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História You Could Be My Queen - Capítulo 19


Escrita por: Prit

Capítulo 19 - Capítulo 19


Fanfic / Fanfiction You Could Be My Queen - Capítulo 19

- Acho melhor te levar pra casa, já está ficando tarde. - Jareth disse enquanto estávamos deitados na grama, eu estava quase pegando no sono, aconchegada no peito dele.

Concordei e nos levantamos, mas antes de ir Jareth comprou dois sorvetes para nós.

- Você sempre me engordando, Jareth! - falei assim que ele deu a minha casquinha de chocolate.

- Você é uma verdadeira formiga, Sarah! Só gosta de doces! Se um dia eu tivesse que te transformar em algo, não seria em um goblin, mas sim numa formiga gigante sedenta por açúcar.

- Como você ousa? - respondi indignada mas ele apenas ria. - Ser eu mesma, sedenta por você, não é o suficiente?

Os olhos do Jareth brilharam numa intensidade única que eu não conseguia definir se ele estava feliz ou o quê.

- Sarah!

Meu sorvete quase caiu tamanha a força e rapidez com que Jareth me pegou, me abraçando tão forte e me beijando tão enlouquecidamente que eu quase perdi a respiração.

- Cuidado com o que você diz, Sarah. - ele falou e eu ainda tentava recuperar o fôlego. - Algumas palavras despertam coisas em mim que você nem imagina.

Passei os dedos pelos lábios dele, ele fechou os olhos e sorriu.

- Por que seus lábios estão sempre gelados?

- Sorvete. - respondeu erguendo a casquinha dele.

- Tolo! - dei um tapa no peito dele - Você aprendeu a ser engraçadinho aqui também? - perguntei enquanto voltamos a caminhar.

- Talvez. Ou talvez meu senso de humor esteja voltando aos poucos, voltando a conviver com as pessoas.

- Continue assim. - falei baixinho mas ele me ouviu, pois sorriu como resposta.

Caminhamos e logo já estávamos em casa, além de terminado o sorvete.

- Bom, é aqui que me despeço. - Jareth segurou meu rosto pelo queixo.

- Você não pode ficar mais um pouco? Quero dizer, a gente pode ficar um pouco aqui na calçada, em frente de casa.

- Ou você pode entrar, subir pro seu quarto e eu entraria pela janela. - ele piscou um olho.

- Você não presta, Rei dos Goblins.

Ele riu e já começava a caminhar para atrás de casa, meu coração acelerado por não acreditar que eu o estava obedecendo.

Como eu imaginava, meu pai e Irene riam das bobagens na TV, enquanto Toby se divertia com milhões brinquedos no chão.

- Sarah! Está tarde! O que aconteceu? - meu pai perguntou assim que eu entrei.

- Ah, tivemos muitos problemas no ensaio hoje, mudamos a peça que vamos encenar, mas uns não queriam. Uma confusão! Me deu até dor de cabeça.

- Ah, filhinha, coma alguma coisa e vá se deitar. Amanhã você tem aula de manhã e precisa acordar bem. - meu pai veio até mim e me deu um beijo na testa.

- Quer que eu prepare alguma coisa pra você, Sarah? - Irene perguntou.

- Não, obrigada. Estou sem fome, acho que vou direto pra cama. Boa noite!

Subi correndo as escadas, entrei no quarto e tranquei a porta.

Jareth estava tranquilamente deitado na minha cama, lendo o livro que estava com ele.

- Não acredito que estou fazendo isso! - tirei os sapatos e pulei pra cima dele, ajeitando meu corpo junto ao dele.

Jareth me segurava pela cintura, deitei minha cabeça no peito dele e reparei que ele não estava lendo um livro, mas sim um caderno.

- O que é isso? - perguntei apontando pro caderno.

- Meu caderno de memórias.

- Um diário?

- Diário soa muito feminino, Sarah. Prefiro caderno de memórias.

- E o que tem nesse diário?

Jareth me olhou furioso, respirou fundo e finalmente me respondeu.

- Todas as minhas lembranças com você.

Acho que parei de respirar e não percebi. Isso era tão ... romântico!

- E desde quando você escreve nele?

- Desde que eu te prendi no castelo. - ele me encarou e meus olhos estavam cheios de lágrimas. Eu não imaginava que ele era tão romântico ao ponto de ter um diário com as nossas lembranças.

- Eu ... eu posso ver?

Jareth fez que sim com a cabeça e me entregou. Comecei a folheá-lo, mas sem parar em alguma página especifica, apenas vendo as memórias intercaladas com trechos de músicas que ele compôs com desenhos meus.

Algumas frases chamavam a minha atenção e eu me sentia cada vez mais amada quando lia algumas delas.

 

"Eu sei que eu posso mudar por ela. Só preciso saber por onde começar."

"Sarah adorou o piquenique e tivemos nosso primeiro contato além de um abraço. Será que ela vai um dia se apaixonar por mim?"

"Ela disse aquelas palavras. Por quê? POR QUÊ?"

"Vê-la na faculdade hoje foi incrível. Tive que segurar o meu desejo de ir até ela e beija-la como na festa. Espero conseguir manter minha identidade até ela dizer as palavras certas."

“Hoggle disse que ela está feliz sem mim. Aquele pilantra pensa que eu sou idiota e que estou trancado o dia inteiro no castelo. Não gosto dele, mas o tolero pela Sarah."

 

A última e mais recente frase foi a que mais me emocionou.

 

"Você poderia ser a minha Rainha, Sarah."

 

Fechei o caderno, coloquei no criado-mudo e beijei Jareth.

- Você é mais romântico do que eu imaginava.

- Eu espero que isso seja uma coisa boa.

- E é! - beijei-o de novo e ele inverteu as posições, agora ele estava deitado sobre mim. - Vou te ver amanhã?

- Acredito que não. - sua boca agora estava no meu pescoço. - Estou alguns problemas no Reino.

Jareth já havia tirado o pulôver e agora puxava a minha blusinha, seus beijos descendo do pescoço direto para o meu peito.

- O que acontece no Reino? Estão todos bem? - Jareth beijava meu umbigo e eu começava a ficar com medo do próximo movimento dele.

- Sir Didymus está com problemas na fronteira. - os beijos voltaram para o meu pescoço. - Alguns andarilhos estão tentando invadir o Reino. Vou reforçar a segurança nas fronteiras.

Jareth puxou as alças do sutiã, os dois seios de bicos cor-de-rosa se libertaram e, enquanto Jareth acariciava um, sua boca lambia o outro.

- Quando vou te ver de novo? - puxei-o pelo cabelo, pra tentar ter a atenção dele, mas foi em vão.

- Na quinta, na aula. - ele agora mordiscava o mamilo, me fazendo contorcer toda. - Ou quando você me chamar.

Eu começava a sentir um volume no meu ventre e eu sabia exatamente o que era.

- Jareth, vamos com calma. - falei com senti o volume mais intenso no meu ventre.

Ele não respondeu, apenas pegou a minha mão e a guiou para dentro da calça dele, me fazendo sentir o seu membro duro, soltando um gemido ao meu toque.

- Meus pais, Jareth! - tirei a mão da calça, mas ele não parava de morder e lamber os meus seios.

Gemi um pouco mais alto quando ele mordeu de verdade o meu seio, causando dor mas ao mesmo tempo prazer.

- Sarah! - ouvi a voz do meu pai e seus passos subindo as escadas. - Está tudo bem?

Jareth parecia não se importar com a situação e continuar a me morder e apertar os meus seios.

- Sim, pai! - gritei e puxei Jareth com força pelo cabelo pra ele poder parar. - Foi só a dor de cabeça, já tomei um remédio.

- Ok, querida! - percebi pela voz dele que ele estava mais perto da porta. - Se precisar, é só chamar. Boa noite.

- Boa noite, pai! - gritei de volta e Jareth agora tentava colocar a mão dele por dentro da minha calça.

- Jareth, pare! - puxei a mão dele de volta e ele riu, quase gargalhou na verdade. - Não aqui.

- Mas algum dia?

- Sim, algum dia! Mas não hoje, Jareth!

- Você promete que vai ser minha?

- Se você se controlar, sim!

Ele riu de novo e nos beijamos, seu corpo quente sobre o meu era a melhor sensação do mundo.

Jareth me abraçava com força, daquele jeito que ele fazia no castelo, me segurando firme como se tivesse medo de eu pudesse fugir.

- Vou me controlar, eu prometo. E vou esperar por você, Sarah.

Seus lábios agora já não eram tão gelados. E meu coração acelerou pensando que eu um dia eu poderia ser uma rainha ao lado dele.



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