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História Your Omega - Capítulo 3


Escrita por: Anniex2000

Notas do Autor


Olá pessoal! De volta com mais um cap, espero que gostem!
Desculpem os erros e boa leitura!
PS: cap reescrito.

Capítulo 3 - Capítulo 3


O caminho de volta para casa fora silencioso, Izuku mantinha um bico emburrado enquanto Katsuki bufava constantemente. Não que o clima estivesse realmente tenso, era mais como uma briga infantil de irmãos e Midoriya sabia que no caso fora ele que começou de certa forma – não que ele fosse admitir isso ‘pro loiro ao seu lado. Apesar de completamente opostos em algumas – várias – coisas, haviam pontos dos quais eram idênticos: a dedicação, a coragem e, o ponto ruim, o orgulho. Claro que Bakugou o tinha num nível realmente impressionante, porém o esverdeado não era exatamente fácil de lidar. Convivência, diria Dara, e pegaram algumas manias e jeitos um do outro.

Desceram do carro e Izuku fez questão de bater a porta do carro com força, ouvindo um “filho da puta” do loiro, mas se dirigindo a porta de nariz em pé enquanto o maior pensava em como alguém daquele tamanho podia ser tão irritante só que, se isso era uma competição de quem ia ficar puto primeiro, ele mostraria com quantos paus se faz uma canoa.

                                                   (...)

Dara não tinha mais idade para isso, sério.

Ela e Cida – sua empregada – tiveram uma ótima manhã regada a conversas e arrumando a casa, a loira decidiu até dispensar a funcionária e amiga porque, segundo ela, seus meninos mereciam um almoço especial , que a própria faria, decidiu não se envolver demais nos papéis da joalheria e até mesmo não ir a confeitaria hoje. Péssima ideia, pensava ela, no momento que ouviu um carro estacionando e logo depois o baque alto da porta batendo. Katsuki era apaixonado por aquele carro e se alguém quer irrita-lo é só “tratar mal” o veículo e se Izuku bateu aquela porta daria discussão, como sempre.

Terminou de arrumar a mesa e dirigiu-se a sala quando ouviu a porta da frente ser aberta, se deparando com uma cena cômica: Midoriya e Bakugou literalmente entalados na porta porque, aparentemente, um queria entrar antes do outro, eles ainda não tinham a visto já que continuavam tentando passar pelo batente.

- Puta que pariu Kacchan, você precisa perder uns quilos.

- Vá se foder inútil! Você que precisa seu pintor de rodapé idiota, tira logo essa bunda gorda do caminho, mas que... – Katsuki se interrompeu quando finalmente notou a figura da sua tia parada de braços cruzados, batendo um pé no chão e com uma sobrancelha arqueada. – Merda.

Midoriya forçou o corpo entrando com tudo, a bolsa caindo do seu ombro, logo sorrindo nervoso. Ele achava que a mais velha estaria na confeitaria, daria tempo de aplacar os ânimos até que ela chegasse para o jantar, apesar de estar meio chateado com o irmão de consideração e o ter irritado de propósito, nunca é bom ter em casa um Kacchan estressado ainda mais na situação dele.

- O-Oi tia Dara, hehe, você por aqui a essa hora?

A loira olhou bem para os dois garotos, ela sempre mantinha seu cheiro neutro – coisa que aprendeu a algum tempo devido aos anos usando uma gargantilha – mas ambos puderam sentir que a mais velha exalava desconfiança.

- Posso saber por que toda essa briga?

- E quando que eu não estou brigando com esse imbecil aqui? – Katsuki se pronunciou primeiro, apontando pra Izuku que ainda sorria nervoso, revirando os olhos. Deus, como é burro. – Não sei porque ainda não está acostumada, velha.

Mais uma vez Dara encarou os dois, deixando mais um vez seu cheiro feliz, tudo que eles sentiam eram o típico e calmo cheiro de hortênsia que eles já conheciam, logo descruzando os braços e abrindo um sorriso largo, relaxando a postura e dando um pulinho animado, Katsuki tinha razão, eles viviam brigando – coisas de irmãos – então não seria agora que algo estaria acontecendo.

- Certo, agora vamos logo almoçar antes que a comida esfrie, eu fiz curry. – Deu as costas aos seus filhotes, seguindo animada para a cozinha enquanto Izuku e Katsuki se encararam por alguns instantes chegando a mesma conclusão: conversariam mais tarde, como sempre faziam quando não queriam preocupar a mais velha. Relaxaram e foram atrás da loira.

Sentaram-se e serviram-se e a ômega logo sorriu olhando seus meninos antes de começar a comer também. Ela nunca casou, na verdade, nunca teve um relacionamento sério por muito tempo, não por falta de opções, claro. Ela simplesmente acreditava que quando arrumasse um parceiro ele deveria ser de alma, por isso era paciente e focava-se totalmente em seus sobrinhos e apenas eles ocupavam sua mente e coração.

- Então, como foi o primeiro dia? Fizeram amigos? Alguém bonito? – Loiro e esverdeado riram com o entusiasmo da menor.

- Foi normal velha, não houve nada de interessante, sabe que eu não gosto de um monte de gente me rodeando. – Olhou de canto para o esverdeado e completou a frase: -- Mas o Deku fez alguns amigos.

Midoriya apertou o garfo em sua mão com força, levantando os olhos do seu prato, encontrando sua tia sorrindo docemente para si. Ele e Katsuki não falavam com ninguém além do ambiente de casa, decidindo ficarem mais afastados das pessoas depois...Bom, de qualquer forma, ele sabia que sua tia queria que ambos fossem menos antissociais. Entendeu a ação do maior como um jeito disfarçado de fazer a loira feliz e a deixar menos preocupada.

- É verdade, conheci umas pessoas graças a uma – Parou um pouco, não tinha jeito. – beta que eu esbarrei no corredor, a Ochaco.

- Fico feliz que esteja se enturmando querido, sei que você logo vai fazer amigos também pimentinha. – Sorriu para Katsuki que revirou os olhos com o apelido. – Afinal de contas, é só o primeiro dia.

Assentiram e logo a deixaram falar sobre a confeitaria, eles não ligavam de a ouvir falando na verdade até gostavam, amavam ir na Sweetie Carter’s desde pequenos, foi assim que Bakugou adquiriu o gosto pela cozinha, mesmo não amando doces tanto quanto Izuku e Dara, ele adorava ver como tudo era preparado e – seu orgulho não o deixaria admitir isso a ela – adorava ver a tia cozinhando.

                                                (...)

A noite estava agradável, uma leve brisa de verão balançava os galhos do Carvalho no jardim nos fundos da casa, o ar quente não os deixava ter frio. Sentados nos balanços que havia no galho mais grosso da árvore, Midoriya e Bakugou mantinham-se em silêncio, sua tia já havia ido dormir a algum tempo, era hora de conversar.

- Kacchan – O esverdeado respirou fundo antes de continuar. – Você sabe que não precisava agir daquele jeito.

- E você sabe que não podemos ficar perto dos Lúpus.

- Não havia apenas eles.

- Eu sei, mas não é alguns betas que vão impedir um Lúpus.

- A Momo tem uma parceira, ela jamais faria nada contra mim.

- Ela não é a única ali e você sabe.

- Sei que se preocupa com a reação da tia Dara mas-

- Não é só ela, Izuku. – O loiro interrompeu a fala do menor, virando levemente em sua direção para o olhar. – Claro que eu me preocupo com a reação dela quando souber disso mas eu não confio em Lúpus e não quero você perto de algum deles. – Desviou os olhos do esverdeado. – Não depois do Tomura.

Ficaram em silêncio por um tempo, apenas ouvindo o som do vento passando por eles.

- Sei que quer me proteger – Katsuki bufou, mesmo sendo verdade, ele não admitia essas coisas facilmente. O menor riu leve. – Não adianta negar, eu já sei. Apenas... – Sorriu um pouco, olhando ‘pro loiro. – Eu sempre quis ter amigos, sei que você quer também, a Dara... Quando for a hora eu converso com ela, só preciso que confie em mim e tente também.

O maior analisou a expressão do esverdeado, vendo a pura sinceridade de sempre. Bufou de novo, revirando os olhos, levantando do balanço e começou a ir para dentro, falando num tom falsamente irritado:

- Você é o irmão mais pé no saco do mundo, pirralho.

Izuku riu, se levantando e o seguindo, empurrando de leve seu ombro.

- Você só é 3 meses mais velho que eu, pimentinha.


Notas Finais


Ai está pessoal! Tentei focar na irmandade deles e o modo como veem a Dara.
Enfim
Até outro dia docinhos!


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