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História You Saved Me - Opposite lives


Escrita por: GSolitaria

Notas do Autor


Genteeeeeeee essa é minha primeira fanfic do Justin. E eu espero muito que vocês gostem e me acompanhem sempre que puderem. Pois isso deixa meu coração aquecido e super alegre ❤️
O apoio de cada uma de vocês é importante para mim e espero de verdade que os favoritos dessa fic cresçam todos os dias.

* Importante *
- Interajam comigo nos comentários
(Isso faz com que eu me sinta mais próxima de cada um de vocês)
- Sejam sinceros em relação a cada capítulos
(Dêem sua opinião construtivas e dicas do que pode estar sendo melhorado.)
- Me sigam aqui no Spirit
(Mas só se realmente quiserem)
- E o mais importante, se divirtam e deixem a imaginação de vocês fluírem.

Bom, é isso Beliebers!
Eu sou um amorzinho e espero alcançar os sentimentos mais profundos de cada um de vocês.
Aproveitem e Boa leitura!! ❤️

Capítulo 1 - Opposite lives


Fanfic / Fanfiction You Saved Me - Opposite lives

*Domingo 22h30 da noite*

Cassidy Price

- EU TE ODEIO!!! - Bati a porta do meu quarto com força e me joguei na cama. 

Eu queria gritar e tirar toda essa raiva que eu estava sentindo. Mas, eu não podia fazer isso. Se não iria começar outra discussão, e eu não estava nem um pouco afim de discutir com ela novamente. Então, eu me levantei e fui até a penteadeira que ficava de frente a minha cama. Abri a gaveta da mesma, e tirei o fundo falso, logo dando a visão de vários gillete que eu escondia ali naquele lugar. Retirei apenas uma e caminhei até o banheiro, trancando a porta em seguida. 

Apoiei minhas mãos na pia, e Encarei-me no espelho. 

— É Cassidy. Aqui estamos novamente. — Olhei fixamente para mim através daquele grande espelho, não me reconhecendo mais, e uma lágrima escorreu do meu olho direito. Ela deslizou até minha bochecha e ali reposou. 

Respirei fundo fechando os olhos e os abrindo novamente. Apoiei meu braço por completo em cima da pia, deixando meu pulso virado para cima, e com a gilete em mãos, deslizei com força sob o mesmo. Em questão de segundos, o corte foi aparecendo e logo o sangue começou a escorrer, sujando todo o meu braço por baixo. Um alivio invadiu cada células do meu corpo, fazendo com que eu me relaxasse por completo. A lágrima que estava repousada sobre minha bochecha, logo tomou seu rumo assim que outra veio de encontro com ela. 

Senti a dor tomar conta de mim, mas não me importei nenhum um pouco com ela. Afinal, é a mesma que me tira de toda essa experiência de vida mal resolvida; É ela que me faz esquecer de toda a culpa que eu carrego desde quando meu pai foi embora. É como se a dor fosse uma das drogas mais forte e viciante do mundo. E eu sou simplesmente viciada nela.

Fiz o mesmo procedimento no outro pulso e deixei que o sangue escorresse por uns minutos no ralo da pia. Eu respirava pesadamente. Os cortes pulsavam de dor e eu fechei meus olhos para poder sentir essa sensação de uma forma bem mais intensa.  Automaticamente outra lágrima escorreu sobre meu rosto, fazendo a intensidade da dor se apoderar de mim mais ainda. 

— Ahhh que sensação maravilhosa. — Esbanjei sussurando ainda de olhos fechados. 

Senti a ardência do corte aumentar cada vez mais, e me apressei para fazer o curativo. Eu não queria que pegasse alguma bactéria ou algo do tipo. Afinal, eu ainda tinha que seguir com a minha vida. Abri a parte debaixo da pia e peguei a maleta de primeiro socorros. Joguei álcool em cima dos dois cortes, sem me preocupar com a dor que iria me causar. E depois eu os cobri, um de cada vez.

Sai do banheiro me sentindo mais leve e calma. Parecia que eu tinha tomado um frasco de calmante inteirinho. Mas, na verdade era apenas o efeito que a dor tinha sobre mim. Ela era o meu maior refúgio, e eu jamais conseguia me ver sem ela. Fui até meu closet e vesti uma blusa de manga cumprida, eu tinha que cobrir todo aquele procedimento, caso contrário mais uma discussão ia acontecer. Minha mãe não podia sonhar com nada disso. Então eu tinha que esconder cada detalhe minimamente. 

Guardei o gilette no mesmo lugar e voltei a me jogar na cama. Fiquei por alguns minutos ali encarando o teto até sentir meus olhos amoleceram e sem pensar duas vezes eu me entreguei aquela escuridão de sempre,  o sono.

[...]

Segunda-feira 06h00am

Justin Bieber

O alarme não parava de tocar, e eu resmunguei assim que meu subconsciente indentificou que eu precisava levantar para mais um dia de trabalho. Abri meus olhos com certa dificuldade, e desativei aquele barulho ensurdecedor. Me espreguicei na cama e levantei-me caminhando até o banheiro. 

Eu precisava de um banho para começar o dia. Então entrei no chuveiro, ligando o mesmo e deixei que a água levasse toda aquela preguiça ralo abaixo. Respirei fundo e entrei de cabeça na água, deixando ela molhar cada fio do meu cabelo. 

Depois de alguns minutos eu terminei meu devido banho, e desliguei o registro logo pegando uma toalha para me secar. A enrolei na cintura e sai do banheiro para poder me trocar, e antes que isso fosse possível. Megan adentrou o meu quarto e assim que me viu sair do banheiro, veio correndo em minha direção. 

— Bom diaaaaa papai!! — Ela disse soltando aquele sorriso aberto mais lindo que só ela sabia dar, e eu o amava completamente. 

— Bom dia princesa. — Peguei-a no colo retribuindo seu lindo sorriso, e depositei um beijo demorado em sua testa. 

Caminhei com ela até minha cama e a coloquei sentada na mesma. Me agachei na sua altura, e ela com sua pequena mãozinha acariciou meu rosto. 

— Você dormiu bem? — Perguntei, e ela assentiu. 

— Que bom, princesa. — Falei me levantando, e caminhei até meu closet para me trocar.

— A liza contou uma história muito legal para mim ontem. — Ela comentou sorrindo enquanto balança seus pés de forma descontraída. 

— E qual foi a história dessa vez? — Abotoei o último botão da minha blusa, e me encarei no espelho que havia no closet. 

— Cinderela. 

Rolei meus olhos para ela dando a entender de que estava dizendo "Denovo essa livro" e ela gargalhou. 

— Você sabe que eu amo cinderela. 

— Sim, meu amor, eu sei. Mas você já decorou esse livro todinho. Não acha que está na hora de aprender outras histórias? — Pego meu relógio de pulso, e o coloco. 

— Mas é que eu preferia que fosse você a me contar essas histórias na hora de dormir. — Disse com a voz tristonha. — Porque você nunca ler historinhas para mim, papai? 

Megan abaixou o olhar, e naquele momento me senti o ser humano mais impuro do mundo, me senti culpado por não estar sendo presente na vida dela. Confesso que antigamente eu costumava ser mais atencioso, mas o trabalho me distanciou dela, e com a falta da Emma era muito mais difícil dar atenção a Megan cem porcento. Eu chegava em casa morto de cansado pelo o dia exaustivo que eu tinha tido no hospital, e sei que isso não é desculpa, só que eu não tinha muito o que fazer. Emma com certeza me mataria se estivesse aqui e soubesse que eu não estou dando a atenção necessária que a nossa princesa precisava.

— Me desculpa, amor. — Me aproximo dela voltando a ficar agachado em sua frente, e pego em sua mãozinha. — Eu prometo ler uma história para você hoje antes de dormir, tudo bem? 

Aquele sorriso imenso voltou a aparecer em seus lábios, e eu sorri de canto vendo-o reaparecer. 

— Ta bom papai! — Ela disse animada. 

Dei-lhe um beijo na bochecha, e voltei a terminar de me arrumar. 

— Já tomou café da manhã? — Pergunte, enquanto eu colocava aqueles sapatos brancos horríveis. 

Ela negou com a cabeça. — Eu queria esperar você.  

— Hoje eu não vou poder tomar café com você, princesa. — Falo um pouco desapontado comigo mesmo, e Megan me olhou triste, aqueles olhinhos cor de mel se encheram de lágrimas e eu senti uma pontada forte no meu peito, realmente dava para se ver que ela sentia minha falta. 

Caminhei até ela após terminar de me vestir e me arrumar, e respirei fundo logo em seguida a peguei em meu colo. 

— Hoje vai ser uma excessão. O papai irá tomar café com você. — Falei e outra vez aquele sorriso que eu era apaixonado tomou seu lindo e angelical rosto fazendo meu coração se aquecer por inteiro. 

— Sério, papai? - Eu assenti com a cabeça, e ela me deu um beijo na bochecha. — Vamos para cozinha, a Liza já preparou tudinho. — Ela falou empolgada, e eu sorri com isso. 

Peguei minha bolsa e coloquei Megan nas costa indo em direção da cozinha fazendo cavalinho com ela. Meg dava risada o tempo todo, e a risada dela era tão contagiosa que eu gargalhava junto.

Chegamos a cozinha e Liza preparava a lancheira da Megan. 

— Bom dia, senhor Bieber. — Ela disse assim que chegamos na cozinha. 

— Bom dia Liza. - Coloquei meg sentada na cadeira e logo me sentei ao seu lado.

A mesa já estava posta com várias coisas gostosas, e minha boca se encheu de água só de olhar toda aquele belezura. Eu realmente estava morrendo de fome. Olhei para a Megan que já atacava seus ovos com bacon e sorri de canto com isso. Me lembrei do tempo em que éramos eu, magan e Emma junto nessa mesma mesa tomando nosso café da manhã. Provavelmente estaríamos fazendo alguma arte já que Emma adorava fazer graça. Ela costumava sujar a ponta do meu nariz com alguma coisa, e depois sujava a de Megan. Sinto tanta falta dos nossos momentos juntos, que confesso que dói tanto só de pensar nessas lembranças da qual nunca mais voltará a acontecer. 

Sorri ao voltar do transe, e percebi que meu trabalho não valia tanto quanto ver o sorriso lindo da minha filha no rosto, e por isso decidi que irei leva-la para escola hoje. Realmente eu nunca havia me atrasado para o trabalho, mas hoje eu estava disposto a fazer isso, afinal, era por um bom motivo. Megan precisava desse tempo comigo de vez enquanto, caso contrário o tempo ia começar a afasta-la de mim, e isso é o que menos quero no momento. 

Terminamos de tomar nosso café, e fomos até o banheiro no andar de baixo mesmo para poder escovar os dentes. Ajudei Megan com a limpeza, e rapidamente estávamos de volta a cozinha. 

— Liza? — A chamei, e ela me encarou com um sorriso fechado enquanto segurava a mochila da Megan. — Você pode ir para casa descansar um pouco se quiser, deixe que eu levo a Megan na escola hoje. — Vi Megan abrir um sorriso sem acreditar no que acabara de ouvir, e eu apenas o retribui da forma mais genuína possível. 

Liza franziu a testa, talvez, um pouco confusa, mas não questionou sobre nada.

— Tudo bem, senhor Bieber. — Concordou. — Mas o senhor não irá se atrasar para o trabalho? — Ela perguntou um pouco acanhada. 

— Não se preocupe com isso. Você está liberada por hoje. — Sorri e ela apenas assentiu. 

— Você vai mesmo me levar na escolinha? - Meg perguntou toda contente. 

— Vou sim, meu amor. — Falei a abraçando. 

— Ebaahh! — Disse animada. 

— E então, está pronta? — Perguntei com um sorriso no rosto. Ela assentiu fortemente com a cabeça, e abriu os braços para que eu a pegasse no colo. Sorri com seu ato de afeto, e assim fiz. 

— Aqui está a mochila dela, senhor Bieber. — Liza disse me entregando a mesma. 

— Obrigada, Liz. — Peguei a mochila de sua mão e comecei a caminhar até a saída. — Tranque tudo quando sair. 

Ela assentiu e logo eu já estava no corredor do prédio. Caminhei até o elevador e apertei o botão do estacionamento. 

— Papai? — Megan me chamou assim que o elevador fechou. 

— Sim. — Respondi a olhando. 

— Podemos ir no seu carro de oncinha? — Ela pediu fazendo biquinho com a boca.

Eu sorri com isso e balancei a cabeça em negação. 

— Não acho que seja uma boa idéia, pequena. 

— Por favor? — Ela fez o gesto com as mãos e eu não tive outra opção a não ser me entregar aos seus pedidos. 

— Tudo bem. 

Ela sorriu enquanto batia palmas e logo o elevador se abriu. Caminhei até o carro de oncinha que ficava bem no fundo do estacionamento, já que eu não costumava usar ele muito e destravei-o. Abri a porta de trás, e coloquei Megan sentada na cadeirinha. Eu tenho quatro carros, e cada um deles tem uma cadeirinha, para evitar o trabalho de ter que ficar colocando e tirando sempre que eu trocasse de carro. Emma no entanto, nunca gostou disso e sempre questionou que era um exagero da minha psrte, mas, no fundo ela concordava que aquilo era bem mais útil. 

Coloquei as bolsa do lado dela e fechei a porta, logo dando a volta no carro e ocupando o banco do motorista. Coloquei o cinto de segurança e olhei para a Meg. 

— Pronta? — Perguntei sorrindo. 

— Simmm!!! — Ela gritou fazendo eu gargalhar. 

Dei partida no carro em direção a escola da Megan que ficava longe do nosso prédio. Diria que uns 30 à 40 minutos. Se isso ia fazer eu chegar super atrasado no trabalho? Claro que sim. E eu estava me importando com isso? Claro que não. 

Continuei dirigindo e Megan admirava cada canto que passávamos. Eu estava feliz com isso. Já tinha muito tempo em que eu não a levava para escola, e isso acabou me trazendo bastante lembranças. Principalmente de quando Emma estava presente em todos os momentos. 

Eu sentia falta dela. Emma sempre fará parte de todos os momentos da nossas vida, mesmo que ela não esteja mais presente aqui conosco. Sim, a partida dela causou um enorme sofrimento, tanto para mim, quanto para Megan. Mas, eu entendia o porquê que ela teve que partir. Ela estava sofrendo muito por conta daquele câncer maltido, e por um lado foi melhor assim. 

Eu e ela vivia naquele hospital, além de cuidar dela em casa. Eu passava a maioria do meu tempo cuidando dela no hospital também. Eu havia me encarregado de cuidar do caso dela, já que essa era minha função e ela era minha mulher. Eu tive esperança por ela, até seu último suspiro de vida. Mas, não pude evitar sua partida, a partida mais dolorosa de toda a minha vida...

Meu celular começou a tocar me tirando do transe e eu olhei no visor para ver de quem se tratava. 

— Atender telefone. — Eu falei alto. E a assistência do carro fez o serviço por mim.

— Bieber? — Meu chefe chamou-me do outro lado.

— Sim. — Respondi enquanto prestava atenção na estrada. 

— Onde você está? Precisamos de você aqui no hospital urgente. — Sua voz saiu desesperada, e por isso uma preocupação começou a me invadir.

— Eu não posso, doutor Evans. Estou levando minha menina à escola. — Falei explicando o porquê do meu atraso. 

— Bieber, eu entendo. Mas, você precisa correr para cá AGORAAA! — Ele alterou um pouco a voz.

— É muito grave assim? — Perguntei franzindo a testa. 

— Acredite, é muito pior do que isso. — Senti a preocupação tomar sua voz e automaticamente eu desviei o caminho e comecei a dirigir em direção ao hospital. Eu sabia que alguma coisa de ruim estava acontecendo, a voz do Evans me deixava claro isso. 

— Tudo bem. Estou a caminho. — Falei e ele apenas desligou, sem dizer absolutamente mais nada. Olhei para Meg que me olhava um pouco assustada e eu sorri tentando tranquilizar. 

— Você vai ir pro trabalho com o papai, amor. Tudo bem? — Falei com a voz doce. 

— Eu não vou mais para a escola? 

— Não. 

Ela sorriu e eu franzi a testa. 

— Hoje é o melhor dia da minha vida. — Ela mais uma vez soou empolgada e eu ri com isso. 

A preocupação do que poderia estar acontecendo lá no hospital, começou a invadir minha mente e eu tentei correr o mais rápido que podia para chegar à tempo. Eu só não estava correndo mais rápido, pois Megan estava no carro comigo, e eu tinha medo por ela...

[...]



Notas Finais


Estão gostando???
Comentemmmmm bastante por favor ❤️

Obs: Só irei continuar se tiver pelo menos um comentário, caso contrário irei começar a achar na possibilidade do capítulo está uma bosta. Então por favor, façam esse favorzinho para mim ❤️🙏


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