Lista de leitura Rivamika♡

Levi é técnico de um time de voleibol chamado Maria, e após uma nova jogadora entrar na equipe, treinar as meninas com as provocações da garota parece quase impossível deixando Levi a beira da insanidade.

Ela era um sonho, sempre gentil, sorridente e linda. E eu estava sempre no escanteio observando ela se interessar pelo meu melhor amigo.
Com o tempo seu sorriso esvaiu e eu notei que ela tinha os olhos vermelhos e não eram apenas pelas lágrimas.
- O que é isso? – Perguntei.
Ela se virou e saiu, foi se encontrar com ele. Eu apenas percebi a força que ele segurava sua mão.

Acima da pia Levi encontrou um espelho e quando olhou para ele percebeu que tudo não passava de um pesadelo, o pior e mais cruel que poderia sonhar: ao olhar sua imagem na superfície refletora, quem viu ali foi Mikasa Ackerman.

O futuro de Mikasa sempre foi incerto.
Desde que perdeu seus pais, Mikasa não sabia o que seria do seu futuro. Excerto de que queria Eren nele.
Todas as decisões que Mikasa tomou foram baseadas nas vontandes e nos desejos de Eren, e apenas neles.
Mikasa nunca fez algo que realmente queria, nunca agiu de acordo com as suas decisões, com os seus desejos.
Nunca, até aquela noite.
Na noite que Mikasa acreditou ser a última de sua vida, ela deu razão aos seus desejos mais profundos, á desejos que ela sequer sabia possuir e se entregou as necessidades do seu corpo. ,
Mas, ao contrário do que a morena acreditava, houve um dia após aquela noite, um dia que Mikasa teve que lidar com as consequências de suas primeiras decisões.
E agora o futuro de Mikasa é ainda mais incerto, pois Eren não está mais ao lado, e Mikasa tem que tomar decisões que vão além dos desejos dele, vão até mesmo além dois seus próprios desejos. Pois aquela noite, gerou um fruto, um fruto que cresce no ventre de Mikasa.
E agora Mikasa terá que lidar com isso.
Após aquela noite, o futuro de Mikasa não pertence apenas a ela.



Tudo após aquela noite.

Após a vitória dos humanos sobre os titãs, a humanidade encontra-se com um número reduzido de pessoas, tendo, assim que decretar a lei do casamento, com intuito de aumentar sua população.
Mikasa, após a morte de seus melhores amigos, vê se obrigada a escolher entre Levi, um completo estranho e o exílio. Apesar da postura fria do comandante, essa não é uma escolha muito difícil. Com o tempo o relacionamento dos dois cresce para algo que nos pensamentos de Mikasa é: "mais do que uma simples obrigação".

Fique comigo.
Segurando-me, amando-me, querida. Fique aqui comigo, perto de mim. Me deixe sentir você perto de mim, pirralha.

Mostre-me tudo o que você faz. Porque ninguém faz tão bem quanto você. Sei que há uma batalha pela frente e que muitas já estão perdidas. Mas, enquanto estivermos juntos, você nunca verá o fim da estrada. Então, não imagine o que está acabado. Apenas não os deixe ganhar, quando tentarem construir um muro entre nós.

A cada passo em direção à porta do seu coração, as sombras invadem o caminho. De repente, a sensação de alívio é imediato e eu reconheço o calor que só você me traz. Não deixe que nos afastem, pirralha. Me deixe viver aqui. Porque eu te amo e preciso de você, querida.

Eu quero amar você, até o cair da noite.


[Rivamika] [Levimika] [UO] [OOC]

o mundo que vivemos é cruel, onde os fortes devoram os fracos,onde se rouba para sobreviver e quando pensa que é o fim acabasse encontrando mais um motivo para viver

Toc toc toc toc...
Os sapatos faziam barulhos na superfície lisa do chão, ela andava de um lado para o outro no seu escritório. Os ombros estavam tensos, um pequeno vinco se formou entre suas sobrancelhas, o vestido negro grudava em seu corpo como uma segunda pele exceto nas enormes fendas nas laterais, onde se percebe que ela não usa uma roupa íntima.
— Maldição! — ela gritou enquanto pegava um lindo vaso de cerâmica negra e se virava para a enorme parede de vidro, mas parou por alguns segundos e o arremessou contra a parede de cimento na direção oposta à da parede de vidro, o vaso se espatifou e na parede um enorme buraco se abriu. — Maldito, miserável! — derrubou todos os documentos que estavam em cima de sua mesa, fazendo o pobre móvel de madeira se quebrar.
— Pretende acabar como todos os insultos da letra M e a sua sala num único dia? — o homem de olhos verdes entrou no recinto, vestia um conjunto de terno negro, sapatos bem lustrados, o cabelo perfeitamente penteado.
— Vai se foder, Jaeger! — ela esbravejou e o rapaz apenas gargalhou.
— Esse descontrole todo apenas por causa de alguns peões, Mikasa? — ele riu debochado enquanto se encostava na parede.
— Não, Eren! Esse descontrole todo por milhares de dólares que foram perdidos por causa de uns vagabundos que tentam acabar com o meu negócio! Eles já mataram centenas dos nossos! E esses incompetentes que você contrata como “assassinos” não servem pra nada! — ela gritou alto, seu apartamento era a prova de som, e ela se certificara que nenhum vampiro morasse naquele prédio.
— Será que é mesmo uma Organização, ou será um autônomo? — Eren perguntou curioso.
— Homem, mulher, organização, o diabo! Saia daqui e procure o melhor, pague o que ele quiser, eu quero esses matadores de vampiros mortos! — ela esbravejou para o homem, que saiu de braços cruzados.
Mikasa foi até a janela de vidro vendo os arranha-céus e todo o restante da cidade, o sol já estava se pondo e algumas luzes começavam a se acender. Quase quebrou o vidro de proteção solar que a resguardava da luz lá de fora.
Ser uma vampira era bom em muitos aspectos, mas ter medo do sol com toda certeza não era uma vantagem.

Outro chute acertou em cheio a cara de Kenny.
-Diga mais uma vez o que fez, talvez na quinta eu consiga entender diferente.
-Levi me desculpe, eu juro que aquele cara roubou! Eu estava prestes a ganhar o jogo! - Tentou o homem de um pouco mais que a meia idade, com a cara ensanguentada.
-Velho desgraçado! Por que não apostou a sua parte da empresa nesse jogo maldito, ao invés da minha?!
-Bom, pois ela já estava sendo apostada na mesa ao lado. Mas veja bem, essa eu ganhei!
-Ótimo, entregue-a!
-Não posso fazer isso.
-E por que não?
-Porque eu assinei como seu procurador.
Levi estava prestes a deferir mais um chute na cara do tio bêbado e viciado em jogos quando se ouviu uma batida na porta, a qual foi aberta logo em seguida.

A cena que Mikasa viu foi um tanto perturbadora, ainda mais por ter ouvido a secretária dizer que quem estaria na sala seria seu então tio e primo distantes.

Os dois homens a olhavam, também assustados, esperando que dissesse quem era e o por quê de ter entrado na sala sem anúncio algum.

-Eu sou - pausa - Mikasa... Ackerman...

Seu tão ensaiado discurso definitivamente não saiu como planejava, mas para Kenny foi melhor do que qualquer outra coisa que pudesse dizer. A salvadora dos seus problemas acabou de entrar em sua sala, ela ajudaria a recuperar a parte da empresa perdida!

Mikasa sofre constantes dores de cabeça. Prestes a completar vinte e um anos, as dores passam a ser acompanhadas de pesadelos e sonhos inexplicáveis. Hanji sua psicóloga a aconselha a se tratar com um colega psiquiatra, Levi um Ackerman como ela. Aos poucos ela vai descobrindo que ele tem muito em comum com seus pesadelos, ou seriam memórias?