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História Yui, cadê o chinelo? - Imouto? Nah! Himouto! Umaru-chan


Escrita por: KuriyamaMirai

Capítulo 17 - Imouto? Nah! Himouto! Umaru-chan


Fanfic / Fanfiction Yui, cadê o chinelo? - Imouto? Nah! Himouto! Umaru-chan

A primeira coisa que fiz quando voltei para a minha realidade, foi correr atrás do Usagi. O que aquele idiota pensa que está fazendo, agindo como uma vagabunda?

(Yui): Usagi, maldito! O que diabos foi aquilo, seu desgraçado de merda?

(Usagi): Hã? Aquilo o que?

(Yui): Você ainda pergunta? Toda aquela coisa de...Bem, você sabe!

(Usagi): Do que está falando?

(Yui): Seu maldito! Em Nanbaka, você agiu como uma vadia!

(Usagi): Em Nanbaka...? Yui, eu... Não fui.

(Yui): Hã?

(Usagi): Hoje eu não fui com você.

(Yui): M-Mas...Mas eu tenho certeza que...!

(Juri): Yui, Usagi, andem logo! Se não vierem logo, vamos sem vocês!

(Usagi): Vamos.

(Yui): Mas e...

(Usagi): Depois falamos sobre isso. Vamos, estão nos esperando.

(Yui): Ah, tudo bem!

Nos apressamos para nos juntar a eles e, como sempre, fomos no restaurante da família do Takagawa.

(Yui): Chegamos! Ryu, se lembra desses lixos?

(Ryu): Miki-san...

(Miki): SIM! SE LEMBRA DA COR DA MINHA CALCINHA?

(Yui): Pedófila!!!!!! Exibicionista!!!!

(Ryu): Usui-kun...

(Usui): É, sou eu! O que acha? Bonito demais para seus olhos?

(Yui): Narcisista!!!

(Ryu): Alexa-san...

(Alexa): Yes yes! I'm Alexa, the most beautiful woman of the world! Did you understand me, BITCH?

(Yui): POR QUE ESTÁ FALANDO COMO UMA GÂNGSTER ESTRANGEIRA?

(Ryu): Hiroshi-kun...

(Hiroshi): Bom te ver, Ryu-kun. - Ele sorriu.

(Yui): Viu? Ele é normal.

(Ryu): Takagawa-kun...

(Takagawa): Oi! Seremos amigos, também?

(Yui): ELE SE TORNOU UM MANÍACO POR AMIZADES!

(Juri): Então, já que estamos todos aqui...Vamos comer!

(Ryu): Seus amigos são estranhos, Yui. - ele riu.

O tempo passou, nós comemos e continuamos conversando. De repente, Ryu começou a dizer coisas que eu não entendia muito bem.

(Ryu): ouj ouj ouj

(Yui): Ouj?

(Ryu): Tem alguém... Alguém aqui por perto...Com pensamentos assustadores.

(Yui): Hã? - Olhei em volta. - Todos aqui parecem norm--- Ei...Aquela não é a Eliza?

(Takagawa): ...Sim. Depois que ela descobriu que esse restaurante era da minha família, ela não para de vir aqui. Almoça e janta aqui todos os dias...

(Yui): Isso é perseguição, não?

(Ryu): É ela. Está vindo dela!

(Yui): Sério? Então...Que tipo de pensamento é?

(Ryu): Eu... Não quero falar sobre isso.

(Yui): Ah, certo...

(Juri): Bem, está tarde. Vamos embora?

(Miki): Sim, my love!

(Alexa): Vamos, lixo.

(Usui): Está me chamando pra ir com você...? Ah, estou tão feliz!

(Takagawa): Você deveria escutar o que ela disse no final...

(Yui): Não...Ele escutou...Mas o amor distorce as coisas.

(Alexa): Não seja idiota. - Ela puxou-o pelo braço. - Vamos logo.

(Yui): É o cachorro dela.

(Hiroshi): Não fala assim, Yui...

(Usagi): Mais importante que isso, ela...- Ele olhou para a Eliza. - ... Está emanando algo ruim...

(Miki): Estou com medo. Acho que ela quer roubar minhas roupas íntimas...Vamos embora!

Nós realmente fomos embora, então.

(Yui): Ela me dá medo.

(Usagi): Está certo que ela é meio misteriosa.

(Yui): Ryu, vai embora amanhã, certo? É sua última chance... Não vai mesmo me falar o que ela pensava?

(Ryu): Amanhã talvez eu diga. Vou dormir, estou com sono. Boa noite.

(Yui): Também vou, então. Boa noite, Usagi.

(Usagi): Boa noite.

[...]

Antes de dormir, eu acabei me lembrando que não havia terminado de falar com o Usagi.

(Yui): Ah, que seja.

Pegue o lápis. Feche os olhos, solte o lápis. Pegue. Solte. Segure, agarre. O...

Lápis.

Mi-chan, que lápis bonito.

(Miki): É, não é? Me pergunto o que ele seria capaz de fazer. Vamos, escreva.

Não sei o que escrever.

(Miki): Escreva o que quiser.

Não sei como escrever.

(Miki): Escreva como quiser.

Agora não quero. Escreve você.

(Miki): Eu?!

Calma, Mi-chan...Por que está me olhando com tanto ódio? Tudo bem, se quer que eu escreva, então irei escrever!

Só não me olhe desse jeito, não mais...Vou escrever, ok?

Morra, morra, morra, morra, morra, morra...

Não sei, Mi-chan! Não sei porque estou escrevendo isso. Não controlo minha mão, ela está se movendo e...

(Miki): Bem que você podia...

Hã?

(Miki): ...morrer.

...Mi-chan?

(Ryu): Yui, Yui! Acorde, Yui. Eu já estou indo embora, vamos, se despeça de mim!

(Yui): Ryu? Ah, claro...

(Ryu): Outro pesadelo? É melhor ir se tratar, sabia?

(Yui): Ah, é, eu sei...

Logo o Ryu arrumou suas coisas e se despediu. Infelizmente, eu ainda não estava consciente o suficiente para me despedir adequadamente.

Depois que ele foi embora, eu corri para falar com o Usagi.

(Yui): Já não aguento mais isso. Me diz, o que é?

(Usagi): Só um sonho ruim.

(Yui): Não é só um sonho ruim! Em Nanbaka, eu tenho certeza de que você apareceu! Você apareceu e tentou me matar! Mas, se não era realmente você, então quem...?

(Usagi): Isso importa? Você está viva.

(Yui): Era você, não era, seu desgraçado? Por que está tão despreocupado?

(Usagi): Na verdade eu estou buscando uma solução pra isso. Só me dê um pouco de tempo, ok? Acho que já sei quem é o responsável.

(Yui): Hã? Quem?

(Usagi): Um maldito ex membro da AAC.

(Yui): Ex? O que aconteceu?

(Usagi): É uma longa história. Você não pode saber, ainda.

(Yui): Quando eu vou poder? Você já me disse isso várias e várias vezes, nunca pode me contar!

(Usagi): Certo, eu te direi. Mas, antes, eu preciso que você faça uma coisa.

(Yui): O que?

(Usagi): Bem, está na hora, então...

(Yui): Então? Ah, claro, entendi. Vamos.

(Usagi): Vamos.

Eu o abracei e deixei me levar, seja lá pra onde for.

(Yui): Eu espero que ocorra tudo bem dessa vez...Estou cansada de correr de coisas que não entendo.

(Usagi): Bem, acho que não terá problemas.

(Yui): Dessa vez é você mesmo, né?

(Usagi): O que você acha?

(Yui): Sinceramente, não sei. Não faça nada de suspeito, dessa vez.

Estava em Himouto Umaru-chan. Ia ser tranquilo, eu acho, porque não há conflitos. Eu só tinha que ir a escola e resolver as coisas.

(Yui): Bom dia, eu sou a nova colega de classe de vocês, meu nome é Yui.

Usagi disse que não ia interferir, então voltou para o mundo real. Logo, eu sabia que, se ele aparecesse aqui, na verdade não seria ele.

A professora me pôs pra sentar atrás da Kirie, a qual estava me olhando com ódio. Bem, conhecendo ela, eu sabia que não era ódio...Era só o jeito dela, mesmo.

Enquanto a aula passava, eu ficava perdida em meus pensamentos. Não tinha necessidade de prestar atenção, então, não prestava.

No intervalo, Ebina veio falar comigo.

(Ebina): É...Yui-chan, né? - Ela sorriu.

(Yui): Oh...- Tão fofa. - ...Sim! E seu nome é...?

Fingi não saber, pra não dar um fora.

(Ebina): Sou Ebina! Quer comer com a gente?

Olhei para a mesa, todas estavam sentadas. Elas sorriram pra mim, parecia tudo tão normal...O que há de errado aqui?

Eu me juntei a elas e nos apresentamos. Tudo estava perfeito até então...

(Sylphyn): Seu lanche está... - Ela apontou para o sanduíche da Umaru. -  ...O que aconteceu?

Estava uma bagunça. Como se alguém tivesse sapateado em cima dele. Quem foi?

(Umaru): A-Ah! Isso é...

(Kirie): Ah, por falar nisso, esses dias você têm estado quieta...O que está acontecendo?

(Yui): Bullying?

(Ebina): Mas...Por que?!

(Yui): Porque ela é bonita, talvez.

(Sylphyn): Eu não irei perder pra você, Umaru!

(Yui): Perder?? Você quem ver quem sofre mais bullying??

(Sylphyn): Oh...Isso é ruim?

(Yui): Sylphyn... Você tem problema?

(Umaru): Na verdade...Isso têm acontecido desde a alguns dias atrás.

(Ebina): Por que não disse nada? Precisamos fazer alguma coisa quanto a isso!

(Umaru): Mas eu não faço ideia de quem pode ser...

(Yui): Quem pode...? - Olhei pela janela e vi alguém correndo lá fora, e era alguém que me parecia muito familiar. - Olha...Eu já volto.

Me levantei e corri lá pra fora, com o coração batendo forte, tremendo. Não pode ser. Não pode ser. Não pode ser.

Se for mesmo ela, então o que farei? O que mais farei? Eu não posso achar o lápis. Ela não pode me dar o lápis...Ela...

(Yui): Mi...chan?

(Miki): Yui? - Ela se virou e sorriu.

(Yui): O que está fazendo aqui?

(Miki): Hm...Eu não sei, também. Apareci aqui de repente, e então...

(Yui): Está de uniforme. Não deveria estar na aula?

(Miki): Ah...Sim, eu só vim tomar um ar fresco.

(Yui): Certo... Então, estou voltando. Te vejo depois.

(Miki): ...Certo.

Era mais do que claro que havia algo errado. NÃO TEM COMO SER A MI-CHAN SE ELA NÃO ME MOSTROU A CALCINHA!

(Yui): Eu suspeito de uma pessoa.

(Umaru): Sério?! Quem?

(Kirie): Nós podemos transformar a vida dela no inferno...!

(Ebina): Kirie-chan, isso é mesmo necessário?

(Yui): É uma garota nova, assim como eu. O nome dela é Miki.

(Umaru): Miki...? Uma garota com esse nome veio falar comigo a uns dias atrás.

(Yui): Sério? E o que ela te disse?

(Umaru): Bem...

[...]

(Yui): Então, é um prazer conhecê-lo. - Me curvei.

(Taihei): Ah, digo o mesmo. - Ele se curvou. - Então, você fala daquela garota?

(Yui): Ela realmente esteve aqui?

(Taihei): Eu sempre a vejo olhando pra cá...Desde que se mudou.

(Yui): Merda, o que tá acontecendo? Eu vou...Eu vou falar com ela.

(Umaru): Precisamos ir juntas... É um problema meu, também.

(Taihei): Só tomem cuidado, por---

Naquele mesmo momento, alguém bateu na porta.

(Taihei): Já vou! - Taihei foi abrir. Ouvi algo caindo no chão.

Olhei. Era um lindo lápis.

(Yui): Lápis? Mi...chan? É você, não é? Por que está incomodando a Umaru-chan?

(Miki): Incomodando? Eu? Talvez seja você, não?

(Yui): Não, eu...- Olhei pra Umaru, com um pouco de medo de que o incômodo realmente fosse eu.

(Umaru): Do que está falando, Miki-san? Ela só está tentando me ajudar. Mas é você, não é? É você quem tem me incomodado!

(Miki): Eu? Mas você deixou o lápis cair.

(Yui): Foi você quem deixou.

(Taihei): Lápis?

(Miki): Mesmo que não tenha sido você, por favor, pegue o lápis pra mim.

(Yui): É só uma lápis, não?

(Umaru): Por favor, Miki-san, poderia nos deixar em paz?

(Yui): Não...Essa não é a Miki.

(Taihei): Quem é, então?

(Yui): Eu não sei, mas...

(Miki): Yui, pegue o lápis.

Eu respirei fundo. A Umaru estava se escondendo atrás do Taihei e estava me segurando para que eu não o fizesse.

Mas, por algum motivo, algo me dizia para pegar.

Meu coração falou mais alto e eu andei em direção ao lápis caido, me abaixei e o peguei.

(Miki): Agora, escreva.

(Yui): O...O-...

Eu me senti completamente paralisada. Provavelmente porque me lembrei do sonho, e eu estava muito nervosa. Tinha algo muito, muito, muito ruim acontecendo.

Eu não conseguia, e se continuasse assim, eu...

(Umaru): Já chega! Pare com isso, nem faz sentido! Quem está errada aqui é você, Miki-san!

Uma dor estranha apertava meu peito. Medo. Eu já senti algo tão intenso assim antes...E foi horrível.

Porém, agora, eu, que estava paralisada amedrontada no chão, senti um calor em meu peito.

(Taihei): Você está bem? - Ele estendeu a mão pra mim.

(Umaru): Isso é patético! Se voltar a me perseguir, eu dou um jeito de acabar com você, sua depravada! - Ela empurrou a suposta Mi-chan para fora do apartamento e fechou a porta. - O que foi isso? Yui, está bem?

E eu comecei a me perguntar...Desde quando quem precisa de ajuda sou eu? Desde quando são eles que me ajudam?

Por que eu me tornei tão indefesa?







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