- Nossa Mila, que cara é essa? – tinha acabado de chegar na escola 5 dias depois que a Lauren apareceu em casa, eu fingi que estava tudo bem, mas iria investigar até descobrir tudo o que Lauren tinha feito com a Alexa, só de pensar nelas me traindo, com Lauren enfiando meu pênis na buceta daquela menina, me dava ânsia.
- A única que eu tenho Chee. – a abracei e fiquei escorada em seu corpo.
- Aff, não sou cabide, olha lá sua namorada chegou, se escora nela. – me empurrou e eu abri um bico.
- Oi amor. – Lauren me abraçou por trás e deu um beijo no meu pescoço.
- Oi Lo. Ta de perfume novo? – Lauren estava cheirando a puta, meu radar detectava.
- Não, deve ser impressão sua. – mentirosa desgraçada, gostosa filha da puta.
- Entendi, vamos pra aula amor. – tava difícil fingir que nada estava estranho, mas só assim não levantaria suspeitas de que eu estava de olho.
- Vamos paixão. – me deu um selinho e fomos pra aula.
As aulas pareciam tranquilas, mas uma coisa me tirou do sério, Lauren não saia do celular.
- Amor, presta atenção que isso cai na prova. – falei olhando pro lado e Lauren assentiu guardando o celular. Ai mas que vontade de dar na cara dela.
Depois disso, ocorreu tudo normal, fiquei colada nela o tempo inteiro, nem vi sombra de Alexa, ainda bem.
- Você vai lá em casa hoje Lo? – perguntei pra ela entrelaçando meus braços em seu pescoço.
- Hoje não dá Camz, é sexta e eu tenho que ajudar meu pai a cortar a grama do quintal. – mentia mal pra caralho.
- Hum, ok. – digo e dou um selinho indo até o ponto de ônibus.
- Não fica brava Camz. – me abraçou de lado.
- Não estou Lo, fica tranquila. – ela pareceu acreditar e entramos no ônibus quando ele chegou. Lauren desceu antes e eu logo depois na minha casa.
Entrei batendo porta de tão nervosa, acabei assustando o gato, que foi parar na cortina da sala.
- Meu deus, ta tendo um furacão aqui? – minha mãe apareceu do banheiro. – Que ta acontecendo filha?
- A Lauren mãe, ela está mentindo pra mim. – comecei a chorar e minha mãe me abraçou.
- Calma filha, deve ser só a pressão de entrar numa faculdade, tenha paciência.
- Eu acho que ela ta entrando em outro lugar mãe. – chorei mais ainda.
- Que lugar filha? – minha mãe afagava meus cabelos.
- Não c-consigo f-falar. – a abracei apertado.
- Calma bebê, vou preparar um bolo de banana pra te dar um animo.
- Isso não vai mudar o que estou sentindo.
- Então não preciso fazer.
- Faz sim, eu to triste, mas eu faço o sacrifício de comer. – minha mãe riu e foi pra cozinha.
Subi até meu quarto e deitei na cama, lembrei dos meus momentos com Lauren nessa cama, o nosso sexo, a bunda branca dela, o seu cipó fudendo minhas tetas, ah, que lembranças lindas. Fiquei divagando até meu celular apitar.
Milaaaaa, a Mani me contou que ouviu uma conversa muito estranha da Lauren com uma menina, elas combinaram de se encontrar amanhã, as 5 da tarde nesse endereço. [anexo]. Acho bom vc ir conferir. Bjos. D.J.
Dinah tinha me enviado essa mensagem e meu sangue ferveu, era amanhã que eu castrava a Lauren. Eu estava com sangue nos olhos, me deu até um enjoo de tarde, por conta do nervosismo.
A noite passou arrastada, não sai do quarto, Lauren mandava mensagens fofas e eu as respondia com mil corações, mal sabe ela que eu ia mata-la amanhã.
Acordo no sábado e desço as escadas, o pessoal de casa estava cochichando pelos cantos e eu já estava me irritando.
- Mas que tanto cochicho é esse? – falei brava enquanto entrava na sala.
- Nada filha, só que temos um compromisso hoje a tarde. – meu pai falou e minha mãe assentiu, eles estavam muito estranhos.
- Hum, que compromisso?
- Coisa do trabalho. – meu pai deu um sorriso contido.
- Ok, cadê Sofi? – pergunto notando a ausência de minha irmã.
- Ta na casa da namorada, deve ta dando mais que chuchu na cerca. – minha mãe falou e meu pai arregalou os olhos. – Querido, você acha que elas estão fazendo croxe por acaso? – essa família só tem louco, tenho pena de quando eu ter filho, já vai nascer traumatizado.
Meus pais saíram depois do almoço e eu fui me aprontar pro flagrante que eu ia fazer. Coloquei roupas pretas, pra dar um disfarce e uma peruca loira que encontrei em casa. Deu 20 pras 5, liguei pra um táxi que logo chegou, falei o endereço e em 15 minutos já estava lá.
Era um galpão, até que bonito, parecia um rancho no meio da cidade. Estava tudo muito quieto. Paguei o motorista e fui até a porta da entrada. Respirei fundo e abri, meu queixo foi parar no piso gelado, o lugar estava todo decorado de flores, magnólias pra ser mais exato, luzes estavam decorando o lugar, tinha algumas mesas enfeitadas. Um lustre enorme no teto e pétalas de rosa no chão. Eu estava tão impressionada que nem reparei nas pessoas que estavam lá.
- Oi Camz. – Lauren estava vestida de social, com um terninho super chique e com uma magnólia na mão. – Você pintou o cabelo? – ela riu e eu corei diante das pessoas, tirei rapidamente minha peruca e a olhei ao redor, estavam todos ali, minhas amigas, meus pais, os pais de Lauren, seus tios e primos e até Shay e Ashley, mas uma atraiu minha atenção, Alexa estava do lado de uma menina, estavam abraçadas e olhando pra mim felizes. Eu estava mais perdida do que cego em tiroteio.
- O q-que é isso Lauren? – perguntei gaguejando.
- Isso Camz, sou eu expressando o quanto eu te amo. Eu não sou muito boa com palavras, mas vou falar. – deu um sorrisinho envergonhada e prosseguiu. – Eu tive a sorte de ter ganhado a sua amizade quando erámos pequenas, eu agradeço por eu ter caído feio e você ter me ajudado a levantar da bicicleta. – ela estava contando o dia em que nos conhecemos. – Eu chorei muito naquele dia, mas valeu a pena, porque Deus colocou você em meu caminho, agradeço a ele sempre. – meus olhos estavam marejados já e Lauren não estava diferente.
- L-Lauren.
- Camz, eu te amo, sempre te amei, desde o segundo em que eu te vi. Eu nunca te trai, Alexa é uma grande amiga que me ajudou a montar tudo isso, a mãe dela é dona desse lugar e ela me ajudou com as flores. Eu não sei o que será de nós daqui pra frente na nossa vida, mas eu sei que quero você em cada segundo dela. – meus olhos transbordavam, os convidados não estavam diferente. – Não precisa ser já, não precisa ser daqui um ano ou dois, sei que somos jovens, mas Camz, você aceita, eu Lauren Jauregui, pra ser sua esposa eternamente? – Lauren se aproximou, me deu a magnólia e ficou de joelhos, tirando uma caixinha do bolso.
- Lauren, m-meu deus. – coloquei minhas mãos na boca. Ela abriu e tinha dois anéis de noivados.
- E ai gatinha, vamo fecha? – ela riu e eu ri me jogando em seus braços, acabamos caindo e o pessoal estavam chorando e dando risada.
- Você me enganou sua desgraçada. – dei tapas nela e ela ria da minha cara.
- Ah para vai, foi legal te ver possessa de ciúmes. – me levantei e ela levantou junto. – Tira esse bico lindinha. – ela mordeu meu pescoço fazendo cocegas.
- Hum, eu aceito. – ela ficou na minha frente com seus olhos brilhando.
- Sério? – ela disse animada.
- Sim Lo, eu te amo e não consigo imaginar minha vida ao lado de outra pessoa a não ser você. – ela então me beijou apaixonadamente.
- VIVA AS NOIVAS. – o pessoal gritou e começaram a se servir, tinha uns garçons servindo bebidas e aperitivos.
- Você não existe sabia. – fiquei abraçada a ela.
- Existo pra te fazer feliz. – Lauren fazia um cafuné na minha cabeça. – Eu te amo.
- Eu te amo Lauren. – peguei as alianças e coloquei em sua mão, ela colocou na minha.
- Tem o nome da música do Tarzan e nossos nomes gravados. – era isso, eu não podia estar mais feliz na vida, Lauren era o grande amor da minha vida.
- Lauren. – a olhei sorrindo. – Eita. – senti um negócio subindo.
- Camz, o que houve? – empurrei ela e vomitei no chão.
- Jesus, minha filha. – minha mãe foi me ajudar junto com Lauren.
- Ta tudo bem, já passou. – minha mãe chamou o garçom pra limpar. – To tendo alguns enjoos, acho que alguma comida ta me fazendo mal. – coloquei minha mão na barriga.
- Mila, sua menstruação ta em dia? – tia Gretchen perguntou.
- Ainda não ta na época de vim. – estranhei a pergunta.
- Camz, nos transamos sem camisinha. – Lauren me olhava apreensiva.
- Não tem problema, eu tomo anticoncepcional.
- Qual? – minha mãe pergunta.
- Aquele do frasco laranja. – digo e minha mãe arregala os olhos.
- Minha filha, aquele é o remédio de hemorroida do seu pai. – arregalei meus olhos e meu pai se escondeu atrás de um vaso de flores.
- O QUE? – comecei a tremer e Lauren me segurou.
- Eu vou ser titia. – Sofi gritou animada.
- Isso é p-possivel? – olhei pra Lauren e ela assentiu pálida. – Oh merda, eu posso estar grávida. – olhei pra Lauren. – Maldito cipó.
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