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História Ziam - Capítulo 1


Escrita por: leeroy_perfect

Notas do Autor


Alguns avisos:
1°- se alguém quiser me doar um bom Título para fic e uma capa, estou aceitando, pois minha criatividade é zero pra esses quesitos kkk
2°- eu não vou prometer datas ou coisas assim para postagem, pois haverão dias em que elas viram mais rápido e em outros não, apenas prometo não demorar tanto.
3°- pra quem conhece minhas outras histórias, sabe que eu costumo enrolar um pouco antes de chegar ao ponto principal da estória, mas nesse caso esse é o único capítulo antes do tempo atual da fic. Ou seja, esse capítulo é o único de introdução, no próximo a fic já vai entrar no momento real ao qual eu quero retratar.
4°- não esperem dramas muito grandes nessa fic, não estou afim de escrever coisas tão "chorosas" ou algo do tipo, ela vai ser mais calminha, pois os meus próximos projetos vão ser mais "carregados", por assim dizer.
Enfim, por enquanto é isso, qualquer dúvida eu respondo depois, ok?
Espero que vocês curtam babys❤
Boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo 1


P.O.V Zayn

Estava tudo muito difícil.

Fazia apenas três meses que eu estava de volta a Londres e já parecia que nada poderia piorar. Além de ter que lidar com todo inferno de voltar a me estabilizar aqui, ainda tenho que lidar com a dor de ter perdido o meu único apoio e a única pessoa que me amava de verdade: minha mãe.

Depois de meses doente minha mãe acabou perdendo a batalha e se foi me deixando sozinho aqui. Lembro que no dia seguinte ao enterro dela meu pai me mandou sumir e nunca mais aparecer em sua frente. Sim, minha relação com ele nunca foi das melhores e tudo piorou quando eu me assumi homossexual. Lembro que eu peguei uma das piores surras de toda a minha vida e que só não fui posto pra fora de casa por que minha mãe não deixou.

As coisas melhoraram quando consegui passar em uma faculdade em Londres, a University College ofl London ( UCL)*, e me mudei para cá. No entanto, menos de dois anos morando aqui, eu tive que voltar ao saber que ela estava mal. Abandonei tudo aqui, um bom emprego, o apartamento pequeno que eu dividia com um amigo e tranquei a faculdade. No fim, ela acabou partindo do mesmo jeito, mas pelo menos eu estive lá por ela em todos os momentos.

Agora eu estou de volta, consegui um emprego temporário de entregador de pizza durante a noite, voltei pra faculdade e estou morando num quartinho na pizzaria em que trabalho. Por sorte o senhor Carlo, dono do estabelecimento, é um homem muito bom e me deixou ficar aqui até que eu consiga algo melhor.

Pensar no tanto que tudo piorou em tão pouco tempo não vai me ajudar em nada, então é mais fácil eu procurar ir dormir que amanhã meu dia vai ser cheio...

---------------- xxx ---------------

_ Você está um trapo Zayn! – Louis falara ao ver o amigo moreno no jardim da universidade.

_ Tente parecer bem depois de trabalhar a noite toda e o começo da madrugada! – respondeu mal- humorado, jogando o cabelo pela milésima vez para trás afim de tirá-lo do seus olhos.

Zayn acordara tão atrasado naquele dia que mal pudera se arrumar direito, resultado disso foi o seu cabelo todo bagunçado e a roupa mal colocada que ele usava. Louis apenas riu e tirou uma touca preta de dentro da bolsa que carregava, entregando-a ao amigo para que ele a usasse.

Louis Tomlinson era amigo de Zayn desde que entrara na universidade para cursar a faculdade de arquitetura, isso quando o moreno estava no terceiro semestre do curso de matemática. O garoto baixinho, de sorriso fácil, corpo invejável e de uma educação e doçura encantadoras, rapidamente se tornou amigo do moreno misterioso e de poucas palavras. Uma amizade que mesmo sendo “nova” tinha grande importância para ambos.

Zayn olhou em seu relógio de pulso e viu que faltava pouco para que sua aula começasse, então, com todo entusiasmo que poderia ter para começar o dia estudando cálculo 3, ele se despediu de Louis e se encaminhou para o prédio de ciências exatas, suspirando em apenas pensar no tanto de números que teria de encarar naquele dia.

--------------- xxx --------------

_ Sabe Zee, eu acho que posso te ajudar. – Louis comentara sorridente ao reencontrar o amigo quando as aulas acabaram.

Zayn sentia-se esgotado, como se um grande cano tivesse sugado seu cérebro e o jogado em uma vasilha cheia suco de limão... Ele odiava suco de limão!

_ Ajudar como Lou? – perguntou cansado, ainda se perguntando como diabos o limite de duas curvas diferentes pode dar um resultado igual? E por que caralhas quando isso acontece não se podia afirmar que aquele limite realmente existia?

Qual o sentido de fazer isso então?

Zayn amava matemática, não escolheu esse curso apenas por falta de opção ou algo assim. Mas agora, sinceramente, ele tinha vontade de voltar no tempo e dar uma surra nos malditos gregos que resolveram tornar aqueles pensamentos intuitivos em uma ciência tão complexa!

_ Se não me engano, meu irmão está querendo arrumar uma babá para o meu sobrinho e você é perfeito para isso! – os olhinhos azuis do menor brilhavam por ter tido aquela ideia tão excepcional!

_ Eu? Babá? – Zayn franziu o cenho confuso, imaginando se o cérebro do amigo sofreu o mesmo dano para que ele estivesse falando tal besteira.

_ É Zee! Você me disse uma vez que adora crianças, até me contou da sua prima que você cuidou, aposto que você daria uma ótima babá.

_ Isso não faz sentido algum Louis! Fora que quem é que contrataria uma babá homem para cuidar do seu filho? – aquilo era um absurdo!

_ Meu irmão! – ele exclamou como se fosse óbvio. _ Ele está desesperado atrás de uma boa o suficiente para ficar com o bebê. Ele precisa voltar ao escritório e o menino já está até em uma creche, inclusive o horário bate certinho com o daqui da faculdade, nem vai te atrapalhar em nada.

_ Mesmo assim Lou, ainda acho muito difícil ele confiar em deixar o filho dele comigo. – mesmo que ele aceitasse aquilo, aquele era um ponto muito importante. Afinal, era extremamente difícil de ver babás homens.

_ Pensa bem Zazz, o emprego é bom, o Sam é um menino adorável e o salário com certeza vai ser muito melhor que o que você ganha. – acenou para um colega de sala que passou por si, interrompendo brevemente o seu discurso para convencer o amigo. _ Fora que um dos motivos dele não conseguir babá é por que ele precisa de uma que possa morar lá, pois ele as vezes chega tarde do trabalho, você vai até ter um quarto mais decente do que o que você tem agora!

_ Eu já entendi que esse emprego seria muito melhor do que o que eu tenho, mas o grande problema é : ele não vai querer contratar um homem para cuidar do seu filho, mesmo que eu adore crianças e já até tenha cuidado de uma. – explicou calmamente, pois é óbvio que se aquela possibilidade existisse, ele não hesitaria em se demitir do atual emprego.

_ Se eu convencê-lo você topa? – Louis tinha um tom um tanto desafiador, o que levara o moreno a rir das bobeiras do amigo.

_ Claro que sim, mas eu acho difícil você conseguir! – falou em mesmo tom, achando realmente impossível algo como aquilo.

_ Então se prepare para cuidar da criança mais fofa que você já viu em toda sua vida!

--------------- xxx --------------

P.O.V Liam

Eram seis horas da manhã quando eu finalmente resolvi sair da cama, pois meu dia seria cheio hoje!

Fui até o banheiro do meu quarto para poder escovar os dentes e lavar o rosto antes de começar a minha rotina diária... Mas que não poderia ser mais prazerosa!

Assim que saí do banheiro fui até a porta em frente a porta do meu quarto, entrando com cuidado para não fazer muito barulho. Apenas a luz fraca de um abajur perto da pequena cama iluminava o lugar, dando-me a visão de um pequeno corpo deitado de bruços no colchão com uma manta azul o cobrindo.

Ao ver aquele pequeno serzinho ali, automaticamente, sorri, pois ali estava a razão pela qual vivo e o motivo de minha felicidade.

Cheguei mais perto do menininho e me sentei a beira da cama, acariciando seus cabelos lisinhos que caíam em seus olhos.

_ Filho... – chamei a primeira vez, vendo-o se mexer minimamente. _ Vamos meu anjo, acorde! – o balancei mais algumas vezes até que pude ver seus olhinhos abrirem de forma preguiçosa.

Sorri novamente ao vê-lo se sentar na cama e coçar os olhinhos enquanto bocejava, coisa que ele sempre fazia ao acordar. Assim que ele finalmente despertou de vez, ao me ver sentado ali, abriu um sorriso – que para mim não era nada menos que lindo – e esticou os bracinhos em minha direção, pedindo colo para poder levantar da cama.

_ Bom dia campeão! – beijei seus cabelos e ganhei um beijo na bochecha de um menino já completamente desperto.

_ Bo dia papai! – peguei o seu roupão que ficava pendurado perto da porta do banheiro e fui em direção ao meu quarto, deixando-o sentado em minha cama enquanto ia até o banheiro deixar a banheira enchendo.

Voltei para o quarto e comecei a tirar o pijama de carrinhos que meu menino usava, enquanto ele falava empolgado dos amiguinhos que ele iria ver hoje na escolinha. Tirei a minha roupa e fiquei apenas de boxer, colocando o menor no chão e indo em direção ao banheiro.

Entramos na banheira e logo a bagunça iniciou, com muita água sendo jogada para todos os lados e risadas tanto minha quanto do garotinho.

_ Vamos amor, nós já estamos atrasados. – saí da banheira e coloquei o roupão no menino, pegando minha toalha e me enrolando na mesma.

O deixei no chão e vi ele sair correndo de volta para o quarto, enquanto fazia barulhos engraçados com a boca, em uma tentativa de imitar um avião. Arrumei meu cabelo rapidamente e sai do banheiro, indo em direção ao closet para trocar de roupa. Vesti uma calça preta não tão colada, uma camiseta preta justa e separei uma blusa de botões azul marinho para vestir depois.

_ Vamo logo papai, eu quelo me vesti tabém! – Sam apareceu em meu closet com os braços cruzados e um bico nos lábios, emburrado com a minha “demora”.

_ Por que toda essa pressa, hein mocinho? – o olhei questionador, também cruzando os braços.

_ Pu quê eu quelo vê a Livy! – respondeu como se fosse óbvio, ganhando uma coloração avermelhada em sua bochecha ao falar da tal menina.

Peguei o menino em meu colo enquanto ria de si, indo em direção ao seu quarto para poder trocá-lo de vez.

_ E quem é essa Livy? – fui até o seu pequeno closet e peguei o uniforme e o sapato do menor.

_ Minha namolada, oras! – ri novamente dele e vesti sua roupinha, deixando a blusa para vestir só depois do café, pois sabia o quanto aquele pirralho era bagunceiro.

Depois de tudo pronto, peguei-o no colo e fui até a sala de refeições, vendo a mesa cheia de coisas deliciosas que só a Maria sabia fazer – cozinheira de minha casa.

_ Bom dia Mari! – deixei um beijo em sua bochecha e acomodei o menino em sua cadeirinha de alimentação, vendo-o esticar os bracinhos para senhora até que ela se aproximasse e o abraçasse, deixando um beijo no topo de sua cabeça. _ Você resolveu aquilo pra mim?

_ Ainda não Liam, não há nenhuma com disponibilidade de morar aqui, acho um pouco difícil de conseguir. – sim, Maria era como uma mãe pra mim, então nós não tínhamos aquela relação de “ patrão” e “ empregada”.

Suspirei novamente, estava cada vez mais difícil de conseguir resolver esse problema!

Quando resolvi que queria um filho, sabia que em algum momento teria que deixá-lo sob os cuidados de outra pessoa, mas eu simplesmente não conseguia ninguém de confiança. Até o primeiro ano dele eu simplesmente não desgrudava de si, trabalhava em casa mesmo só para não ter que me afastar, só saindo para empresa quando era extremamente necessário, como quando haviam reuniões importantes. Quando ele fez dois anos, ainda assim, eu continuava grudado nele, ia para empresa apenas durante o dia, quando minha mãe cuidava dele pra mim, e depois do almoço eu ficava em casa com meu filho. Mas agora, eu realmente preciso começar a deixá-lo com alguém, pois a empresa precisa de mim também e eu não quero dar mais trabalho para minha mãe.

Sam foi gerado em uma barriga de aluguel, o que quer dizer que eu não posso contar com a mãe do garoto, e nem quero para ser sincero!

_ Minha mãe não vai poder ficar com ele hoje, o que eu vou fazer? Eu tenho um monte de coisas para resolver na empresa e ainda tenho uma reunião pela tarde! – bufei, com a cabeça já doendo em ter que pensar no que fazer.

_ Eu fico com ele, oras! – ela falou como se fosse óbvio, revirando os olhos pra mim enquanto cortava a maçã para o meu menino, sorrindo ao vê-lo se lambuzar com mingau que tomava.

_ Maria, eu não quero te dar trabalho, você já faz...

_ Nem me venha com isso! – ela me interrompeu brava. _ Você sabe que o Sam não dá trabalho nenhum, ele vai se comportar direitinho comigo, não é príncipe? – acariciou os cabelos clarinhos do menor.

_ Vô sim tia mali!

Meu celular tocou. Era o meu irmão mais novo.

_ Bom dia maninho! – a voz animada do meu irmão soou do outro lado, fazendo-me sorrir por sua alegria contagiante.

_ Bom dia Lou, o que te faz me ligar tão cedo?

_ Você não vai acreditar!!! – falou fazendo suspense, fazendo-me revirar os olhos enquanto, mais uma vez, limpava a boca do Sam.

_ O que, você cresceu?

_ HaHaha, muito engraçado senhor Liam! – conseguia imaginar perfeitamente ele rolando os olhos, pois odiava quando zoavam sua altura... Ou a falta dela!

_ Papai, eu quelo fala com o Boo! – Sam esticou as mãozinhas sujas de mingau para pegar o telefone.

Maria limpou as mãozinhas dele com um guardanapo e tirou a tigelinha vazia a sua frente.

_ Tem alguém aqui querendo falar com você! – coloquei o celular no viva voz e entreguei para Maria segura-lo perto do bebê, enquanto eu terminava meu café.

_ Oi Boo! – o garotinho falou animado, fazendo-me rir por saber que Louis odiava aquele apelido e odiava o fato de Sam não chamá-lo de tio.

_ Oi meu amor, como você tá?

_ Eu gosto de migau que a tia Mali faz!

_ Você gosta de tudo que come, igual o gordo do seu pai! – ouch.... Doeu! _ Passa pra ele meu anjo.

_ Fala Boo Bear!

_ Eu já falei pra você não ensinar esse apelido ridículo para ele!

_ Ele gosta, ué!- dei de ombros. _ Mas diga logo, o que você quer?

_ Nossa, que bruto! – revirei os olhos, vendo Maria insistir para que o menino comesse e a fruta que ela havia cortado, mas ele não queria. Fiz sinal para que ela não insistisse e o levasse para terminar de vesti-lo. _ Eu tenho a solução para os seus problemas!!

_ Seja mais específico Lou, qual deles?

_ Samuel Payne! – espera... Eu não acredito que ele...

_ Não me diga que você conseguiu...

_ Zayn Malik será seu novo contratado!

Espera... Um homem?

_ Zayn? Uma babá homem?

_ O melhor, caso queira saber! Se importa dele ser homem?

Pensando bem... As vezes o diferente pode surpreender, não é? Então...

_ Não, desde que seja bom, de confiança e esteja disponível nos termos que te falei!

_ Ele é meu melhor amigo, tem experiência, é o cara que mais ama crianças que eu já vi e ele tem total disponibilidade para morar aí. O único problema é que ele faz faculdade, mas bate certinho com o horário em que o neném tá na escolhinha, algum problema?

_ Não Lou, se é seu amigo, é de confiança e sabe cuidar de criança, não tem problema nenhum! Eu sei que você jamais indicaria alguém que não fosse menos que perfeito para cuidar do seu sobrinho, até por que eu te mataria por isso! -rimos com isso.

_ Tão engraçado.... Então posso confirmar com ele?

_ Pode sim, será que ele poderia começar amanhã? Aí eu vou vendo o desempenho dele durante essa semana, preciso urgente de uma babá... Ou um babá, sei lá... Que seja!

_ Claro que ele pode! Valeu Lee, eu vou falar com ele, ok?

_ Ok, obrigado Lou, você me salvou agora!

_ De nada maninho, tchau tchau!

_ Tchau Boo!

Finalmente....


Notas Finais


* essa é uma universidade real em Londres, mas eu não sei muita coisa sobre ela!
Por exemplo, as coisas que eu falar sobre o curso do Zayn é porque eu faço faculdade de matemática, então eu vou me basear pelo que eu estudo, ok?
Ahhh sim, o filho do Lee tem 3 aninhos, não sei se falei isso no decorrer da história, mas...
Enfim, obrigada para quem leu isso Aqui!
Até mais 😘


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