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História Zóio de Lula - 7. Como Tudo Deve Ser.mp3


Escrita por: kazuno e KyungsProject

Notas do Autor


oi oi pessoal sz
chegamos ao último capítulo dessa fic e ;;;
confesso que vou sentir muuuita saudade desses meninos :c
eu amo muito esse capítulo e espero que vcs gostem tbm :3
boa leitura sz

Capítulo 7 - 7. Como Tudo Deve Ser.mp3


— Me espera no portão.

Foi tudo o que Chanyeol ouviu do amigo antes dele desligar em sua cara. Franziu o cenho e estranhou. Baekhyun estava em sua casa, dormiria ali hoje já que no dia seguinte seria aniversário do Park e queria ser um dos primeiros a lhe parabenizar, mas, para dar a privacidade que os melhores amigos talvez precisassem, disse que esperaria o namorado no quarto.

Chanyeol estava desconfiado, mas fez como foi pedido.

E lá estava o Park sentado nos degraus da entrada de sua casa enquanto viajava em seus próprios pensamentos. Às vezes sobre Baekhyun, às vezes sobre como as férias estavam passando depressa. Ficou tão concentrado na nova pintura do meio fio que só notou o melhor amigo quando ele sentou ao seu lado.

— Tá moscando, Park? — Chanyeol quase se assustou, coração até acelerou um pouquinho, mas ele logo sorriu e fez uma careta para o chinês.

— Me chamou assim, do nada, por quê? — Viu o melhor amigo sorrir, coisa que ele não entendeu muito bem.

— Não posso mais querer passar um tempo com o meu brother? Achei que éramos melhores amigos... — disse debochado. Chanyeol revirou os olhos. — Vim te pedir uma coisa.

— Que coisa? — perguntou desconfiado. O sorriso arteiro no rosto do Wu não era lá a coisa mais confiável do universo, então ele tinha mais é que desconfiar mesmo.

— Quero que tu aprenda uma música e toque pra mim — disse simples e Chanyeol franziu ainda mais o cenho.

— Você veio até aqui só pra isso? — perguntou arqueando a sobrancelha quando o melhor amigo assentiu, olhinhos pequenos e tudo naquela tentativa falha de carinha fofa. — Qual música?

— Aquela dos Ramones. — O sorrisinho continuava nos lábios bonitos do chinês. Chanyeol suspirou. — Aquela que a gente ouviu na 89 naquele dia.

— Olha, posso até posso tentar, mas não vai sair a mesma coisa tocada no violão. — O Park não entendeu quando o amigo não parou de sorrir.

— Mas e se você tocar numa guitarra?

— Você perdeu a memória? Não tenho uma, Yifan. — Estava ficando com raiva do rosto sorridente que o Wu havia se tornado.

— Quem disse? — ele estava tirando uma com a sua cara? Já ia xingar o melhor amigo quando ele se virou momentaneamente, tendo em mãos agora uma case de instrumento que lhe fora entregue. Chanyeol arregalou os olhos, surpreso, enquanto abria a madeira e se deparava com uma Gibson SG vermelha e preta. — Feliz aniversário, mano!

Chanyeol estava sem palavras, mas sua expressão feliz e os olhos marejados diziam tudo o que Yifan poderia esperar como agradecimento. Ver o melhor amigo contente daquele jeito era tudo o que mais lhe importava. Mas o Park, logo depois de admirar o presente, se jogou no chinês, apertando-o em um abraço.

— Wu! — disse num fôlego só, não esperava ganhar aquilo nem em um milhão de anos. — Você... mano! — Yifan gargalhava, achando engraçado a forma como Chanyeol estava bobo por conta daquilo. — Eu... valeu, porra! Nossa... valeu mesmo!

— Nah — fez pouco caso. — Ela é usada, mas tá perfeita — explicou. — O cara que me vendeu fez um desconto, aí peguei ela e mais esse ampli pra tu fazer um som pra nós — sorriu, virando novamente para buscar o amplificador da mesma marca. — Espero que tenha gostado... — De repente estava um tanto quanto tímido.

Foi o estopim. Chanyeol, vendo aquilo tudo, não conseguiu se segurar, começando a chorar como uma criança. Yifan sorriu, sentindo os próprios olhos arderem, por isso esfregou as costas do amigo numa tentativa de fazê-lo parar.

— Valeu, Wu — agradeceu novamente, limpando o rosto da melhor forma que pode. — Eu adorei, na moral. Era tudo o que eu queria, cara... — encarou o melhor amigo e sorriu, vendo quando ele se colocou de pé.

— Agora que eu já dei seu presente e os parabéns, vou te deixar voltar para o Byun antes que ele ache que eu estou tentando te roubar dele bem no seu aniversário — brincou. Chanyeol negou com a cabeça rindo, puxando o chinês para mais um abraço.

— Te amo, mano, na boa, você é o melhor amigo do mundo.

— Que viadagem, Park — pegou o skate, sorrindo largo para melhor amigo antes de pular em cima da prancha e virar o rosto para acenar um breve adeus, recebendo o mesmo cumprimento de despedida de volta. Chanyeol balançava o braço com vigor e dentes à mostra.

O Park também era o melhor amigo do mundo para Yifan, e não só isso, o chinês o amava pra caralho e faria qualquer coisa por ele.

 

[...]

 

Wu não aguentava mais a saudade que estava sentindo de Kyungsoo. E ninguém mais aguentava o humor péssimo do chinês.

Com o Do longe Yifan parecia se recusar ser um cara maneiro, tornando-se um pé no saco dos amigos. Nem mesmo Chanyeol estava suportando a chatice do melhor amigo, e olha que ele entendia que no fundo era apenas a falta de Kyungsoo provocando tudo aquilo.

— Mano, você sabe que eu te suporto desde que a gente era pirralho, mas, pelo amor de Deus!, melhora essa cara ou eu vou ser obrigado a te dar um socão. — O chinês tinha uma expressão desgostosa no rosto, coisa que Chanyeol viu e só suspirou. — Quando ele volta? — perguntou mais baixo, depois de se colocar sentado ao lado do amigo. Por sorte os outros estavam espalhados pelo Juventude. Yifan encarou o horizonte, vendo o sol descer lentamente. Estava quase se pondo.

— Não sei... ele não me disse — disse suspirando em seguida. Nem mesmo viu quando Chanyeol sorriu abertamente ao notar quem havia acabado de chegar junto deles na beira da piscina.

— Tá sentindo falta dele? — perguntou tentando conter a vontade de gargalhar enquanto se levantava e cedia seu lugar para o recém chegado. Yifan revirou os olhos.

— Claro que eu tô, que saco — disse emburrado.

— Então por que você não diz pra ele? Ouvi dizer que se você disser o que sente pensando na pessoa, ela pode escutar onde quer que esteja. — O chinês franziu o cenho, se virando para onde o Park estava.

— Mas que idiota acredit- ...Soo? — O Do sorria largo, a mão chegava a pinicar de vontade de pular em cima de Yifan.

— Eu — o mais novo disse, ainda sorrindo. Achou que um abraço seria muita demonstração de afeto em público, por isso apenas o encarava daquele jeito, mas, diferente de Kyungsoo, Yifan o puxou, quase que desesperado, para um abraço apertado. — Fan... — tentou alertá-lo, mas foi em vão.

— Porra! — grunhiu. — Eu senti tanto a sua falta! — Seu tom era choroso, o que arrancou uma risadinha do Do enquanto ele retribuía aquele contato.

— Eu também... — inspirou aquele cheiro que tanto sentiu saudades. — Também senti sua falta.

Aquele abraço não durou muito, logo todos os outros estavam ali e queriam falar com Kyungsoo. O Do teve que contar tudo o que fizera na outra cidade, como se aquela pequena viagem fosse um grande acontecimento.

Estava feliz, por isso não se importou em estender aquela conversa até o fim acompanhado de um hambúrguer e um milk-shake de morango no Burgguer's.

Sorriu quando sentiu as falanges dos dedos de Yifan fazerem um breve carinho em sua mão, ainda em cima da mesa. Todos estavam distraídos demais para notar.

Virou a cabeça para encarar o Wu, e ele parecia tão leve... como se sua aura fosse ainda mais suave do que se lembrava. O coração acelerou sem que pudesse conter.

Finalmente estava em casa.

 

[...]

 

Os dias que vieram a seguir não poderiam ser melhores, a relação de Kyungsoo com Yifan estava melhor que nunca e os amigos davam graças aos deuses pelas intrigas terem acabado de vez. Ok que alguns deles estranharam a forma como os dois estavam grudados ultimamente, mas, antes isso do que eles rolando no chão e trocando socos.

O que poucos desconfiavam, é que quando não tinha ninguém por perto os dois aproveitavam para se beijar, compartilhando segredos e sonhos. Até mesmo faziam alguns planos para dali uns anos enquanto observavam o pôr do sol com as mãos entrelaçadas.

Naqueles momentos de paz, quando Kyungsoo encarava Yifan e este lhe olhava de volta, sabia que aqueles sorrisos eram apenas para si e isso o deixava feliz.

Estavam no caminho de casa, cada um em seu skate enquanto seguiam para a rua de Kyungsoo. Yifan fazia questão de lhe acompanhar até em casa, querendo aproveitar cada segundo possível ao lado de seu garoto.

Seu.

Porém, de fato, ainda não eram um casal. Ainda.

— Ei, bora apostar uma corrida — disse e saiu em disparada na frente, deixando Kyungsoo para trás.

— Ei! — bradou, tomando impulso para alcançar o chinês.

Quando estiveram par a par, se encaram e sorriram cúmplices, para então chegarem ao seu destino em meio a risadas.

— Você perdeu, Do — debochou, o outro arqueou a sobrancelha.

— Você trapaceou, não conta.

— Eu avisei, então não foi trapaça — tentou soar sério, mas seu tom risonho o entregava. Kyungsoo o empurrou de leve, rindo também. Yifan aproveitou que o garoto estava perto para o puxar para ainda mais perto, o abraçando de forma que seus rostos ficaram há poucos centímetros de distância. — Soo — chamou pelo apelido que deixava as pernas do Do bambas. — Vou beijar você.

Antes que pudesse negar, e dizer que era loucura fazer aquilo no meio da rua e na frente de sua casa, Yifan o apertou mais entre os braços e colou suas bocas juntas naquele toque que gostava tanto. Estava praticamente viciado nos lábios de seu garoto, e queria mais que tudo oficializar de uma vez as coisas.

— Fan... — Kyungsoo repreendeu, mas não tirou o sorrisinho do rosto. Aquelas demonstrações de carinho o deixavam como um bobo apaixonado. Ia se separar, mas Yifan não permitiu. Kyungsoo viu que o rosto do chinês se contorcia como se ele buscasse coragem para lhe dizer algo. — O quê? — O maior respirou fundo antes de encarar o Do nos olhos.

— Soo, namora comigo. — O pedido disfarçado de afirmação pegou o pequeno de surpresa, tanto que ele ficou uns bons segundo sem saber o que dizer, quase desencorajando o maior, até que o puxou para mais um beijo.

— Namoro — disse depois de se separar, sorrindo como resposta. — E eu tô fodidamente feliz, mas você precisa ir agora. Se meu pai te pega aqui, nem sei o que falar pra ele — disse, vendo o outro assentir ainda meio aéreo pela recente conversa. Kyungsoo o empurrou de leve, indo até o portão na intenção de abri-lo. Se virou para encarar o maior. — Te vejo amanhã, namorado — sorriu quando o outro assentiu bobamente, observando-o entrar em casa e lhe acenar antes de sumir porta a dentro.

— Mano! — o chinês tirou o boné e bagunçou os próprios fios antes de colocá-lo de volta no lugar.

De sorriso fácil no rosto e skate no pé, Yifan tomou seu caminho para casa feliz da vida.

Do Kyungsoo era agora seu namorado.

 

[...]

 

Que? — perguntou depois de ouvir pela primeira vez. Sentia as pernas fraquejarem.

— Ele viu — repetiu. — Meu pai viu a gente se beijando ontem. — O rosto de Kyungsoo era um misto de receio e desespero que estava deixando Yifan exatamente igual. Falava baixo, afastados dos demais. — Fan... ele quer que você vá lá em casa conversar de qualquer jeito.

— Conversar...? — o maior engoliu em seco, suando frio de repente. Kyungsoo notou.

— Se você quiser desistir, tá numa boa — tentou ser indiferente, mas Yifan no mesmo momento saiu de seu torpor e agarrou a mão do namorado, pouco se importando com quem via ou deixava de ver.

— Desistir de nós? Nem fodendo! — seu cenho franziu. O Do estava falando absurdos se achava que ele era do tipo que fugia das coisas. — Se teu pai quer conversar comigo, eu vou ir falar com ele — foi definitivo.

Dessa forma, os dois estavam ali, de mãos dadas, na frente da porta da casa dos Do. Quando Kyungsoo girasse a maçaneta não teria mais como correr daquilo.

— Ainda dá pra fugir — Kyungsoo comentou. Em resposta, Yifan apertou a mão alheia ainda mais forte.

— Eu não vou pra lugar algum. — O menor sentiu o coração martelar apressado dentro do peito. Quase o beijou, se não fosse a porta sendo inesperadamente escancarada na cara dos dois.

— Pra dentro — foi tudo o que Jongin disse com sua expressão amarrada. Ali, Yifan teve um pouquinho de medo do mais velho, afinal estava trocando beijos com seu precioso e único filho, era de se esperar que ele não estivesse exatamente feliz com isso.

— Pai, esse é Wu Yifan, meu namorado — o Do mais novo apresentou o chinês, vendo seu pai fazer uma cara de desgosto explícita demais para o bem das pernas do garoto.

Namorado, Kyungsoo? Desde quando? — O garoto não queria responder que fazia só um dia, mas como era seu pai não estava muito em posição de contrariar suas vontades e perguntas, por isso até abriu a boca para responder, mas o mais velho emendou aquela em mais uma série de perguntas. — Por que não me falou nada sobre isso? — Dessa vez olhou bem para o chinês, que sentia-se pequeno perto de Jongin, o medindo de cima em baixo. — Rapaz, você não é bom pro meu filho, não.

— Pai!

— Quem é teu pai? Quem é você? O que você faz? Olha que eu vou investigar você, tá me ouvindo? — O tom de ameaça deixou Yifan no chão.

Se o Do mais velho já estava assim sem nem o conhecer, imagine quando descobrisse que ele era só um garoto que não tinha muito o que oferecer além de muito amor, carinho e dedicação àquele relacionamento? Talvez fosse melhor Kyungsoo se envolver só com pessoas do mesmo nível que ele.

O Wu encarou o namorado, e foi então que entendeu que nem se quisesse poderia o abandonar por tão pouco. Assim, quando voltou seu olhar para o sogrão, tentou dar seu melhor sorriso.

— Sou Wu Yifan, meu pai sumiu no mundo quando eu nasci, mas minha mãe mora comigo há uns cinco quarteirões daqui. Por enquanto eu só estudo e ando de skate nas horas vagas, mas mesmo gostando do esporte pretendo terminar a escola e fazer faculdade, continuando com o skate só por hobbie — foi sincero e realista. — Se quiser, pode perguntar de mim lá na escola, eles vão te mostrar meu boletim e as poucas advertências que eu ganhei nesse começo de ano — não escondeu o fato de se meter em encrenca de vez em quando. — Não sou alcoólatra e nem uso drogas, meus amigos são os garotos que vieram aqui naquele dia e eu ajudo em casa. Sou homem direito e eu amo o seu filho, então, por favor, me deixa namorar ele. — O pedido havia sido sincero, e até Kyungsoo ficou de olhos arregalados com o fim das palavras do maior, já o pai...

Jongin riu.

O Do mais novo não estava entendendo, há poucos minutos o mais velho estava carrancudo, e agora ria como se realmente tivesse tirando uma com Yifan.

— Pai! — repreendeu o mais novo, quase implorando para que ele parasse. No fundo disso, Yifan se perguntava se havia sido tão idiota assim em suas palavras. Mas, assim que Jongin cessou o riso e o encarou, sentiu um peso sair dos ombros.

O mais velho o puxou para um abraço inesperado.

— Bem vindo à família, Yifan — disse, deixando-o confuso. — Estava tirando onda contigo, sua cara foi muito engraçada — sorriu um pouco mais antes de se separar do contato, segurando o garoto nos ombros e o encarando um sério dessa vez. — Mas, se você magoar o meu filho, uma vez que seja, eu vou te dar um socão, entendeu? — O chinês assentiu, finalmente sorrindo tranquilo de verdade enquanto tinha os cabelos bagunçados. Kyungsoo sorria aliviado ao lado. — Ótimo! Fique para o jantar, ok? Vou começar a preparar ele agora, então pode mostrar a casa pra ele, Kyung — disse ao Do, mas antes que o mais novo pudesse arrastar o namorado para o andar de cima, Jongin deixou bem claro: — Nada de portas fechadas, morô? — Seu olhar era afiado, ele realmente falou sério ali.

— Tá, pai — disse sem ânimo.

Tá, pai, nada — reprovou a atitude, se inclinando e apontando para a própria bochecha. — Cadê meu beijo? — questionou, ouvindo o mais novo bufar. Ele estava envergonhando seu pequeno e sabia bem disso. — Anda, Kyung. — Com muito custo, o mais novo deu um beijinho rápido ali, vendo o pai sorrir grande. — Bom garoto! — disse, vendo o menor puxando o garoto alto para subir as escadas. — Nada de porta fechada! — gritou para que se fizesse ser ouvido.

Sorriu para si mesmo enquanto cortava os legumes. Seu filho namorando! Onde já se viu? Pelo menos o garoto parecia ser alguém decente, e o brilho que viu nos olhos dele quando encarou seu filho o fez ter ainda mais certeza que, talvez, aquele fosse o garoto certo para cuidar do coração de seu precioso bebê.

— Eles crescem tão rápido... — murmurou sozinho.

No quarto de Kyungsoo, o pequeno abraçou o maior, beijando-o em meio a um sorriso enorme enquanto parados no meio do cômodo.

— Nem acredito que ele deixou — o menor disse num tom aliviado, Yifan acompanhou o, oficialmente, namorado e acabou soltando uma risadinha nervosa.

— Jurei que ele ia me esfolar vivo... na boa, quase me mijei, cara — foi a vez de Kyungsoo rir.

— Eu também achei... que bom que ele não fez isso — mordeu o lábio inferior, com uma pontinha de vergonha ao se lembrar do que Yifan havia dito ao seu pai. O chinês sorriu, aproveitando a carinha fofa do namorado para juntar os corpos e se apossar da cintura fina de Kyungsoo.

— Ah, isso é verdade — disse de forma mansa. — Se ele tivesse feito, eu não poderia estar aqui agora de chamego contigo. — As bochechas do Do arderam um tantinho. O chinês aproximou sua boca da orelha alheia. — Nem dizendo que te amo. — céus! Kyungsoo quase perdeu as forças das pernas, ainda mais depois de encarar o namorado e ver aquele sorriso que tanto gostava.

— Fan, eu te amo — confessou num só fôlego, recebendo de bom grado o beijo que se iniciou a seguir.

Beijaram-se por longos minutos, decidindo parar quando as coisas esquentaram demais, afinal estava muito cedo para darem um próximo passo no namoro, e outra, se Jongin sonhasse com isso acontecendo, estaria morto, com toda a certeza.

— Que tal uma partida de videogame? — o menor sugeriu depois de normalizar a respiração ofegante pelo beijo. Yifan gargalhou. — O quê?

— Sério que tu quer perder pra mim de novo? Kyungsoo... — estalou a língua no céu da boca, vendo o outro lhe fuzilar com o olhar.

— Cala a porra da boca, convencido do caralho! Tá se achando demais pra quem nunca me viu jogando com o Yoshimitsu no Tekken — contou vantagem, vendo o outro rir.

— Te derroto até com a Xiaoyu, meu consagrado — quis muito rir em como Kyungsoo estreitou o olhar para si, mas se o fizesse, estaria morto com certeza.

— É o que veremos — desafiou, já ligando o Playstation.

— Isso é um desafio? — questionou, sentando ao lado do namorado no tapete felpudo e encarando-o enquanto o jogo não começava.

— Claro, vamos competir! — Yifan arqueou a sobrancelha, sorrisinho no canto da boca.

— E qual vai ser o prêmio? — Kyungsoo sorriu do mesmo jeito, mas não respondeu de imediato.

— Vença e descubra — disse depois de um tempo, quando os personagens já estavam escolhidos e se encaravam na tela da televisão de tubo.

Ganhando ou perdendo, se no final daquilo ainda tivesse Kyungsoo consigo, nada mais importava. Ele era o dono de seu pensamento em todos os momentos, e a história dos dois, mesmo que baseada em muitos perrengues para que eles enfim estivessem juntos, era apenas dos dois.

Competindo, vencendo ou perdendo, estariam sempre caminhando lado a lado naquela parceria que só eles entendiam.

— Haha! Ganhei! Quem é o vencedor agora? — Kyungsoo debochou, comemorando sua vitória com tanto entusiasmo que só parou quando sentiu os lábios do namorado junto aos seus. Piscou lentamente.

— Eu.

E estava tudo bem para Yifan perder para Kyungsoo naquele momento. Porque perder para aquele garoto também significava vencer.

 

FIM

 


Notas Finais


estou sensível ;-;
foram algumas semanas até aqui e eu quero agradecer a todos que leram até aqui sz
vcs são demais! e espero que tenham gostado de zóio de lula e desses dois garotos complicados ><
obrigada por me apoiarem, amo vcs sz
beijinhos e até uma hora sz


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