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História .you're the reason - Capítulo 1


Escrita por: plutos

Notas do Autor


Comecei a escrever, achei que ficou bom... e taí... virou fic!!
Vou tentar postar 1 cap por semana <3
Boa leitura!!
Ah e eh nossa querida Hellena na capa!

Capítulo 1 - Capítulo 1


Fanfic / Fanfiction .you're the reason - Capítulo 1

 

    A chuva. Calma instantânea, é isso que ela me traz. Gosto de observar a chuva em momentos de "depressividade", como agora. Desculpe-me pelos meus modos! Me chamo Hellena, tenho 20 anos, faço faculdade de música e planejo um futuro na área. Classifico-me como "A garota nerd introvertida devoradora de clássicos romances drámaticos da literatura que ama a chuva", mas apesar de todo esse título que me denúncia como sendo aquela que é o motivo de desprezo das tão famosas patricinhas, tenho um amigo, Antony, que amo como um irmão e com quem divido meus dias extremamente monótonos e entediantes. Moro em Ohio, mas pretendo ir para Los Angeles em breve.

   

    Voltando a falar da situação em que me encontro no momento. Estou a observar as gotas de chuva respingarem na janela do meu apartamento a pouco mais de quinze minutos, o motivo é minha desilusão quanto a um tão desejado contrato com uma gravadora, que por meu temperamento explosivo, não fui aprovada para obtê-lo. Eu simplesmente me irritei com a tamnha presunção da garota que fazia os teste junto comigo. Mas como minha querida Avó fala: "Não adianta chorar pelo leite derramado, trabalhe, vá no mercado e compre outro!", e  é exatamente o que farei!­

 

    Me levanto de uma posição engraçada do sofá e caminho em direção ao meu armário. Escolho um conjunto simples e confortável, afinal eu apenas vou ao mercado, ou melhor, apenas vou tentar arranjar um emprego. Saio do meu apartamento e vou rumo ao centro da cidade, onde é mais fácil de encontrar lojas abertas ás 7:00pm. Vou caminhando, e chegando ao meu destino logo avisto uma pequena, porém aconchegante, loja de discos de vinil que possuía uma placa de "Precisa-se de caixa" na porta. Entro na mesma maravilhada pela variedade, vejamos: Queen! The Rolling Stones! Led Zeppeling! The Beatles! Será que posso morar aqui?

 

    Brincadeiras à parte, me dirigi rumo ao caixa onde se encontrava um senhor na faixa dos sessenta e cinco anos.

   ­­- Com licença, o senhor é o responsável pela loja? - Perguntei com certa timidez na voz.

    - Sou sim! O que deseja hoje, senhorita?

    - Gostaria de poder comprar tudo! Mas hoje estou interessada no emprego de caixa. - Estou de dedos cruzados.

    - A senhorita tem alguma experiência em relação a música? A propósito, como é seu nome?

   - Oh! Desculpe-me pelos meus modos! Me chamo Hellena e sim, faço faculdade de música e sou apaixona pela mesma! -Envergonhada pela deselegância da minha parte, confirmo.

    - Creio que isso seja o suficiente, você está contratada! Meu nome é Robert e você começa na segunda às 7:00am. -Falou sorridente o gentil senhor.

    Agradeci e saí de lá dando pulos e dancinhas constrangedoras de alegria rumo a meu mundinho, mais conhecido como meu apartamento. Chegando em casa, vou direto ao telefone e ligo para Tony decidida a contar a novidade, o mesmo diz que fica muito feliz por mim, apesar dele preferir que eu estivesse gravando meu primeiro disco, mas diz que é assim que os grandes músicos começam. Okay, anotação mental: Consegui!

 

    Caminho até a minha cama, já devidamente vestida com meu pijama de nuvens que minha Vó fez e me deu de aniversário de dezoito anos, lembro-me daquele dia como se ainda estivesse acontecendo.

    " Era uma manhã chuvosa de quarta-feira e eu me levanto de minha cama ainda meio desnorteada, deço as velhas escadas rangentes da casa da minha Vó rumo a cozinha delicadamente decorada pela mesma. Chegando lá me deparo com minha Vó segurando um pequeno bolo de laranja coberto com calda de chocolate e com algumas velinhas acesas acima. Minha Vó sempre com o mesmo olhar acolhedor e o mesmo sorriso que eu estava tão acostumada a ver, tinha amarrado ao corpo o mesmo avental chadrez branco e marrom que usava todos os dias e seus chinelinhos lilás. 

    Dei um enorme sorriso ao perceber que aquele bolo, aquele sorriso, tudo se tratava da minha festa de aniversário, que até momentos atrás eu nem lembrava da existência. Minha Vó coloca delicadamento o bolo em cima da mesa e eu, no mesmo instante, corro e abraço ela como se aquela fosse a última vez que nos veríamos, ele retribui e eu fecho os olhos já sentindo as lágrimas se acumulando.

    - Mas que surpresa Vó! Eu não acredito que a senhora lembrou! - Exclamo, dando meus típicos pulos de alegria.

    - Querida, eu posso ter uma certa idade avaçada, mas minha memória é uma das melhores. - Ela fala rindo

    - Muito obrigada! A senhora sabe que eu não fazia questão, não precisava se incomodar!

   - Mas você nem ganhou seu presente ainda e já está chorando? Venha aqui. - Indicou para eu me sentar em uma das cadeiras da pequena mesa, enquanto ela ia até a sala e voltava logo em seguida com um embrulho dourado nas mãos. Estendeu-me o embrulho e me mandou uma "piscadinha". Abri, e alí encontrei um pijama todo azul claro com algumas nuvens e pássaros costurados. Eu simplismente amei!

    - Gostou? Fui eu mesma que fiz! - Falou, demonstrando certo orgulho de si mesma.

   - Eu amei! Eu te amo Vó! - Exclamei, já me debulhando em lágrimas. "

 

  Tenho que ir visitar minha Vó logo, estou morrendo de saudades dela! Bom, hoje é quinta, eu posso ir pra lá amanhã e passar o fim de semana com ela! Ela é a pessoa mais importante pra mim, pois quando meus pais morreram, foi ela quem me acolheu e amou como uma filha.

    " Eu tinha meus dez anos e estava na casa de minhas primas esperando meus pais virem me buscar, tinha passado as férias com elas. Já era tarde da noite e eu estava cansada de esperar e um tanto preocupada. Estava sentada no sofá brincando de boneca com minhas primas, quando ouço o telefone tocar e não dou muita importância, afinal pode ser alguma das amigas da minha tia, a mesma atende o telefone e muda sua expressão de indiferente para desesperada, ela dirige seu olhar até mim e tenta disfarçar.

    - Algum problema tia? - Pergunto, e vejo os olhos da mesma marejarem.

   - Len, pode me acompanhar até a cozinha por um instante? Preciso falar com você. - Põe a mão sobre minha cabeça e e guia até a cozinha. Chegando lá, eu me dirijo até a pia, pego um copo da aguá e me volto pra minha tia, que já estava debruçada sobre a mesa soluçando. Corro até ela.

    - Tia! O que houve? - Pergunto, assustada.

    - Minha querida, seus pais não vão poder vir te buscar hoje. - Ela fala, me abraçando.

   Pouco tempo depois eu descobri o real motivo de meus pais não terem ido me buscar, eles haviam morrido quando um cervo passou correndo em frente ao carro, e em uma tentativa de desviar, meu pai perdeu o controle do carro fazendo o mesmo capotar e cair montanha abaixo, parando dentro de um rio. Tudo aconteceu em questão de segundos, eles não tinham chance de saírem vivos. À partir disso, minha Vó conseguiu minha guarda e morei junto dela desde então. "

 

    Apesar de tamanho sofrimento, depois de muitos anos, eu consegui superar. Não totalmente, mas agora consigo viver "em paz". 

    Depois de refletir sobre minha "conturbada" vida, acabo caindo no sono, anciosa para a visita de amanhã.

                           

                                                                \\

 

    Acordo com o som irritante que o despertador emite e me levanto. Tomo café, me arrumo e arrumo uma pequena mochila com algumas roupas, dinheiro e comida para durante a viagem, pois terei de ir de ônibus. Saio do apartamento, tranco-o e deixo a chave na portaria, explicando sobre o porquê de minha ausência nos próximos dias. 

    Chegando na rodoviária, compro a passagem, entro no ônibus e sento-me. Fico observando as pessoas entrarem até que um homem se senta ao meu lado. Eu, envergonhada, direciono minha cabeça para a janela.

    Me remexo desconfortável e com a sensação de estar sendo cutucada, resmungo um "hm?" e ouço uma voz grossa.

    - É... Senhorita? Você irá ficar com dor no pescoço se continuar assim.

    Abro os olhos assustada e percebo que estou com a cabeça deitada no ombro do homem ao meu lado. Recomponho-me rapidamente, tomada por vergonha e com o rosto, provávelmente, inteiro corado.

    - Desculpe-me senhor! - Falo baixo graças a vergonha descomunal.

   - Sem problemas! Eu me chamo Jeffrey Allen! - Olho na direção dele e ele esboça um sorriso descontraído. 

    - Me chamo Hellena Morgan! - Sorrio em resposta.


Notas Finais


Espero q tenham gostado!! Favoritem e Comentem se eu devo continuar <3


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