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História Young Busan - Diário do Jeongguk 2017.05.01


Escrita por: LehMin

Notas do Autor


OI MEUS AMORES (*-*)
Primeiramente, eu queria agradecer muito, muito mesmo a todos vocês que estão dando todo esse amor a Young Busan com apenas um capítulo. Eu realmente me sinto muito feliz!
Obrigado por todos os elogios, por todos os favoritos e por todos os comentários que fizeram de mim uma pessoa feliz :D
Vocês são uns amores ♡
Queria que vocês prestassem atenção nas datas em que o Jeongguk escreve em seu diário, isso é importante para vocês não acharem que tudo está sendo rápido demais, ok?!
E sim, eu fiz outro banner para os capítulos porque aquele outro a anta aqui fez o favor de apagar sem querer :’)
Mas até que esse ficou melhor djsjsjsk

Então é isso, boa leitura e espero que gostem♥

Capítulo 2 - Diário do Jeongguk 2017.05.01


Fanfic / Fanfiction Young Busan - Diário do Jeongguk 2017.05.01

 

 

 

Diário do Jeongguk 2017.05.01

 

Estou escrevendo as escondidas enquanto o Jimin não volta. Não que eu esteja com medo dele, claro! Eu só prefiro assim.

No outro dia, no dia primeiro de abril, o Jimin disse que iríamos nos mudar — não, não era pegadinha do dia da mentira, nós realmente iríamos! — não para outro bairro e nem para outra cidade, mas sim, para outro estado. Eu adorei a idéia! Porque, por mais que eu não quisesse, estar ali me fazia lembrar do primeiro pior dia da minha vida. E então quando o Jimin dizia "esse vamos levar”, enquanto apontava para um móvel e também dizia “esse não vamos levar” enquanto apontava para outro, eu apenas concordava. Por mim, nós levaríamos tudo e também levaríamos nada. Eu não estava me importando com aquilo! Eu só queria imaginar como seria ter uma vida nova com o Jimin, em uma casa nova, em um lugar novo, com novas pessoas, com tudo novo. Eu estava maravilhado com aquela idéia e por isso, naquele mesmo dia pedi demissão do trabalho. Hesitei em passar na casa dos meus pais para me despedir, eles haviam me dito que a partir do momento em que eu saísse da casa deles para ir até o batalhão, não era para eu voltar ali nunca mais, mas, mesmo assim eu fui, porque provavelmente eu definitivamente não voltaria mais ali.

Fui recebido como imaginei. Na ignorância, mas apesar disso, consegui dizer que estava saindo do estado com Jimin. Naquele dia, meu pai pensou que tinha tirado meu respeito e minha dignidade, ele só não sabia que Jimin já tinha feito aquilo!

E então, não mais que uma semana depois, nós nos mudamos. Rápido assim. Jimin tinha dinheiro guardado, dinheiro esse que eu não fazia idéia da existência, mas eu tinha quase certeza de que foi seu pai que havia dado. O pai dele é rico! Lhe deu dinheiro o suficiente para comprar a casa na qual o Jimin parecia já ter escolhido, assim como o lugar em que moraríamos. Ele comprou nossa casa em Ilsandong-gu. Chegamos lá onde ele pagou tudo antes e durante a viagem. Me perguntava se foi o pai dele que realmente havia dado todo aquele dinheiro, mas sinceramente, eu não estava me preocupando com isso, claro que não! Porque caramba, nós tínhamos uma casa maravilhosa, em frente a um lago maravilhoso e em uma cidade maravilhosa, faz idéia de o quanto eu estava feliz? Teríamos uma vida perfeita, como sempre foi e não teria mais nenhum pior dia para mudar isso!

Pelo menos foi isso que eu pensei. Sim, eu estava enganado! Logo nos primeiros dias, percebi que algo estava errado. Jimin não falava mais manhoso quando queria algo e eu sei, isso é normal! Sabia que o exército iria o amadurecer e ele não seria a mesma criança de sempre. Mas também ele não era mais carinhoso e então, uma série de coisas começaram a acontecer. Ele passou a ser curto, firme e grosso, me dizia não para tudo. Havia se passado cinco dias que estávamos morando ali, mas nenhum de nós tínhamos colocado os pés para fora daqui desde que entramos. Jimin não queria, Jimin não deixava! Nós sentávamos na poltrona perto da lareira, eu no colo dele, cada um com sua xícara de café, enquanto ele contava com fervor e um desejo ardente nos olhos seus dias de treino e batalha nos campos. Ele sempre pulava suas histórias para a parte em que ele dizia que mais gostava, que era quando alguém morria ou quando ele matava alguém. Inicialmente eu ri, por ele parecer tão sádico e ele ria junto comigo enquanto dizia “louco, não é?!” e eu concordava.

Poucas noites depois, ainda podendo andar somente pelas extremidades da casa de Ilsandong-gu. Jimin parou de ler um livro e me encarou, me observou e me estudou por longos minutos, me rendi a vontade e perguntei o que havia e ele respondeu: ”É que faz muito tempo que eu não vejo sangue! ”. Se fosse dias antes eu iria ri. Iria porque acharia ele sádico e psicopata. Mas, naquele dia eu não ri, porque sabia que ele estava sendo sádico e psicopata. Então ele riu ”Jeon, eu não vou tirar sangue de você! 

 Me alivie e subi para nosso quarto. Eu ainda tinha o sentimento de querer rir daquilo. Mas Jimin parecia não estar apenas se divertindo com aquilo, ele parecia ter se transformado aquilo e o fato de ele não me deixar sair e nem sair daqui, começava a me assustar. Eu tinha um pouco de medo dele, mas era só por alguns segundos. Ele era frio sim, ele era grosso sim, mas ele só estava sendo um Jimin com características novas. Ele ainda me acordava com beijos, fazia comida para a gente e vez ou outra dizia que me amava. Então eu estava feliz! Mesmo me sentindo preso eu estava feliz, porquê quando ele achava algo muito engraçado, ele gargalhava feito uma criança e eu não tenho palavras para explicar o quanto eu amo isso.

Duas noites após, Jimin tomou banho e começou a se arrumar. Me alegrei, ele finalmente iria parar com a paranóia de me manter preso só para dizer ao seu subconsciente que tinha alguém sobre sua posse. Mas, de novo, eu me enganei! Ele iria sair sozinho! Disse que a comida estava acabando, precisava comprar mais e que iria demorar a voltar. Eu não protestei contra aquilo, já tinha usado todas as minhas manhas e encantos para nós sairmos juntos e ele recusou todas elas quando antes dizia sim na primeira tentativa. Eu apenas o observei sair e trancar a porta. Quis chorar. Aquilo tudo era totalmente o contrário da vida que eu tinha imaginado para nós. Não conseguia ver um futuro feliz saindo dali, um dia eu iria me cansar daquilo e o Jimin iria continuar me prendendo, iria continuar sendo curto e o grosso, iria continuar falando como um psicopata.

Não sabia eu, que dias adiante eu iria preferi que ele falasse como psicopata do que agisse como um. Não foi o pior dia da minha vida, porque nenhum outro vai superar aquele, mas, foi o mais assustador! Agora eu penso que ao invés de criar o “Diário do Jeongguk” eu deveria criar “Os piores dias de Jeongguk”, ou então “Os dias mais assustadores de Jeongguk”, ou então os três, virariam livros, eu os lançariam e eu seria “Jeon Jeongguk, o escritor que vive com um psicopata” daria certo! Eu leria algo assim! Merda, já estou mudando o foco de novo, não dou para ser escritor dessa forma! Voltando ao dia mais assustador da minha vida com o Jimin. Ele havia saído e voltado de madrugada, de novo! Estava bêbado. Abriu a porta de casa de forma tão barulhenta que eu acordei, percebendo que havia dormido no sofá. Ele estava parado na porta, as luzes da casa estavam todas apagadas, então eu só via suas curvas através da luz do poste na rua. O chamei. O fato de ele estar parado e calado ali, me fez pensar que estava sonhando, então ele disse ”eu trouxe um presente” a voz pouco embolada, mas firme. Seu corpo se virou e ele caminhou de volta até o carro. Me deitei de volta no sofá, me enrolei e o esperei, então, quando eu estava quase dormindo de novo, ouvi um barulho de algo se chocando contra a madeira da porta, olhei para a mesma e olhei de novo, então cocei os olhos e olhei novamente. Não estava vendo errado, Jimin realmente estava arrastando desajeitadamente um homem desacordado no chão! Eu entrei em pânico. “Não fique ai parado, me ajude” foi o que ele disse. Agora eu acho que também sou um psicopata, porque mesmo tremendo e com medo, eu corri até ele, peguei no braço do homem o qual Jimin não segurava, o puxei para dentro, tranquei a porta e acendi a luz depois "você é um bom garoto Jeon!”. Meus olhos arregalados não saiam do homem no chão. Eu tinha um corpo trêmulo, umas mãos geladas, um coração acelerado e milhões de perguntas para fazer. “Ele é bonito” foi o que eu disse quando tentei perguntar algo. Jimin concordou. “Ele está morto?” Uma pergunta saiu. Jimin negou. “Temos que levar ele para o andar de cima, antes que ele acorde

"Eu não vou fazer isso Jimin! Onde você encontrou esse homem? E o que você vai fazer com ele?” Ele não respondeu. Apenas pegou com certa dificuldade devido a embriaguez o homem no braço e começou a o levar para cima.

Eu o achei na estrada quando estava voltando para casa e dei uma pedrada na cabeça dele, relaxa, não sangrou!” Assim mesmo, nessa simplicidade, foi exatamente o que ele disse! E então, eu fui atrás dele.

Você o quê? Você enlouqueceu? Por que você fez isso? Como pode chamar isso de presente? O que você vai fazer com esse homem? Já pensou que a família dele pode estar o procurando agora mesmo? Por que está amarrando ele? Jimin, por que você está o amordaçando? O que está acontecendo aqui? Nosso quarto virou um cativeiro?”

Nosso quarto virou um cativeiro desde o primeiro dia em que você pisou aqui!” A única pergunta que ele me respondeu e afirmou estar me mantendo em cárcere privado. Não era novidade para mim, mas, ouvi isso dele me gerou pânico, mas do que eu estava sentindo, minha cabeça explodia, meu estômago revirava, eu juro que estava suando frio e me sentindo tonto e então, eu vomitei. “Acostume-se”. Foi o que Jimin disse antes de eu correr para o banheiro e me trancar lá.Eu não sabia se tinha corrido para o banheiro para vomitar no sanitário ou para me proteger do Jimin. Talvez os dois.

Eu nunca havia dormido em um banheiro antes. Mas tudo que me vem acontecendo, eu nunca tinha feito, nem visto, por exemplo, eu nunca abri uma porta e vi um homem sentado e amarrado em uma cadeira vermelha de sangue seu, o chão uma enorme poça de sangue, que pingava e escorria pelo corpo morto com cortes profundos por toda a carne. Naquela hora, somente naquela hora, eu percebi e aceitei que a pior coisa da minha vida foi ter me mudado com o Jimin, fazendo meus pais me odiarem por isso. “Eu queria limpar antes que você acordasse, mas você acordou primeiro que eu, me desculpa” me assustei quando ouvi a voz de Jimin que estava deitado na cama. Eu chorei, chorei e gritei. Jimin veio até mim e me abraçou, então eu o bati, bati muito, ele deixou! Horas depois, ele estava com a boca e o olho direito um pouco inchado. Nós não nos falamos um com o outro o dia todo. Eu estava aterrorizado, a cena que eu havia visto quando sai do banheiro parecia ter se fixado nos meus olhos e era a única coisa que eu podia ver! O mais duro era aceitar que foi o Jimin que tinha feito aquilo, o meu bebê havia tirado a vida de alguém sem se importar o quanto ele precisava viver, o quanto as pessoas precisavam dele e ele fez isso de uma forma tão cruel, tão desumana, que eu me perguntava, quem era esse Jimin embaixo do mesmo teto que eu?

Eu mereci” o ouvi dizer, sentia um bolo se formar em minha garganta “e vou merecer ainda mais!” e então, eu chorei de novo.O Jimin que eu conhecia não mataria nem uma mosca, o Jimin que eu amava não mataria nem uma formiga. O Jimin que eu conheço hoje, não só corta, mas também mata meus sonhos, minha felicidade, me mata e mata pessoas.

Aquele ato dele se tornou diário! Ele leva as pessoas para nossa casa e as matava vagarosamente com o que tinha, facas, tesouras, alicates e se deliciava com isso. Me obrigava a ver, me obrigava a ouvir os agouros abafados e desesperados das pessoas me implorando ajuda e eu só podia chorar, porque para fazê-lo parar, eu teria de o matar e eu nunca faria isso!

Então, eu fui ficando doente, eu gosto de dizer ficando doente para não dizer enlouquecendo. A cada dia, eu me perdia mais. Eu não era calmo, eu não era feliz, me tornei nervoso, me tornei alguém que tremia e vivia assustado o tempo todo! Me tornei alguém que cuidava dos ferimentos do Jimin que eu mesmo fazia quando desesperado, me tornei alguém que costurava os cortes das pessoas antes do Jimin sair para dar um fim nos seus corpos, me tornei alguém que limpava o sangue do quarto e depois iria dormir abraçado com o Jimin.

E então, em um belo e repetitivo dia, Jimin chegou em casa com uma criança. Eu ri dizendo “Não vou limpar esse sangue puro! ” e ele disse “Tudo bem, eu não vou o matar!“ eu ainda tinha uma parte sã no meu cérebro que me permitia refletir sobre aquilo e então, depois de meses, eu senti meu corpo estremecer novamente. “Jimin, o que você vai fazer? ” Ele me olhou surpreso, talvez por perceber minha voz trêmula e começou a subir as escadas. “Não vou o estuprar, se é o que está pensando. ” O mínimo de juízo que eu ainda tinha me permitiu sentir alívio. Se ele não iria o matar e nem o estuprar o que faria então? Não poderíamos ficar com uma criança sequestrada, seria perigoso demais. “Você vai o matar, lhe concedo essa honra”.

Eu sei que não devia, mas eu ri, ri ouvindo Jimin rir e dizer “Jeon, a loucura está lhe subindo a cabeça

Por que você já não me matou” Perguntei o seguindo até o red bedroom, o nomeei assim por claros motivos.

Porque eu te amo, seu louco!” Não gostava quando ele me chamava de louco, porque eu realmente estava ficando, e ele sabia disso, mas mesmo assim, apontava minha falta de juízo sempre que podia. Mas ele também sabia que no começo eu não gostava nada daquilo. No começo não porque agora eu gosto, mas sim porque agora não faz mais diferença. Sei que eu poderia não estar ali, sei que eu tive e tenho várias chances de fugir, sei que eu poderia muito bem gritar por ajuda as pessoas que eu via passar pela janela do quarto de cima. Mas, qual seria o meu fim se eu mesmo por muitas vezes por vontade própria trancava todas as portas e janelas, e ainda entregava as chaves a ele? Eu não queria sair! Me tornei um verdadeiro louco, psicopata e sedento pela presença horripilante de Jimin. Lá fora não tinha Jimin, mas aqui dentro tinha! E eu estaria onde somente ele estivesse. “Tudo bem, eu vou para o inferno mesmo!” Disse enquanto amarrava a criança amordaçada na cadeira.

 

 

 


Notas Finais


◇Perdoem qualquer erro de digitação◇

Então é isso!
Eu disse que as coisas a partir do segundo capítulo iria começar a ficar diferentes!
Por favor não me matem, continuem me dando amor, eu amo vocês♡
É a primeira vez que eu escrevo algo do tipo então... não me atirem pedras, eu juro que vou melhorar!
Espero de verdade que vocês tenham gostado♥



□■□■□■□■□■

Irei deixar aqui a sinopse e o link da minha long YoonSeok “We Live For This Love” espero de coração que vocês também dêem amor a ela! ^-^


SINOPSE:

Mesmo que você seja o único certo na história, às vezes o melhor a se fazer é baixar a guarda, a tempestade passará, então deixe para resolver as coisas na garoa." _ Jung Hoseok.

Dois adolescentes, com vidas pacatas e personalidades totalmente diferentes! Depois de tanta rejeições de si próprios pelos seus sentimentos adquiridos, resolvem se renderem e se entregarem a uma nova vida, uma nova ou talvez primeira paixão, um novo ou talvez primeiro amor.


["Eu voltei para segurar sua mão de novo, só não imaginava que isso aconteceria!"]



LINK: https://spiritfanfics.com/historia/we-live-for-this-love-5995478


Espero vocês lá, beijos de trevas coloridas e até a próxima ~ ♡♥♡


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