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História Yours, beautiful - Vkook - Taekook - XX: o Término


Escrita por: missunofirework

Notas do Autor


Acho essa imagem fofa mas ela não tem a ver com o capítulo (infelizmente), mas quis colocar.

Pra quem não viu o motivo que o Tae está "offline" na história, a explicação está no capítulo anterior na nota inicial.


Boa leitura :)

Capítulo 21 - XX: o Término


Fanfic / Fanfiction Yours, beautiful - Vkook - Taekook - XX: o Término

Jyu Lee’s POV

Onze dias. Levantei da cama preparada para o que me reservava hoje. O término do meu namoro com meu primeiro amor. Com a primeira pessoa que me disse pra seguir meus sonhos e deixar de ser tão infeliz por realizar apenas os gostos dos meus pais. A primeira pessoa que me fazia sentir linda pela maneira que me olhava. O primeiro garoto que me fez chorar.

Jeongguk me mandou mensagem ontem a noite perguntando se podíamos conversar. Eu ri de primeira. Meu suposto namorado me evitou por onze dias, lhe liguei durante os últimos cinco dias sem falta querendo saber o que aconteceu, e ele pergunta se eu posso conversar com ele. Por mais que doía, eu queria vê-lo logo e acabar com isso. Eu sei que ele vai acabar tudo, então acabaremos juntos.

Era sexta-feira, feriado na cidade, e Jeongguk me pediu que o encontrasse em casa no período da tarde. Tomei um banho e me ajeitei. Às onze desci para o almoço na sala de jantar.

“Bom dia, Jyu Lee” minha mãe sorriu adorável e querida e lhe respondi com um beijo no rosto. “Eu e seu pai estávamos conversando… Não temos visto o jovem Jeongguk há semanas, por onde ele anda?” botei uma batata na boca, recebendo um olhar repreendedor de minha mãe por estar comendo antes da hora. Dei de ombros.

“A gente terminou” disse me sentando na cadeira e escutando a ajudante parar de pousar os pratos. Parece que ela ouvia nossa conversa. Lambi os lábios voltando os olhos pra minha mãe que estava de queixo caído.

“Meu Deus, Jyu Lee... quando?” se atrapalhou na cadeira à minha frente e pensei na sua pergunta.

“Uh, uns cinco meses atrás, acho” disse como se não me importasse, mas eu era assim. Quando algo grande demais acontecia na minha vida eu mudava de personalidade pra tentar aguentar e passar por cima. Me tornava indiferente, até alguém jogar um balde de água fria em mim e me acordar pra dor. Minha mãe suspirou entendendo onde queria chegar, e seus olhos me miraram com compaixão.

“Não” pedi que parasse “Eu não preciso que você me mime dizendo que vai ficar tudo bem okay, eu já ouvi isso o suficiente” desviei o olhar pra ajudante que terminava de colocar o almoço na mesa.

“Jyu Lee, eu pensei que vocês se dessem tão bem” confusão na sua voz. Revirei os olhos internamente.

“Mãe, não quero falar sobre isso desculpa” balancei a cabeça me levantando da mesa, deixando que as duas pessoas na sala me olhassem perplexas enquanto saía pela porta.

Dois anos de namoro e agora as pessoas não iam me deixar em paz me mirando com dó, como se tivesse sido minha última chance.

Chutei pedras na rua e caminhei até a casa de Jeongguk, que ficava a uns vinte minutos de distância.

Ao chegar, bati na porta sendo recebida pela senhora Jeon, que me abraçou me deixando vulnerável, e tentei ser educada dizendo que procurava pelo seu filho.

“Ele está com Jimin na verdade, mas entre” deu espaço para que eu passasse e o fiz forçando um sorriso.

Provavelmente era a última vez que viria aqui e veria senhora Jeon em seus aventais. Sempre cozinhando.

Meus olhos molharam, e lembrei de Jeongguk com ódio tentando as afastar. Funcionou, e a mãe do moreno virou pra mim com um sorriso antes de dizer:

“Estou terminando o almoço, quer se juntar a mim e Jeon Sunmin?” adorável abriu seu sorriso que lembrava o do filho, e desviei o olhar discretamente.

“Desculpe, senhora Jeon, mas acabei de comer em casa” menti oferecendo meu melhor sorriso.

“Oh tudo bem, você quer esperar na cozinha ou na sala?” engoli a seco sentindo seus olhos me estudarem.

“Ahn, na verdade acho que vou esperar Jeongguk em seu quarto” lambi os lábios nervosa, e a mais velha sorriu dizendo que estava tudo bem e qualquer coisa era só chamar. Subi as escadas e entrei na primeira porta do corredor.

Estive aqui há tempo demais. Soltei um suspiro de alívio me sentindo livre dos olhos estudiosos da mãe de Jeongguk, e caminhei devagar até sua cama me sentando com cuidado no colchão. Olhei ao redor.

Provavelmente era a última vez também que viria a esse quarto. Meus olhos molharam mais uma vez e me joguei na cama encarando o teto. Eu nunca iria entender o porquê do teto de Jeongguk ser preto. Era tão diferente.

Me virei de lado na cama me encolhendo comigo mim mesma. Encarei sua mesa de trabalho. A mesa do computador. O quarto de Jeongguk não mostrava muito dele. Ele era uma pessoa fechada quando o assunto era ele mesmo. Não havia fotos em nenhum lugar do quarto por mais que ele fosse apaixonado em fotografia. A única coisa pregada em seu computador era um post-it com uma frase.

Me levantei do colchão e me aproximei pra ler.

“A beleza é indivisível. Quem chega a possuí-la prefere, em lugar de reparti-la, aniquilá-la.” - J. Wolfgang von Goethe

A frase era profunda, e me perguntei desde quando Jeongguk tinha interesse por literatura, inclusive alemã. Segundo o que havia estudado no colegial, a escrita de Goethe além de ser genial, como toda escrita de um bom escritor é, chegava a ser uma das mais assustadoras e persuasivas que já existiram. Os versos de Goethe quando se tratavam de amor assustavam pois causavam no leitor uma sensação desconhecida. Suas palavras tinham efeitos poderosos, que poucas pessoas no mundo já tiveram a oportunidade de deter tal poder sobre as emoções dos outros. Goethe detinha, e ainda é idolatrado por isso.

Suspirei pensando na frase na minha frente. Por que temas tão vulgares e arcaicos de serem discutidos aos olhos de Jeongguk, como a beleza, teria sua atenção? Algo relacionado com a faculdade? Não sei.

Jeon era fotógrafo, mas nunca foi muito fã de fotografar pessoas. Ele dizia que a beleza que elas expressavam sempre era insuficiente e incompletas perto da verdadeira beleza da natureza. Ele dizia fotografar pessoas, ou devido a profissão ou por serem especiais pra ele. Mas nunca entendi realmente porque seu estúdio tem tantas fotos de pessoas desconhecidas.

Vi sua câmera ao lado do computador. Ele odiava que mexia naquilo. Ri. Uma vez tentei brincar com Jeongguk pegando sua câmera e correndo dele pela faculdade, ficamos horas sem nos falar por isso. Mas por uma última vez, e também porque eu nunca obedeci Jeongguk, tirei a câmera fotográfica do estojo, um bocado pesada já que não era tão pequena.

Liguei a câmera. E comecei a caminhar até a cama enquanto passava as fotos recentes. Vi fotos do parque de jjigae esbanjar cerejeiras nos últimos dias de primavera. Vi algumas fotos de prédios do centro de Seoul, nos quais ângulos refletiam o sol entre eles, fazendo com que os vidros brilhassem tornando-os vezes mais lindos.

Sentei-me na cama sorrindo com o talento de Jeongguk. E um sorriso cresceu maior quando as fotos da festa de primavera de Taehyung apareceram. Algumas delas não havia visto e o ruivo exalava simpatia através da lente, com crianças, com balões e sorvete, com flores que caíam de uma cerejeira. Uma das fotos tinha zoom no rosto do ruivo que usava lentes verdes, deitado na grama enquanto o sol batia em sua cara e ele se tampava daquilo de forma natural e charmosa. Ele era realmente um colírio.

Passei as fotos seguintes que eram todas de Taehyung. Em locais diferentes, e cheguei numa sessão que parecia um estúdio de fotos, no qual Taehyung estava sentado numa cadeira fazendo poses e rindo alegre e quadrado. Sorri passando pras próximas, e a tela da câmera mostrou uma notificação perguntando se eu gostaria de reproduzir o vídeo. Apertei ‘sim’.

O vídeo começou com a cara de Jeongguk sendo filmada, o que me surpreendeu. Quem fez o milagre de conseguir fazer com que Jeon Jeongguk fosse filmado pela própria câmera? O sorriso do moreno abriu-se pra alguém, e ouvi a voz de Taehyung perguntar se Jeongguk se achava bonito. Jeongguk começou a desviar do alcance de Taehyung que tentava filmar o rosto do moreno, mas ele se negava. Sorri.

“O que você está fazendo, Taehyung?” Jeongguk tampava a própria cara com as mãos.

Taehyung perguntou qual nota ele se daria de zero a dez. Ri. Ele nunca responderia isso. A risada de Taehyung se alongou, e escutei Jeongguk rindo enquanto fazia caretas pra sair do ângulo da câmera.

A risada dos dois juntos me fez rir comigo mesma. A risada de Jeongguk em si era algo que sempre me fazia rir independente do momento, o barulho era simplesmente engraçado e adorável demais. Já a risada de Taehyung era arrastada e tinha um teor infantil, mas não deixava de entregar sua voz profunda e peculiar que saía do microfone da câmera.

“Você é louco” Jeongguk disse, e Taehyung tentou tirar suas mãos de seu rosto, mas Jeongguk tentava tirar as mãos de Taehyung de lá também. Ria consecutivamente.

“Vamos, Jeongguk. Me responde que eu paro” Taehyung foi esperto e sorri com a proximidade dos dois que não sabia que era tanta. Jeongguk não tinha muitos amigos e ficava feliz por ele ter mais um, e por ser Taehyung.  

“Merda, okay” Jeongguk concordou rindo, e me perguntei se ele enganaria Taehyung. As mãos do ruivo saíram de seu rosto, e então ele se afastou filmando melhor o rosto bonito do moreno, que olhou diretamente pra câmera e fez uma careta percebendo que estava sendo filmado. Sorri. Um fotógrafo tímido pra tirar fotos. “Eu me dou a nota… seis”

O que? Primeiro estava surpresa que ele havia respondido, depois, indignada pela nota. Seis? Eu lhe dava um dez.

Taehyung reclamou também pedindo que Jeongguk falasse a verdade, lhe dando um soco no ombro e fazendo Jeongguk rir enquanto seu ombro caía levemente pra trás.

“É sério” Jeongguk disse mirando Taehyung por trás da câmera, e vi seu sorriso crescer com seja lá o que Taehyung fez “Taehyung, você é engraçado” riu, e não escondi minha surpresa por Jeongguk ter elogiado alguém que conhecia em tão pouco tempo. Ele não era assim normalmente.  

“Sério que você se dá a nota seis? Você às vezes parece tão confiante, não te entendo” Nem eu. Pensei depois que a voz de Taehyung soou e vi o sorriso de Jeongguk ainda ali. Ele realmente deve achar ele engraçado. Pensei.

"Não que eu tenha a auto-estima baixa pelo meu seis, eu só não me acho... bonito" revirei meus olhos. Ter conseguido Jeongguk na época que quase todas as dançarinas calouras batiam asinhas pra ele, está no meu livro de conquistas que tenho orgulho. Os lábios do moreno fizeram algo esquisito enquanto encarava o diretor de filmagem.

“Eu te dou um dez, Jeongguk, sério” Taehyung disse, e soltei um riso breve concordando antes de perceber que era Taehyung. Eu sei que muitos homens elogiam os outros, e Taehyung parece ser bem decidido consigo mesmo, mas não pude deixar de perceber o tom de flerte que aquilo saiu dos lábios dele. Eu estava delirando?

Os olhos de Jeongguk se arregalaram, e eu soube que ele não era acostumado a receber elogios de homens, por mais que fosse o primeiro da sala e de muitas outras coisas. Mas o que se seguiu foi algo novo. Pra mim, ou qualquer outra pessoa que conhecia Jeongguk há anos. Eu lhe vi corar. Eu vi Jeon Jeongguk corar.

Meu coração falhou batidas, e eu soube naquele momento que algo estava errado. O moreno desviou o olhar de quem estava por trás das lentes envergonhado.

“Ahn… obrigado?” vi Jeongguk não saber como se comportar. Vi Jeongguk tampar o rosto com as mãos e demonstrar um comportamento completamente diferente. Senti minha boca secar, e a câmera de Taehyung abaixou pras coxas de Jeongguk que admiraria se não fosse nessas circunstâncias.

“Ei” observei Taehyung se aproximar, e meu coração falhou batidas confirmando que tinha algo errado nessa história. A câmera agora filmava os timberlands de Jeongguk, que estavam por cima do ferro que sustentava o banquinho. Me desesperei por um segundo por não conseguir ver o que estava acontecendo lá em cima “Você é lindo, Jeongguk” ouvi o murmúrio de Taehyung, e meus olhos molharam reconhecendo aquele tom de antes mais uma vez. Não.

Aproximei a câmera do meu rosto querendo ouvir melhor, mas sem perder contato da imagem dos pés de Jeongguk que poderiam virar outra coisa a qualquer momento. Ouvi o suspiro pesado de Jeongguk, e o silêncio me fez imaginar que os dois estavam prestes a se beijar. Não.

Eu não preciso ver o resto. Desliguei a câmera a jogando ao meu lado na cama, e senti as lágrimas descerem no meu rosto quente, queimando. Essa é a minha explicação? Esse é o motivo que Jeongguk anda tão estranho e ausente?

Jeongguk me traiu?

-

Jeongguk’s POV

Subi as escadas curioso e ansioso ao mesmo tempo para terminar tudo com Jyu Lee. Minha mãe avisara que ela estava em meu quarto, e sabia que a mais velha teria um troço ao saber que tínhamos terminado mais tarde. Senti os olhos de Sunmin em mim preocupados enquanto eu subia, pois ela sabia que tinha algo errado.

Abri a porta do quarto me deparando com Jyu Lee chorando abraçada em seus joelhos na minha cama, e franzi a testa confuso ao fechar a porta.

“Jyu Lee?” não obtive resposta. Apenas ouvi seus soluços saírem reprimidos, e me perguntei se era porque iríamos terminar. Era a única explicação. Mordi o lábio me sentando hesitante ao seu lado, colocando a mão em seu cabelo para a consolar, mas me surpreendi quando ela se levantou abruptamente reagindo ao meu toque, me olhando com olhos vermelhos e a cara molhada.

“Não me toque!” gritou, e arregalei os olhos a observando intacto no meu lugar. Antes que meus lábios se abrissem ela se explicou “Você me chamou aqui pra terminar, certo? Então termine, termine essa merda logo” gritou reprimindo os soluços para que conseguisse falar.

Não conseguia me mover. A observava assustado e confuso. Por que ela estava assim? Ela sabia que iríamos fazer isso. Olhei ao meu redor e vi minha câmera jogada na minha cama. Minha expressão ficou séria enquanto esticava o braço e pegava-a.

“Você sabe que eu odeio que mexa nas minhas coisas, Jyu Lee” murmurei, tentando esconder minha irritação por ter visto minha câmera jogada daquela forma.

“Na verdade eu não sei mais” falou, e a olhei limpar as lágrimas que continuavam descendo silenciosas, mas seu peito subia e descia violentamente entregando que ela estava desesperada. “Não te conheço mais, Jeongguk. Você lê Goethe agora? Você aceita elogios de homens? Você cora agora?” me encheu de perguntas, e minhas sobrancelhas se juntaram em confusão. Como-

“Você tava me traindo com o Taehyung, porra?!” gritou e arregalei os olhos. A cor provavelmente sumiu de mim. E esqueci que meu corpo respirava e bombeava sangue involuntariamente. Merda.

“Jyu Lee... “ alertei, lembrando que minha família estava no andar debaixo e provavelmente escutava tudo.

“Me responde, Jeongguk” apontou chorando silenciosa, e me levantei com cuidado com a câmera nas mãos.

“Jyu Lee, você-

“Por que você está me enrolando, droga?!” gritou novamente levando as mãos até o cabelo, e virando de costas pra mim. Eu não sabia o que dizer. Era suposto que eu lhe contasse. Suspirei com a cena. Jyu Lee desabava na minha frente. Tampava o rosto com as mãos tentando diminuir os soluços mas só piorava.

Resolvi ficar no meu lugar para não piorar a situação. “Eu ia te contar” murmurei e ela continuou lá, chorando, soluçando, sentindo o impacto da mentira que eu inventei: que íamos tentar novamente.

“Por que voltou c-comigo?” disse com dificuldade. A voz afetada que não era dela mais. Encarei o chão. A resposta dessa pergunta eu tive dias atrás.

“Por que eu não queria aceitar quem eu sou” disse quase inaudível “Eu não estava preparado pra terminar com alguém que sempre me fez bem e ter que lhe contar que eu de repente gostava de homens” parei pra pensar no que disse. Seus soluços se alongaram. Como se a resposta tivesse piorado a dor. Suspirei colocando a câmera atrás de mim na cama.

“Eu sinto muito por ter descoberto isso, independente de como descobriu” fui sincero “Não quero que pense também que Taehyung construiu uma amizade falsa contigo, porque ele realmente se importava como você se sentia” murmurei, e observei seus ombros balançarem pra cima e pra baixo num gesto repetitivo e angustiante.

“Há q-quanto tempo?” soluçou, e sua voz estava irreconhecível. Meu peito se quebrou por ela. Afinal, foram dois anos juntos.

Suspirei. A resposta que viria a seguir seria a prova que todos os meus comportamentos estranhos se iniciaram e se procederam devido a Taehyung. “Mais de um mês” falei, e a observei soltar um grunhido alto andando até a parede oposta. A ouvi chorar no próximo minuto, e sabia que não podia fazer nada senão sentir. Novamente, estávamos todos feridos.

Lambi os lábios nervoso. A cabeça de Jyu Lee repousava na parede na sua frente, e seu choro não cessava um só instante. De repente, a observei virar pra mim e caminhar mais perto devagar enquanto encarava o chão. Seu rosto bonito totalmente tomado pela dor. Engoli.

“V-você o ama?” seus olhos encontraram os meus implorando pela resposta. Meus ombros caíram. Por que você perguntou isso Jyu Lee…

Fechei os olhos inclinando a cabeça pro lado. Eu sabia o porquê dela estar fazendo isso. Eu não a amava, e nem a amei.

Meu peito apertou-se, e abri os olhos pra ver sua expressão torturada me olhar ansiosa. Mantive contato visual esperando que ela mudasse de ideia e me dissesse que não queria escutar. Mas ela continuou lá, desesperando pela minha resposta. Balancei a cabeça sabendo que esse seria o fim da nossa conversa.

Eu apenas assenti com cuidado, e evitei ver sua reação desviando o olhar pro chão. Então ouvi a porta se abrir e bater forte em seguida. Seus passos descendo as escadas como se corresse e a porta de casa quase quebrando ao fechar.

Eu sinto muito, Jyu Lee. 


Notas Finais


Eu ouvi um amém?

Queria dizer que por mais que a Jyu Lee era só mais um porém na história, a não existência desse porém mais muda muita coisa.

Sobre algo MUITO mas MUITO antigo nessa fic que a maioria já deve ter esquecido: a tatuagem do Taehyung. Não sei se lembram que ele tem uma tatuagem no pulso, na verdade é nos dois. Na história de fato no tempo cronológico, o momento que o Taehyung explica a tatuagem já passou, mas será lembrado como flashback capítulos pra frente porque é um dia importante. Ela não é mencionada porque não é algo que tem importância nessa fase da história. Mas será na fase que se inicia :)

E quem diria que Goethe é muito mais que Goethe? Ele é tipo nosso cupido aqui. A mensagem no post-it do Jk tem um significado. E talvez fique mais claro quando o capítulo sobre a tatuagem chegar. *mistério*


Amanhã tem att :) até mais ^-^

Editado.


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