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História Your hero - Fazendo compras


Escrita por: Dr-Pikachu

Notas do Autor


Fala aí nerds! Tava entediado, então decidi postar cap hj. Belê, vamo nessa!

Capítulo 78 - Fazendo compras


Fanfic / Fanfiction Your hero - Fazendo compras

Na manhã seguinte, Utsubo já estava na cama, como se nada tivesse acontecido. Não imaginava que aquele assunto tivesse acabado, mas já estava mais aliviada por ter se livrado daquele fardo. As coisas provavelmente não seriam as mesmas e ainda haviam várias perguntas martelando em sua cabeça, mas essas coisas teriam que esperar. E com esperar, quero dizer que Utsubo iria ignorá-las o máximo possível.
 Se levantou, trocou o pijama e saiu do quarto. Encontrou todo o Esquadrão na varanda, tomando café em uma mesa gigante. Natsu acena para a garota e a mesma se junta a eles, se sentando ao lado da namorada, mesmo com o sogro a encarando friamente.
  Utsubo analisou toda a comida que tinha na mesa. Não queria parecer grossa na mesa e pegar um monte de coisas ao mesmo tempo. Pelo menos, não igual à Hashiru e Kabu.
  Hashiru: Isso aqui tá uma delícia! O senhor, senhor Bakugou, é um chefe nato.
  Rei: Realmente. Eu poderia comer isso tudo direto.
 Bakugou: Obrigado, faísca.- sorriu para Rei.- Agradeço o elogio, Anserumi. Você é muito gentil.
 Natsu: Tá, agora ele fez de propósito!- sussurrou para Utsubo, que apenas riu.
 Utsubo olhou para a enorme piscina ao lado da mesa. Achou enorme e bastante divertida.
  Utsubo: Nossa. Essa piscina é grande.- bebeu um gole de café.
  Denki: É, não é? Eu insisto todo dia pro Bakugou comprar um crocodilo pra ele ficar aí, mas ele não deixa.
 Bakugou: O quê caralhos você ia fazer com um crocodilo?!- perguntou, irritado.
  Denki: Seria incrível! Eu ia chamá-lo de Felipe.- disse sonhador. A esposa que estava sentada ao seu lado deu um tapa na própria cara.
 Bakugou: Por que um crocodilo se chamaria "Felipe"? Não faz nem sentido!- o marido que estava sentado ao seu lado deu um tapa na própria cara.
 Ashido e Sero se olhavam e riam da situação. Rei brincava com o bebê no carrinho, Kabu e Hashiru atacavam a comida e Taifu nem tinha levantado da cama ainda. Só mais um dia normal, Utsubo pensou, com um largo sorriso.
 Bakugou se acalmou e voltou a atenção para os mais jovens. Os mesmo o encaram, atentos.
 Bakugou: Muito bem, ontem foi um dia bem estranho. Tivemos algumas surpresas, mas nós não podemos nos abalar pelo que aconteceu. É isso o que os heróis fazem. Continuam lutando, sempre com a cabeça erguida. Entenderam?
 Os adolescentes sorriram e concordaram com a cabeça.
  Todos: Sim, senhor.
 Bakugou: Que bom. O dia vai ser bem cheio hoje. Começando por você, Hashiru.
 Hashiru: Hein?- disse, engolindo um pedaço de bacon.- Que que tem eu?
 Bakugou: Infelizmente o idiota do seu mentor, torceu o pé e não vai poder entrar em missões de campo.- encarava o homem, que ria sem graça.
  Denki: É, desculpa garoto. Estava ansioso para ser seu mentor.
  Hashiru: Ah... mas se ele não vai me ensinar, então quem...
  Kyoka: Eu vou.- disse com um sorriso simpático.- Já não saio em campo tem uma semana, mas agora quem tá de babá é meu marido babão.- olhou para o homem, que realmente estava quase babando em cima da filha. Ela voltou sua atenção para o garoto.- Mas relaxa. Vou te ensinar umas coisas que você nunca vai esquecer.
  Hashiru congelou de novo. Deixou o garfo cair na mesa e continuou encarando a mulher.
  Kabu deu um tapinha nas costas dele e sorriu para a mulher.
 Kabu: Ele vai adorar ter estágio com a senhora.- fez o amigo acordar.
  Hashiru: É, é. V-vou sim...- se vira para o amigo e sussurra.- Eu não vou conseguir. Você sabe que eu tenho tára em mulheres duronas!
 Kabu: Você vai se sair bem.- sussurrou de volta.- Só... tenta não se envergonhar na frente dela.- ri do amigo.
  Hashiru: Eu te odeio, Kabu...

  Papuru caminhava pelo mercado, tranquilamente. Possuia apenas uma garrafa de refrigerante na mão e analisava alguns salgadinhos. Parecia estar muito concentrado.
  Mr. Papuru: "Porra. Nem sei o que levar."- pensou.- "Se bem que qualquer coisa deve servir."
  Estava tão distraído que nem percebeu a mulher ao seu lado. Somente após ela roubar o chapéu do mesmo, ele se virou e deu atenção para ela.
  Mr. Papuru: Ah, tinha que ser...
 Mittu: Olha só, Boshi. Se a gente continuar se esbarrando assim, vou começar a achar que você tá me perseguindo.- ela riu, colocando o chapéu do homem na cabeça.
  Mr. Papuru: Eu tenho mais o que fazer do que ficar te perseguindo, Mittu. Tenho coisas de adulto pra fazer.
  Mittu: Nossa. Alguém acordou do lado errado da cama hoje.
  Papuru bufou, enquanto voltava sua atenção para os salgadinhos.
  Mr. Papuru: Desculpa. Só tô um pouco estressado. Tenho umas coisas pra fazer hoje e...
  Mittu: Ah, é hoje que você vai levar aquela garota pra sua casa, não é?
  Ele parou de olhar os salgadinhos. Olhou para Mittu com um olhar de dúvida e a mesma riu.
  Mittu: O Kaza me contou. Ele me conta tudo.- riu, zoando o homem.
  Mr. Papuru: Ai, ai. Eu ainda quebro a cara daquele cara de lava...
  Mittu: Não pode culpá-lo por me contar. Eu e ele somos amigos, afinal.
 Mr. Papuru: Infelizmente.- voltou a encarar os salgadinhos.
  Mittu percebeu a forma como o homem encarava as embalagens. Como se estivesse enrolando.
 Mittu: Vai comprar um salgadinho pra ela?- ele deixou escapar uma risada.
  Mr. Papuru: Eu sei lá do que adolescentes gostam. Isso porque eu sou um professor.
  Mittu: Bom, eu sou dona de um orfanato e até eu sei que crianças sempre preferem as embalagens mais chamativas.
  Pegou um salgadinho com a embalagem laranja e azul. Entegou ao homem, que a encarou, de uma forma menos intimidadora.
  Mr. Papuru: Valeu.- pegou o salgadinho e olhou para o chapéu.- Você não cansa de roubar as minhas coisas?
  Mittu: Convenhamos, isso fica muito melhor em mim.- ela faz uma pose de modelo, enquanto segurava a ponta do chapéu. Papuru riu e aquilo surpreendeu a mulher.- Caramba, que coisa rara. Um sorriso. Por essa eu não esperava. Até esqueci que você tinha dentes.
  Papuru parou de rir e voltou a fazer sua cara de mau humorado. Pegou o chapéu de volta rapidamente, sem tirar os olhos dos da mulher.
  Mr. Papuru: Continua sendo uma palhaça, não é?
 Mittu: E você continua sendo um garoto certinho, não é?
  Ela cruza os braços, rindo do homem. Já ele não conseguia ver a menor graça na situação.
  Papuru revirou os olhos e arrumou o chapéu.
 Mr. Papuru: Tá, valeu a ajuda, mas tenho mais coisas pra fazer. Tenho que pegar uma marginal na escola de presidiários.- foi andando.
  Mittu viu ele se afastando e não sabe porque, mas sentiu uma necessidade de continuar seguindo o homem. Os dois ficaram lado a lado, parecendo até um casal.
  Mittu: Então, me explica aqui, porque, Papuru Boshi, professor da academia de super heróis da U.A, lendário Mr. Papuru, estaria fazendo a gentileza de cuidar de uma adolescente marginal e criminosa?
  Papuru olhou para a mulher ao lado dele. Estranhou um pouco, mas decidiu ignorar o mau humor e falou com ela normalmente.
  Mr. Papuru: Ela não é criminosa. Ela só não teve muitas escolhas na vida. Criada da forma errada, sem muitas opções, se envolveu com as pessoas erradas... mas ela não é uma má pessoa. Conheço esse tipo de gente.
  Mittu começou a ficar pensativa.
  Mittu: Simpatizou com ela... por que ela faz você se lembrar de si mesmo?
  Papuru começou a refletir um pouco. Continuava caminhando, mas sua mente já estava em outro lugar.
  Mr. Papuru: Nem todos podem ter a chance de se redimir.- disse, um pouco mais deprimido.
  Mittu começou a ficar mais chateada com o humor do colega.
  Chegaram ao caixa e Papuru pagou tudo o que ia levar. Pediu também a moça do caixa uma caixa de cigarros. Mittu ouviu aquilo e ficou ainda mais incomodada.
  Já na saída do mercado, eles se viraram um para o outro. Mittu arrumou o casaco peludo e Papuru o chapéu.
 Mr. Papuru: Bom, obrigado pelo salgadinho. E também... pelo papo. Foi legal.
 Mittu: É. Também achei.- olhou para o chão, enquanto segurava as próprias compras. Arrumou o cabelo para trás e voltou a olhar o homem nos olhos.- Escuta... eu tô meio preocupada com como você vai se comportar na frente da garota.
  Mr. Papuru: O quê? Como assim?
 Mittu: Tipo, você não é lá muito convidativo. Às vezes você assusta as pessoas.
  Mr. Papuru: Bom, essa é a ideia. Se ela tiver medo de mim, então vai me respeitar.
 Mittu: Ah, claro. Tanto que funcionou muito bem com o meu pai, não é?
 O homem cora um pouco ao se lembrar do passado. Desviou o olhar, para ela não o ver corando.
  Mr. Papuru: Aquilo foi diferente! Eu era a criança naquele caso...
  Mittu não conseguiu se segurar e soltou uma risada, deixando Papuru mais irritado.
  Mittu: Olha só, eu só quero ajudar. Então que tal se eu for com você?
  Papuru parou de corar e ficou com uma expressão de dúvida.
  Mr. Papuru: É o que?
 Mittu: Sejamos sinceros, eu sou muito melhor cuidando de crianças do que você.- ele pensou e se viu obrigado a concordar.- Então, nós podemos ir juntos para eu me certificar que você não vai matar a garota do coração. O que acha?
  Ele ficou pensativo. Não fazia a menor ideia do porquê Mittu o ajudaria depois do que aconteceu com ambos no passado, mas não achou que ela tinha más intenções.
  Mr. Papuru: Tá legal. Pode vir.- ele pegou a chave e ligou o carro vermelho e enferrujado dos anos 80. Mittu faz uma cara de azeda.
  Mittu: Opa, pera aí. A gente vai no meu carro. Eu que não vou entrar nessa lata velha de novo não. Depois da última vez, nunca mais!
  Mr. Papuru: Lata velha? Meu pai me deu esse carro. Eu só ando nele e apenas nele.
  Mittu: Ai. Eu tava torcendo pra essa pocilga ter ido pro ferro velho... Você dirige essa merda desde a faculdade.
  Mr. Papuru: Traz boas lembranças.- olhou para ela, com um sorriso travesso.- Você não reclamou daquela vez atrás do shopping.
  Mittu: Pelo amor de Deus, Boshi!- ela gritou, corada.- O carro era muito mais bonito naquela época.
  Mr. Papuru: Mesmo assim, ainda me lembro de você apertando a buzina várias vezes, não é?- riu, entrando no carro.
  Mittu bufou e, sem muitas opções, entrou no carro e ambos saíram. Direto para a cadeia.


Notas Finais


Obrigado, até mais! Próx cap: "Prisão, doce prisão."


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