1. Spirit Fanfics >
  2. Zootopia: O Lobo solitário. >
  3. "Por ele?"

História Zootopia: O Lobo solitário. - "Por ele?"


Escrita por: Dekonado

Notas do Autor


Olá pessoal! Capítulo extra! Pois não sei se conseguirei postar um outro amanhã.
Coisas à esclarecer! (Nesta nota).
1-Planejo abordar alguns assuntos que nós, Brasileiros, enfrentamos todos os dias!
2- Este capítulo vai ser menos "ação" e mais explicação, mas nos próximos capítulos, irei abordar mais o enrendo e ação.

Os " * * " Significam pensamento do personagem e [Rádio,TV,Matheus] Significam um outro "Ângulo de visão", uma outra pessoa contando a história.

Capítulo 3 - "Por ele?"


[Narrador]

[Quebra de tempo, 9:40 AM, Sexta-Feira, Tempo: Chuva fraca]

 

* Eu não sou assim... Eu sei que não sou...* Pensara Matheus enquanto chorava e corria até a saída.

 

Matheus abrira as duas portas com suas mãos, vira o portão fechado, o grande pátio até os portões, que estavam fechados.

 

*Merda... Como vou fazer para sair daqui?!*

 

Matheus já ouvira oficiais dentro da escola.

 

Oficial: TODOS ABAIXADOS, IREMOS ABRIR FOGO SE FOR NECESSÁRIO!

*Puta que pariu... Eles realmente vão atirar em mim?*

 

Matheus começara a correr em direção aos portões e pulara agilmente.

 

*Como eu fiz isso? Isso não importa... Preciso ir para casa agora.*

 

Matheus conseguira despistar os policiais, agora, basta agir com naturalidade nas ruas que ficará longe de problemas.

Matheus tirara sua camisa, que estava toda ensangüentada.

Matheus decidira ir pelo caminho mais longo, por uma feira com várias pessoas negociando legumes.

Feirante: DOIS POR UM REAAAL! AQUI É PROMOÇÃO FREGUEESIA! DOIS POR UM REAAL!

A feira em geral, se passava em uma rua bem aberta. As casas e comércios de dois andares  com maus cuidados revelam que era uma população pobre que vivia ali.

Por onde ele passava, já se ouvia as noticias locais.

Cidadão 1: Você ouviu as ultimas?

Feirante: Não.

Cidadão 1: Um predador atacou a escola pública!

Feirante: Não estamos seguros nem em nosso país?!

 

*Se eles soubessem toda a história...*

 

Matheus continuara caminhando pela feira, quando um grande tigre estava se anunciando em um palco de madeira para uma multidão.

 

Tigre: E se vocês votarem 36 irei tirar toda a criminalidade dos bairros!

 

Matheus conhecera aquele tigre, era um prefeito que estava pedindo votos para a eleição. E ele estava sendo investigado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

 

Matheus: Pare de se esconder atrás de fotos bonitas e palavras, Tigre, ou deveria dizer, Lucas Tigre?

"Ora, não fale bobagens muleque! Não acreditem nele!" Falava o Lucas T. para a multidão.

Matheus: Não é você que está sendo investigado pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro?

Lucas T: E eles têm prova contra mim?

Matheus: Não sou o juiz para te julgar, apenas sigo as informações.

 

A multidão ficou em silêncio.

 

Lucas T: Não o ouçam! Votem 36 se quiserem ver toda a criminalidade fora das ruas!

Matheus: Votem nos políticos honestos, que façam alguma coisa pela sua cidade ou pelo seu bairro, e não ratos como o Lucas T.

 

Um segurança chegara e pediu para Matheus se retirar do local.

Matheus se retirara do local e seguira para casa, a policia já não estava mais na escola pública, mas ficaria um longo tempo sem poder ir para à escola novamente.

Matheus começara a subir a ladeira, sua casa ficava próxima a um morro, bastasse seguir reto e descer à esquerda que chegava.

 

Matheus abrira a porta de sua casa e falara:

 

Matheus: Mãe ,cheguei, você tomou seus rémedios?

Mãe: Remédios?

Matheus: Sim, do Mal de Alzheimer...

Mãe: Ah sim filho.

 

O fato de sua mãe ter desenvolvido o Mal de Alzheimer perturbava Matheus profundamente, ele sabia que, após alguns meses (ou anos) o Mal de Alzheimer iria avançar e sua mãe poderia esquecer quem ele era.

Matheus tentara esquentar sua comida no Microondas mas atrasara as contas de luz e a companhia cortou até que pagasse.

 

Matheus deitara no sofá, estava encharcado pela chuva fraca.

 

Matheus respirara fundo e pensara:

 

*Fator biológico... Eu sei que não sou assim*

 

Uma pequena lágrima escorrera de seu olho esquerdo, até que ele decidiu dormir para esquecer o ocorrido.

 

[Quebra de tempo, 3:30 PM]

 

Matheus acordara com uma pequena vibração em seu celular.

 

*Merda... Que horas são?*

 

Eram três e meia, Matheus deveria estar na serralheria às três horas.

Matheus sem pensar duas vezes partira correndo para a serralheria.

*Nossa, não sabia que eu corria tão rapido...*" Pensara Matheus no caminho de casa.

[Quebra de Lugar e tempo, Serralheria 3:40 PM]

 

Matheus chegara à serralheria quando toda a chuva se dissipou.

 

Matheus: Desculpa o atraso chefe, problemas...

Chefe: ATRASO?! ATRASO?! TU ME DA PREZUÍJO MOLEQUE! EU DEVERIA TE DEMITIR E PEGAR OUTRO ANIMAL NO JAP!

Matheus: Já pedi desculpas chefe, problemas de casa.

 

O chefe então olhou com uma cara de sério para ele e disse:

 

Chefe: E QUANDO ISTO É PROBLEMA MEU?

Matheus: . . .

Chefe: MAIS UM, MAIS UM ATRASO E TU TA NA RUA MOLEQUE!

 

Matheus começara a trabalhar na serralheria, estava trabalhando o mais rápido que pudera, tão rápido que se cortou um pouco, mas isso não importava, precisava daquele dinheiro, as pílulas estavam acabando e a companhia de água já o estava ameaçando de cortar a água.

 

[Quebra de tempo, 8:40 PM]

 

Matheus fora até a sala do chefe para receber o pagamento, abriu a porta e disse:

Matheus: Terminei o trabalho chefe, estou aqui para receber o dinheiro.

Chefe: Dinheiro? TU FEZ 10 MÓVEIS QUANDO A COTA ERA 14! NÃO ME FODE! SAI DAQUI VAI!

 

Matheus tivera uma imensa raiva interna, tinha uma vontade imensa de pular em cima do chefe e até matá-lo, mas não poderia fazer isso, não poderia agir como um animal.

Matheus apenas se segurou no que lhe restava de paciência e saiu da sala.

Matheus caminhara até a sua casa, abrira a porta e tentara ligar a luz.

 

*Droga... Esqueci que cortaram a energia.*

 

Matheus pegara seu celular e iluminara a escada que dava acesso à seu quarto.

Matheus deitara em sua cama e adormecera.

 

[Quebra de Tempo, Terça-Feira (Mais ou menos uma semana depois) Hora desconhecida].

[Matheus]

 

Acordei novamente, às 7:00 AM, seria meu primeiro dia na escola após o "incidente" com o meu "Fator Biológico". Eu sei que não sou assim, mas, “e se?”.

Isto me fez lembrar-se do ocorrido há cinco anos... Quando eu vi na TV o acidente e pensei “e se?".

Não vou deixar isso me abalar muito, tem muitas coisas ocorrendo e não posso pensar NISTO agora.

 

O tempo está ensolarado, desci as escadas, que já ruíam, e fui para a sala, minha mãe já estava acordada, então decidi falar com ela.

 

Matheus: Bom dia mãe.

Mãe: Bom dia Matheus.

Matheus: Então mãe, sobre o ocorrido da semana passada... Em que muitos dizem que eu virei predador... A senhora se lembra, não é?

Mãe: Não, mas agora que você me comentou me lembrei.

Matheus: Então, não foi exatamente assim... Um menino vive me provocando e eu não sei o que eu faço com ele.

Mãe: Se acalme meu filho. Temos que ser pacientes e bondosos... Até com as pessoas que nos querem mal.

 

Saio de casa e me pergunto se vou seguir o conselho dela...

Decido que vou ouvir o conselho de minha mãe... Ela tem o Mal de Alzheimer, mas é sábia. Mas a questão é... Devermos ser bons até que ponto? Tanto faz, não vou deixar que esse pensamento vá estragar todo o conselho que minha mãe me deu.

Vou andando até a escola, basta andar algumas quadras e eu chego lá.

 

[Quebra de lugar e tempo, Escola Pública de São Paulopia, 7:15]

 

Chego à escola novamente... Espero que não me reconheçam e que João não tenha vindo à escola hoje.

O sinal soa e começo a andar até à sala de aula, penso se arrumei o meu material... Não arrumei o material, que merda...

Enquanto eu pensava sobre isso, esbarro em uma coelha.

 

Matheus: Me desculpe, não estava prestando atenção no caminho.

Coelha: AAAAAH! O PREDADOOR!

 

A coelha gritou isso e todos que estavam em volta saíram correndo... Esse apelido não irá sair de mim tão cedo.

Fui até a sala e comprimento o professor, era de biologia, pelo menos, eu sei que nele eu posso confiar.

 

Matheus: Bom dia professor.

Professor: Matheus? É você mesmo?

Matheus: Claro professor.

Professor: Bem... Desde aquele seu "Incidente" a policia deixou um mandato para você.

Matheus: O quê? Deixe-me ver.

 

O professor, então, me deu o mandato.

 

MANDATO CONTRA PREDAÇÃO DE SÃO PAULOPIA

 

ATRAVÉS DESTE MANDATO CONTRA PREDAÇÃO DE SÃO PAULOPIA, QUE NÓS, A POLÍCIA MILITAR, DECLARAMOS QUE O ANIMAL: MATHEUS LOBATO DOS SANTOS DEVE FAZER UM EXAME DE FATOR BIOLÓGICO PARA COMPROVAR QUE NÃO É UM PREDADOR.                      

TAMBÉM NÓS, POLÍCIA MILITAR, DECLARAMOS ATRAVÉS DESTE MANDATO CONTRA PREDAÇÃO DE SÃO PAULOPIA QUE O MESMO DEVE PAGAR UMA PEQUENA QUANTIA DE    CINCO (5) MIL REAIS PARA COBRIR OS CUSTOS QUE DEU À POLICIA MILITAR.                       

A NÃO CUMPRIÇÃO DESTE MANDATO PODE LEVAR A PRISÃO PERPÉTUA DO INDIVÍDUO 

                                                                                                                                                            

                                                                   ATENCIOSAMENTE, EQUIPE DA POLÍCIA MILITAR.                                                                                

 

 

Estranho, nunca vi nada igual como esse mandato, e uma "quantia" para cobrir gastos?! Eu nem quebrei nada!

 

Matheus: Obrigado professor.

 

Fui sentar-me em minha carteira, mas meu professor me chamou.

 

Matheus: Sim, professor?

 

"Se você sentir fome, me avise por favor" Sussurrou o professor para mim.

 

Não acredito, até ele está contra mim! "Se você sentir fome, me avise", FALA SÉRIO! Se eu sentir fome, eu irei comer comida, normalmente como qualquer um! Isso é ridículo, esse "pré-conceito" que ele tem! Apenas porque eu sou um predador, todos devem achar que eu “caço presas” e vivo “como um selvagem?”. Mas eles vão ver, quem realmente são os "selvagens" por aqui.

 

[Quebra de tempo, 9:30 AM]

 

O apito soou, fui até o refeitório, estava com fome mas não disse nada ao professor.

 

Peguei minha merenda e fui,novamente, até a aréa aberta, quando João e seus colegas chegaram.

Não pensei duas vezes, saí correndo para a sala, pelo menos ali eu seria protegido pelo professor (ou não).

Corri o mais rápido que pude, já estava no corredor quando ouvi o João gritar:

 

João: CORRA! A PERSEGUIÇÃO DEIXA TUDO MAIS DIVERTIDO!

 

Maldito... Ele deve sentir o meu cheiro e deve vir para à sala logo.

Estava correndo muito rápido, quando esbarrei com tudo em uma Loba.

Nos levantamos e eu a observei... Era a loba mais bonita que eu já tinha visto.

Seus olhos eram como se fossem um brilho de sol, e sua pelagem era mais dourada do que o mais doce mel.

 

Matheus: Não se preocupe, não irei te devorar e me desculpe, me desculpe mesmo.

Loba: Me devorar? Você deve ser aquele cara do incidente, certo?

Matheus: Sim mas agora não temos tempo para falar, estou fugindo de um animal e...

 

João e seus colegas me alcançaram.

João: Para um lobo, você é bem rápido! Agora vamos nos divertir?

 

Ah ótimo, vou levar outra surra de João e não vou poder fazer nada, já que se eu fizer os policiais vão enfiar uma bala na minha cabeça na primeira oportunidade.

 

Loba: João,deixe-o em paz!

João: Quem é você pra me dizer o que fazer Rosa?

Rosa (Loba): Sou só uma fêmea, pedindo com EDUCAÇÃO para você não incomodá-lo por hoje. Pode ser? Faria isso por mim?

 

Parece que João tinha uma quedinha pela "Rosa". Se isso me livrar dele, todos os dias, sempre andarei com essa loba.

 

João: Livrar ele? Por você?

Rosa: É. Por mim, João.


Notas Finais


Foi isso! Espero que tenham gostado deste "capítulo" extra! Se possível, comentem o que acharam de ruim e o que acharam bom! Isso me ajuda e me apoia a fazer mais capítulos.

Coisas à esclarecer!
1- O Mal de Alzheimer, citado na Fic, ainda está no estágio inicial!
2-Irei mudar a postagem de capítulos! Vai ser a cada dois dias, um capítulo. Mas este "um capítulo" será longo, como este, então não se preocupem!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...