Minwah pov's on
- Minwah já está pronta?
- Quase pai, já estou descendo. Pode pedir pro Kwan me ajudar?
- Claro.
Meu pai fechou a porta que logo foi aberta (pelo diabo) meu irmão.
Estava terminando de arrumar a última caixa, quando minha perna começou a tremer.
- Que droga, de novo não.
- Ei, vê se não cai perneta. - Kwan disse me segurando pra não cair. Estávamos perigosamente perto.
- O-obrigada.
- Senta aqui, o que falta guardar?
Ele me sento na cama e me olhou.
- As coisas que estão naquela gaveta. - disse apontando para a penteadeira.
Meu irmão abriu a gaveta.
- Você só pode estar me zoando. Magia, armas, um monte de merda. Por que você tem esses livros?
- Deixa que eu guardo isso! - tentei me levantar, mas não deu muito certo.
Terminamos de empacotar as coisas e fomos pro carro enquanto colocavam as coisas no caminho de mudanças.
- Tá tudo bem, Minwah?
- Eu só tô me sentindo uma inútil, Tayler.
- Talvez por que você seja uma.
- Pelo menos eu consigo namorar alguém por mais de uma semana.
- Pelo menos eu consigo andar sem ter problemas com a minha perna.
- Eu odeio você, sabe porque eu tenho esses problemas e ainda tira sarro.
Kwan ficava escutando nosso diálogo em silêncio. Tayler se encontrava no banco do carona, Kwan e eu no de trás.
As lágrimas já estavam escorrendo pela minha face.
Meu pai entrou no carro, olhei para a janela, pra evitar outra briga.
Deitei minha cabeça sobre o ombro de Kwan, se não se tratasse dele, eu poderia jurar que ele fez algum carinho.
Em algumas horas chegamos ao nosso destino. Kwan praticamente me jogou do ombro dele.
- Meninos ajudem a Minwah com as coisas dela, eu tenho que acertar umas coisas, mas eu volto logo.
Saímos do carro. Eles começaram a pegar algumas caixas minhas.
- Se não quiserem ajudar, eu me viro.
- Não, nós vamos ajudar.
Levamos as coisas para o meu novo quarto, que era bem grande.
- Valeu.
- Descansa um pouco, Minwah, a sua perna pode vacilar de novo. - Tayler falou e soltou uma risadinha debochada. - vamos Kwan.
Eles saíram do meu quarto, fui a caminho da cama, faltando um passo a minha perna vacilou e eu cai.
- Que merda.
Rastejei até o topo da cama e me deitei.
Eu nunca vou esquecer aquele desgraçado! Além de ter matado minha mãe, ainda me deixou assim. Tenho um problema no nervo, causado por uma bala, o desgraçado que matou minha mãe também tentou me matar, eu vi tudo que aconteceu, eu estava com ela. A bala acertou perto da minha coluna, os médicos conseguiram retirar a bala, mas se fizessem uma cirurgia pra tentar reconstruir o nervo, eu poderia ficar paraplégica, eu fiquei com essa sequela, mas tem uma grande possibilidade de eu romper o nervo sozinha.
- FILHA! - meu pai entrou gritando no meu quarto.
- Fala.
- Eu resolvi os negócios da sua escola e você começa semana que vem.
- Okay.
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