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História Your Heart - Vkook II Taekook - - Confuso -


Escrita por: Sweet_Kpopper

Notas do Autor


Boa Leitura! ^^

Capítulo 17 - - Confuso -


Fanfic / Fanfiction Your Heart - Vkook II Taekook - - Confuso -

“Tudo complicado, pensamentos confusos... E o coração ainda estúpido.”Ludmille

Taehyung P.O.V’s

Acordei com uma faixa de luz batendo contra o vidro da janela, apesar de não ser suficiente para aquecer a casa, aquele pouco de sol foi o bastante para iluminar boa parte dos cômodos. Conseguia sentir os braços do mais velho ao redor de minha cintura, e meu corpo sendo aquecido levemente pelo dele. Ficar até tarde na cama nunca foi tão confortável quanto parece agora. Ali estava o aconchego que não sinto há muito tempo, sem dizer a sensação de segurança de estar sendo protegido por alguém.

Jungkook continua a dormir feito um gatinho ao meu lado, pode até ter vinte e sete anos, mas suas características continuam sendo tão fofas e joviais quando as de alguns garotos da minha idade. Bom, devemos creditar parte disso à sua genética maravilhosa, algo como ter parado no tempo, quanto mais velho, mais belo se parece. Então lhe dei um pouco de carinho, passei uma das mãos levemente por sua bochecha, e vi um pequeno sorriso se formar em seu rosto angelical. Sua pele macia, contrastava perfeitamente aos fios negros bagunçados em sua cabeça.

Se eu pudesse escolher não levantar, simplesmente jamais sairia daquela cama. Seus abraços são os mais aconchegantes ao quais estive. Me aninhei ali, contra seu peitoral, onde senti o cheiro que emanava de sua pele, o perfume que tanto completa os meus dias. Então uma de suas mãos foi direcionada aos meus cabelos, local que meu namorado deixou uma leve carícia. Senti leves beijos em meu pescoço, algo calmo e apaixonado, e que logo foram subindo por meu maxilar até parar em meus lábios. Jungkook me puxou calmante para seu colo, sem quebrar aquele beijo me sentei ali e me deixei ser guiado por ele.

– Hum... Bom dia, baby. – Jungkook sussurrou. Sua voz saiu rouca, fazendo todos os pelos de meu corpo arrepiarem.

– Bom dia, Kook. – respondi voltando a abraçá-lo. – Queria ficar deitado o dia todo, mas preciso voltar para casa.

– Eu entendo. – disse ele deixando uma expressão triste em evidência. – Teremos mais oportunidades como essa.

– Eu amei nossa noite, Kook. – selei seus lábios no momento em que meu namorado voltou a sorrir. – Quero dizer, amei a forma que a encerramos.

– Podemos repetir a dose em meu apartamento, o que acha? – o mais velho sugeriu, mantendo uma das mãos carinhosamente em meu queixo.

– Será um prazer. É só me dizer o dia e a hora. – voltei a sorrir, logo deixando alguns beijos em seu pescoço. – Sempre estarei preparado para você.

Tivemos que nos levantar, e acabamos por tomar banho juntos, aproveitando mais alguns minutos trocando carícias e beijos. Logo ouvimos alguém bater na porta, JungHyun nos apressando para retornar para Seul. Nem sequer sabia que desculpa daria a minha mãe após fugir pela madrugada. No entanto, antes de me levarem para casa, passamos em uma cafeteria para repor as energias. Jungkook estava faminto, provavelmente culpa da noite atarefada, sem mencionar os momentos complicados que meu namorado vivenciou antes disso.

Me deixaram a poucos metros de casa, mas seguro já que ainda estamos a procura de como contar aos meus pais sobre nosso relacionamento. Está aí algo que me causa medo, sei que sou maior de idade e respondo por meus atos, porém, quando nos conhecemos eu ainda tinha dezessete anos. Apesar de nossa relação ter iniciado após minha maioridade, sei bem que meu pai pode alegar que fui persuadido a corresponder. Senhor Kim nunca foi com a cara do meu médico, ainda não perdoou suas atitudes arrogante, no entanto, se vê obrigado a tolerá-lo por ter salvado minha vida duas vezes. Se contar a eles de qualquer maneira, há uma chance enorme de que a situação saía do controle.

Jungkook será o mais prejudicado, sua carreira pode sofrer um impacto enorme. Meu pai não mediria esforços para afundá-lo, todo somado a péssima impressão que tem de meu namorado. Apesar de ter me salvado algumas vezes, doutor Jeon acabou usando sua ironia e tocando um ponto sensível dos mais velhos. Tudo o que pude fazer é pedi-lo um tempo, hyung até disse que quer correr o risco de enfrentá-lo, porém, preciso preparar o terreno com algumas possibilidades, dar um pouco de corda para ver até onde se estica o problema.

Quando cheguei em casa, por sorte meus pais ainda estavam dormindo, o que me possibilitou de passar direto para meu quarto, e aproveitar que não tinham descoberto minha fuga. Coloquei um pijama, exatamente a roupa que fui deitar na noite anterior, e esperei por quase dez minutos até perceber a movimentação ao nosso corredor. Ainda aguardei por um tempinho mais, então segui até a cozinha. A primeira que vi foi minha mãe, estava de pé preparando algo no fogão. Em seguida meu pai se juntou a ela, com o jornal recém entregue em suas mãos. Namjoon chegou em seguida, acredito que exausto de sua semana corrida na universidade, e como sempre meu irmão se atirou na primeira cadeira à sua frente.

– De volta a rotina. – murmurei me sentando ao lado de meu pai. – Bom dia, família.

– Bom dia, filho. – meu pai respondeu, no mesmo instante que meu irmão me encarou desconfiado. – Se sente melhor?

– Nunca estive tão bem. – sorri ao meu recordar vagamente da noite que tive.

– É bom te ver assim. – minha mãe se aproximou me dando um abraço apertado. – Meu menino tão cheio de vida.

Passei o dia todo com minha família, há muito tempo não fazíamos isso. Até dispensei um convite de Mark, disse que o mesmo poderia sair sozinho com o Jackson, afinal, nossa última festa não me trouxe boas lembranças. Prefiro me resguardar de alguns tipos de aventuras no momento, priorizar apenas àquelas que me provocam boas memórias. O resto da tarde reservei para dar um jeito em meu quarto, sendo honesto nem sequer sei de onde surgiu toda aquela desordem. Porém, em meio à organização acabei encontrando o presente que Hoseok pediu que senhora Jung me entregasse.

Comecei a folhear o livro. Lendo aquelas primeiras palavras, me fez recordar de quando Hoseok começou a escrevê-las, mas principalmente o dia em que ele escolheu ir embora. Por mais que ainda tenho algum sentimento, me sinto magoado pela forma que tudo aconteceu. Agora o mais velho irá se casar, não conheço seu noivo, porém, do fundo de meu coração espero que sejam felizes, assim como pretendo ser feliz ao lado de Jungkook. Estava virando as folhas da metade do livro, e fui surpreendido assim que um pequeno pedaço de papel caiu do meio das páginas.

Olá, Baby Tae.

Bom, acredito que já saiba sobre meu casamento. Meio clichê lhe enviar um bilhete assim, porém, essa é a única maneira de entrar em contato sem que alguém percebam. Sabe quando dizem que o primeiro amor ninguém esquece? Acredite, é a mais pura verdade. Saiba que não te esqueci, e sou incapaz de fazer tal coisa. Me casarei, sim, mas ainda te amando.

Jisung é um bom garoto, mas acredite, não chega nem perto do que você foi para mim. Sei que estou sendo meio babaca ao pensar dessa maneira, apenas deixei que a voz de meu coração ditasse tais palavras. Não quero parecer egoísta, afinal foi ele quem me ajudou a superar algumas coisas. No entanto, preciso que você saiba, os beijos mais doces de minha vida vieram de seus lábios, os abraços mais quentes vieram de seus braços.

Taehyung, foi difícil lhe dizer adeus, mas algo necessário. Espero que um dia possamos nos ver novamente, que nesse dia você esteja feliz, e que tenha encontrado alguém melhor que eu. Obrigado pelos melhores anos de minha vida.

Com amor,

Jung Hoseok.

Uma lágrima escapou, isso significa que ele ainda me ama. Só acho errado o fato de me sentir confuso, depois da noite que tive com Jungkook, deixar meu coração bater por Hoseok é algo inaceitável. Por que ainda me sinto tão bobo diante de suas palavras? Essa é a maior questão, o que ele disse na carta pode até ser verdade, jamais esqueceremos o primeiro amor, ainda mais se tiverem ficado marcas para trás. Foi tirado de meus pensamentos com o barulho do celular, o mesmo que fiz questão de atender sem ao menos saber quem era.

Anjo?! – ouvi a voz de Jungkook, e ele parecia mais animado que o normal. – Se sente bem?

– Sim, Kook. Eu... – suspirei tentando disfarçar a voz de choro. – Sim, estou bem.

Taehyung, por que está chorando? – percebi o tom de preocupação ali.

– Amor, eu não estou chorando. – tentei disfarçar um pouco mais a voz. – É só minha alergia a poeira, estou terminando de limpar meu quarto.

Ótimo, venha aqui para o apartamento. Posso te examinar e encontrar um antialérgico. – disse ele como se quisesse me colocar à prova.

– Não é necessário, amor. – aos poucos fui me sentindo melhor. Não sei dizer se é apenas por ouvir sua voz, ou por poder contar com sua preocupação. – Por que está ligando?

Bom, quero fazer um convite. – a animação voltou a sua voz. – Estou sozinho em casa, Jun recebeu um chamado de emergência. Que tal pegarmos uma sessão de cinema?

– Cinema comum ou cinema caseiro? – indaguei um pouco sugestivo.

Deixo a escolha a seu critério, vou te beijar do mesmo jeito. – amei o tom rouco que meu namorado usou para provocar.

– Prefiro o conforto do seu sofá, chego aí em meia hora. – murmurei, desligando o aparelho em seguida.

Tomei um banho rápido, e coloquei alguns pertences em uma pequena mochila. Antes de sair, avisei meus pais que iria dormir fora, na casa de um amigo para ser mais exato. Bom, eles até me deixaram ir, após me fazerem prometer tomar todos os remédios na hora certa, além de praticamente me sentenciarem a voltar cedo. Entendo toda essa preocupação, enquanto não estiver de fato curado, os velhos não irão parar de pegar em meu pé. Sei que não é uma preocupação boba, afinal, posso voltar ao hospital a qualquer momento.

No caminho passei em uma pizzaria, aproveitei para comprar o nosso jantar. Logo chamei outro táxi, e segui para meu destino. O único problema seria na portaria do prédio, mas isso meu namorado resolveu ao já deixar minha entrada autorizada. No entanto, a melhor parte da minha noite foi ter sido recepcionado pelo sorriso que tanto amo. Depois que coloquei as coisas sobre a mesa da cozinha, o mais velho envolveu os braços em minha cintura, e me abraçou por trás. Pude sentir o quanto ele estava animadinho, apesar de evitar me apertar demais contra aquela região.

– Mas já está assim? Nem sequer começamos. – o provoquei um pouco, apenas roçando nossos lábios antes de sua impaciência vencer, e ele me roubar um beijo carregado de luxúria.

– Não me julgue, você é culpado por isso. – senti uma de suas mãos segurar firmemente em meu queixo, antes de ser puxado para outro beijo. – Eu te amo, baby.

Apenas sorri, e voltei a beijá-lo. Jungkook não faz ideia do quanto precisava ouvi-lo falando tais palavras. Então, suas mãos seguraram firmemente a base de minha coluna, onde tive um impulso para pular e sentar sobre a mesa da cozinha. Aquele beijo ficou ainda mais intenso quando seus toques entraram por baixo de minha camisa, e suas unhas arranharam levemente minha pele. Segurei carinhosamente a parte posterior de seu pescoço, o puxando em seguida um pouco mais para meu corpo. Minhas pernas se prenderam em torno de sua cintura, lhe proporcionando mais contato, além de facilitar suas ações. Foi quando o maldito ar nos faltou, fazendo com que nos afastássemos.

– Amo seus lábios. – disse Jungkook me abraçando em seguida. – Amo seus abraços.

– E eu amo você por inteiro. – retribui aquele abraço, acariciando levemente seu couro cabeludo.

O mais velho me pegou no colo, e dali me levando até o sofá da sala. Já havia arrumado tudo para a sessão de cinema, deixando o ambiente ainda mais confortável para uma noite fria e chuvosa. Jungkook voltou até a cozinha, pegou dois copos e a caixa de pizza, além do refrigerante que comprei há pouco. Arrumou tudo aquilo sobre a mesa de centro, de uma forma que nos facilitava na hora de alcançar. Ele me permitiu escolher o gênero do primeiro filme, e por mais que eu tenha um pouco de medo, acabei optando por terror. Uma ótima desculpa para ficar agarradinho, além de testar seu instinto protetivo obviamente.

     A pizza foi esquecida pela metade, algumas fatias foram o bastante para nos encher. O filme também já não era mais o centro das atenções, a essa altura me encontrava novamente em seu colo, só que desta vez, a iniciativa ficou por minha conta. Fui descendo os beijos por seu pescoço, e mexendo meus quadris levemente sobre sua ereção ainda coberta. Jungkook apertou levemente minha cintura, antes de erguer meu corpo. Apenas percebi quando o mais velho desligou a televisão, em seguida saiu andando comigo em seus braços. O destino conheço bem, sua cama.


Notas Finais


Beijos e até o próximo capítulo! <3


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