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História Ligados - Fim


Escrita por: seungminworld

Notas do Autor


🐹 – Bom dia. Boa tarde ou boa noite meus hamsᴛᴇʀsinhos! Tá tudo bem com vocês? Estão se alimentando bem? Dormindo direitinho? Estudado...? 🍃🍃🍃

Estou MUITO feliz com a fanfic, foi curta? Sim, mas o que valeu foi a intenção. Agradeço todos os favoritos e comentários, é muito importante para mim acredite!

Eu irei voltar com mais imagines e drabbles, podem ter certeza! Quem sabe um dia eu não passe de 100 história, não é? Hihihi. Boa leitura, e muito obrigado mais uma vez.

Beijo na bunda e boa leitura! 👋🤧

Capítulo 5 - Fim


Fanfic / Fanfiction Ligados - Fim

Fim

Substantivo masculino

Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim


Dói muito ter que ficar longe de alguém que te quer bem perto. É um vazio que cresce no coração e só o amor alimenta, e é capaz de trazer paz ao coração que morre de saudade.


Não há um segundo em que eu não pense em você, não há um momento em que eu não espere seu regresso. Preciso do sabor do seu beijo e do calor do seu abraço. Nada do que atualmente nos afasta consegue apagar de mim este desejo de ter você aqui.

 

■■■


Hoje era o meu aniversário de 22 anos, lembro como se fosse ontem em que tive a minha festa de 18, essa foi a última vez que eu falei com ele.


Nós nunca nos falávamos diariamente, raramente conversávamos, ele era um menino ocupado, assim como eu.


No dia da minha festa ele havia me ligado exatamente às 00:00 e me dado os parabéns, conversamos uns cinco minutos e depois ele teve que desligar.


Depois daquele dia nunca tive mais notícias, eu tinha o contato de sua mãe, mas ela raramente falava comigo, minha mãe dizia para mim que ele estava bem e que não havia me esquecido, eu acreditava nisso, afinal a última vez que conversamos ele disse: 


“Até hoje você não sai da minha cabeça”.


Aquela frase me perseguiu por longos anos, ele nem ao menos disse quando voltava da Malásia, apenas disse que logo iríamos nos ver. Já se passou quatro anos e até agora nunca, ao menos, ouvi a sua voz.


As vezes, me pego lendo as cartas que ele escrevia pra' mim, me trás uma felicidade, e ao mesmo tempo fico triste por me lembrar dos nossos momentos juntos.


■■■


Esse ano eu me formava em administração, depois de longos quatro anos cursando finalmente vou ter meu diploma em minhas mãos.


Não só cursei administração por meus pais, como por mim também, um dos meus sonhos é levar em frente à empresa que meus pais construíram, e foi através dela que hoje tenho tudo o que eu quero.


Chan e Sana faziam faculdade de medicina juntos, ambos tinham o sonho de serem médicos, eles ficariam dois anos há mais que eu na faculdade, mas para falar a verdade, esses dois anos passam voando.


Pelo o que eu fiquei sabendo pela senhora Han. Jisung fazia faculdade de advocacia e faltava apenas um ano para acabar.


Fiquei até um pouco impressionada, nunca pensei que Jisung iria querer ser advogado algum dia. Arrependo-me muito de não ter notado Jisung antes, talvez tivéssemos passado mais tempo juntos, com mais coisas para conhecer um do outro, eu nem sequer perguntei o que ele sonhava em ser, ou os seus planos para o futuro.


Jisung era um menino cativante, com certeza um espelho de pessoa, mas ele se foi antes mesmo de eu expressar meus sentimentos de forma correta.


Talvez, ele tivesse uma namorada, ou estaria amando alguém como um dia disse que me amou. Senhora Han disse-me uma vez que Jisung nunca foi bom com meninas, e que até hoje não é.


■■■


Já era uma da tarde, eu aproveitava meu aniversário em minha casa fazendo maratona de séries enquanto me enchia de comida.


Amigos de Seul e aqui mesmo de Daegu me mandavam mensagens de aniversário, agradecia a cada um deles e voltava a atenção para a televisão.


Tzuyu, minha colega de quarto havia saído há pouco tempo, o que me deixou aliviada, teria o dormitório para mim.


Nós fizemos um acordo, no final de semana eu iria deixar o dormitório só para ela, e no dia do meu aniversário, que era hoje, ela iria o deixar só para mim. O tempo passava rápido, com tudo o que eu gostava, filmes e comida.


Por sorte hoje era feriado e não tinha aula, muito menos alunos fazendo barulho por toda a faculdade. Estava estranhando o fato de minha mãe ainda não ter me ligado, ela era uma das primeiras a me ligar, mas desta vez, ela estava demorando.


■■■


Já se passava das cinco da tarde, eu aguardava ansiosa por uma mensagem ou uma ligação de minha mãe.


Depois de tanto tempo ansiando por ver a foto de minha mãe na frente da tela do celular e logo após ouvir sua voz, finalmente minha mãe me liga. Pego o celular em um piscar de olhos e o atendo.


"– Alô? Mãe?"


"– Parabéns, meu amor!


"– Obrigada, mãe! Não estaria nesse mundo se não fosse pela senhora! Estava me deixando preocupada, porque não ligou antes?"


"– Porquê estava preparando sua surpresa minha filha, eu e seu pai vamos te dar um grande presente!"


"– E qual seria a surpresa?"


"– Você vai saber assim que voltar para Seul. Agora tenho que desligar _____, sua surpresa não está pronta ainda, eu te amo filha, fica bem tá?


"– Certo, mãe. Eu te amo. Diga ao papai que eu vou trabalhar duro na reta final da faculdade!"

 

Passei o resto da tarde respondendo mensagens e relaxando, amanhã já teria aula e eu não queria ir cansada pra' lá.


■■■


Hoje era minha formatura, depois de meses terei minha mãe e meu pai ao meu lado de novo, vi eles pela última vez nas férias do ano passado, e irei vê-los na minha frente novamente.


Eu me encontrava radiante, meu vestido, minha maquiagem cabelo, tudo estava uma obra-prima de Tzuyu, sem contar que a menina estava muito linda também, por ordem dos meus pais, tive que mandar fazer meu vestido, eles arcariam com todo o custo.


Ainda era quatro da tarde, a festa seria às 18:00 e acabaria às 22:00, meus pais iriam chegar aqui, lá pelas cinco da tarde, mas prometeram que iriam chegar antes das seis. Recebi uma ligação de meu pai e atendi na hora.

 

"– Minha querida?"


"– Papai? Sou eu!"


"– Eu e sua mãe estamos em frente a estação do metrô, acabamos de chegar, vamos passar em um restaurante primeiro e te encontramos no salão, está tudo bem?"


"– Tudo sim, papai. Fico feliz que vocês tenham vindo. Eu amo vocês!"


– Eram os seus pais? – perguntou Tzuyu.


– Sim – respondi – tem certeza que estou bonita? – Perguntei pela milésima vez aquela tarde e Tzuyu revirou os olhos.


– Já te disse mil vezes que sim, para de ser tão insegura, vem vamos tirar uma foto! – disse me puxando para perto. Tiramos diversas fotos e depois pedi para que ela tirasse uma só minha e assim ela o fez.


As meninas da nossa sala bateram na porta para nos chamar e assim saímos de lá pegando o táxi e indo para o salão, ao chegar lá, vi meus pais e corri para abraçá-los.


– _____! – disse ambos.


– Pai, mãe! – digo chorando, meu pai levanta minha cabeça e limpa minhas lágrimas com todo o cuidado para que não estragasse a maquiagem.


– Minha filha está tão linda! – disse papai sorrindo para mim – você está ficando cada dia mais parecida com sua mãe, sabia?


– Sim! – respondi.


– Como foi todos esses anos estudando? – perguntou minha mãe andando comigo e com o meu pai até nossa mesa reservada.


– Foi ótimo, aprendi coisas bem legais, e acho que estou pronta para administrar as empresas de vocês!


– Sobre isso, _____ – diz meu pai – O seu presente... – ele olhou para minha mãe.


– Fala logo, está me deixando nervosa! – ela disse rindo.


– Assim que você voltar para Seul, você vai se tornar vice-presidente da empresa, sendo assim meu braço direito, sua mãe ainda vai continuar a me ajudar na secretária.


– É sério? Isso… Isso é demais!


– Calma, ainda não terminamos! – ele riu – nós compramos uma casa pra' você, que fica ao condomínio próximo, oito quadras depois da empresa, não é tão longe nem tão perto, mas dá pra' você ir e voltar do trabalho sem se preocupar.


– Eu já disse que amo vocês? – perguntei – porquê eu amo! – dei um abraço em ambos.


■■■


Havia chegado de Daegu ontem à noite, estava exausta, porém já havia descansado um pouco, por ordem de meu pai, não fui para a empresa, e apenas fiquei em casa arrumando minhas coisas, para ser mais exata, recolhendo as coisas que havia ficado quando fui para Daegu, hoje iria conhecer minha nova casa, e estava ansiosa para vê-la.


Com a ajuda da minha mãe, arrumei minhas coisas rápido, passamos umas duas horas arrumando tudo devidamente, se eu tivesse feito tudo sozinha iria demorar no máximo umas quatro horas, como dia o ditado, um é forte, mas dois são mais fortes ainda.


– Filha, olha o que eu achei – diz a minha mãe descendo as escadas com um álbum de fotos em mãos, as que provavelmente eu teria guardado no fundo do guarda-roupa e não as encontrava há um bom tempo.


Peguei o álbum na mão e vi fotos minhas de pequena, sorri, não as via há tanto tempo, há anos pensei tê-lo perdido.


Fechei o álbum e caminhei até a caixa onde havia minhas coisas para a mudança com a intenção de poder vê-lo mais tarde. Vi que uma foto havia caído e abaixei-me para pegá-la.


Assim que virei à foto para mim, senti uma pontada em meu coração, era uma das fotos mais raras. Eu e Jisung, nós estávamos na escola, isso foi dias antes de eu beijá-lo e de descobrir que ele iria se mudar.


Lembro-me como se fosse ontem quando o obriguei a tirar a foto, ele brigava para não tirar, mas eu apenas insistia, queria alguma coisa que lembrasse ele.


Passei anos olhando para essa foto, até que pensei que havia a perdido, mas cá está ela novamente, em minhas mãos, deixando a tristeza percorrer meu coração, e pela milésima vez rolar lágrimas pelos meus olhos pensando em Jisung.


– Ainda pensa nele, não é mesmo? – pergunta minha mãe, tirando-me de meus pensamentos. Concordei com a cabeça e sequei as poucas gotas d’água que havia em meus olhos.


– Por mais que pareça idiotice. – suspirei guardando o álbum – sim, ainda sinto algo por ele.


– Isso é normal, filha. Talvez, você vá o esquecer algum dia, mas não perca as esperanças, ok? – ela disse me abraçando de lado, sorri e assenti com a cabeça.


■■■


Assim que acabamos de guardar todos os móveis e colocá-los no caminhão, subo para o segundo andar onde tomo um longo banho e visto roupas quentes, já que hoje fazia frio.


Saio do banheiro e caminho até a cozinha vendo lá minha mãe e meu pai preparando o jantar.BEles me olham e sorriem.


– Chegou na hora certa, o jantar já está servido! – diz mamãe. Sento na cadeira e mamãe coloca a comida no meu prato. Conversava com meus pais enquanto não terminava a comida para ir para minha nova casa.


Assim que termino de jantar, me despeço de meus pais e saio de casa entrando no meu carro o ligando, assim que viro a rua, vejo pelo retrovisor do carro que o portão da minha casa havia sido aberto e que minha mãe havia me chamado, talvez, eu tenha esquecido algo, mas não vou voltar agora.


Apenas ignorei e continuei meu caminho até minha nova casa, minha mãe havia me ligado umas duas vezes já, não atendi, estava dentro do carro e também queria apenas relaxar.


Viro a rua pronta para parar em frente a minha casa quando vejo alguém atravessando me fazendo frear o carro rapidamente, com que meu corpo fosse jogado para frente, e se eu não estivesse com cinto, iria bater de cara com o vidro.


Levantei a cabeça rapidamente e vi um menino parado em frente ao carro, ele olhava sem nenhuma reação.


Tirei o cinto e abri a porta do carro bruscamente saindo raivosa de dentro do mesmo batendo propositalmente a porta com força fazendo o menino dar um leve pulo de susto.


– Ei garoto, posso saber o porquê você estava andando na frente do meu carro, eu poderia ter te atropelado, o que você tem na cabeça? – disse em um tom alto, mas ainda assim mantendo a calma para não voar no indivíduo.


– Você está na minha cabeça, sempre esteve – diz, me fazendo ir para trás assustada, de onde esse estranho me conhece?


– Você está zoando de mim, é isso? – perguntei cruzando os braços – não sei quem você é, mas me deixa em paz, sai da frente da minha casa agora! – disse dando as costas para ir em direção ao meu carro.


Sinto meu braço ser puxado fazendo com que meu corpo ficasse centímetros de distância do desconhecido.


Tento me soltar, mas, o mesmo tira sua máscara me fazendo ficar confusa, esse rosto me é familiar.


– Você realmente se esqueceu de mim? – Raciocinei por um tempo, olhei para o pescoço do menino e vi um cachecol, idêntico ao que eu dei para Jisung.


Jisung…


– J-Jisung? – gaguejei ainda não acreditando. O menino a minha frente abriu a boca para falar algo, mas meu celular toca o impedindo de falar. Me soltei de seus braços e peguei o celular do bolso do casaco. Vejo que era minha mãe e o atendo.


– _____? – diz minha mãe. – eu tentei te ligar três vezes, mas você não atendeu, precisava te contar – ela suspirou e continuou: – assim que você saiu de casa, recebi uma ligação de senhora Han, dizendo que o filho dela estaria aqui em Seul hoje à noite e queria seu endereço, te liguei para ver se você já havia se encontrado com ele, mas você não me atendia.


– Sim, mãe... – respondo olhando para o menino que se encontrava parado em minha frente, ele me olhava sem piscar, me causando um arrepio. – eu já me encontrei com ele! – disse desligando o telefone.


Deixei o mesmo escorregar por minhas mãos até cair no chão, assim que ouvi o barulho do impacto deixei uma lágrima rolar por meu rosto. Sem pensar duas vezes abracei Jisung com força e chorei em seu peito. O menino retribuiu o abraço e acariciou meu cabelo.


– Eu senti tanta a sua falta! Me desculpe por ter perdido contato, eu não queria, mas foi preciso. – sua voz estava falha.


– Eu senti tanto medo de nunca te ver! – dizia tentando me acalmar – eu sonhei tantas vezes com você, pensei tantas vezes em você! – Jisung, meu levantou pelos ombros me fazendo o olhar.


– É tão bom ver que a minha _____ não mudou! – ele riu – você ainda continua bruta, mas chora por qualquer coisinha – ele diz me fazendo chorar mais.


– Seu babaca! – bato em seu ombro – porque me deixou por tanto tempo?


– Eu voltei _____ – ele levanta minha cabeça – e eu não vou sair do seu lado nunca mais, está bem? Nunca.


– Me promete? – perguntei.


– Eu lrometo, assim como prometi há sete anos que voltaria, e voltei.


Ficamos um tempo se encarando. Jisung deslizou suas mãos de meus ombros para minha cintura e me puxou lentamente.


Ele olhava nos meus olhos como se pedisse permissão para fazer tal coisa. Ficamos com os rostos próximos e ainda nos olhávamos, previ que Jisung não daria a iniciativa.


Puxei a nuca de Jisung e colei nossos lábios deixando o maior assustado, ele rapidamente tirou suas mãos da minha cintura deixando-as ao lado de seu corpo. Ri contra o beijo e apenas fechei meus olhos apreciando. Aos poucos senti Jisung me abraçando novamente. Depois de um tempo, me separo e o encaro. Ele abaixa sua cabeça e se distancia.


– Eu não acredito que está com vergonha de mim depois de todo esse tempo. – brinco. – para com isso! –  bato em seu braço.


– Eu não mudei.


– Mudou sim! – o olhei – está sem óculos, seu rosto está mais claro e mais bonito, está mais alto, mais musculoso… – sorri – está perfeito!


– Obrigado! 


– Vamos passar muito tempo juntos, não vamos? – perguntei passando minhas mãos pelo cachecol que rodeava seu pescoço.


– Vamos, vamos passar o resto da vida juntos. – ele riu.


– É bom que você tenha voltado pra' mim. – fiz biquinho.


– Porque, já estava desistindo e indo ficar com outro? – ele arqueou a sobrancelha.


– Não – rodeei seu pescoço com meus braços – nunca irá existir alguém capaz de lhe substituir. Você é o único no meu coração, na minha mente, e mesmo estando quilômetros de distância, eu vou te amar até o último momento.


Notas Finais


~ 🐹


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