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História Zurena - Una canción de amor - ¿Perdón?


Escrita por: WeirdGal

Notas do Autor


Voltei queridos, espero que gostem ❤️

Capítulo 15 - ¿Perdón?


Fanfic / Fanfiction Zurena - Una canción de amor - ¿Perdón?

POV ZULEMA

Cheguei no seu portão e assim que olhei em direção a sua porta, senti meu corpo inteiro travar, e meu maxilar endurecer. Não podia acreditar no que estava vendo, no que estava bem diante dos meus olhos.

Macarena estava beijando outra mulher.

Senti minha visão embaçar mais ainda por causa das lágrimas que se formavam em meus olhos. Não podia acreditar que ela faria aquilo comigo, após tudo o que passamos. Eu sabia que as coisas não estavam normais, sabia que Maca estava diferente e distante, por que diabos me sentia tão mal?

Quando vi a cena, foi como se enfiassem uma faca no meu coração, e ainda não haviam parado de torcê-la. Eu não entendia completamente meus sentimentos por ela, mas sabia que ela me causava coisas que ninguém mais nunca me causou, ela me fazia feliz e completa, como não me sentia há muito tempo.

“Burra, burra, burra”, penso sobre mim mesma, secando as lágrimas teimosas que insistiram em descer pelo meu rosto. Dei as costas pra sua casa e a cena e fui em direção da minha casa, chegando após 10 minutos.

POV MACARENA

Zulema havia me ligado, fazendo meu coração acelerar e borboletas se alojarem na minha barriga, ao mesmo tempo que sentia uma tristeza enorme em meu coração. Eu a amava, já sabia isso e havia me conformado, eu a amava e não podia ficar com ela, porque algum filho da puta a ameaçou.

Ela me convidou pra ir até um bar, mas menti, dizendo estar gripada, e depois recusei que viesse aqui em casa... Ela sabia que algo estava estranho, pois não consegui disfarçar em momento nenhum aquilo.

Estava sentindo um vazio enorme dentro de mim, sentia falta do seu toque, do seu olhar, seu sorriso, sua voz rouca, seus olhos profundos e expressivos, sua personalidade forte e tudo o que a envolvia. Eu amava Zulema em um todo, e sentia falta também em um todo.

Não conseguia segurar as lágrimas, estava arrasada, machucada e depressiva... não sei se aguentaria mais muito tempo, não sei se aguentaria olhar em seus olhos amanhã e saber que nunca mais ficaríamos juntas. 

Resolvo pegar meu celular, mesmo com a visão embaçada com as lágrimas, e ligar pra única pessoa que passava pela minha cabeça naquele momento além de Zulema.

- Alô? - Nerea atende.

- Olá Nerea, como você está? - Pergunto tentando disfarçar minha voz embargada do choro.

- Eu estou bem Maca, e você? - Ela diz em tom animado.

- Estou indo... escuta, você não estaria afim de vir aqui em casa? - Pergunto receosa, considerando se realmente faria aquilo.

- Pode ser, quer que eu leve algo? - Ela diz enquanto ouço barulhos atrás.

- Uma garrafa de vinho se puder. - Digo rapidamente e recebo uma confirmação, logo desligando o celular.

Após alguns minutos, ela chegou na minha casa, abri o portão e entramos, sem dizer uma palavra. 

- O que há de errado Maca? - Ela pergunta enquanto coloca a garrafa na mesa, me olhando.

- Não quero conversar sobre isso. Vamos beber? - Digo, me aproximando da garrafa.

Sentamos na varanda e tomamos a garrafa de vinho inteira, eu havia tomado mais que ela, me sentia bem tonta. Peguei outra garrafa que havia na minha reserva e tomamos mais uma, já me sentia bem alterada, e com coragem de fazer o que havia a chamado pra fazer. 

- A vista aqui é realmente incrível. - Ela diz dando um sorriso, enquanto aprecia a paisagem. 

- Não é mais bonita que a que eu estou tendo. - Digo enquanto a olho, fazendo-a corar.

- Você que é a pessoa maravilhosa aqui, não eu. - Ela diz enquanto desvia o olhar pro chão, em sinal de nervosismo.

- Você é maravilhosa, Nerea. - Digo enquanto me levanto da cadeira, sentando em seu colo, de frente pra ela.

- O que você está fazendo? - Ela diz receosa, levantando uma sobrancelha enquanto via eu sentar nela.

- Vai me dizer que você não quer? - Digo com um sorriso malicioso, enquanto passo o nariz por seu pescoço, a causando arrepios.

- E-Eu... - Ela tenta dizer, mas é incapaz quando eu aperto um de seus seios e abocanho seu pescoço. - Maca... - Ela diz, sendo interrompida por mim, quando selo nossos lábios e acaricio seus cabelos curtos.

Ela finalmente para de resistir e coloca a mão em minha cintura, a apertando. Dou um suspiro com seu gesto, imaginando que seriam outros pares de mãos ali, os que eu realmente desejava mas não poderia ter.

Em um golpe rápido, tiro sua blusa e seu sutiã, a deixando nua na parte de cima. Abocanho um de seus seios enquanto aperto o outro, a fazendo soltar gemidos baixos. Traço uma linha de beijos até seu ventre, e desabotoo sua calça lentamente, vendo seu peito subir e descer com o prazer que sentia. Tirei de uma vez só sua calça e lingerie, dando total visão de sua intimidade, já encharcada.

Sem pensar duas vezes, abocanhei sua intimidade, arrancando gemidos altos de sua parte, sentia ela agarrar meu cabelo com certa força, me dando algum prazer, mas nem perto do que outra pessoa me daria. À essa altura, já estaria com a calcinha completamente encharcada e a intimidade pulsante.

Após ela ter seu orgasmo, ela fez praticamente a mesma coisa comigo, mas não cheguei a ter um. Não estava satisfeita, não senti praticamente nada com ela, pois ela não era o meu escorpião... somente meu escorpião podia me satisfazer, e eu tinha plena consciência daquilo. 

- Acho que vou indo. - Ela diz enquanto se veste. Apenas concordo com a cabeça, fazendo o mesmo. 

- Tchau Nerea, obrigada por ter vindo. - Digo dando um sorriso fraco enquanto saía da porta. 

- Eu que agradeço o convite. - Ela diz e então se aproxima de mim, selando nossos lábios. Instintivamente seguro em sua cintura e ficamos assim por alguns segundos, até que ela entra no carro e vai embora.

Suspiro derrotada. Aquilo não havia me ajudado em nada. Na verdade, havia apenas piorado tudo. Assim que voltei pra dentro de casa, tomei um banho e me arrumei pra deitar, dormindo logo em seguida.

O alarme tocou e então me levantei, sentia um pouco de dor de cabeça por conta do álcool na outra noite, mas lembrava de tudo que havia acontecido. Respirei fundo, veria Zulema hoje, ficaria horas com ela ali, somente com Cachinhos junto. 

Me arrumei rapidamente, colocando minha roupa de sempre, uma camisa social, uma calça e um salto nos pés, e no rosto somente um esfumado de leve. Peguei o carro e fui até a gravadora. Assim que cheguei, cumprimentei Sole, como sempre, e então fui até a sala de gravações, vendo Cachinhos sentada na cadeira. 

Olhei dentro da sala com vidro e vi lá a pessoa ao mesmo tempo mais queria e menos queria ver. Zulema estava linda, seu cabelo preto estava impecável, sua franja estava separada levemente no meio e em seu rosto tinha a mesma maquiagem de sempre, um delineado e uma sombra preta em baixo do olho. Ela me olhou e então desviei o olhar, ainda não estava pronta pra aquilo.

Não me manifestei muito durante a gravação, e tentei não olhá-la muito. Cachinhos fez a maior parte do trabalho, e agradeci mentalmente por aquilo. 

- Terminamos mais uma música, parabéns Zulema, você está se saindo muito bem. - Cachinhos diz tentando soar empolgada. - Estamos quase terminando o disco, vou buscar o rascunho que fizemos pra te mostrar. - Ela diz enquanto se levanta da cadeira.

- Não! Deixa que eu busco. - Digo, a segurando pelo ombro.

- Pode deixar, chefe, eu busco. - Ela diz calmamente e sai da sala, deixando eu e Zulema sozinhas. Senti meu coração disparar.

POV ZULEMA

Cachinhos havia acabado de sair da sala, deixando eu e Macarena a sós. Aquele era o momento de conversar com ela, sabia que ela não me responderia nem por mensagem, nem por ligação. Senti um frio na barriga enquanto abria a porta e olhava em seus olhos, que estavam mais distantes do que nunca.

- Está melhor? - Pergunto, insinuando sobre sua “gripe” de ontem. 

- Estou sim, foi apenas um mal-estar. - Ela diz, sem me olhar. 

Tomo uma dose de coragem e ousadia, e me aproximo dela, tocando em seu queixo e levantando seu olhar até o meu, mas ela o desviou mesmo assim.

- Olha pra mim. - Digo, com a voz já um pouco afetada. Ela me olha e então continuo. - O que aconteceu? - Pergunto receosa.

- Nada aconteceu. - Ela diz seca, mas não tira em momento nenhum seu queixo da minha mão, ansiava o contato tanto quanto eu.

- O que seja que aconteceu, você pode me contar. E se não quiser, pelo menos converse com alguém. - Digo, segurando as lágrimas que queriam cair.

- Nada aconteceu. - Ela diz novamente, mas sinto sua voz diferente, também já afetada. 

- Eu sinto sua falta. - Digo enquanto uma lágrima teimosa insistiu em descer. Vejo seus olhos marejarem também. - Por favor, não me abandona, preciso de você. - Digo com a voz já embargada, buscando algo em seu olhar que me dissesse que ficaria tudo bem.

- Eu... - Ela é interrompida por Cachinhos, que entrou pela porta.

Nos afastamos rapidamente e observamos o rascunho que eles haviam feito da capa do meu disco. Estava muito bonita mesmo, era uma foto minha preta e branco, com um capuz até metade do rosto, somente aparecendo meu olho esquerdo e metade da minha boca, entreaberta.

- Está muito bonito. - Digo enquanto olho pro rascunho, tentando não olhar pra Maca.

- Assim que terminarmos as músicas, essa capa estará pronta. - Ela diz e então concordo com a cabeça. Senti um frio na barriga, estava muito nervosa.

- Terminamos por hoje então, né? - Macarena diz, me fazendo a olhar, estava com o rosto sério.

- Sim chefe. - Cachinhos diz e logo Macarena sai da sala, me fazendo soltar o ar que nem mesmo sabia que estava prendendo.

- Cachinhos... você sabe o que aconteceu com ela? - Pergunto, tentando não deixar muito claras minhas intenções.

- Ela está assim há algum tempo, está tendo bastante trabalho, é normal, logo passa. - Ela diz, tentando me tranquilizar, sem sucesso.

Aceno com a cabeça e logo me despeço, indo em direção a porta.

- Dona Zahir? - Ouço uma voz me chamar e então viro, vendo Sole andando em minha direção. 

- Sim, Sole? - Digo docemente, gostava muito dela.

- Está tudo bem entre a senhora e Dona Macarena? - Ela pergunta receosa.

- Está sim, sole, não se preocupe. - Dou um sorriso falso, não estava nada bem, e até ela sabia daquilo.

- Eu só me preocupo, Macarena estava miserável antes de conhecer a senhora... ela andava triste, mas assim que te conheceu, sempre vinha muito alegre pro trabalho. Eu conheço minha menina, sei que está distante e triste de novo... o que seja que aconteceu... não desista dela, eu vejo como você a faz feliz. - Ela completa, dando um sorriso e colocando a mão em meu ombro, fazendo uma pequena lágrima descer por meus olhos.

- Eu prometo, Sole. - Digo, dando um sorriso e logo saindo de lá, indo até meu carro. 

Assim que entro, deixo as lágrimas caírem e não me controlo. Vou até em casa e deito na cama por alguns segundos, mas não conseguia a tirar da cabeça, então resolvi fazer uma loucura.

 Começo a dirigir instintivamente e vou até a casa da pessoa que estava pensando no momento. O porteiro me deixou entrar imediatamente, pois já me conhecia, e então apertei sua campainha, sendo atendida em poucos segundos.

Assim que abriu a porta, pude ver Macarena com os olhos cheios de olheiras e vermelhos, seu rosto inteiro estava inchado e vermelho. Quando me viu, arregalou os olhos e ficou paralisada, sem falar nada.

- Maca... - Digo e logo paro quando sinto ela puxar meu braço pra dentro, e me envolve em um abraço. 

Não esperava aquele ato vindo dela, mas assim que senti seu corpo tremendo e contatei que ela estava chorando, a apertei contra meu peito e acariciei seu cabelo, me permitindo chorar também. 

Após alguns minutos nos abraçando, Macarena finalmente acalma a respiração e se afasta de mim, me olhando nos olhos com uma expressão triste. 

- Me desculpa... - Ela diz, deixando mais uma lágrima cair de seus olhos. 


Notas Finais


O que acharam?? Chorei escrevendo 🥺🥺 espero o feedback! 🥰


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