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História Youtubers no Reality da Morte - O Corredor Assombrado, A Bruxa - Parte I


Escrita por: findHenrique

Notas do Autor


Olá, boa leitura!!

Capítulo 3 - O Corredor Assombrado, A Bruxa - Parte I


Fanfic / Fanfiction Youtubers no Reality da Morte - O Corredor Assombrado, A Bruxa - Parte I

O silêncio tomou conta do porão.

O ar frio soprava por todo o local, e os 20 sobreviventes olhavam uns para os outros, esperando alguma reação.

É engraçado como todos eles se conheciam antes, e como agora, parecem distantes uns dos outros, como se fossem estranhos, efeito do medo e do instinto natural de sobrevivência.

Assim que a porta se fechou, todos olhavam para Aruan, e em seguida começaram a olhar uns para os outros, como se procurassem quem estava faltando.

- Bruna – Quem não entrou?

- Rezende – O Felipe.

Cocielo, Lukas, Daniel e Rezende lançaram a Aruan um olhar duro e de desprezo, como se ele tivesse alguma doença. Aruan por sua vez tentou ignorá-los e se sentou no chão.

- Whindersson – Será que ele morreu mesmo?

- Gusta – Provavelmente sim. – Gusta caminhou até a porta em que o último grupo havia chegado e observou a janela na parte superior.

Não conseguia ver nada, apenas uma fumaça branca. Mas longe no corredor ele viu que havia uma parede parcialmente quebrada.

- Gusta – Quem quebrou aquela parede?

- Daniel – Foi um cara doido aí. Ele tava perseguindo a gente.

- Christian – A gente foi perseguido por uma louca com uma tesoura na mão.

Enquanto contavam aos outros o que haviam passado nos corredores, Castanhari, Pathy, Taciele, Viih e Lucas Lira apenas faziam cara de surpresa e prestavam atenção nas histórias. Todos eles preferiram não falar nada sobre o caminho que haviam percorrido, já que não encontraram nenhuma criatura ou ser estranho. Talvez isso fosse coisa de suas cabeças, mas acharam melhor não demonstrar nenhum tipo de fraqueza.

Lira colocava a mão de tempos em tempos no bolso, para verificar se a pedra estava mesmo ali. Ela o havia ajudado a encontrar a porta do porão. Então não podia ser algo ruim, certo? Talvez.

O clima tenso parecia ter se dissipado, e a maioria dos vinte estava rindo e conversando, foi quando a voz voltou a falar.

- Voz – Olá, vejo que chegaram ao porão em segurança. – Todos se calaram para ouvi-lá. – Devo dizer que alguns de vocês se mostraram ótimos competidores. – Rezende e Lukas olharam para Aruan. – E outros tiveram grande sorte. – Lira pensou que talvez a voz falasse dele. – Mas não posso dizer o mesmo do amigo de vocês, o Felipe Neto.

- Kefera – O que aconteceu com ele?

- Voz – Bom, devo dizer que ele já encontrou seu fim. Mas se serve de consolo, devo dizer a vocês que ele não sentiu nenhuma dor. E isso é muito mais do que a maioria de vocês vai ter aqui. – Ele riu – Bom, já que estão todos aqui, acho que podemos prosseguir com as atividades.

- Cellbit – Peraí, quem é aquela mulher que carregava a tesoura na mão?

- Voz – Ah sim, me esqueci de mencionar que vocês encontraram alguns residentes do hospital enquanto iam para o porão. Os três espíritos que vocês encontraram morreram durante uma rebelião que ocorreu aqui, nos anos 70.

- Mauro – Morreram como?

- Voz – Foram mortes bem trágicas. Michele, a mulher com a tesoura, era a jardineira do hospital, o homem careca era segurança daqui, e a menina era filha de uma das loucas internadas aqui, ela tinha vindo visitar a mãe. Todos deram o azar de estar dentro do hospital na hora da rebelião, e foram mortos pelos pacientes internados aqui.

- T3ddy – E tem chance de a gente encontrar eles de novo?

- Voz – Claro. Mas se eu fosse vocês não iria querer que isso acontecesse.

A maioria deles tentava não pensar em como eles haviam morrido, e como Felipe havia encontrado seu fim. Pensar de mais em coisas assim poderia os levar a loucura.

- Voz – Bom, explicações dadas, vamos ao próximo desafio. – Houve uma pausa. – Bem, como vocês devem ter percebido, há quatro portas de saída/entrada do porão, e todas as salas aqui são assim. Todos vocês entraram por três delas, há uma que está fechada, e é por ela que vocês irão continuar.

Castanhari e T3ddy que estavam próximos a ela se levantaram do chão e começaram a retirar as caixas que tampavam a passagem, segundos depois a porta estava limpa.

- Voz – Obrigado pela ajuda, senhores. – Luba odiava a forma como a voz parecia estar se divertindo com tudo isso. – Bom, agora quero que a abram por favor. – Castanhari puxou o pino e a porta se abriu, revelando um corredor com tanta luz que seus olhos até doeram.

O corredor tinha cerca de vinte metros e no lado oposto podiam ver outra porta, aberta, e dentro do local estava escuro. Não há portas laterais e a parede é coberta por um azulejo antigo e velho.

- Voz – Bem, suponho que vocês estão com bastante fome, não? Por isso acho que é hora de irem até o refeitório, comer alguma coisa. E ele fica na porta no final desse corredor que vocês estão vendo.

- Viih – Essa é a tarefa?

- Voz – Vá com calma. Para chegar até o refeitório, vocês precisam passar pelo corredor. E cá entre nós, ele é um tanto quanto assombrado.

Todos tinham semblantes do tipo “Aff”, “Que poha’’, “Queria estar morta”, “Palhaçada”, entre outros.

- Voz – Mas para não haver confusão, irão passar pelo corredor um de cada vez. E a ordem vai ser de acordo com a colocação de vocês no primeiro desafio. Sendo assim, a sequência é: Gabbie, T3ddy, Whindersson, Kefera, Bruna, Cellbit, Luba, Mauro, Christian, Gusta, Lucas Lira, Pathy, ViihTube, Taciele, Castanhari, Cocielo, Lukas, Daniel, Rezende e Aruan.

- Gabbie – E como vamos fazer isso? – Ela estava visivelmente com medo.

- Voz – Não pensem que só porque sequestrei vocês e os joguei em uma casa cheia de espíritos e criaturas horripilantes, eu seja uma pessoa ruim, nada disso! Como “prémio” por terem sido os primeiros a chegar, vou deixar a primeira equipe passar toda junta. Mas andem logo, antes que eu mude de ideia.

Gabbie, T3ddy, Whindersson, Kefera, Bruna, Cellbit, Luba, Mauro, Christian e Gusta se levantaram e entraram no corredor. Todos estavam com medo, mas tentavam não demonstrar. Gusta e Cellbit foram na frente. O ar estava tão frio que eles começaram a tremer. Assim que chegaram à metade do corredor, Gusta fez um sinal com a cabeça e todos correram, segundos depois entraram pela porta escura.

Todos os outros já haviam feito uma fila em frente a porta. Lira deu uma ultima olhada para sua equipe, que vinha logo atrás dele e entrou no corredor. Pensou que a melhor estratégia fosse passar corendo, e fez isso. Segundos depois adentrou a porta. Depois vieram, Pathy, Viih, Taciele e Castanhari, todos passaram correndo e sem problemas.

- Daniel – Cuidado com o Aruan. – Disse ele olhando pra Rezende – Você vai ficar sozinho com ele. Vai que ele te derruba e te deixa pra trás também.

- Aruan – Qual é cara? – Perguntou ele furioso.

- Lukas – Ele tem razão.

- Aruan – Vocês são uns idiotas. – Daniel fez menção para ir pra cima de Aruan, mas Lukas e Rezende o seguraram. – Aposto que se você fossem iriam fazer o mesmo. Eu queria sobreviver.

- Rezende – Mas você trapaceou. Ele iria chegar primeiro.

- Aruan – E o que você queria que eu fizesse? – Perguntou ele, incrédulo.

- Rezende – Era uma corrida cara, você percebeu que iria perder e trapaceou.

- Daniel – Não adianta, ele é retardado, não vai entender.

- Cocielo – A única coisa que vamos fazer é não contar para os outros o que você fez.

- Aruan – Até que enfim alguém inteligente aqui, valeu...

- Rezende – Não estamos fazendo isso por você.

- Aruan – Estão fazendo por quem então? – Ele franziu a testa.

Cocielo, Daniel, Lukas e Rezende apenas se voltaram para o corredor e um de cada vez, todos o atravessaram. Nenhum deles correu nem se apressou.

- Voz – Vamos Aruan, é a sua vez.

A luz do porão se apagou e Aruan suspirou. Deu uma ultima olhada para trás e entrou no corredor, correndo. Assim que passou por ela, ele começou a ouvir gemidos e arquejos. Sem dar atenção ele continuou a correr, mas parecia que só estava ficando mais longe da porta do refeitório.

Olhando para ela, ele viu que o resto de seu grupo o observava. Quando havia passado da metade do corredor, viu uma sombra preta pairar pelo ar, e em seguida algo se materializou na sua frente, fazendo ele bater na coisa e voltar para trás.

Caido no chão, ele olhou para frente e viu no que tinha batido.

Há sua frente havia o que parece ser uma mulher. Veste um vestido preto e usa um véu também preto. Sua pele é pálida e o redor dos seus olhos é preto. Ela está com as mãos juntas e levantadas em frente ao corpo, e segura uma vela acesa.

Aruan ficou paralisado de medo. Sentia suas pernas tremerem e seu coração de acelerar. A mulher riu e todo o corredor escureceu.

- Voz – Anastácia! – Gritou a voz. – Saia já daí.

- Anastácia – Eu quero ele. – Disse ela olhando para Aruan.

- Voz – Não foi esse o nosso trato! Se você não sair daí agora e voltar pro seu lugar de origem, você não vai ter ninguém. - O rosto de Anastácia se contorceu e ela disse suas ultimas palavras antes de desaparecer.

- Eu vou pegar você.

A luz do corredor voltou novamente e Whindersson e Christian voltaram para ajudar Aruan, que está bastante abatido e não diz nada. Assim que passa pela porta sente o olhar de sua equipe sobre ele.

A porta se fechou sozinha.

- Voz – Bom, então vamos ao segundo desafio.


Notas Finais


Anastácia: https://blogjatefalei.files.wordpress.com/2014/10/sobrenatural_filme.jpg

Espero que tenham gostado!!

Vocês são #Team quem?? Preciso saber pois fica mais fácil para eu decidir quem morre. 🌚


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