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História Yui, eu vou pegar o chinelo!! - Arakawa Under the Bridge!


Escrita por: KuriyamaMirai

Notas do Autor


Eu tinha escrito de outro anime, mas aí por algum motivo o app saiu e EU PERDI TODA A HISTÓRIA então tive que fazer tudo de novo...E resolvi fazer com um anime mais fácil.

Capítulo 26 - Arakawa Under the Bridge!


Fanfic / Fanfiction Yui, eu vou pegar o chinelo!! - Arakawa Under the Bridge!

O Kou estava sendo um grande idiota e eu decidi que não dava mais. Eu não sou trouxa a esse ponto, eu não aguento mais desculpas. Eu não vou ignorar, mas também não vou responder agora. Resolvi dormir, até porque amanhã é sábado.

Acordei, hoje é sábado. O que fazer...? 

Ah, claro, que tal dar um fora no Kou?

📱Yui - Eu gosto muito de você. Te amo mesmo, então não tem problema...

Kou - Sério?! Obrigado, Yui...

Yui - ...Eu diria isso, se você não fosse um verdadeiro canalha, seu resto se aborto. Eu te odeio tanto que se você estivesse quase morrendo e me oferecesse dinheiro pra te ajudar, eu ajudaria e pegaria o dinheiro e então te mataria fazendo você engolir seu próprio pau, seu otário. Eu já tenho pessoas que ocuparam seu lugar, só que essas pessoas me ajudam, diferente de você. Eu não preciso de alguém pra me fazer mal. Obrigada, de nada. A vida não é tão fácil quanto pensa, pedaço de merda. Você fala tanta bosta que meu cu tá com inveja da sua boca de tanta merda que sai dela.

Sua certidão de nascimento é um pedido de desculpas pra fábrica de preservativos, você é uma cavalo da roça do faraó.📱

Eu não quis ver a resposta, se é que teria uma, então joguei o celular pra longe.

Aqui tem coragem~

(Yui): Isso foi certo...? Quero dizer, o Kou é meu amigo de infância e destruir nossa amizade por algo assim...

Ela já estava destruída, Yui. A partir do momento em que ele começou a gostar de você...~

(Yui): É, talvez tenha razão.

Não vai ver a resposta...? Se é que ele respondeu, porque se fosse eu, já tava bloqueada~

(Yui): Eu não ligo.

Bip bip~

(Yui): É, e parece que não vou ver mesmo, pelo menos não agora.

Coloquei o chinelo, pronta para a aventura.

E que lugar melhor para se aventurar se não em baixo de uma ponte?

(Yui): Bem-vinda ao hospício, Yui.

(Estrela): Hum...O que faz aqui?

(Yui): ... - Me virei pra ele. - Queria saber, também.

(Estrela): M-My heart!!! I'm in love with you...❤💖💕❤💓💖❤💕💓💕❤💕💓💕

(Yui): Não. Chega de amor pra mim.

(Estrela): Qual é o seu nome?

(Yui): Sou a Yui.

(Estrela): Vai morar na ponte também?

(Yui): Não.

E nem sei porque estou aqui...

(Riku): O que tá acontecendo?

(Nino): Mais uma venusiana?

(Yui): Ah, que problema.

(Riku): Onde está o Síndico? 

(Yui): Calma, gente...

Por favor, não me estresse mais ainda. O Kou já foi o suficiente.

(Síndico): O que está acontecendo? 

(Yui): Kappa.

(Riku): Não se assuste.

(Sister): Pessoal, precisamos fazer uma reunião.

(Síndico): O que houve?

(Sister): Vão despejar a gente.

(Yui): Mais?

(Nino): Não se preocupem, é só irmos para Vênus.

(Sister): Podemos metralhar eles.

Essas sugestões, é claro, foram completamente ignoradas.

(Riku): Conversar não vai adiantar. Porém, acho que se pagarmos, talvez...

(Síndico): Bom, não temos dinheiro...Acho melhor pularmos no rio e--

(Yui): Eu vou lá. Pode deixar comigo.

(Riku): Por que confiariamos em você?

(Yui): Porque sim.

(Nino): Não se preocupe, Riku. Venusianos sabem quando uma pessoa está mentindo, e ela está sendo sincera.

(Yui): Obrigada. Tô falando sério, eu quero ajudar. Mas em troca, vocês vão me ajudar.

(Sister): Quem você quer matar?

(Yui): Ning--- Bom, talvez eu realmente queira matar alguém. Mas no momento eu só quero que vocês me ajudem a ficar bem.

(Riku): E como faríamos isso?

(Yui): Não sei!

(Estrela): Posso te abraçar, se quiser.

(Yui): Não, obrigada.

(Riku): Resolvemos a sua parte depois. Primeiro, nos ajude.

(Yui): Tudo bem. Vou conversar com o Prefeito.

(Sister): Por que faria isso por nós?

(Yui): Porque não tenho outra escolha.

Acho que ninguém entendeu. É, não tinha como entender.

Eu não fazia ideia de onde eu poderia encontrar o prefeito. O chinelo se fez necessário.

Ah, Yui. Te levarei até lá.~

O chinelo me teletransportou para perto da sede onde o prefeito estava.

Obrigada, borracha.

Resolva as coisas logo~

Estou tentando.

Entrei no local e tive uma notícia ruim: eu não poderia falar com ele se não fosse um assunto importante ou se eu não fosse alguém importante.

(Yui): Mas eu sou...Uma Idol! Meu cabelo é azul, não vê?

(Secretária): Mas nem por isso...

(Yui): Vai mesmo me obrigar a mostrar meus talentos?

(Secretária): Não...Só me diga seu nome.

(Yui): Meu nome verdadeiro ou meu nome de Idol?

(Secretária): Os dois...

(Yui): Meu nome real é Yui, mas como cantora sou...Yurio!

(Secretária): Oh! Já ouvi esse nome em algum lugar...

Em YOI, talvez.

(Secretária): Hum... Realmente, seu cabelo azul não me parece estranho. 

(Yui): Não é? Haha, e por que eu mentira sobre ser uma Idol?!

(Secretária): Tudo bem, deixarei você passar. Mas seja rápida.

(Yui): Pode deixar! Muito obrigada!

Pisquei pra ela e corri em direção à sala do prefeito, abrindo as portas rapidamente.

Ele assustou, afinal, estava lendo um mangá yaoi.

(Yui): Me Desculpe por não ter batido, mas...ISSO É LOVE STAGE?!

(Prefeito): V-Você conhece?! Muito bem, não conte a ninguém!!

(Yui): Pode deixar, pode deixar. - Fechei a porta. - Mas, em troca...

(Prefeito): Quem é você e o que quer?

(Yui): Deixe a ponte em paz, e eu não contarei nada.

(Perfeito): Você é um deles?

(Yui): Não, não sou. Mas quero ajudá-los.

(Perfeito): Entendo. Mas, por mim, eles realmente ficariam lá sem problemas. Mas é a lei, a lei...

(Yui): Ah, a lei. Que seja. Quer dinheiro, é? Podemos dar um jeito e pagar algo mensal pra vocês e eu ainda não conto que você gosta de yaoi, apesar de não entender qual o problema com isso.

(Prefeito): Não acho que o dinheiro resolva. Apesar de que funcionaria como um aluguel, certo? Posso tentar fazer um acordo. - Ele ia abrindo a gaveta de sua mesa. - Oh! - Tirou alguma coisa de dentro, parecia importante...- Esse é o novo doujinshi que eu comprei!

(Yui): Oh... Isso é incrível!!! - Lembrei o motivo de eu ter ido lá. - Q-Quero dizer, você é idiota?! Não foi pra isso que vim aqui.

(Prefeito): Eu sei, eu sei. - Ele retirou um papel do meio do doujinshi. - Hum, deixe-me ver...Certo, provavelmente se conseguirem manter um "aluguel" todo o mês, posso aceitar. Tenho que levar em consideração que você sabe meu segredo.

(Yui): Sim. Já sei o que podemos fazer para conseguir pagar essa merda, então, com licença. - Eu ia saindo da sala.

(Prefeito): Conto com você.

Quando sai de lá, o chinelo me levou de volta pra ponte. Todos me esperavam, ansiosos.

(Riku): Conseguiu?

(Yui): Sim...Mas...

(Riku): Mas...?

(Yui): Vocês terão que pagar um aluguel.

(Síndico): Certooo, conto com vocês.

(Riku): Volte aqui, maldita kappa!

(Yui): Acho que não vai custar tão caro. E eu já pensei em um jeito de vocês ganharem dinheiro.

(Nino): Vamos para Vên---

(Yui): Não...Bom, eu gostaria de falar minha ideia com todos aqui....Q-Quero dizer, tem mais gente, né?

Então foram atrás do restante. Maria, Branquinho, Irmãos de metal, P-ko e Stella. Os principais​.

(Stella): Quem é ela, sister?

(Sister): Está tudo bem, ela está nos ajudando.

(Maria): Ora, ora... É tão linda, seu cabelo parece um mar cheio de peixe morto. Seus olhos me lembram a vaca cagando.

(Riku): M-Maria-san...!

(Yui): Own, que fofa. Enfim, posso falar sobre minha ideia pra AJUDAR vocês?

(Estrela): Docinho, vá em frente.

(Yui): Vocês precisam de ganhar dinheiro mensalmente, certo? Então, pensei em fazer uma feira mensal. Uma vez por mês, vocês farão uma feira em baixo da ponte, aberta para todos. Pode ser temática, em comemoração a algum Deus, ou ao Kappa, Por exemplo. Aí teria um templo para que as pessoas pudessem rezar, que ficaria sob responsabilidade do Sister e o síndico seria a atração. O Estrela poderia cuidar das apresentações musicais, a P-ko e a Maria da comida, o Branquinho e a Nino da decoração, os irmãos de metal das brincadeiras, a Stella poderia ensinar luta às pessoas que quiserem, e o Riku...Pode ser ele mesmo.

(Riku): Não sei o que questiono primeiro. Por que eu não faço nada e por que você sabe o nome de todos e suas especialidades?

Eu, de novo, não tinha pensado nisso. Todos me olharam ao mesmo tempo e ficaram me encarando. O silêncio prevaleceu, até que Nino resolveu me ajudar.

(Nino): Acho que ela é uma venusiana.

Por incrível que pareça, todos concordaram, exceto...

(Riku): Isso não faz sentido!

(Yui): Eu estou tentando ajudar! Então, por favor, parem de questionar...

Riku talvez tenha percebido quão mal eu estava me sentido, então, ficou quieto.

(Yui): Obrigada. Então, Riku... Você poderia ajudar com os fogos de artifícios e a divulgação. 

(Riku): Não seria uma má ideia, afinal...Eu tenho dinheiro!

Sim, seria muito mais fácil se o Riku pagasse tudo sempre. Mas o pai dele não pode descobrir que ele está morando abaixo de uma ponte. Então, comprar fogos de artifício não será um problema...Pelo menos no começo. Mas depois, eles que se virem!

(Yui): Irei ajudá-los só desta vez. Será semana que vem, no sábado. De manhã até a noite. Mas sempre comecem a preparar tudo antes. Vamos, formem uma fila.

(Riku): Não sei se conseguiríamos nos organizar sem você.

(Yui): Deixo você responsável quando eu for embora.

(Riku): Ah, Sério?!

Problema deles.

(Yui): Sister e Kappa, a hora de vocês é somente no dia, mas nada impede de ensaiar ou algo do tipo. Maria e P-ko, é melhor já irem cuidando das plantações e dos animais, mas a comida mesmo, só façam no dia. O importante agora é a decoração e a divulgação. 

E assim fomos. Por incrível que parece, tudo fluiu. Claro, daquele jeito, mas fluiu. 

Chegou o grande dia, tudo estava muito bonito e bem enfeitado. Usamos coisas da natureza mesmo, como flores. Afinal, era o dia do Kappa.

Muitas pessoas discriminam "moradores de rua" como eles. Exatamente por isso, pensei que ninguém fosse vir. Muito pelo contrário, muitas pessoas foram. Era tudo bem atrativo e o Riku fez um ótimo trabalho. Era R$6 a entrada por pessoa, e no fim ganhamos muito mais que o necessário. Comida e entretenimento de graça, só a entrada paga, quem não iria querer? 

Sei que muitos ficaram inseguros ao comer aquilo que tinha na mesa, mas quando deram a primeira mordida, perceberam que era muito bom. As crianças se divertiram, as da ponte e as convidadas. Estava tudo muito animado, espero que todo mês seja assim.

Eu me sentei à margem do rio.

(Nino): Por que nos ajuda?

(Yui): Obrigação. E também, vou ganhar algo em troca.

(Nino): Você ainda não disse direito o que queria.

(Yui): Bom, eu--

Fui interrompida pelo Estrela cantando uma música que ele havia composto, com o MEU NOME.

(Yui): ... - Eu ri. - O que eu queria já estou tendo. Nem lembro mais por quê estava tris---

Como em Yuri on Ice, naquele momento, senti, entre toda a multidão, conhecer alguém em específico. E todo o sentimento ruim voltou.

(Nino): Você está bem?

(Yui): Eu...Quero me deitar.

(Nino): Suba lá na casa do Riku. É quente e confortável.

"Fui" até a "casa" do Riku. Me deitei no sofá e não quis mais levantar...Afinal, cai no sono.

Acordei com sons conhecidos, de explosões. Já estava a noite, eram as bombas do Riku. Olhei tudo pela janela, era lindo. Era triste, também. E quando tudo estava perdido, pra mim, pelo menos,, vi uma luz. Era, literalmente, uma luz. Eles abriram a porta e veio uma claridade do caralho. Mas enfim, eram eles...Todos eles naquele pequeno espaço. É, foi difícil.

(Yui): O que... estão fazendo?

(Nino): Disse à eles que você precisava de ajuda.

(Yui): Eu... não preciso.

(Estrela): Não consegue enganar à ninguém.

(Síndico): Vamos, está na hora de rezar pelo kappa.

(Branquinho): Tem noção de como foi difícil subir até aqui seguindo a linha branca?!

(Yui): Ah...Tudo bem.

Mas, quando desci, não havia nenhum momento pra rezar pela kappa. Só teve o momento de...Me jogar no rio.

Sim, quando coloquei os pés em terra, logo tive que colocá-los em água, me pegaram no colo e me jogaram. Então, todas as pessoas restantes pularam na água. Acho que é assim que se reza para um kappa: em seu habitat natural. Aproveitei a distração e a confusão para dizer adeus... Silenciosamente, o adeus de sempre, que só eu posso ouvir. E o obrigada, que era necessário.

Mergulhei com tudo e então, voltei. Além de me despedir, ainda lembrei de Barakamon. Acho que queria poder sepultar algumas lembranças.

Voltei pra realidade e fui recepcionada da melhor forma possível: com o celular tocando. 

Não vai atender?~

(Yui): Depende. Quem é?

Vou saber?~

Olhei pra tela e o número era desconhecido. Não tinha mensagem do Kou então talvez não fosse ele, porque se ele não me respondeu, ele não me ligaria.

📞Yui: Alô?

???: Yui? Precisamos conversar!

Ele não me ligaria...Esqueci que ele era o Kou, então, ligaria, sim.






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