Lista de leitura TobiDei // SasoDei // ItaDei sem o gênero Conto - Mais recentes

''Talvez eu esteja tão obcecado por minhas estórias e por um 'final feliz' que não julguei as consequências como deveria, talvez eu só quisesse desesperadamente um abraço e palavras bonitas sussurradas para mim todos os dias, talvez eu estivesse tão cansado da minha vida de 'talvez' que me atirei na primeira pessoa que me deu atenção... Talvez eu tenha feito tudo errado...''

[...]

''Existe uma teoria que diz que, quando estamos com muito medo, nos focamos tanto no motivo do pavor que não reparamos nas coisas ao nosso redor. Isso é verdade para algumas pessoas.

O mesmo vale para o amor.

E Deidara sabia disso.

Ele só não imaginava que, tão rápido, se tornaria a personificação perfeita para a teoria.

Mas ele vai passar a imaginar.''

UA

Era para ser apenas mais uma monótona tarde, na minha tediante casa fazendo absolutamente nada apenas ficando com o meu irmão extremamente sensível, mas por uma infeliz coincidência sou convidado pelos meus amigos para ir a praia e claro sou obrigado a aceitar, e como se já não fosse coincidência os meus amigos descobrirem que eu estava de folga, encontro um desconhecido desacordado na areia talvez morto.
Forçado a cuidar de um jovem que ao menos sabia seu nome, que nós faz ser quem somos, nem mesmo a própria história, absolutamente nada. E tinha a personalidade do meu irmão caçula..
Merda!
Mal, sabia eu que ele não seria mais apenas um desconhecido para mim.

Deidara tem uma queda, não, é perdidamente apaixonado pelo seu melhor amigo de infância, Akasuna no Sasori, mas tem medo de se declarar e ser rejeitado. Mas o loiro não sabe que o ruivo também é apaixonado pelo mesmo.

-Está fácil demais. - falei enquanto ele roçava a ponta do nariz em meu pescoço.
-Então, vai se fazer de difícil?
-Sim. - falei enquanto envolvia seu pescoço.
-E aí, como vai ser? - nos olhamos por alguns segundos e eu sorri travesso.
-Me dê cinco bons motivos pra eu querer te beijar.

Bom, nessa história o nosso querido Sasori ainda não teve a sua primeira vez, pois como sabemos ele se transformou em marionete ainda adolescente, por isso não conhecia os prazeres sexuais, até conhecer o Deidara.
A história é contada por Sasori, que escreve no seu diário o que passa em sua vida, e é por ai que vamos saber como foram as descobertas desse homem tão fechado.
( Essa fic está no Nyah também, tem a continuação e tudo mais, mas também estou postando aqui)

--- OLHA O QUE VOCÊ FEZ SEU IDIOTA! --- eu disse gritando e indo a sua direção pronto para mata-lo.
--- De-Desculpe, mas o que você achou da minha arte? --- Ele perguntou entre risos.
E ai veio à ideia, ele se dizia artista, e o que um artista mais odeia é quando insultam sua arte, então...
--- O que eu achei da sua arte? O que eu achei da sua arte? Eu a odiei! Ela é um lixo! Isso não é arte, isso é bagunça você se diz artista, mas não consegue nem manter uma simples escultura! Você não tem futuro, é um inútil, um fracassado, você é uma vergonha! --- disse isso e vi-o perder aquela cara risonha e tentei me limpar enquanto saia daquele lugar.

Quando chego perto deles vejo Itachi e Deidara abraçados e logo fico com raiva, mas afinal porque eu estou com raiva? Deidara é meu melhor amigo desde criança e nós sempre tivemos uma relação muito forte, mas nas ultimas semanas quando ele começou a namorar com Itachi sempre me sinto assim com raiva, e ai que vem a grande dúvida, será que estou apaixonado pelo meu melhor amigo?

A porta foi destrancada.
Uma luz forte queimou seus olhos.
E ele viu tudo o que um dia nunca sonhou ver.

E novamente deixou-se levar por algo incerto. Temia o que estava por vir, mas não podia e nem mesmo queria deixar de viver esse amor. Conseqüências tudo tem, só não podemos dizer se estas serão boas ou ruins.

– Não! – quase me aliviei. – É porque você não é nada pra mim! Eu não sou como você, que fica dormindo com os outros apenas por prazer!
Suas palavras me atingiram como uma bofetada, mas ali não havia mentira, talvez seja por isso que tenha doído tanto, me encolhi diante de seu olhar, decidindo parar, mas ele não fez isso.
***
Ter a consciência de que as pessoas pensavam isso de mim, que me viam desse jeito, destruiu algo e me magoava.
***
– A gente não precisa ter nada, mas me deixe te proteger...