamaram, mas acabaram obedecendo porque o clima natalino realmente pode mudar as pessoas. Steven veio até mim e passou o braço pelos meus ombros. 

— Acho que deve ter algumas coisas lá em cima, tipo a árvore de Natal, mas a maioria dos enfeites estão na garagem, dentro de umas caixas de papelão. Você pode ir lá pegar, Deb? Ou prefere que eu... 

— Tudo bem, eu vou lá. — Interrompi-o, seguindo para fora da casa. Fui até a garagem e suspirei. Até que estava organizada depois que Nicolas reclamou por duas horas e fez todos arrumarem aquele lugar. Eu quase nunca via meu tio nervoso, mas quando acontecia eu realmente ficava assustada. 

Quando achei as caixas, reclamei por um tempo por elas estarem em um lugar bem inalcançável. Eu era alta, mas aquele lugar ninguém da minha altura conseguiria pegar facilmente. Suspirei, procurando por algo que eu pudesse subir. Tentei puxar o velho sofá que havia ali, contudo não consegui, então optei por uma cadeira meio bamba. Subi nela rezando para que eu não caísse e puxei uma das caixas que provavelmente estaria os enfeites. A primeira que peguei não tinha nada de importante. A segunda tinhas algumas ferramentas e a terceira alguns papeis que não dei importância. Quando ia colocar essa caixa de volta no lugar, acabei deixando-a cair no chão, aumentando ainda mais a minha frustração. Murmurei um palavrão enquanto descia para recolher as merdas de papeis espalhados no chão. Foi quando eu encontrei uma foto que me chamou a atenção. 

Ela estava velha e parcialmente rasgada, mas dava para identificar muito bem o que era. Havia uma mulher e um garotinho, ambos sorridentes. Eles estavam olhando diretamente para a câmera, em um lugar cheio de árvores e flores que me parecia ser um jardim. A mulher tinha os cabelos levemente encaracolados e trajava um vestido florido, segurando o garoto de cabelos lisos que tinha um carrinho de brinquedo nas mãos. Não conseguia saber as cores por ser uma foto preta e branco, mas algo me dizia que eu reconhecia aquele garoto. Só confirmei minhas suspeitas quando virei a foto e nela estava escrito o nome das pessoas. 

“Sharon e William” 

Quem era aquela? A mãe dele? Fiquei observando por um longo tempo até escutar alguém pigarrear, fazendo-me pular de susto. Olhei para frente e era Axl, me fitando de forma curiosa. 

— Você conseguiu achar os enfeites? — Ele murmurou, observando a bagunça que eu havia feito. Demorei um pouco para responder, balançando a cabeça. 

— Não. Estava procurando e acabei derrubando essa caixa... — Respondi, percebendo que ele estava observando a foto na minha mão. Pensei por um momento se iria tocar naquele assunto, mas acabei dando de ombros. Provavelmente ele ia ignorar e nem me responder. — Achei essa foto sua com essa mulher... É a sua mãe? — Estendi a imagem para o ruivo, que hesitou um pouco mas acabou pegando-a. Seus olhos ficaram mais claros e seu cenho franziu enquanto ele observava profundamente. 

— Sim. — Eu quase não escutei sua voz que saiu extremamente baixa. O ruivo parecia estar em um transe, muito pensativo e absorto. Saber daquilo me deixou curiosa. Ele nunca falava da mãe, na verdade posso contar em uma mão quantas vezes ouvi essa palavra sair de sua boca. Ver aquela foto me despertou algo que talvez eu sempre quis saber. 

— Ela é bonita. Está... ahn... aqui? 

— Los Angeles? — Axl pareceu ler meus pensamentos, suspirando. — Provavelmente não. 

— Vai ligar para ela para desejar feliz Natal? — Perguntei. Axl direcionou seu olhar profundo para mim, parecendo estar me estudando minuciosamente. Engoli em seco. — Você sabe, Natal é uma época diferente. Eu nunca falava com os meus pais, mas na véspera ligava para eles para desejar felicidades. Eles nunca passavam comigo, posso contar nos dedos as vezes que isso aconteceu, mas eu sentia uma necessidade muito grande de ligar. Esse ano é o primeiro ano que não posso fazer isso. — Não sei porque estava desabafando dessa forma, mas eu só sentia a necessidade de dizer. Por mais estranho que pareça. — A ligação durava pouco tempo, eles sempre respondiam no automático e desligavam, falando que tinha muita coisa para fazer. 

Dessa vez o ruivo me lançou um olhar diferente e eu logo identifiquei. Era pena e compaixão. Ele estava com pena de mim e eu não sabia o que pensar sobre aquilo. 

— Eu acho que você fazia o certo ligando para eles apesar de tudo, mas eu definitivamente não sou assim. Eu não vou ligar para ela. — Axl respondeu e eu quase suspirei pesadamente ao notar que ele não estava me ignorando. Ficamos nos olhando por um bom tempo até Axl quebrar a atmosfera e me ajudar a recolher os papeis no chão. Voltou a deixar a foto na caixa e guardou com mais facilidade do que eu. Pegou a caixa certa que estava os enfeites e me chamou para ajudá-lo a organiza-los lá dentro. Eu apenas assenti, ainda pensativa no que tinha acontecido minutos atrás. 

[...] 

Eu esperava pacientemente por Slash que conversava já fazia meia hora com Kimberly no telefone. Eu havia ligado para ela e passei o telefone para o cabeludo, que quase chorou de alegria. Já era quase dez horas da noite e estávamos todos reunidos na sala. Eu, Slash, Axl, Steven, Duff, Izzy, Alice, tio Nicholas, Dianna, Jim e Shannon aguardávamos ansiosamente meia noite para finalmente comer. Fiquei o dia inteiro pensando se dessa vez sairia da dieta e ceguei a conclusão que sim. Era um dia especial e eu podia descontar as calorias depois. 

— Quando eu passo o Natal com meu pai, o único álcool que ele deixa eu tomar é uma taça de vinho a meia noite. Depois disso é só suquinho natural. É por isso que estou aqui hoje com vocês. — Jim comentou, tomando uma latinha de cerveja. — Ah claro, além de que ele está no Hawaii e esqueceu que tem um filho problemático.  

— Talvez ele não tenha esquecido, só esteja ignorando — Eu disse, fazendo-o sorrir e cutucar o pé em mim. 

— É por isso que eu gosto de você, Campbell. Você entende a minha vida. 

— Infelizmente. 

— Eu quero aproveitar o momento desabafo para dizer que estou muito feliz de estar aqui com vocês. O último Natal eu passei sozinha e foi horrível. — Dianna suspirou. — Obrigada por terem me chamado. 

— Você é sempre bem-vinda na minha casa, querida. Sempre que quiser vim as portas estão abertas. — Meu tio respondeu, sorridente. 

— Isso merece uma música! — Duff quase gritou, pegando o violão de forma bruta e começando a cantar de forma desafinada uma música qualquer. Ele já estava bêbado, é obvio. Os meninos entraram na dele e começaram a cantar. Foi quando notei Dianna sentando ao meu lado. 

— Você está linda hoje! Quero dizer, você sempre está linda, mas hoje superou. — Ela murmurou e eu sorri de orelha a orelha, concordando mentalmente. Eu realmente havia caprichado. Usava um vestido longo vermelho e sutilmente brilhante, juntamente com uma sandália de tiras douradas. Um brinco dourado e a maquiagem leve, composta por um gloss e rímel. Meu cabelo estava extremamente liso e deixei-o solto, partindo a divisão no meio. 

— Obrigada, Dih. Você também está maravilhosa! — Fui sincera. Dessa vez ela estava meio diferente, trajando um vestido longo branco com transparência, os cabelos soltos e lisos e batom vermelho vivo. 

— Muito obrigada. — Ela fez uma pausa, observando ao seu redor. — Você notou que a namorada de Axl não está aqui? 

— Ela estava aqui mais cedo, mas os dois claramente estavam brigados. — Respondi. — Ela deve estar passando com a família. 

— Talvez. Axl está triste demais pro meu gosto. — Nós duas encaramos o ruivo, que estava em um canto da sala pensativo, diferente de todos os outros que cantavam músicas natalinas quase em gritos. — Ele realmente gosta dela. 

— Essas brigas não devem estar fazendo bem para ele. — Murmurei, suspirando. Mais uma vez senti a imensa vontade de conforta-lo, mas claro, eu não podia. 

— Deb? Quer falar com a Kim? — Slash chamou-me, estendendo o telefone. 

— Finalmente! — Peguei-o, colocando na orelha. — Ei, amiga! 

— Deb! — Ela exclamou animada e eu senti uma saudade gigantesca da minha melhor amiga. — Obrigada por ter deixado Slash falar comigo. Meus pais não estão aqui, consegui conversar muito com ele. 

— Por que não está com seus pais? Vocês sempre passam juntos. 

— Dessa vez eu não quis. Eles foram para a Europa e imploraram para que eu fosse, mas recusei. Ainda tenho muita raiva deles, amiga. Não vou fingir que está tudo bem. 

— Eu entendo. — Suspirei. — Eu acredito que com o tempo seu pai vai acabar percebendo que te distanciar do cabeludo não vai resolver as coisas. Ele com certeza está percebendo que você está muito mal. 

— Meu pai é orgulhoso, você sabe. Não sei se ele vai dar o braço a torcer. 

— De qualquer forma, não pense nisso hoje. Está sozinha em casa? 

— Por enquanto sim, mas vou para a casa da Kety, lembra dela? Ela está fazendo uma festa hoje.  

— Toma cuidado, Kimberly. 

— Eu sei, Slash passou dez minutos dando advertências e mandando eu me cuidar. Você sabe que eu sou tranquila, só estou indo para não passar o Natal sozinha. 

— Certo, mas de verdade, toma cuidado com as bebidas. Você sabe como aquela turma é meio maluca, eu não confiava muito neles. 

— Eu sei disso Deb, está tudo bem. — Continuamos conversando por mais alguns minutos até eu desligar desejando-a muitas coisas boas e falando pela décima vez que estava com saudades. 

O tempo passava rápido e eu estava gostando disso, já ouvindo minha barriga roncar. Duff tentou com muita cautela pegar uma rabanada escondido, mas quando Alice percebeu, pegou uma vassoura e começou a bater no loiro, que gritava pela casa. Por algum tempo eu senti a olhar de Axl queimar em mim, mas fingi que não percebia. Queria muito saber o que se passava na cabeça dele enquanto me olhava, mas eu não perguntaria. Então somente tentei me distrair ouvindo Shannon contar suas histórias de bêbado e ouvir repreensões do meu tio. 

Quando faltava apenas dez minutos para a meia noite, meu tio inventou de todos darem as mãos, ouvindo reclamações dos meninos que já estavam levemente alterados. Com muito custo conseguimos fazer uma rodinha no meio da sala, com todos dando as mãos, apesar das brincadeirinhas, como Steven lambendo a mão de Izzy, Shannon apertando a bunda de Slash que resmungava palavrões e Alice querendo fumar. 

— Eu não sou muito religioso, mas acho que o Natal vai além disso. É um momento onde todos paramos pra pensar sobre a vida e agradecer pelas coisas. Eu levo isso muito a sério, então realmente quero dizer algumas coisas, está bem? Steven, pare de agir como uma criança da quinta série. — Meu tio começou. O loiro rapidamente se aquietou, segurando o riso. — Certo. Estou feliz de estarmos passando esse dia em família. Nós realmente somos uma família. Talvez não seja da forma tradicional, mas eu sinto um amor muito grande por todos vocês aqui. Sei que falo isso todos os anos, mas eu me sinto muito grato por ter vocês, meus garotos, morando comigo e com Alice. Apesar de terem destruído muitas vezes a minha casa, minha rotina é mil vezes melhor com vocês morando aqui e sei que Alice concorda com isso. Eu aprendi a ama-los como filhos, não é mesmo? — Nessa hora todos já haviam parado com as gracinhas e prestavam atenção em Nicholas. Até mesmo eu. — E esse ano é ainda mais especial porque temos Débora conosco. Esse ano deve ter sido um ano difícil para você sobrinha, mas fico feliz que eu tenha tido a oportunidade de ficar com você depois de tudo. Você é uma garota muito especial, sim? Talvez esse não tenha sido o futuro dos seus sonhos, mas o destino era esse e agora você faz parte da família. — Quando ele começou a falar eu jurei que ia sentir só vergonha, mas aquelas palavras realmente me tocaram. Eu senti meus olhos marejarem e me odiei por estar deixando isso acontecer enquanto todos me olhavam. Contudo, apenas sorri quando percebi que todos me olhavam com afeto. — Dianna, Shannon e Jim, eu também amo vocês. Só não digo que podem morar aqui porque não tem mais quartos disponíveis, mas sempre que precisarem podem contar com a gente. — Fez uma pausa, sorridente. — Enfim, quero agradecer por estarmos todos juntos. Amo vocês.  

Steven e Duff começaram a bater palmas descontroladamente enquanto Alice me puxava para um abraço. Eu fiquei surpresa com aquilo, mas retribui, me sentindo extremamente feliz. Foi então que me dei conta de que não recebia um abraço como aquele durante muitos anos no Natal. Talvez nem mesmo meus pais me abraçaram assim na época. E pensando nisso, eu deixei uma lágrima cair, limpando-a rapidamente. 

Não demorou muito para que todos fossem correndo para a cozinha, sentando-se de forma desleixada e começando a comer com animação. Parecia uma criação de galinhas quando o dono joga o milho. Mas eu não estava pensando naquilo de forma negativa. Observava todos comerem, conversarem e rirem de forma animada, notando que aquilo deixava o meu coração acelerado depois de chegar a um pensamento que rodava a minha cabeça durante toda a noite: eu estava em família. Pela primeira vez eu conseguia dizer que estava passando o Natal em família, realmente. Não era um jantar qualquer onde minha mãe mandava as empregadas fazerem tudo e apenas sentava, comia uma coisa ou outra e permanecia calada enquanto meu pai lia papeis e mais papeis na mesa. Era um jantar natalino de verdade, onde todos ali pareciam animados e felizes. 

Com os olhos marejados, eu conclui que aquele era o meu primeiro Natal de verdade. 


Notas Finais


Lançando capítulo de Natal em fevereiro, rs. Me perdoem por isso, mas ainda esperam que tenham gostado. Ainda vai ter o capítulo de Ano Novo, queria ter postado na época do ano novo de verdade, mas não consegui... enfim. Momento muito importante para a Deb.
O que estão achando da fanfic?

outra história que eu escrevo: https://www.spiritfanfiction.com/historia/hotel-california-13708889
especial de Natal com o Slash: https://www.spiritfanfiction.com/historia/the-best-christmas-news-11345048

Xx


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