História YuMark - (Wave of colors) - Cap. 144

Sehun chegou na cozinha dando seu telefone celular para Minseok na qual pegou o aparelho em mãos.

_ Quê isso? - Questionou confuso por não entender a atitude de seu irmão caçula.

_ O papai tá no telefone, fala com ele. - Indagou pegando uma torrada em mãos enquanto via seu irmão mais velho levar seu celular a altura de sua orelha.

_ Pai?

📲 _ Bom dia, meu filho. Tudo bem?

_ Bom dia. Tudo bem sim, pai.

📲 _ Seu irmão me contou que você está irritando muito ele depois que começou a se relacionar com um homem.

_ Irritando ele?! De quê forma?

📲 _ Ele não quis me dizer, mas eu acredito nele. Você é o irmão mais velho, não deveria irritar o Sehun dessa forma.

_ Ah, pelo amor de Deus. Você tá mesmo acreditando nesse pé de pano?! Eu sou o santo da família, não fiz nada de errado. O problema é que ele tá com ciúmes porque estou me relacionando com outra pessoa. Você sabe como ele é apegado e ciumento.

📲 _ A questão aqui é: seu irmão está se sentindo incomodado. Não há nada que você possa fazer pra não chatear mais ele?

_ Tem uma coisa sim.

📲 _ Ótimo. Então faça. Não quero mais reclamações, por favor. Vocês já são homens adultos. Resolvam suas questões com sabedoria pra que desentendimentos não ocorram mais.

_ Ta bom, pai.

📲 _ Quando puder, venha os três visitar a mãe de vocês e eu.

_ Sim, papai.

📲 _ Preciso desligar. Depois nos falamos, filho.

_ Tchau, papai.

📲 _ Tchau, meu filho. Te amo.

_ Te amo.

Minseok assim que desligou a ligação, começou a encher seu irmão caçula de tapas em cima de tapas. Sehun por sua vez não iria ficar ali apanhando então pegou seu celular das mãos de Minseok e saiu correndo porta a fora daquela cozinha.

_ Porquê você bateu nele, pai? - Perguntou Johnny o que todos aquela mesa queriam saber.

_ Seu vô me perguntou se não tinha nada que eu pudesse fazer pra não chatear ele e eu disse que sim. Ter batido nele acho que vai resolver. - Indagou Minseok dando de ombros, arrancando risos frouxos.

Uma hora se passou e Yuto resolveu passar na casa de seu filho Doyoung tanto pra se arrumar para a audiência que teria dentro de algumas horas, quanto pra saber como andavam as coisas, o clima naquele ambiente enquanto esteve fora.

_ Entra, Ho.. - Pediu o japonês dando espaço para que seu amigo entrasse na casa de seu filho. _ Vou me arrumar rapidinho e ai a gente vai.

_ Sem pressa. - Indagou Suho vendo o mais velho fechar a porta atrás de si novamente.

_ Vamos lá pro quarto. - Yuto então foi seguida por seu amigo até o quarto de hóspedes. _ O Shotaro não está aqui.. - Indagou ao olhar diretamente para a cama daquela cômodo. _ Fica a vontade, Ho. Deixa eu ver se o meu filho está dormindo com o Doyoung.

E foi o que fez, Yuto foi diretamente para o quarto de seu filho mais velho o vendo dormir agarrado a Shotaro.

_ Bom dia. - Taeil na qual saia do banheiro apagando a luz logo após.

_ Bom dia, Taeil. Como foi a noite aqui? - Perguntou num tom quase em susurros.

_ Vamos lá pra fora que eu te conto. - E então ambos sairam porta a fora do quarto afim de não acordarem nem Doyoung e nem Shotaro. _ Então. Depois que você ligou dizendo que iria dormir fora, a sua ex-esposa apareceu aqui e queria levar o Shotaro com ela. Quando ela viu que você não estava aqui, ela começou a fazer o maior escândalo. Os vizinhos chamaram a polícia pra você ter noção do surto da doida.

_ Você só pode tá de brincadeira com a minha cara? - Yuto olhava para Taeil com uma carinha de incredulidade, não queria acreditar que o mais novo estivesse falando a verdade.

_ Pior que não. - Mas Taeil estava falando a verdade por mais que o japonês não quisesse acreditar em si.

_ E como o Doyoung reagiu? - Perguntou se lembrando do quanto seu filho tinha um pavil curto.

_ Ele surtou também, o que ajudou a contribuir pros vizinhos chamarem a polícia.

_ Eu não tô acreditando nisso, Taeil. - Yuto balançava lentamente sua cabeça em negação, tinha estampado em seu rosto uma carinha de surpresa.

_ Ela foi pra cima do Doyoung quando viu que ele estava ficando ofegante. - Por sua vez, Taeil jamais deixaria de contar um fato desses para o mais velho.

_ Ela bateu no meu filho? - Perguntou o japonês fechando seu rosto drasticamente, tendo o ódio em seu olhar.

_ O tapa só não pegou porque eu entrei na frente..

_ Não importa, Taeil. - Indagou Yuto irritado. _ Ela foi pra cima do meu filho enquanto ele estava tendo crise de asma. Ela bateu em você.

_ Eu estou bem, deu tudo certo no final. - Indagou tentando manter os ânimos do japonês a sua frente mais calmos. _ O Doyoung mesmo tendo crise de asma não deixou ela levar o Shotaro e sua esposa foi conduzida a delegacia já que tivemos os vizinhos como a nossa testemunha, dizendo que ela que começou com todo o escândalo.

_ Mano, que mulherzinha filha da puta. - Esbravejou Yuto ainda desacreditado de tudo o que ouviu. _ Eu juro Taeil, que se ela tivesse conseguido agredir o meu filho eu iria dar um sumiço nela. Os pais dela nunca mais iriam saber dela.

_ Não suja suas mãos com ela. Só faça justiça hoje conseguindo o divórcio e não concordando com guarda compartilhada de modo nenhum.

_ Essa questão de guarda compartilhada está fora de cogitação pra mim. Ela nunca mais vai ver o Shotaro e o Yuta na vida dela. - O japonês agora se colocou a pensar por segundos em tudo o que ouviu, estava bastante inconformado, balançava sua cabeça em negação, soltando um ar pesado de seus pulmões. _ Eu estou chocado, sério. Que mulher doente, Taeil.