1. Spirit Fanfics >
  2. You forever(Jenlisa) >
  3. Capítulo 12

História You forever(Jenlisa) - Capítulo 12


Escrita por: Teffy_Manoban

Capítulo 13 - Capítulo 12


Lalisa on

Passei os braços pelo seu corpo enquanto ela dormia. Abracei-a com força, porque jamais que soltá-la. Fiquei olhando para ela, sua boca perfeita entreaberta enquanto respirava suavemente. Estava em paz naquele momento, e eu precisava fazer tudo para que continuasse assim. Não resisti a passar o dedo de leve pelo contorno do seu queixo. Cheguei até a boca e percorri os lábios de formato perfeito, lábios que eram macios, atraentes e imploravam para ser beijados. Não podia deixar de olhar para a mulher a quem dera todo o meu coração. Ela se remexeu entre os lençóis e abriu os olhos. Sorri quando ela olhou para mim com ar inocente.

Jennie-Bom dia-sorriu

-Bom dia amor-sorri beijando sua testa-espero não ter te acordado.

Jennie-Não, não acordou, mas posso perguntar porque está me olhando?-quis saber ela, com seu ar inocente. 

-Estou te olhando porque nunca quero tirar os olhos de você. Porque você é alguém que merece toda a minha atenção, em todas as ocasiões-respondi passando a mão pelo seu rosto.

Ela apertou minha cintura com mais força, encostando a cabeça no meu peito.

Jennie-Eu me sinto segura quando estou com você Lisa. Nunca me senti segura a vida inteira.-sussurrou ela, beijando minha pele.

Fechei os olhos por um momento,porque ela tirava meu fôlego. Nunca sentira que alguém precisava tanto de mim, e ninguém precisara de mim como Jennie. Eu precisava dela como do ar que respirava. Precisava dela como do meu próprio coração batendo para me manter viva.

Ela se aproximou mais de mim, e então tapou seus lábios com a mão. Parecia constrangida por estar com o hálito de quem acabou de acordar, mas eu não me importava. Fiz com que se deitasse de costas e comecei a Beijá-la. Ela me interrompeu e olhou para o relógio, dizendo que, se não saissemos da cama, e ela iriamos nos atrasar. De repente, tive uma ideia melhor. Levantei da cama, e ela mordeu o lábio, olhando para mim, nua em sua frente. Sorri, entendendo a mão para ela.

-Parece que vamos ter que tomar banho juntas para poupar tempo.-disse

Ela se apressou em segurar minha mão, e eu a levei ao banheiro. Abri a torneira de água quente, mas não demais, pois não queria que Jennie desmaiasse de novo. Cuidaria para que isso nunca mais acontecesse. Ela entrou no boxe primeiro e eu a segui. Ficamos paradas, a água escorrendo por nossos corpos,molhando nossas peles. Peguei a esponja macia, o vidro de gel de banho que o hotel disponibilizava para os hóspedes e o abri. Aspirei o aroma de baunilha e estendi o vidro a Jennie, para que o cheirasse também. Ela sorriu, tirando o vidro da minha mão, e despejou um pouco na esponja que eu segurava. Comecei a lavá-la devagar, começando pelos seios,enquanto passava a esponja em circulos suaves ao redor dos mamilos. Ela gemeu e segurou meu membro, alisando-o num vaivém regular. Um gemido escapou do fundo da minha garganta e continuei a lavar cada centímetro do seu torso. Ela tinha me deixado tão excitada e dura que eu precisava dela ali mesmo, naquele exato momento.

Jennie-Lisa, eu preciso de você agora, por favor-ela me implorou. 

Fiz com que se virasse, prendi seus braços na parede do chuveiro e a penetrei lentamente por trás, beijando seu pescoço enquanto me movia dentro dela. Soltei seus braços e aninhei seus seios nas mãos, esfregando-os e apalpando-os, gemidos fundos escapando da minha garganta. Nada era mais sensual do que vê-la encostada na parede do chuveiro. Eu mal podia me controlar. 

-Está pronta Jen?-sussurrei, passando os braços pela sua cintura. 

Ela gemia a cada golpe profundo. 

Jennie-Estou Lisa,goza comigo-pediu. Essas palavras eram tudo que eu precisava ouvir. Avancei mais fundo dentro dela e acabei gozando. O corpo dela estremeceu e eu a abracei com força, nós duas nos abaixamos até o chão do chuveiro e sentando, em puro êxtase. 

Quando conseguimos sair do boxe, continuei no banheiro para escovar os dentes, Jennie foi para o quarto se vestir. Entrei no quarto e a encontrei sentada na beira da cama. Parecia que algo a incomodava. Parei à sua frente, passando a mão pelos seus cabelos molhados. 

-Que foi amor?-perguntei a ela

Ela olhou para mim e sorriu. 

Jennie-Nada, só estou aqui lamentando que não possamos passar mais uma noite neste lindo quarto de hotel. 

Sorri e estendi a mão para ajudá-la a se levantar. 

-Não se preocupe, vai haver muitos quartos de hotel lindos no nosso futuro.- eu estava falando sério. Imaginava um futuro com Jennie. Nunca pensara que fosse possível amar alguém tanto assim. Mantivera o coração fechado por muitos anos, mas agora sabia que fora só porque era ela quem estava destinada a abri-lo. Ela olhou para mim e lágrimas começaram a descer de seus olhos.

-Qual é o problema Jennie? Porque está chorando?-perguntei abraçando-a. 

Jennie-Estou feliz, só isso. Você me fez muito feliz-sussurrou.

-Você também me faz muito feliz, meu amor. Não posso nem te dar uma ideia do quanto-disse, apertando-a, me recusando a soltá-la. Dei um beijo na sua testa e interrompi nosso abraço. Se não saissemos daquele quarto, não iriamos chegar à funerária a tempo. Peguei nossas malas e saímos do hotel.

Estávamos seguindo pela Interestadual, ouvindo as músicas que faziam o estilo ora de uma, ora da outra, quando meu celular tocou. Ele estava no console entre nós. Demos uma olhada nele ao mesmo tempo quando o nome de Irene apareceu na tela. Respirei fundo, porque sabia que Jennie iria fazer perguntas sobre ela, e não estava nem um pouco a fim de discutir minha relação com Irene. Cliquei em "recusar" e me preparei para a pergunta que sabia que Jennie faria. 

Jennie-Quem é ela Lisa?-perguntou desligando o rádio. 

-Sabia que você ia perguntar-disse soltando um suspiro cansado. 

Jennie-Você tem que me falar dela, se quer continuar com a nossa relação.

Seu tom foi calmo, mas autoritário. Peguei sua mão e a levei aos lábios. 

-Não quero falar sobre ela agora,Jennie. Não é nem a hora nem o lugar para isso-não ia estragar nossa viagem falando de Irene. Tinha planejado explicar tudo a ela quando voltássemos para Nova York.

Jennie-Tudo bem, eu espero, e nós conversamos mais tarde. Mas o que quer que você me diga eu aceito, porque agora as coisas mudaram entre nós, e vamos deixar toda a nossa bagagem no passado, não vamos?

Olhei para ela sorrindo. 

-Pode apostar que sim. 

Jennie-Tenho uma pergunta para fazer-disse ela, tirando a embalagem de sua barra de Twix-Denny me contou que você anda diferente desde que me conheceu. 

Revirei os olhos. Porque Denny andava dizendo essas coisas a ela? Eu precisava ter uma conversa com ele 

-Denny não devia dizer essas coisas, mas é verdade. Fiquei intrigada com você no instante em que te vi na minha cozinha. Quando acordei e ouvi alguém fazendo aquela barulheira, desci para gritar com o responsável. Imagine só a minha surpresa quando topei com aquela linda mulher fazendo café. 

Jennie-Sim, mas você gritou comigo por causa das suas regras. 

Dei de ombros 

-Porque achei que tinha levado você para casa da boate. Desculpe.

Ela sorriu, dando um tapa no meu braço. 

-Foi no momento em que você contou o que tinha feito por mim e me deu uma lição de moral que eu soube que não podia deixar você sair da minha vida. E Denny também soube, porque eu não parava de falar de você, sem me dar conta disso. 

Ela riu e se aproximou para dar um beijo no meu rosto, mas, em vez disso, enfiou a barra de Twix na minha boca.

Finalmente chegamos em Michigan, e notei que Jennie se retesou ao ver a placa. Segurei sua mão e dei uma apertadinha nela para indicar que tudo ficaria bem. Sabia que esse lugar não lhe trazia lembranças felizes; ela conhecera mais dor ali do que felicidade. Jennie tirou da bolsa o celular que tocava, e era Camila. Ela o pôs no viva voz e Camila nos contou tudo sobre a noite que passara com Lauren. Jennie não se incomodou com as descrições de Camila, porque já estava acostumada. Embora não fizesse muito tempo que eu conhecera Camila, gostava dela. Tinha uma lingua frouxa como Jennie, e dava para ver por que as duas eram melhores amigas uma da outra. Camila me disse para "viver um pouco e mostrar a Jennie a minha sensualidade". Aproveitei a oportunidade para vingar o episódio no bar do restaurante de frutos do mar. Contei a Camila que já tinha feito isso e que Jennie me levara a fazer coisas com ela que tinham me deixado chocada. A expressão e o sorriso de Jennie ao ouvir isso foram impagáveis. 

Entramos no estacionamento da funerária, e Jennie pôs a mão no meu braço. Eu sabia que isso seria difícil para ela, e só podia imaginar o que ela estava sentindo nesse momento. Saimos do Range Rover, e Jennie respirou fundo. 

Jennie-Foi nessa funerária que fizemos o velório de minha mãe e meu pai-contou, parando diante das portas duplas que levavam ao interior da casa.

Passei o braço pelos seus ombros. 

-Você não tem que fazer isso. Pode ligar para sua prima e dizer a ela que adoeceu, ou algo assim. 

Jennie-Não, é isso que os covardes fazem. Não posso fugir da realidade. Além disso, você está ao meu lado-disse ela. 

Quando entramos, fomos recebidas por Sana, a prima de Jennie. Era uma pena que estivéssemos nos conhecendo nessas circunstâncias. Dei um abraço nela e ofereci meus pêsames. Ela nos levou à sala onde os pais estavam. Abracei Jennie com força quando nos aproximamos dos ataúdes. Imaginei-a nessa mesma sala, diante do ataúde que continha sua mãe. Lágrimas arderam em meus olhos só de pensar nisso. Ela só tinha seis anos de idade na época, e ter que passar por isso era horrível. Embora na época não tivesse contado com ninguém para protegê-la,agora eu estava ali para fazer isso, para compensá-la por toda a dor que experimentara na vida, a partir daquele momento. 

Jennie se ajoelhou diante dos ataúdes e rezou. Fiquei segurando seus ombros para confortá-la. Quando terminamos de prestar nossas homenagen, demos uma volta pela sala, para que Jennie pudesse pôr as notícias em dia com os parentes. Ela parecia estar bem, até o momento em que começamos a ouvir cochichos de pessoas falando sobre ela e seu pai. Jennie ouviu alguém dizer que ela não teria tentado se suicidar se a tivessem tirado do pai. Ficou furiosa e caminhou até eles em passos duros e exibindo as cicatrizes nos seus pulsos bem diante de seus narizes, despejou meia dúzia de desaforos e então disse que, mesmo que a tivessem tirado do pai, isso não teria feito a menor diferença. Fez muito bem em agir assim. Fiquei irritada por ouvir todas aquelas baboseiras sendo ditas, mas Jennie era uma mulher que sabia se defender, e foi o que fez. Não teve a menor vergonha de soltar o verbo. Segurei sua mão, dizendo a ela que aquela gente não valia a pena, e a levei para fora,para se acalmar. 

-Devo dizer que você sabe fazer uma cena direitinho-sorri abraçando-a para levantar seu astral. 

Jennie-Desculpe, não estava mais aguentando. Sabia que isso ia acontecer se eu voltasse-disse encostando o rosto no meu peito

-Tudo bem, você se despediu dos seus tios,pôs algumas pessoas no seu devido lugar e agora podemos ir, a menos que prefira ficar.

Jennie negou com a cabeça e disse que preferia ir embora. 

Entramos no Range Rover e comecei a procurar pelo GPS algum hotel de luxo nas redondezas. Ela riu, sugerindo que eu reservasse um quarto no Atheneum Suite Hotel. Sorri, porque foi o primeiro hotel que apareceu no GPS, por isso reservei a suite presidencial. Em seguida, perguntei a ela aonde queria ir. Sabia que pretendia visitar o túmulo dos pais,mas não sabia se precisava ir a algum outro lugar. Com nossos dedos entrelaçados, ela levou minha mão aos lábios e a beijou. Era uma mulher incrível, e me fazia sentir tão bem.

Paramos na floricultura, e comprei flores para os túmulos de seus pais. Ela ficou zangada comigo por não deixá-la pagar; era o que eu mais apreciava nela. Não me amava pelo meu dinheiro, nunca importara para ela. Preferia comprar as coisas do seu próprio bolso. Eu não me importava, pois pretendia gastar até o último centavo com ela. Jennie valia totalmente a pena, e eu queria dar o mundo a ela.

Ela me levou até onde seus pais estavam enterrados, e preferi me manter a distância para lhe dar privacidade. Ouvi-a falar de mim com eles, e como acreditava que eu faria qualquer coisa por ela. E acreditava que ela faria o mesmo por mim. Sabia que me amava. Embora nenhum de nós já tivesse dito as palavras eu te amo, podia sentir seu amor toda vez que ela olhava para mim, me abraçava, me beijava e fazia amor comigo. Ela tomara conta do meu coração e da minha alma, como eu sabia que faria quando pusera os olhos nela pela primeira vez. Fui até ela, ajudei-a a se levantar da grama e a abracei. 

-Você é jovem demais para ter presenciado a morte tantas vezes,Jennie. Me dói saber que você passou por tudo isso-sussurrei, dando um beijo na sua testa-Nem consigo me imaginar perdendo meus pais, ainda mais tão cedo. Você me surpreende com a sua força, Jennie, porque não sei se teria aguentado as pontas se estivesse no seu lugar.

Ela me soltou e se abaixou para arrancar algumas ervas daninhas que cresciam ao redor dos túmulos.

Jennie-Isso é uma coisa que você decide se vai ou não fazer. Você pode ir em frente e levar a vida mais normal possivel, ou abrir mão da vida e deixar que o sofrimento te consuma. Acredito profundamente no destino, e que Deus levou meu pai para que seu sofrimento acabasse e ele pudesse reencontrar minha mãe.

Essa mulher me assombrava. Sua força e esperança eram incríveis. Eu estava extremamente impressionada com ela, e planejava passar o resto de minha vida mostrando isso a ela. Jennie alisou meus cabelos, passando o dedo pelo meu rosto.

-Você é incrível. Não sei o que fiz para merecer você na minha vida-murmurei, alisando seus longos cabelos loiros. Ela se levantou, passou os braços pelo meu pescoço e me beijou. Peguei-a no colo e a levei para o Range Rover. 

Jennie-O que está fazendo?-perguntou ela, com um sorriso. 

-Levando você para tomar um sorvete-sorri também, e ela encostou a cabeça na curva do meu pescoço. 

Paramos numa sorveteria próxima e compramos duas casquinhas. Sentamos diante uma da outra numa mesa de ferro trabalhado no interior da loja. Ela estava me excitando com o jeito como lambia o sorvete e tinha consciência disso, pois sorria a cada lambida. Ah, aquele sorriso. Eu vivia em estado permanente de excitação na presença de Jennie. E,mesmo na sua ausência, ela continuava comigo, porque eu passava o tempo todo pensando nela. 

-É melhor terminar de tomar logo esse sorvete, porque precisamos ir para o hotel imediatamente-avisei.

Jennie-Por que a pressa, Sra.Manoban? Está antecipando alguma coisa?-ela abriu um sorriso. 

-Você não faz a mais pálida ideia do que estou antecipando, Jennie, mas digamos que tem a ver com uma calcinha sendo arrancada-sussurrei para que ninguém ouvisse.

Ela se levantou depressa, tirou o sorvete da minha mão e o jogou junto com o seu na lata de lixo. Pegou minha mão e me levou para fora da sorveteria.

Jennie-É melhor cumprir a sua promessa, Lisa-sussurrou no meu ouvido antes de entrar no carro.


Notas Finais


Só pra deixar claro,o cabelo da Jennie na capa tá de outra cor,mais ela é loira viu,tava foda achar uma dela com o cabelo loiro e com a Lisa junto.
Era só isso mesmo rsrs


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...